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Estudo np2 humanista

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NP2 / Ψ HUMANISTA 
 
1 
 
7º/8º SEMESTRE 
 
@PSICOMVI @PSICOMVI 
 
 
 
• Constituem-se como atendimentos 
grupais, orientados por um 
facilitador, e baseados no uso de 
recursos expressivos de natureza 
artística e tem como objetivo 
resgatar as possibilidades criativas 
na vida dos participantes; 
 
• O psicólogo acompanha o 
processo criativo das pessoas 
que, no contato com recursos 
expressivos, têm a oportunidade 
de tomar consciência e ampliar 
seu potencial através de canais 
não-racionais e não-verbais; 
 
• O olhar do psicólogo para o grupo 
não é interpretativo, mas 
compreensivo: a partir do significado 
que cada um atribui a seu produto. 
 
• O psicólogo ajuda na percepção das 
dimensões de seu fazer criativo. 
Durante a realização de cada 
oficina, ele propõe e coordena as 
atividades, atento aos movimentos 
individuais e grupais; 
• Planeja as atividades que serão 
propostas e os materiais que serão 
utilizados nas oficinas, favorecendo 
a sua própria criatividade também. 
 
• Cabe ao oficineiro definir, a priori, 
um tempo e um espaço para os 
trabalhos que julgue adequados 
para a proposta que tem em mente. 
1. OFICINA DE CRIATIVIDADE (PRÁTICA 
E CONTEXTO DE ATUAÇÃO DO Ψ 
A atuação do Ψ é situada na 
conferência das áreas da psicologia e 
educação, pois tem ao mesmo tempo, 
função formuladora de sensibilização 
(é grupal) 
A função do Ψ é de 
facilitador/cuidador. (desenvolve 
potencialidades) 
Intervenção como facilitadora na 
explicitação dos modos de criar de 
cada um (integração/ressignificação da 
vida) 
1 de suas tarefas consiste na 
clarificação de propostas teórico 
práticas capazes de criar condições 
propícias a elaboração e à transmissão 
da experiência dos grupos junto aos 
quais atua. 
SUA ATITUDE É CENTRADA NA 
RELAÇÃO COM O OUTRO. 
• Prevenção, manutenção e 
recuperação da saúde; 
 
• Aceitação da diversidade 
manifesta em particularidades e 
diferenças individuais; 
 
• Organização e Ética; 
 
Uso de recursos expressivos de natureza 
artística: movimento corporal, atividades 
de expressão plástica e de linguagem 
como facilitadora de autoconhecimento, 
conhecimento e a aceitação do outro 
enquanto alguém diferente, favorecendo a 
interação social baseada na ética e 
ajudando a reconhecer o papel dos afetos 
na vida, nos processos de aprendizagem e 
profissional. 
NP2 / Ψ HUMANISTA 
 
2 
 
7º/8º SEMESTRE 
 
@PSICOMVI @PSICOMVI 
 
 
 
• O plantão psicológico é uma 
modalidade de aconselhamento 
psicológico do tipo emergencial, 
aberto a comunidade e de curto 
prazo, que concretiza a abertura para 
a construção de formas de cuidado 
que respondam as singularidades do 
sujeito que solicita ajuda em 
momentos de crise. 
 
• Sua proposta consiste em 
proporcionar uma escuta e um 
acolhimento à pessoa no momento 
de crise. Não tem como finalidade a 
resolução ou o aprofundamento da 
“problemática” da pessoa, mas sim 
um momento de compreensão do seu 
sofrimento. 
 
• Tem como finalidade proporcionar 
um espaço onde as pessoas sejam 
ouvidas e tenham a liberdade de 
pautar o que esteja perturbando-as 
naquela circunstância, podendo 
ampliar o seu nível de clareza e 
consciência sobre o que estão 
vivenciando. 
 
• Vale ressaltar que essa proposta 
não se trata de uma psicoterapia 
alternativa e nem visa substituir a 
esta. Na verdade, o plantão vem 
sendo defendido como uma prática da 
clínica contemporânea e que é 
possível ampliá-la para diversos 
campos da prática profissional. 
Exemplo disso são os atuais serviços 
em que o psicólogo está inserido 
como o PSF (Programa de Saúde da 
Família), o CAPS (Centro de Atenção 
Psicossocial) e o CRAS (Centro de 
Referência da Assistência Social) que 
têm por objetivo acolher e dar a 
assistência necessária à população 
no momento de sua procura. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2. PLANTÃO PSICOLÓGICO 
O plantão pode ser considerado, 
todavia, por si só, terapêutico. 
 
O paciente que busca plantão é 
atendido na hora e pode marcar 
retorno se necessário. 
 
• O plantão questiona a 
prevalência da psicanálise e de outros 
tratamentos longos que nos são 
apresentados como única forma de 
ajuda Ψ válidas. 
 
• Não existe setting terapêutico 
como nos outros modelos de 
atendimento Ψ (podem acontecer em 
instituições, onde a sistematicidade do 
serviço é garantida) 
Paciente como própria fonte de 
recurso. Dessa forma, o profissional 
será um facilitador ao ajudar o cliente a 
ter uma visão mais clara de si mesmo 
e da problemática que o trouxe, 
utilizando sempre o poder pessoal do 
cliente, ajudando, assim, na promoção 
de saúde e estimulando a prevenção. 
NP2 / Ψ HUMANISTA 
 
3 
 
@PSICOMVI @PSICOMVI 
7º/8º SEMESTRE 
 
 
 
• Na década de 1950 o uso da teoria traço-fator definia um aconselhamento 
psicológico (AP) nos EUA, dessa forma a preocupação partia da cientificidade; 
com um olhar psicométrico. Essa teoria define AP como um processo educativo 
e normativo que justifica o poder do profissional como especialista sobre a vida 
do outro, e justifica, inclusive, o próprio nome “aconselhamento” mais voltado para 
os campos educacionais e organizacionais. 
 
 
 
• Rogers (1942) foi o pioneiro no sentido de aproximar a prática do aconselhamento 
psicológico à psicoterapia, justamente por não focar sua atenção na demanda 
trazida pelo cliente em seu psicodiagnóstico, em contraposição à teoria traço e 
fator e à tradição psicométrica predominantes em sua época. 
 
• O aconselhamento psicológico redefinido por Rogers surgiu em oposição a 
Teoria Traço e Fator, onde tem como diferencial, a sua não diretividade advinda 
da Terapia Centrada na Pessoa, tal não diretividade consiste na não 
interferência do terapeuta no processo do cliente. 
 
➥ Assim, pode-se dizer que as contribuições de Rogers tornaram o 
aconselhamento um processo menos mecânico e diretivo, que se apropriou de 
conhecimentos discutidos no campo da psicoterapia para promover mudanças, 
aprendizagem significativa e bem-estar nos clientes. Ao ampliar o escopo do 
aconselhamento, tornou essa área mais relacionada aos saberes psicológicos e à 
pesquisa envolvendo seres humanos. 
 
 
 
 
 
3. ACONSELHAMENTO 
PSICOLÓGICO VS 
PSICOTERAPIA 
Traço e Fator- diretivo, psicométrico, meta a solução de 
problemas. 
Traço= desenvolvimento de atitudes, Fator= atividades 
propostas. 
NP2 / Ψ HUMANISTA 
 
4 
 
@PSICOMVI @PSICOMVI 
7º/8º SEMESTRE 
 ATUALMENTE AS DIFERENÇAS ENTRE ACONSELHAMENTO PSICOLÓGICO E 
PSICOTERAPIA CONSISTE EM: 
 
➥ TEMPO DA INTERVENÇÃO, SENDO O ACONSELHAMENTO CONSIDERADO 
MAIS BREVE, DE CURTO PRAZO; 
➥ APROFUNDAMENTO DO CASO E INTENSIDADE DO ATENDIMENTO, O QUE 
DECORRE DA PRIMEIRA CARACTERÍSTICA, JÁ QUE A PSICOTERAPIA PERMITE 
UMA INVESTIGAÇÃO MAIS MINUCIOSA E A LONGO PRAZO, ONDE VISA A 
REESTRUTURAÇÃO DA PERSONALIDADE E O TRATAMENTO DE PROBLEMAS 
EMOCIONAIS E PATOLOGIAS; 
➥ DEMANDA APRESENTADA, SENDO O ACONSELHAMENTO MAIS VOLTADO 
PARA SITUAÇÕES CONTEXTUAIS E MAIS PONTUAIS, COM FOCO NO PRESENTE, 
QUE ENVOLVEM SOFRIMENTO EMERGENCIAL E NECESSIDADE DE ALÍVIO DE 
TENSÕES E ACOLHIMENTO; 
➥ AS INTERVENÇÕES EM ACONSELHAMENTO FOCAM A AÇÃO, MAIS DO QUE A 
REFLEXÃO, E SÃO MAIS CENTRADAS NA PREVENÇÃO DO QUE NO 
TRATAMENTO; 
➥ O ACONSELHAMENTO É MAIS FOCADO NA RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS. 
 
• No aconselhamento psicológico, como há a possibilidade de se encaminhar o 
cliente a outras modalidades (por exemplo, à psicoterapia ou a um serviço 
psicológico), a depender das características desse cliente e de suas demandas, 
trata-se de uma clínica com sentido preventivo. Desse modo, o 
aconselhamento seria uma possibilidade dentro da clínica, mais ampla, 
estando a serviço da psicoterapia no sentido de encaminhar a ela os casos 
que demandam uma atenção mais específica, aprofundada e a longo prazo, 
bem como encaminhar a serviços de atenção especializadosos casos que tratem 
de demandas que não sejam abarcadas pelo aconselhamento. 
NP2 / Ψ HUMANISTA 
 
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@PSICOMVI @PSICOMVI 
7º/8º SEMESTRE 
 
➢ Como já mostrara Rogers e vem sendo seguidamente reiterado por pesquisadores 
contemporâneos, como Mahoney, os três melhores prognosticadores do êxito da 
terapia são: a personalidade (e a motivação) do cliente, a personalidade (e a 
disposição) do terapeuta e a relação que se estabelece entre essas pessoas, 
enquanto a doutrina teórica e o modelo de tratamento professados pelo 
terapeuta são bem menos importantes. 
 
➥ O que se propõe, antes de tudo, é um deslocamento do saber, uma outra postura 
ética em que não existe um saber dado a priori ou uma verdade a ser transmitida, mas 
uma construção conjunta de sentidos. Faz-se necessário, pois, que o psicólogo se 
despoje do lugar de especialista, portador de um saber a ser transmitido, e passe a 
funcionar como um mediador, um “entre”, que acolhe a produção emergente nos diversos 
encontros (Andrade e Morato, 2004). 
✓ Não se trata aqui de descaracterizar o psicólogo de seu saber de ofício. Pelo 
contrário, trata-se de um resgate desta dimensão ética que deveria ser própria e 
específica do saber de ofício do psicólogo. Este, em sua prática cotidiana, 
exerceria a função de acolher o cliente, em um processo permanente de 
desmistificação de verdades naturalizantes e universalizantes geradoras de 
injustiças e exclusão sociais.

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