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Profª: Jamille Costa
FISIOPATOLOGIA E DIETOTERAPIA NOS 
DISTÚRBIOS DA VESÍCULA BILIAR 
O QUE IREMOS ESTUDAR?
CARACTERÍSTICAS ANATÔMICAS
▪ Órgão oco localizado sob o lobo direito do fígado;
▪ Mede 7-10 cm;
▪ Armazena 50mL de suco biliar;
▪ Se comunica com o fígado
e intestino;
Produção 
da Bile
Armazena bile até o inicio da 
alimentação.
Conecta e 
transporta 
na digestão
BILE
Mistura de componentes orgânicos e inorgânicos, 
solúveis e outros insolúveis de cor verde/amarelada. 
▪ Composição:
✓ Ácidos biliares
✓ Fosfolipídeos (90% lecitina)
✓ Colesterol (endógeno e exógeno)
✓ Pigmentos biliares (bilirrubina)
✓ Íons inorgânicos
Adulto é de 
500 -1.000 mL/dia.
FUNÇÃO: emulsificação de gorduras.
PATOLOGIAS 
COLELITÍASE
COLEDOCOLITÍASE
COLECISTITECOLANGITE
COLESTASE
COLELITÍASE 
Etiopatogenia
CÁLCULOS BILIARES NA AUSÊNCIA DE INFLAMAÇÃO.
COLELITÍASE
Etiopatogenia
Hipomotilidade da 
vesícula
Supersaturação de 
colesterol na bile
COLELITÍASE
Etiopatogenia
OBESIDADE
SECREÇÃO AUMENTADA DE 
COLESTEROL PARA BILE 
CÁLCULOS BILIARES
SECREÇÃO AUMENTADA DE 
COLESTEROL PARA BILE
MOBILIZAÇÃO DO COLESTEROL 
TECIDUAL
MAGREZA
CÁLCULOS BILIARES
(ERLINGER, 2000; Fradin; Racine ; Belamarich, 2014)
↓Sais ↑Colesterol 
COLELITÍASE
PREVENÇÃO
▪ NÃO HÁ TRATAMENTO ESPECÍFICO PARA PREVENÇÃO: 
▪ Dieta rica em colesterol não aumenta risco para cálculos; 
▪ Dieta ↑ açúcares simples, gorduras saturadas ↓ vegetais → ↑ risco; 
▪ Vitamina C - quebra de colesterol → pode reduzir incidência; 
▪ Fibras solúveis papel protetor: reduzem [colesterol] na bile;
COLELITÍASE
PREVENÇÃO
▪ Perda de peso gradual e em longo tempo: 
Rápida perda de peso → ↑ depósito biliar → cálculo biliar; 
▪ Dieta deve incluir gordura para a manutenção de
contrações vesiculares→ evitar estase;
▪ Dieta hipogordurosa quando há dor após refeições
gordurosas:
Ingestão ↑ gordura por longo período → estímulo 
constante de produção de colesterol para ressíntese de 
bile → predisposição à formação de mais cálculos; 
COLELITÍASE
Etiopatogenia
❑ SINTOMAS
✓ Dor constante na porção superior;
✓ Dor nas costas (escapulas);
✓ Náusea, vômito;
✓ Distensão abdominal;
✓ Intolerância a alimentos gordurosos;
✓ Esteatorreia;
Assintomática em 
80% dos casos
COLELITÍASE
TIPOS DE CÁLCULO
Diagnóstico: USG da vesícula, raio-x de abdômen ou 
cintilografia radioisotópica.
COLELITÍASE
DIAGNÓSTICO
(CPRE)
❑ EXAMES LABORATORIAIS
- Amilase 
- Ca ²+ Mg2+ 
- Lipase (frequentemente aumentada)
- Colesterol Total
- AST
- Fosfatase Alcalina
- Hb e Ht
- Bilirrubina (aumentada)
- Gama-glutamil transpeptidade (GGTP)- aumentada
- Icterícia
- Náuseas
COLELITÍASE
DIAGNÓSTICO
COLELITÍASE
TRATAMENTO
LITOTRIPSIA EXTRACORPÓREA (LECO)
COLECISTECTOMIA 
METIL TERCIO BUTIL ÉTER (MTBE)
https://www.google.com/search?bih=608&biw=1366&hl=pt-BR&tbm=vid&sxsrf=ACYBGNT4Q9Yv7DX766oGNZZ3BOeryoGzOQ:1581697152855&q=metilterciobutileter&spell=1&sa=X&ved=0ahUKEwiEpcCHudHnAhXeF7kGHbImCAAQBQgnKAA
COLEDOCOLITÍASE
ETIOPATOGENIA
PRESENÇA DOS CÁLCULOS NOS DUCTOS BILIARES. 
AST (TGO)> 150 é útil para investigação de coledocolitíse. 
FATORES DE 
RISCO
• Raça hispânica; 
• Sexo feminino;
• Idade >50a ;
• Obesidade e 
perfil lipídico 
alterado.
FATORES 
DIETÉTICOS
• Consumo 
frequente de 
café, chá, 
frituras e 
alimentos 
gordurosos.
FATORES 
PROTETORES
• Consumo de 
vegetais verdes 
e dieta pobre 
em açúcar 
simples.
COLEDOCOLITÍASE
FATORES DE RISCO
COLEDOCOLITÍASE
CONSEQUÊNCIAS
PANCREATITE
CIRROSE BILIAR 
SECUNDÁRIA
Inflamação e lesões hepática 
COLEDOCOLITÍASE
TRATAMENTO
Drenagem Biliar por Dreno
em T
Derivações Biliodigestivas
TERAPIA NUTRICIONAL 
TERAPIA NUTRICIONAL
COLELÍTIASE e COLEDOCOLITÍASE 
Reduzir o peso se 
necessário.
Superar o problema 
de absorção de 
gordura.
Evitar obstrução 
biliar.
Fornecer Vitaminas 
D, E, K, A e C, se 
necessário.
Objetivos
❑PRÉ-CIRÚRGICO 
▪Nenhuma conduta nutricional específica é indicada para a
prevenção de cálculos ou como conduta terapia. Em crise a
dieta é zero.
❑PÓS-CIRÚRGICO 
▪A dieta deve evoluir para uma dieta regular conforme a
aceitação do paciente, tendo início com dieta líquida de
prova.
TERAPIA NUTRICIONAL
COLELÍTIASE e COLEDOCOLITÍASE 
❑PÓS-CIRÚRGICO 
▪Durante os 2 meses pós-operatórios, evitar preparações
ricas em lipídios (gradual);
▪Evitar quantidade excessivas de gorduras ou alimentos
volumosos em uma só refeição;
▪Dietas ricas em fibras;
▪Reposição de vitaminas lipossolúveis, se necessário;
▪Aumentar a ingestão de vitamina C;
TERAPIA NUTRICIONAL
COLELÍTIASE e COLEDOCOLITÍASE 
❑PÓS-CIRÚRGICO 
▪Evitar perda rápida e jejum prolongado;
▪Controle do colesterol;
▪Antioxidantes e minerais Zn, Cu, Mg e E.
▪Coledocolitíase – em caso de utilização de drenos
espoliativos é recomendada dieta hipolipídica durante
a permanência do dreno (10-15 dias).
TERAPIA NUTRICIONAL
COLELÍTIASE e COLEDOCOLITÍASE 
COLECISTITE 
Inflamação da vesícula biliar ocasionada, geralmente, 
por cálculos que obstruem o ducto biliar, causando 
retorno da bile.
AGUDA
• Quase sempre causada por 
cálculos.
CRÔNICA
• Bactérias
• Irritantes químicos
• Cálculo
Espessamento da parede e formação de cicatrizes
COLECISTITE 
❑ SINTOMAS
✓ dor em hipocôndrio direito e/ou epigastralgia com irradiação
para as costas;
✓ náusea, vômito e anorexia.
✓ Raramente taquicardia e febre.
❑ TRATAMENTO
✓ Indica-se tratamento clínico medicamentoso, se falhar inicia-se
indicação de litotripsia (ondas de choque) ou colecistectomia.
COLECISTITE
TERAPIA NUTRICIONAL
❑AGUDA
✓Dieta suspensa;
✓ TNP em caso de desnutrição ou privação a longo prazo;
✓ Realimentação oral ou enteral → hipolipídica (30 a 45g/d);
✓Menos condimentos e vegetais formadores de gases
(distensão promove aumento do peristaltismo e irritação).
❑CRÔNICA
✓ Dieta baixo teor de gordura – 25 a 30% do VET;
✓Considerar intolerâncias individuais;
✓Controle de carboidratos (incentivo aos complexos);
✓Suplementar a vitamina C.
✓Em caso de má-absorção (esteatorreia)→ ver a
administração da forma hidrossolúveis de vitaminas
lipossolúveis e usar TCM;
COLECISTITE
TERAPIA NUTRICIONAL
INFLAMAÇÃO DO DUCTO BILIAR.
COLANGITE 
AGUDA
• Obstrução parcial ou total 
do trato biliar, e 
colonização bacteriana.
ESCLEROSANTE
• Doença rara, 
imunomediada, de 
etiologia desconhecida. 
COLANGITE
SINTOMAS 
AGUDA
• Tríade de Charcot:
- febre, icterícia, dor, 
• Pentade de Reynolds
Tríade + choque séptico e 
alteração do estado mental
ESCLEROSANTE
• Elevação das 
transaminases, prurido e 
fadiga.
ESCLEROSANTE
COLANGITE 
SINTOMAS
+ Colangiocarcinoma + 
Insuficência hepática
COLANGITE
TRATAMENTO
❑ COLANGITE AGUDA 
- Necessitam de reposição de líquidos e antibióticos. 
- Tratamento clínico insuficiente → stent biliar ou a colecistectomia
❑ COLANGITE ESCLEROSANTE
- antibióticos de amplo espectro ou cirurgias. 
❑ NUTRICIONAL
- Em cirrose por colangite esclerosante→ conduta de hepatopata.
PTN LIP
0,8 a 1g/kg/d- BN neutro/+
1, 2 a 1,3 g/Kg/d- BN negativo
1,5 g/Kg/d- Estresse
25 a 40%VET
Comprometimento do fluxo biliar, em que há 
excreção de pouca ou nenhuma bile.
▪ Pode ser de natureza intra ou extra-hepática;
▪ Causas: ausência de nutrição oral ou enteral por período
prolongado, cirrose biliar e Colangite esclerosante.
▪ Sintomas: acolia fecal, colúria, prurido e icterícia.
Diagnóstico: USG, colangiorressonância magnética,
tomografia computadorizada, CPRE, cintilografia ou biópsia
hepática.
COLESTASE 
Tratamento: Estimular o TGI com enteral 
mínima e Medicamentos
• MAHAN, L. Kathleen; ESCOTT-STUMP, Sylvia. Krause-Alimentos,
nutrição e dietoterapia. 13 ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2013.
• ESCOTT-STUMP, Sylvia. Nutrição relacionada ao tratamento e
diagnóstico. 6 ed. Barueri, SP: Manole, 2011.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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