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Imunização - Saúde Coletiva II

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Imunização – Saúde Coletiva
Constituem competências da esfera federal: 
• a coordenação do PNI (incluindo a definição das vacinas nos calendários e das campanhas nacionais de vacinação), as estratégias e as normatizações técnicas sobre sua utilização; 
• o provimento dos imunobiológicos definidos pelo PNI, considerados insumos estratégicos; 
• a gestão do sistema de informação do PNI, incluindo a consolidação e a análise dos dados nacionais e a retroalimentação das informações à esfera estadual.
Constituem competências da esfera estadual: 
• a coordenação do componente estadual do PNI; 
• o provimento de seringas e agulhas, itens que também são considerados insumos estratégicos; 
• a gestão do sistema de informação do PNI, incluindo a consolidação e a análise dos dados municipais, o envio dos dados ao nível federal dentro dos prazos estabelecidos e a retroalimentação das informações à esfera municipal.
Constituem competências da esfera municipal: 
• a coordenação e a execução das ações de vacinação integrantes do PNI, incluindo a vacinação de rotina, as estratégias especiais (como campanhas e vacinações de bloqueio) e a notificação e investigação de eventos adversos e óbitos temporalmente associados à vacinação; 
• a gerência do estoque municipal de vacinas e outros insumos, incluindo o armazenamento e o transporte para seus locais de uso, de acordo com as normas vigentes; 
• o descarte e a destinação final de frascos, seringas e agulhas utilizados, conforme as normas técnicas vigentes; 
• a gestão do sistema de informação do PNI, incluindo a coleta, o processamento, a consolidação e a avaliação da qualidade dos dados provenientes das unidades notificantes, bem como a transferência dos dados em conformidade com os prazos e fluxos estabelecidos nos âmbitos nacional e estadual e a retroalimentação das informações às unidades notificadoras.
Calendário Nacional de Imunização 
As vacinas ofertadas na rotina dos serviços de saúde são definidas nos calendários de vacinação, nos quais estão estabelecidos: 
• os tipos de vacina; 
• o número de doses do esquema básico e dos reforços; 
• a idade para a administração de cada dose; 
• o intervalo entre uma dose e outra no caso do imunobiológico cuja proteção exija mais de uma dose. Considerando o risco, a vulnerabilidade e as especificidades sociais, o PNI define calendários de vacinação com orientações específicas para crianças, adolescentes, adultos, gestantes, idosos e indígenas. As vacinas recomendadas para as crianças têm por objetivo proteger esse grupo o mais precocemente possível, garantindo o esquema básico completo no primeiro ano de vida e os reforços e as demais vacinações nos anos posteriores.
IMUNIZAR: Significa tornar não suscetível a uma determinada doença, e essa imunização pode ser ativa e passiva. 
VACINA: São produtos farmacológicos que contem agentes imunizantes capazes de induzir imunização ativa. É o mecanismo usado para controlar algumas doenças infectocontagiosa. Consiste na inoculação de um antígeno na corrente sanguínea de uma pessoa, visando à produção de anticorpos. Toda vacina é constituída pelo próprio agente infeccioso (inativado ou atenuado) causador da doença ou por substâncias dele derivadas (quimicamente semelhante, preparada em laboratório) e outros componentes. O organismo “entende” que está infectado, induz o sistema imunológico a reagir estimulando a produção dos anticorpos.
- Vacina Atenuada: O antígeno é constituído por agentes infecciosos inteiros atenuados em laboratório que mantém sua capacidade reprodutiva, essas vacinas podem ser congeladas. Os componentes podem ser: 
1. Inoculação e passagem serial, atualmente realizada em cultura de células humanas ou animais (células de macaco, ovo embrionário); 
2. Meios físico ou químico (geralmente formaldeído) perdem sua capacidade infecciosa, mantendo seu poder protetor. (ex. coqueluche de células inteiras); 
3. Toxinas dos microrganismos inativos; 
4. Subunidade ou fragmentos; 
5.Engenharia genética. 
Eventos adversos das vacinas inativadas são mais precoces e atenuadas demoram mais devido ao período de incubação. 
- Vacina Inativada: são constituídas por produtos, frações ou subunidades do agente infeccioso. Os componentes podem ser: 
1. Toxinas – cuja atividade patogênica foi anulada; 
2. Frações de partículas virais (subunidades); 
3. Antígenos da capsula da membrana de bactérias ou vírus
Os antígenos são menos imunogênicos, precisam de adjuvantes para ajudar na resposta imune, provocam eventos adversos precoces, e a resposta de uma não interfere na outra. Em geral, precisam de doses sequenciais ou reforços. 
Vacina POLISSACARÍDEO – PNEUMO 23: Constituídas a partir de polissacarídeos da capsula envolvente do agente infeccioso. Não induz memória imunológica duradoura e não são eficazes em menores de 2 anos.
Vacina CONJUGADA – HIB, PNEUMO E MENINGO: Polissacarídeos + proteínas. 
OBS: Adjuvantes – ajudam a ativar a resposta imune e potencializa a vacina. 
Vacina COMBINADA: São aquelas que contem no mesmo frasco várias vacinas contra diferentes microrganismos. Vacinas com diferentes variantes de diferentes microrganismos (HPV, Dengue, Pólio). São produzidas para diminuir o nº de injeções, a frequência e intensidade dos eventos adversos. 
Imunidade: É a capacidade de o sistema imunológico reconhecer substâncias estranhas e promover uma resposta contra elas (micro-organismo responsável por uma doença infecciosa específica ou sobre suas toxinas). 
Vírus – depende de invadir a célula do hospedeiro para replicar-se. Apresentam LONGO período de incubação se comparado às bactérias. A maioria não pode ser curada por drogas.
Bactérias – tem estrutura celular, NÃO dependem de célula hospedeira para se multiplicar, período de incubação CURTO, A maioria tratada com antibióticos. Produzem toxinas responsáveis pela maioria dos sinais e sintomas clínicos. 
A pessoa vacinada é aquela que recebeu uma dose da vacina, independentemente de ter recebido o esquema completo. A pessoa imune é aquela que possui anticorpos protetores específicos contra determinado agente infeccioso.
MECANISMOS DE DEFESA DO SISTEMA IMUNOLÓGICO
• Sistema Imunológico – é o conjunto formado pelo timo, baço, gânglios linfáticos, amídalas e por diversas células de defesa, chamadas de glóbulos brancos. A reação coordenada desse conjunto aos microrganismos infecciosos é chamada resposta imunológica. Seu objetivo é identificar substâncias ou organismos estranhos chamados antígenos. 
- Específicos: produção de anticorpos
- Inatos ou Não Específicos: pele, lágrimas, resposta inflamatória.
Os anticorpos lutam para neutralizar ou eliminar os antígenos, e depois ficam armazenados no corpo para combater a infecção se ela aparecer novamente. Cada anticorpo é específico para um tipo de doença.
Antígeno – Organismo estranho para nosso corpo, vírus e bactérias atenuadas ou inativadas capazes de produzir a resposta imunológica.
Anticorpo – moléculas produzidas por linfócitos B para ajudar a neutralizar e eliminar o antígeno.
Algumas doenças nos acometem uma única vez, porque o primeiro contato com o agente infeccioso, deixa em nosso organismo alguma informação que no decorrer de um segundo contato confere uma resposta rápida e de grande magnitude, que nos garante uma proteção maior. Ex.: sarampo, catapora, cachumba e coqueluche. 
• Fatores que influenciam a resposta Imune:
1.Relacionados ao vacinado: Idade, Gestação, Reação anafilática, Pacientes imunodeprimidos e Uso de antitérmico profilático 
2. Relacionados à vacina: Via de administração, Dose e esquema de vacinação e Adjuvantes. 
BIOSSEGURANÇA
A NR-32 estabelece as diretrizes básicas para a implementação de medidas de proteção à segurança e à saúde dos TRABALHADORES EM SERVIÇOS EM SAÚDE, há recomendações de: 
• Todos os trabalhadores com a possibilidade de exposição a agentes biológicos devem utilizar vestimenta de trabalho adequada e em condições de conforto. 
• Os trabalhadores não devem deixar o local de trabalho com os equipamentos de proteção individual e as vestimentasutilizadas em suas atividades laborais. 
De acordo com o Parecer COREN 047/2011 uma das maneiras de prevenir a ocorrência de acidentes é o uso de equipamentos de proteção individual (EPI) segundo Norma Regulamentadora – 6. 
Boas Práticas de Preparo e administração das soluções parenterais RDC ANVISA Nº45 de 12/2003 e RDC 42/2010 
- O profissional deve ser orientado quanto às Práticas de higiene, em especial a higienização das mãos.
- O profissional deverá estar uniformizado e em condições de limpeza e higiene. 
- Não é permitido, ao profissional fumar, beber ou manter plantas, alimentos, bebidas ou medicamentos de uso pessoal nas áreas de preparo e administração de vacinas. 
- A higienização das mãos é a medida individual mais simples e menos dispendiosa para prevenir a propagação das infecções relacionadas à assistência à saúde.
NÃO É RECOMENDADO O USO DE: adornos (anel, pulseira, brinco, colar,...), sapatos abertos , cabelos soltos, unhas grandes, esmaltes com auto relevos, dentre outros adereços que possam contribuir com contaminação de técnica.
NÃO se recomenda desinfecção da pele com álcool para administração de vacinas.
Acolhimento: é uma ação técnica assistencial que pressupõe a mudança da relação profissional /usuário e sua rede social através de parâmetros, técnicos, éticos, humanitários de solidariedade, reconhecendo o usuário como o sujeito e participante ativo no processo da saúde.
- Para que acolher? 
✓ Para ampliar as oportunidades de orientação para vacinação; 
✓ Promover a relação de confiança do usuário com a equipe da sala de vacinação; 
✓ Fortalecer a responsabilização dos pais ou responsável pela imunização da criança, promovendo a participação de pais como uma forma de reforçar a valorização da paternidade; 
✓ Promover a cultura da importância do comprovante de vacinação no conjunto de documentos pessoais; 
✓ Identificar motivos que possam interferir na vacinação da criança, classificando se há motivos para adiamento, motivos para contraindicação e afastando falsas contraindicações; 
✓ Oferecer ambiente tranquilo, confortável, assegurando a privacidade do usuário. 
Procedimentos anteriores à vacinação (Manual de Normas e Procedimentos para Vacinação, 2014: 
 • Orientar sobre a importância da imunização e do seguimento do esquema básico, esclarecendo quais doenças são prevenidas pelas vacinas a serem administradas; 
• Abordar sobre a segurança da administração de múltiplas vacinações no mesmo dia, que NÃO aumentam frequência de EAPVs e NÃO interferem na resposta imunológica das vacinas.
• Orientar sobre cuidados imediatos com mais comuns à vacinação: 
 - Eventos locais (dor, rubor, enduração): utilizar compressas frias nas 24-48 horas, de forma intermitente, no local da aplicação para alívio da dor e/ou de sinais flogísticos, se ocorrerem. Caso não haja melhora, retornar à unidade de saúde para notificação, investigação e acompanhar.
Preparando a vacinação
• Organizar o material;
“A administração de vacinas por via parenteral NÃO requer paramentação especial para sua execução. A exceção se dá quando o vacinador apresenta lesões abertas com soluções de continuidade nas mãos.” (BRASIL, 2014)
• Não é preciso trocar a agulha usada na aspiração da vacina para administrá-la, conforme Manual de Normas e Procedimentos para Vacinação, 2014. 
Posicionamento para vacinação em crianças menores: A criança abraça as costas de sua mãe com um dos braços, que fica contido pelo braço da mãe. A mãe controla o outro braço da criança com as 02 mãos, e as pernas da criança ficam contidas entre as pernas da mãe.
Essa técnica requer que um dos pais ou responsáveis abrace a criança e controle os seus 04 membros.
Procedimentos gerais para a administração: é necessário realizar leve compressão no local com algodão seco; Nota: não se recomenda uso de curativos no local da aplicação de vacinas IM ou SC ou ID, principalmente de forma improvisada. Em punções endovenosas, pode-se utilizar curativo oclusivo, devidamente produzido para este fim. Não realize curativos oclusivos em vacinação.
Na utilização da via intramuscular em crianças intramuscular, o imunobiológico é introduzido no tecido muscular, sendo apropriada para administração de um volume máximo de 3 ml. As regiões anatômicas devem estar distantes dos grandes nervos ou vasos sanguíneos, sendo que o músculo vasto lateral da coxa e o músculo deltoide são as áreas mais utilizadas. OBS: Em massas musculares menores, adota-se o ângulo de 45º. 
Via Intramuscular: A seringa mais apropriada para injeção intramuscular é de 3 ml e a agulha deve ser (20x5,5, 20x6, 25x6, 25x7, 25x8). 
- Vacinas: Penta, Meningo, Pneumo, DTP, dT, VAR, Influenza. 
- Locais: músculo vasto lateral da coxa – 1/3 médio da coxa, entre o joelho e o trocanter maior; região deltoide, região ventro glútea, região glútea é uma opção para a administração de determinados tipos de soros e imunoglobulinas. 
- Administração de múltiplas no vasto lateral da coxa: os locais das injeções devem ser sobre o eixo do vasto lateral da coxa e suficientemente separados (2,5cm) para que qualquer evento local possa ser identificado, sendo: proximal (próximo ao centro do corpo) ou distal (distante do centro do corpo). 
Não é recomendado aplicar a vacina próximo às articulações do quadril e do joelho. 
Via Intradérmica: é administrado o imunobiológico BCG, e utiliza-se a seringa tuberculina com agulhas 13x3,8 ou 13x4,0 ou 13x4,5. Ao escolher o local, evite locais com cicatrizes, manchas, tatuagens e lesões. 
Via Subcutânea: A seringa mais apropriada para injeção subcutânea é de 1 a 3 ml e a agulha deve ser pequena (13x4,0 ou 13x4,5 ou 16x5,0).
- Vacinas: FA, Tríplice Viral, Tetra Viral 
- Locais: a região do deltoide no terço proximal, a face superior externa do braço, a face anterior e externa da coxa e a face anterior do antebraço. 
Doenças Evitáveis por Imunização: 
• Tuberculose 
• Hepatite B 
• Difteria 
• Tétano 
• Coqueluche 
• Doenças causadas por Hemófilo B 
• Poliomielite 
• Rotavirose 
• Doença Pneumocócica 
• Doença Meningocócica 
• Sarampo 
• Caxumba 
• Rubéola 
• Varicela 
• Hepatite A 
• Febre Amarela 
• Influenza (Gripe) 
• Raiva Humana 
• HPV
Motivos para adiar a vacinação:
- Presença de febre moderada à grave - evitar associação de um possível EAPV; 
- Uso de corticóide: superior a 2 semanas com dose maior ou igual 2mg/kg/dia em crianças com peso menor de 10 kg ou acima de 20mg/dia em crianças com peso acima de 10kg e adultos – aguardar 1 mês após o término da corticoterapia.
BOAS PRÁTICAS 12 CERTOS:
1. Paciente certo; 
2. Idade certa; 
3. Vacina certa;
4. Validade certa;
5. Lote certo; 
6. Insumo certo; 
7. Dose certa; 
8. Volume certo; 
9. Local de aplicação certo; 
10. Via de administração certo; 
11. Angulo certo; 
12. Manter a temperatura certa adequada. 
BCG - Bacilos Vivos Atenuados
Previne: Tuberculose miliar, meningite tuberculosa e formas disseminadas; 
Esquema: ao nascer DU - 0,1 ml intradérmica no deltóide direito; Sem cicatriz, repetir somente mais uma dose, após o prazo de 6 meses. 
Idade máxima: 4 anos, 11 meses e 29 dias. Contatos prolongados de portadores de Hanseníase, vacinação seletiva: 
MENORES DE 1 ANO: 
- Não vacinado: 1 dose 
- Comprovadamente vacinado: não fazer outra dose
- Vacinado sem cicatriz vacinal: fazer 1 dose seis meses após a 1ª.
A PARTIR DE 1 ANO: 
Sem cicatriz: fazer 1 dose
Vacinados com 1 dose: fazer outra dose com intervalo de 6 meses após a 1ª dose. 
Vacinados com duas doses: não fazer outra dose. 
HEPATITE A: Antígeno do vírus inativado, que previne a Hepatite A. 
Esquema: 0,5 ml intramuscular – 15 meses. 
Idade máxima: 4 ano, 11 meses e 29 dias. 
Atenção aos pacientes com hipersensibilidade à neomicina. 
DTP 
Previne a difteria, tétano e coqueluche. 
1º Reforço aos 15 meses e 2º reforço aos 4 anos. 
Idade máxima : 6 anos, 11 meses e 29 dias. 
- Crianças entre 5 anos a < 7 anos sem comprovação vacinal: fazer 3 doses de DTP com intervalo mínimo de 30 dias, ideal 60 dias. 
- Acima de 7 anos = esquema de dT
Hepatite B: Recombinação genéticaDNA viral, que previne a Hepatite B. 
Esquema: Ao nascer DU - 0,5 ml intramuscular 
Idade máxima da criança para a Hepatite B Monovalente: até 30 dias de vida. 
O intervalo entre a 2ª e 3ª dose deve ser no mínimo de 60 dias. 
A proteção é de 90 a 95% dos suscetíveis. Os títulos podem cair até se tornarem indetectáveis, porém a proteção persiste. 
Em casos de: profissionais de saúde, pacientes em diálise, o teste sorológico deve ser realizado entre a 1 a 3 meses após completar esquema vacinal. 
Anti- HBs é considerado protetor quando > 10mUI/M.
PENTAVALENTE: inativada, que previne a Difteria, Tétano, Coqueluche, Haemophilus Influenzae Tipo B e Hepatite B = DTP: Toxóide tetânico e diftérico e pertussis inativado, Hib: Polissacarídeo capsular purificado e Hep B: recombinação genética do DNA viral. 
Esquema: 0,5 ml intramuscular 
3 DOSES: 2, 4 e 6 meses de vida 
Reforço com DPT (Toxóide tetânico e diftérico e pertussis inativado): 1º aos 15 meses e 2º aos 4 anos. 
Idade máxima: 6 anos, 11 meses e 29 dias. 
POLIO INATIVADA: vírus inativado que previne a Poliomielite 
Esquema: 0,5 ml intramuscular aos 2, 4 e 6 meses de vida. 
Idade máxima: 4 anos, 11 meses e 29 dias.
POLIO ORAL: vírus atenuado que previne a Poliomielite
Esquema: 2 gotas orais. 
Reforço: 1º aos 15 meses e 2º aos 4 anos. 
Idade máxima: 4 anos, 11 meses e 29 dias.
ROTAVÍRUS HUMANO: vírus atenuado que previne a Gastroenterite grave por Rotavírus. 
Esquema: ORAL aos 2 e 4 meses de vida 
Limite máximo para primeira dose: 3 meses e 15 dias (CASO NÃO INICIE O ESQUEMA NESTE PRAZO, A CRIANÇA PERDE O DIREITO À VACINAÇÃO). 
Limite Máximo para segunda dose: 7 meses e 29 dias. 
Intervalo entre as doses mínimo de 30 dias.
Pneumo 10: Polissacarídeos capsulares bacterianos puririfcados de Streptococcus pneumoniae sorotipos 1, 4, 5, 6B, 7F, 9V, 14, 18C, 19F e 23F. 
Previne: Doença invasiva e otite média por Streptococcus pneumoniae. 
Esquema: 0,5 ml intramuscular – 2 e 4 meses de Reforço aos 12 meses. 
Idade máxima: 4 anos, 11 meses e 29 dias. 
Após 1 ano completo: DU 
Meningo C: Polissacarídeos capsulares bacterianos puririfcados de Meningococo sorogrupo C, conjugado CRM197. 
Previne: Doenças pela bactéria Neisseria meningitides C. 
Esquema: 0,5 ml intramuscular – 3 e 5 meses de vida. 
Reforço aos 12 meses. Idade máxima: 4 ano, 11 meses e 29 dias. 
Após 1 ano completo: DU
TRIVIRAL: vírus atenuado que previne: Sarampo, Rubéola e Caxumba. 
Esquema: 0,5 ml subcutânea no deltóide aos 12 meses. 
- 12 meses até < 5 anos: triviral seguida de tetraviral 
- De 5 anos até 29 anos, 11 meses e 29 dias: duas doses de triviral - intervalo ideal de 30 dias
 - De 30 a 49 anos, 11 meses e 29 dias - dose única
- Acima de 49 anos, 11 meses e 29 dias - avaliar situação epidemiológica. 
TETRA VIRAL: vírus atenuado que previne: Sarampo, Rubéola, Caxumba e Varicela.
Esquema: DU - 0,5 ml subcutânea no deltóide aos 15 meses.
 Para crianças primovacinadas com tríplice viral. 
Idade máxima: 4 anos, 11 meses e 29 dias.
DTPa adulto: Para gestantes de 20ª a 36ª semana de gestação, pode ser feita em até 20 dias antes da DPP. Também é recomendada para médicos, anestesistas, ginecologistas, neonatologistas, obstetras, enfermeiros, pediatras e técnicos de enfermagem que atuam em maternidades e em UTI atendendo os recém-nascidos. 
Febre Amarela: vírus atenuado
Idade: de 9 meses a 59 anos, 11 meses e 29 dias.
Volume: 0,5 ml. 
Via de Administração: subcutânea. 
 
Raiva: é uma antropozoonose transmitida pela inoculação do vírus presente na saliva e secreções do animal infectado, principalmente pela mordedura. Apresenta letalidade de aproximadamente 100%. Possui tropismo pelo SNC, causando encefalite aguda. O tropismo viral é determinado pela presença de receptores na membrana das células hospedeiras, os quais interagem especificamente com proteínas (antireceptores) virais, possibilitando a entrada do agente infeccioso no citoplasma. 
Agente etiológico
Gênero: Lyssavirus; Família: Rhabdoviridae. 
Ciclo epidemiológico de transmissão da raiva
Período de Incubação/Transmissão
1. Em cães e gatos:
➢ Variável Dias a anos (60 dias); 
➢ Eliminação do vírus pela saliva a partir do final do período de incubação, variando entre dois e cinco dias antes do aparecimento dos sinais clínicos, persistindo até sua morte, que ocorre em até cinco dias após o início dos sintomas. 
Características do ferimento
• Local
• Profundidade: 
A) superficiais (sem presença de sangramento); 
B) profundos (apresentam sangramento). 
• Extensão e número de lesões
Classificação das exposições
• Acidentes leves: 
1. Ferimentos superficiais, pouco extensos, geralmente únicos, em tronco e membros (exceto mãos, polpas digitais e planta dos pés); podem acontecer em decorrência de mordeduras ou arranhaduras causadas por unha ou dente. 
2. Lambedura de pele com lesões superficiais. 
• Acidentes graves: 
1. Ferimentos na cabeça, face, pescoço, mão, polpa digital e/ou planta do pé. 
2. Ferimentos profundos, múltiplos ou extensos, em qualquer região do corpo. 
3. Lambedura de mucosas. 
4. Lambedura de pele onde já existe lesão grave. 
5. Ferimento profundo causado por unha de animais. 
6. Qualquer ferimento por morcego.
Características do animal envolvido no acidente
Se cão e gato:
- Avaliar o estado de saúde do animal no momento da agressão (acidente provocado ou defesa); 
- Possibilidade de observação do animal por 10 dias; 
- Avaliar a procedência do animal (área livre de Raiva); 
- Avaliar os hábitos de vida do animal (domiciliado ou não domiciliado).
Condutas no Atendimento Antirrábico 
Profilaxia Antirrábica com Vacina de Cultivo Celular 
Pacientes imunocompetentes acima de 10 anos de idade
Profilaxia Antirrábica com Vacina de Cultivo Celular 
Crianças até 9 anos, 11 meses e 29 dias
OPORTUNIDADES PERDIDAS DE VACINAÇÃO 
- Evitar a perda de oportunidade para vacinar; 
- Imunização não é uma responsabilidade apenas da sala de vacina, e sim de toda a unidade, desde o momento de entrada do usuário na mesma; 
- Cada criança, adulto ou idoso que deixamos de vacinar pode não retornar mais à unidade; 
- Oportunidade de vacinar é o momento em que estamos com o usuário, deve ser buscada no acolhimento pela unidade se não existe, devemos criá-la;
CONTRAINDICAÇÕES 
- Risco de Evento Adverso grave é maior do que o benefício oferecido pela Vacina. 
- Contraindicação Geral: Reação Anafilática de Hipersensibilidade a algum componente da Vacina ou em dose anterior.
CONTRAINDICAÇÕES VERDADEIRAS PARA VÍRUS ATENUADO 
- Imunodeficiência congênita ou adquirida; 
- Gravidez; 
- Portadores de neoplasia malígna; 
-*Tratamento com altas doses de corticóide; 
- Tratamento com quimioterapia e radioterapia. 
Vacinas: Polio Oral, Triviral, Tetraviral, Febre Amarela e Rotavírus. 
CONTRAINDICAÇÕES ESPECÍFICAS VERDADEIRAS 
-BCG: peso < 2000g e Presença de dermatoses extensas em atividade no local da aplicação - adiar a vacinação; 
Imunodeficência congênita ou adquirida; 
* Portaria nº1498/2013- Pode ser feita em crianças HIV positivo assintomática até 18 meses de vida. 
* Crianças portadoras de HIV a partir de 5 anos, mesmo que assintomáticos não devem receber BCG. 
Febre Amarela: contraindicação de vacina de vírus atenuado, antecedente de anafilaxia após a ingestão de ovo de galinha, imunodeprimidos, pacientes HIV sintomáticos e portadores de doenças autoimunes, crianças abaixo de 9 meses; 
- Intervalo mínimo de 30 dias entre a vacina de Febre Amarela e Triviral/Tetraviral/Varicela Monovalente - crianças menores de 2 anos. 
Gestante ou mulher amamentando a vacina deve ser adiada. Mulheres amamentando que tenham recebido inadvertidamente a vacina, deverão suspender o aleitamento preferencialmente por 28 dias e no mínimo por 15 dias. 
Polio Inativada (injetável): Reação Anafilática em dose anterior ou a qualquer componente da vacina; 
Polio Oral: 
- Contraindicação de vacina de vírus atenuado e diarréia grave e /ou vômitos intensos;
 Polio paralítica após dose anterior;
 - Contato domiciliar com pessoas imunodeficientes suscetíveis 
- Constitui falsacontraindicação, amamentar logo após a administração da vacina
Triviral: Contraindicação de vacina de vírus atenuado, Dose anterior de Febre Amarela há menos de 30 dias; gravidez (mulheres em idade fértil vacinadas - evitar gravidez por 30 dias após a vacinação), anafilaxia em dose anterior; 
-*Atenção aos laboratórios que produzem a vacina com fragmentos de lactose. 
Rotavírus: Contraindicação de vacina de vírus atenuado, Reação Alérgica grave a dose anterior; história de doença gastrointestinal crônica, mal formação congênita do trato digestivo e história prévia de invaginação intestinal e IDADES FORA DOS PRAZOS RECOMENDADOS PELO MS. 
Hepatite B: reação anafilática em dose anterior 30 min a 2 hs após a vacinação e púrpura trombocitopênica pós-vacinal. 
DTP: doença neurológica em atividade e sem tratamento, eventos anteriores como convulsão nas primeiras 72 horas, encefalopatia nos primeiros 7 dias, EHH nas primeiras 48 horas, reação anafilática nos primeiros 30 min a 2hs após a vacinação. 
CONTRAINDICAÇÕES FALSAS 
- Doenças infecciosas ou alérgicas do trato respiratório superior (tosse,coriza); - Diarréia leve ou moderada; 
- Doenças de pele (impetigo,escabiose); 
- Desnutrição; - Antecedente familiar de convulsão ou morte súbita; 
- Uso de antimicrobianos, 
- Tratamento antirrábico em andamento; 
- Reação local a dose anterior; 
- Histórico e/ou diagnóstico clínico pregresso de qualquer doença imunoprevenível. 
- Doença neurológica estável (síndrome convulsiva controlada ou pregressa com sequela presente; 
- Tratamento com corticóide em doses diárias não elevadas durante < 1 semana ou tratamento prolongado com baixas doses ou moderado em dias alternados ou uso de corticóides inalatórios; 
- Alergias não relacionadas aos componentes da vacina; - Prematuridade ou baixo peso (exceto a BCG- peso mínimo 2000g)
- As vacinas devem ser administradas na idade cronológica recomendada; 
- Aleitamento materno exceto vacina contra a Febre Amarela; 
- Contato domiciliar com gestante; 
- Internação hospitalar (podem ser realizadas durante a internação, conforme avaliação médica).
Precauções 
- Pacientes que receberam transfusões de sangue devem adiar a vacinação com vacinas vivas por no mínimo 3 meses, devido à possibilidade de falha, resultante dos anticorpos passivamente adquiridos.
Intervalo recomendado para administração de diferentes vacinas
Inativado /Inativado – nenhum; 
Atenuado/Inativado – nenhum; 
Atenuado/Atenuado – mínimo 15 dias/ideal 30 dias.
• As vacinas podem ser administradas simultaneamente , exceto a vacina febre amarela e tríplice viral que devem ser administrada com intervalo mínimo de 30 dias. 
• Nota Técnica n° 33/2013 ( se administrar sem intervalo há interferência na resposta de: rubéola 90%; caxumba 70% e febre amarela 61% - se não houver intervalo). 
• Na aplicação simultânea - Devem ser utilizadas agulhas, seringas e sítios de administração diferentes. 
ATENÇÃO 
• O uso de antitérmico paracetamol antes ou logo após pois pode interferir na resposta imunológica; 
Em caso de transplantados – revacinação de acordo com a avaliação do médico assistente de 6 a 12 meses após o procedimento.
REDE DE FRIOS
Rede de Frio ou Cadeia de Frio é o processo de recebimento, armazenamento, conservação, manipulação, distribuição e transporte dos imunobiológicos do Programa Nacional de Imunizações (PNI). O objetivo da Rede de Frio é assegurar que todos os imunobiológicos mantenham suas características imunogênicas desde o laboratório produtor até o momento de sua utilização, 
Equipamentos e instrumentos da Rede de Frio 
• Câmaras refrigeradas; 
• Caixas térmicas para transporte ou rotina; 
• Freezers; 
• Bobinas reutilizáveis; 
• Condicionadores de ar e equipamentos de infraestrutura para climatização; 
• Gerador; 
• Instrumentos para medição da temperatura: termômetros.
Refrigerador de uso doméstico 
• O refrigerador de uso doméstico não é mais recomendado para armazenamento de imunobiológicos;
• Se houver utilização de refrigerador doméstico, proceder: 
- Utilização exclusiva para imunobiológicos; 
- Utilizar a capacidade máxima de 50% do total; 
- Não posicionar imunobiológicos no evaporador ou entrada de ar refrigerado no interior do equipamento; 
- Não armazenar imunobiológicos no compartimento inferior; 
- Estabelecer rotina para manuseio no máximo 2 vezes/dia.
As vacinas são conservadas nos diversos níveis em temperaturas específicas levando em conta a composição delas. Em nível nacional, alguns imunobiológicos são conservados em temperaturas negativas, já em nível local são refrigeradas entre +2ºC a +8º C, em refrigeradores exclusivos. 
Os refrigeradores, conforme orientação do PNI, devem ser organizados da seguinte maneira: 
• colocar gelo reciclável no congelador; 
• na primeira prateleira devem ser colocadas as vacinas que podem ser congeladas, como os imunobiológicos : VOP, sarampo, caxumba, rubéola (triviral) e antiamarílica (FA); 
• na segunda prateleira vacinas que não podem ser congeladas, como os imunobiológicos DT, DTP, DTPa, Hepatite A, Hepatite B, Pentavalente, Influenza, BCG, Pneumo 10v, Meningo C, Rotavírus, Tetraviral, VIP, HPV e Contra a Raiva Humana 
• na terceira prateleira, podem ser colocados soros e caixas com vacinas bacterianas; 
• colocar o termômetro de máxima e mínima na posição vertical, no centro da segunda prateleira; 
• retirar a gaveta de legumes e no local dela colocar garrafas de água colorida, que ajudam a manter a temperatura no interior do refrigerador.
Além da organização do refrigerador, outros cuidados básicos também devem ser observados, como: 
Não colocar o sensor o termômetro dentro de frascos, com ou sem líquidos; Organizar bobinas reutilizáveis no congelador; Colocar garrafas de água com corante no compartimento inferior para formar massa térmica; Implantar rotina para verificação do fechamento das portas dos equipamentos no final do expediente; Não é permitido o uso de refrigerador tipo frigobar para o armazenamento de imunobiológicos, pois não tem efetividade do rendimento e espessura do isolamento das paredes. 
• fazer a leitura do termômetro interno do refrigerador no início e final da jornada e registrar no mapa de temperatura; 
• usar tomada exclusiva para o refrigerador; 
• instalar o refrigerador fora de fontes de calor e distante 20 cm da parede; 
• o refrigerador deve ser exclusivo para o armazenamento dos imunobiológicos; 
• não armazenar qualquer produto na porta do refrigerador; 
• fazer o degelo a cada 15 dias ou sempre que necessário (nesse caso considera-se a camada de gelo no interior do congelador, a qual não deve ultrapassar a 0,5 cm); 
• manter a porta da geladeira vedada adequadamente.
Termômetros: cuidados para instalação 
• Instalar a bateria/pilha no termômetro e colocar etiqueta na parte posterior com a data de instalação; 
• Posicionar a chave para leitura em celsius °C; 
• Posicionar a unidade na parte externa fixa da caixa térmica ou equipamento, introduzir o sensor do cabo extensor no interior da caixa ou equipamento, sem que haja qualquer contato deste com o imunobiológico armazenado; 
• Identificar no visor a temperatura do momento; 
• Verificar temperatura máxima e mínima; 
• Registrar no Mapa de Controle as temperaturas verificadas; 
• Pressionar o botão Reset após cada leitura para apagar os registros anteriores e iniciar novo ciclo. 
Mapa de Temperatura 
- Verificar 2 vezes ao dia as três temperaturas, no início do trabalho e ao final das atividades;
- Verificar diariamente as temperaturas;
 - Qualquer alteração menor que 2ºC ou maior que 8o C, comunicar a Chefia Imediata, para providências.

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