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Anestesiologia - traumas abdominais

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10 d� outubr� - Trauma� abdominai�
Traum�:
Causa recorrente de morte em pequenos animais
• Rápida avaliação e triagem – Avaliação completa do paciente
"Hora de Ouro"
TRAUMA = lesão tecidual que ocorre abruptamente com
dano físico
Trauma abdominal, torácico e crânio -encefálico
• Transferência de energia → Grau da lesão
Traum� Abdomina�
Evento com alta energia cinética
↑ Energia = ↑ Dano
• Lesão contusa ou penetrante
Estruturas abdominais – músculo-esquelético e órgãos
Politraumas – mais de um sistema
Contusa� o� Penetrant�:
Mecânica, elétrica, térmica, química, radioativa
Dor, estresse e medo, quedas
• Acidentes automobilísticos
• Armas de fogo
• Brigas
• Perfurações
• Maus-tratos
Avaliação do Paciente
● Irresponsivo, apneico, parado?
RCCP
Analgesia e sedação
Manejo de feridas
Feridas
● Sistem� Respiratóri�
• Vias aéreas
• Taxa respiratória
• Esforço respiratório
• SpO2
• EtCO2
• TFAST
● Sistem� Cardiovascula�
• TPC
• Coloração de mucosa
• Taxa de pulso
• Qualidade de pulso
• T extremidade
• PA
• Lactato
● Sistem� Neurológic�
• Nível de consciência
Reflexo nervosa:
• Dilatação de pupíla
• Reflexo a luz
• Nistagmo
• Atividade motora
PERFUSÃO
CARDÍACA
RESPIRATÓRIA
OLHOS, MÚSCULOS E TEGUMENTO
ESQUELETO
NEUROLÓGICO
● ABORDAGEM
A – Airways – Vias Aéreas
B – Bleeding – Sangramentos
C – Cardiopulmonar
D – Dressing Open Wounds – Vedar Feridas Abertas
C – Coma e SNC
B – Ossos e articulações
A – Assessment - Monitoração
A – Airways – Vias Aéreas
C – Cardiovascular
R – Respiratório
A – Abdômen
S – Spine – Medula espinhal
H – Head – Cabeça
P – Pelvis
L – Limb – Extremidades
A – Artérias
N – Nervos
Após estabilizar
Diagn�stic�:
• Clínica/ Histórico
• Radiografia Simples
• Radiografia Contrastada
• Ultrassonografia – FAST
• Tomografia
• Abdominocentese
• Lavado peritoneal
RADIOGRAFIA
• Presença de gás livre – pneumoperitônio
• Peritonite
• Ruptura de bexiga
• Estabilização do paciente
• Contraste iodado – trânsito TGI – ruptura
• Ruptura diafragmática – radiografia torácica e abdominal
• Síndrome da Dilatação Vólvulo-Gástrica
Radiopaco – Branco Densidade Osso
Densidade Água Cinza Claro
Densidade Gordura Cinza Escuro
Radiolucente – Preto Densidade AR
ULTRASSONOGRAFIA
FAST ≠ Rápido
● FAST=FOCUSE DASSESSMENTWITHULTRASSONOGRAFYFORTRAUMA
Fluídos abdominal – líquido livre
Exame rápido (3 minutos) e não invasivo
● AFAST, T FAST e EFAST
4 pontos de avaliação – transversal e longitudinal
Ausência de líquido não indica ausência de trauma – exames seriados
Neoplasias e parênquima dos órgãos
Decúbito lateral D
Sentido horário
• DH – Diafragmo-hepático
• SR – Espleno-renal
• CC – Cisto-cólico
• HR – Hepato-renal
AFAST
Reflexão do som (eco)
Frequência – 2,5 a 15 MHz – Profundidade
Formato – linear, setorial e convexo
• Escala de cinza:
Hiperecogênico - Branco
Muita reflexão – ossos, ar, gases
Hipoecogênico – Cinza Reflexão parcial – órgãos parenquimatosos
Anecogênico – Preto Sem reflexão – líquidos
ULTRASSONOGRAFIA NA UTI
• AFAST – Abdominal
• TFAST – Torácico
• EFAST – Extendido
Acessos vasculares
Bloqueios anestésicos
Ecodopplercardiograma
Ultrassonografia intervencionista
ABDOMINOCENTESE
Hemoperitônio e retirar líquido livre patológico
Dois ou quatro quadrantes
Associada a US
• Assepsia – infecção e contaminação da amostra
• Referêncis anatômicas – decúbito lateral ou em pé
Porção mais pendente do abdomen
Agulha 20 – 22G
4 quadrantes – umbigo central
Grandes volumes para puncionamento
LAVADO PERITONEAL
Baixo custo – Grande diagnóstico
• 10 a 20 ml/kg de solução fisiológica estéril aquecida (28 a 30oC)
Infundida na cavidade peritoneal – cateter
Homegeneização com o líquido presente
● Massagem cuidadosa por 5 minutos
Recolhimento do líquido por gravidade – sistema fechado estéril
Recuperação de 30% do líquido
Densidade, Ht, creatinina, celularidade, pt, glicose, bactérias, cultura e antibiograma
● Ht abdomen > Ht periférico
Laceração de órgãos ou ruptura vascular
Aumento sequenciado – hemorragia ativa – hemoperitonio – coagulação
Hemodiluição com urina
Diminuição do ht e trauma em TU
Uro Abdomen
• Dosagem de creatinina e K no fluído abdominal e sangue periférico K > sangue
periférico
• Lesão em TU
Citologia e Cultura
Turbidez – indica peritonite – alta celularidade
Neutrófilos – laparotomia de emergência Fibras Vegetais
• Ruptura em TGI
Líquido esverdeado
Ruptura da vesícula biliar
HÉRNIA DIAFRAGMÁTICA
Descontinuidade do diafragma
Órgãos abdominais → Tórax
Cronicidade – 2 semanas – dispenia ausente a grave, efusão pleural e traumatismo
torácico • Operar?
● Agudo – choque:
Mucosas–pálidas,cianóticas
Taquipnéia, dispnéia, respiração abdominal
Taquicardia
Oligúria
Arritmias
Abdômen Vazio
Fígado
Diagnóstico:
Raio X – simples ou contrastado
Órgãos (gás) dentro do tórax, linha diafragmática incompleta,efusão pleural
Perda de continuidade do diafragma
Perda de detalhes intratorácicos
Definição da silhueta cardíaca
• Alças intestinalis no tórax
• US – auxilia o diagnóstico
Tratamento
• Cirúrgico – após 24h (estabilizar)
• Maior atenção - estômago
• Estabilização do paciente – função respiratória e circulatória
• Oxigenioterapia
Pós – operatório
• Hipoventilação pós
• Edema pulmonar
• Pneumotórax
Após 12 a 24 horas – prognóstico bom
RUPTURA DE VÍSCERAS TGI
↑ Tempo = peritonite e choque séptico
Reposição volêmica + ATBs (amplo espectro)
Líquido duodenal – alcalinidade – irritação química – lavagem SF aquecido
Dor abdominal e febre
Tratamento:
• Cirúrgico pós estabilização
• Drenagem e fixação de drenos
• Apoio nutricional – cicatrização, translocação bacteriana e síndrome da má- absorção
HEMORRAGIA HEPÁTICA
Hemorragia ativa – grande vasculatura
Bile – peritonite grave – contaminação bacteriana
● Exame físico, lavado, US e ↑ enzimas hepaticas
Taquicardia e taquipneia
Tratamento:
Cirúrgico
Choque hipovolêmico
ATBs amplo espectro – IV
Lobectomia hepática?
Torção do lóbulo hepático – liberação de mediadores inflamatórios
Cuidados pós: Controle das enzimas hepaticas e albumina
HEMORRAGIA ESPLÊNICA
Ligadura da vasculature esplênica
Esplenectomia – parcial ou total
Hipotensão – taquicardia e taquipneia
Transfusão e fluidoterapia
Analgésicos
Oxigênação pré, durante e pós cirúrgica
Torção esplênica
RUPTURA DA VESÍCULA URINÁRIA
• Uroperitôneo
• Dor abdominal
• Anúria, oliguria e hematúria
• Lesão renal, ureters, bexiga ou uretra – ruptura de bexiga (mais comum)
• Hematúria inicial – sondar o paciente
FAST – US
● Uretrografia excretora
Lavagem Diagnóstica Peritoneal
Estabilização – cirurgia
Fluidoterapia – volume, perfusão e correção eletrolítica
• Analgesia
• ATBs amplo espectro
• ECG – hipercalemia – gluconato de cálcio, insulina, glicose, bicarbonato
Diálise peritoneal pré cirúrgico – dreno ou catéter de diálise
Ureteronefrectomia
• Sondagem pós cirúrgica
Monitoração DU
HEMORRAGIA RENAL
Avulsão do pedículo renal – Alta mortalidade
Nefrectomia – hemorragia incontrolável ou vazamento de urina
Rim oposto – avaliação da funcionalidade
PERITONITE SÉPTICA
Dor
Intervenção cirúrgica
Efusão abdominal palpável
US
↑ Mortalidade – abcessos, sepse e SDMO
↓ Perfusão, acidose metabólica, sepse, distúrbios de coagulação
● Estabilização → Cirurgia
Causa base – ex: perfuração , laceração, rupture de alças intestinais
Cirúrgico – remover fonte de infecção, prevenir recorrencia, reduzir carga bacteriana,
remover corpos estranhos, fragmentos necróticos, drenagem e acesso enteral
(nutrição)
Drenar a cavidade – líquido livre fétido (sangue (meio de cultura)
● Fluidoterapia e oxigenioterapia
ATBs amplo espectro – rapidamente
Antibiograma – sensibilidade bacteriana
Monitorar – FC, mucosas, TPC, PA, DU, lactato ebicarbonato
KCl e plasma (albumina na cavidade e hipoproteinemia)
Lavagem abdominal – SF 0,9% morno
↓ Carga bacteriana
Hidratação das vísceras
• Citologia frequente – recorrência de infecção
Sedação/ Anestesia
Nutrição – via enteral – sonda
Melhora da capacidade de controlar a translocação bacteriana
Monitorar coagulação – prevenir CID – heparinização
PERITONITE QUÍMICA
Estabilização → Cirurgia
Dor
Evolução lenta
Icterícia
Presença de bile na paracentese
• AFAST
HEMOPERITÔNEO
Estabilização → Cirurgia – Laparotomia Exploratória
• Paracentese e LPD
● US – FAST
● RX
Mucosa hipocorada
Pulso fraco
Taquicardia
Hipotermia
Alteração do estado mental
Piparote positivo – líquido
Compressão Abdominal – Faixa se compressas internas
Ressuscitação?–Hipotensão controlada
• Fluidoterapia–15mL/kg/15 min ou 20 mL/kg/20min
ÁcidoTranexamico–Antifibrinolítico
Hemoderivados
Sangue total
Concentrado de hemácias
Plasma
Autotransfusão
• Colóides–5ml/kg/10 a 20min
Excesso-coagulopatia,IRÁ,excesso de volume
Analgésicos
Opióide
Cetamina
Lidocaína
ATPs amplo espectro–Feridas
• AINEs–após estabilização– 24 a 48 horas
Injúria Renal
Gastroenterite
Diminuição da coagulação
DAMAGE CONTROL SURGERY
Cirurgia X DCS
Procedimento cirúrgico único X Cirurgia em etapas + estabilização
• DCS – Mortalidade – Hipotermia, coagulopatia e acidose metabólica
Controle da hemorragia ineficaz
Síndrome de compartimentalização
Peritonite com secreção

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