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Fisiopatologia e Dietoterapia na Vesícula Biliar

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Profª: Elizabete Silva 
FISIOPATOLOGIA E DIETOTERAPIA NOS 
DISTÚRBIOS DA VESÍCULA BILIAR 
CARACTERÍSTICAS ANATÔMICAS 
 Órgão oco localizado sob o lobo direito do fígado; 
 
 Mede 7-10 cm; 
 
 Armazena 50mL de suco biliar; 
 
 Se comunica com o fígado 
e intestino; 
 
 
 
Produção 
da Bile 
Armazena bile até o inicio da 
alimentação. 
Conecta e 
transporta 
na digestão 
BILE 
Mistura de componentes orgânicos e inorgânicos, 
solúveis e outros insolúveis de cor verde/amarelada. 
 
 Composição: 
 Ácidos biliares 
 Fosfolipídeos (90% lecitina) 
 Colesterol (endógeno e exógeno) 
 Pigmentos biliares (bilirrubina) 
 Íons inorgânicos 
Adulto é de 
500 -1.000 mL/dia. 
FUNÇÃO: emulsificação de gorduras. 
PATOLOGIAS 
COLELITÍASE 
COLEDOCOLITÍASE 
COLECISTITE COLANGITE 
COLESTASE 
COLELITÍASE 
Etiopatogenia 
CÁLCULOS BILIARES NA AUSÊNCIA DE INFLAMAÇÃO. 
COLELITÍASE 
Etiopatogenia 
Supersaturação de 
colesterol na bile 
COLELITÍASE 
Etiopatogenia 
OBESIDADE 
SECREÇÃO AUMENTADA DE 
COLESTEROL PARA BILE 
CÁLCULOS BILIARES 
SECREÇÃO AUMENTADA DE 
COLESTEROL PARA BILE 
MOBILIZAÇÃO DO COLESTEROL 
TECIDUAL 
MAGREZA 
CÁLCULOS BILIARES 
(ERLINGER, 2000; Fradin; Racine ; Belamarich, 2014) 
↓Sais ↑Colesterol 
COLELITÍASE 
PREVENÇÃO 
 
 NÃO HÁ TRATAMENTO ESPECÍFICO PARA PREVENÇÃO: 
 
 Dieta rica em colesterol não aumenta risco para cálculos; 
 
 Dieta ↑ açúcares simples, gorduras saturadas ↓ vegetais  ↑ risco; 
 
 Vitamina C - quebra de colesterol  pode reduzir incidência; 
 
 Fibras solúveis papel protetor: reduzem [colesterol] na bile; 
 
COLELITÍASE 
PREVENÇÃO 
 Perda de peso gradual e em longo tempo: 
Rápida perda de peso  ↑ depósito biliar  cálculo biliar; 
 
 Dieta deve incluir gordura para a manutenção de 
contrações vesiculares 
 
 Dieta hipogordurosa quando há dor após refeições 
gordurosas: 
 
 Ingestão ↑ gordura por longo período  estímulo 
constante de produção de colesterol para ressíntese de 
bile  predisposição à formação de mais cálculos; 
 
 
COLELITÍASE 
Etiopatogenia 
 SINTOMAS 
 Dor constante na porção superior; 
 Dor nas costas (escapulas); 
 Náusea, vômito; 
 Distensão abdominal; 
 Intolerância a alimentos gordurosos; 
 Esteatorreia; 
Assintomática em 
80% dos casos 
COLELITÍASE 
TIPOS DE CÁLCULO 
Diagnóstico: USG da vesícula, raio-x de abdômen ou 
cintilografia radioisotópica. 
COLELITÍASE 
DIAGNÓSTICO 
(CPRE) 
 EXAMES LABORATORIAIS 
- Amilase 
- Ca ²+ Mg2+ 
- Lipase (frequentemente aumentada) 
- Colesterol Total 
- AST 
- Fosfatase Alcalina 
- Bilirrubina (aumentada) 
- Gama-glutamil transpeptidade (GGTP)- aumentada 
- Icterícia 
- Náuseas 
 
COLELITÍASE 
DIAGNÓSTICO 
COLELITÍASE 
TRATAMENTO 
LITOTRIPSIA EXTRACORPÓREA (LECO) 
COLECISTECTOMIA 
METIL TERCIO BUTIL ÉTER (MTBE) 
https://www.google.com/search?bih=608&biw=1366&hl=pt-BR&tbm=vid&sxsrf=ACYBGNT4Q9Yv7DX766oGNZZ3BOeryoGzOQ:1581697152855&q=metilterciobutileter&spell=1&sa=X&ved=0ahUKEwiEpcCHudHnAhXeF7kGHbImCAAQBQgnKAA
COLEDOCOLITÍASE 
ETIOPATOGENIA 
PRESENÇA DOS CÁLCULOS NOS DUCTOS BILIARES. 
AST (TGO)> 150 é útil para investigação de coledocolitíse. 
FATORES DE 
RISCO 
• Raça hispânica; 
• Sexo feminino; 
• Idade >50a ; 
• Obesidade e 
perfil lipídico 
alterado. 
FATORES 
DIETÉTICOS 
• Consumo 
frequente de 
café, chá, 
frituras e 
alimentos 
gordurosos. 
FATORES 
PROTETORES 
• Consumo de 
vegetais verdes 
e dieta pobre 
em açúcar 
simples. 
COLEDOCOLITÍASE 
FATORES DE RISCO 
COLEDOCOLITÍASE 
CONSEQUÊNCIAS 
PANCREATITE 
CIRROSE BILIAR 
SECUNDÁRIA 
Inflamação e lesões hepática 
COLEDOCOLITÍASE 
TRATAMENTO 
Drenagem Biliar por Dreno 
 em T 
Derivações Biliodigestivas 
TERAPIA NUTRICIONAL 
TERAPIA NUTRICIONAL 
COLELÍTIASE e COLEDOCOLITÍASE 
Reduzir o peso se 
necessário. 
Superar o problema 
de absorção de 
gordura. 
Evitar obstrução 
biliar. 
Fornecer Vitaminas 
D, E, K, A e C, se 
necessário. 
Objetivos 
PRÉ-CIRÚRGICO 
Nenhuma conduta nutricional específica é indicada para a 
prevenção de cálculos ou como conduta terapia. Em crise a 
dieta é zero. 
 
PÓS-CIRÚRGICO 
A dieta deve evoluir para uma dieta regular conforme a 
aceitação do paciente, tendo início com dieta líquida de 
prova. 
TERAPIA NUTRICIONAL 
COLELÍTIASE e COLEDOCOLITÍASE 
PÓS-CIRÚRGICO 
Durante os 2 meses pós-operatórios, evitar preparações 
ricas em lipídios (gradual); 
Evitar quantidade excessivas de gorduras ou alimentos 
volumosos em uma só refeição; 
Dietas ricas em fibras; 
Reposição de vitaminas lipossolúveis, se necessário; 
Aumentar a ingestão de vitamina C; 
TERAPIA NUTRICIONAL 
COLELÍTIASE e COLEDOCOLITÍASE 
PÓS-CIRÚRGICO 
Evitar perda rápida e jejum prolongado; 
Controle do colesterol; 
Antioxidantes e minerais Zn, Cu, Mg. 
Coledocolitíase – em caso de utilização de drenos 
espoliativos é recomendada dieta hipolipídica durante 
a permanência do dreno (10-15 dias). 
TERAPIA NUTRICIONAL 
COLELÍTIASE e COLEDOCOLITÍASE 
COLECISTITE 
Inflamação da vesícula biliar ocasionada, geralmente, 
por cálculos que obstruem o ducto biliar, causando 
retorno da bile. 
AGUDA 
• Quase sempre causada por 
cálculos. 
CRÔNICA 
• Bactérias 
• Irritantes químicos 
• Cálculo 
Espessamento da parede e formação de cicatrizes 
COLECISTITE 
 SINTOMAS 
 dor em hipocôndrio direito 
 Dor com irradiação para as costas; 
 náusea, vômito e anorexia. 
 Raramente taquicardia e febre. 
 
 
 
 
 TRATAMENTO 
 Indica-se tratamento clínico medicamentoso, se falhar inicia-se 
indicação de litotripsia (ondas de choque) ou colecistectomia. 
COLECISTITE 
 TERAPIA NUTRICIONAL 
AGUDA 
 
Dieta suspensa; 
 
 TNP em caso de desnutrição ou privação a longo prazo; 
 
 Realimentação oral ou enteral  hipolipídica (30 a 45g/d); 
 
Menos condimentos e vegetais formadores de gases 
(distensão promove aumento do peristaltismo e irritação). 
CRÔNICA 
 Dieta baixo teor de gordura – 25 a 30% do VET; 
 
Considerar intolerâncias individuais; 
 
Controle de carboidratos (incentivo aos complexos); 
 
Suplementar a vitamina C. 
 
Em caso de má-absorção (esteatorreia) ver a 
administração da forma hidrossolúveis de vitaminas 
lipossolúveis ; 
COLECISTITE 
 TERAPIA NUTRICIONAL 
INFLAMAÇÃO DO DUCTO BILIAR. 
COLANGITE 
AGUDA 
• Obstrução parcial ou total 
do trato biliar, e 
colonização bacteriana. 
ESCLEROSANTE 
• Doença rara, 
imunomediada, de 
etiologia desconhecida. 
COLANGITE 
SINTOMAS 
AGUDA 
• Tríade de Charcot: 
• - febre, icterícia, dor, 
• Pentade de Reynolds 
• Tríade + choque séptico e 
alteração do estado mental 
ESCLEROSANTE 
• Elevação das 
transaminases, prurido e 
fadiga. 
ESCLEROSANTE 
COLANGITE 
SINTOMAS 
+ Colangiocarcinoma + 
Insuficência hepática 
COLANGITE 
TRATAMENTO 
 COLANGITE AGUDA 
- Necessitam de reposição de líquidos e antibióticos. 
- Tratamento clínico insuficiente  stent biliar ou a colecistectomia 
 
 COLANGITE ESCLEROSANTE 
- antibióticos de amplo espectro ou cirurgias. 
 NUTRICIONAL 
- Em cirrose por colangite esclerosante conduta de hepatopata. 
PTN LIP 
0,8 a 1g/kg/d- neutro/+ 
1, 2 a 1,3 g/Kg/d- negativo 
1,5 g/Kg/d- Estresse 
25 a 40%VET 
Comprometimento do fluxo biliar, em que há 
excreção de pouca ou nenhuma bile. 
 Pode ser de natureza intra ou extra-hepática; 
 Causas: ausência de nutrição oral ou enteral por período 
prolongado, cirrose biliar e Colangite esclerosante. 
 Sintomas: acolia fecal, colúria, prurido e icterícia. 
 Diagnóstico: USG, colangiorressonância magnética, 
tomografia computadorizada, cintilografia ou biópsia 
hepática. 
 
COLESTASE 
Tratamento: Estimular o TGI com enteral 
mínima e Medicamentos 
 
 
 
• MAHAN, L. Kathleen; ESCOTT-STUMP, Sylvia. Krause-Alimentos, 
nutrição e dietoterapia. 13 ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2013. 
 
• ESCOTT-STUMP, Sylvia. Nutrição relacionadaao tratamento e 
diagnóstico. 6 ed. Barueri, SP: Manole, 2011. 
 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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