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Documento assinado pelo Shodo Tribunal Regional do Trabalho da 1ª Região - 1º Grau Tribunal Regional do Trabalho da 1ª Região - 1º Grau O documento a seguir foi juntado ao autos do processo de número 0101249-47.2017.5.01.0033 em 26/04/2018 19:03:47 e assinado por: - RODRIGO DABUL TORRES 18042619025453400000073281742 Consulte este documento em: http://pje.trt1.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam usando o código: 18042619025453400000073281742 Relatório Cuida-se de ação trabalhista proposta por JORGE ALEXANDRE DE OLIVEIRA ANDRADE em face de HOSPITAL E MATERNIDADE THEREZINHA DE JESUS e MUNICÍPIO DO RIO DE JANEIRO, dizendo-se admitido, como técnico de enfermagem, em 16.3.2016 e dispensado sem justa causa em 30.outubro.2016 sem receber as parcelas resilitórias. Os reclamados, citados, fizeram-se presentes à audiência e apresentaram suas respectivas defesas, resistindo a todas as pretensões de início. Feito instruído com documentos. Razões finais orais e conciliação rejeitada. Fundamentação GRATUIDADE DE JUSTIÇA Quanto ao benefício da justiça gratuita, cumpre notar que na Justiça do Trabalho é indispensável, de acordo com a legislação específica (Leis nºs 1060/50, 5584/70 e 7115/83), que o empregado esteja de forma presumida ou declarada em situação de insuficiência econômica, pois, também, deve estar devidamente assistido por Sindicato de sua categoria profissional. No caso em apreço a assistência gratuita não poderá ser concedida ao autor pelo fato de não estar assistido pelo Sindicato da sua categoria econômica. Não há como se aceitar a declaração de pobreza quando o empregado está assistido por advogado particular, que contrata com o seu cliente honorários com fundamento no êxito da pretensão, e não na recuperação econômica de seu cliente. Se existente cláusula para pagamento de honorários advocatícios, o que se presume - afinal de contas, não houve juntada de declaração no sentido de que os advogados obreiros estão a atuar a título gratuito -, não há como se admitir a gratuidade de justiça pretendida. ILEGITIMIDADE PASSIVA "AD CAUSAM" Confunde-se com o mérito a prefacial suscitada pela primeira litisconsorte passiva e com ele será decidida. TERMINAÇÃO DO PACTO LABORAL. EFEITOS. DEMAIS PARCELAS RECLAMADAS A primeira reclamada apresentou alentada contestação através da qual rechaçou as assertivas de início, asseverando que a parte demandante continuou prestando Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: ALVARO ANTONIO BORGES FARIA http://pje.trt1.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=17021308415005000000048256956 Número do documento: 17021308415005000000048256956 Num. a74e219 - Pág. 1 assertivas de início, asseverando que a parte demandante continuou prestando serviços em favor das unidades hospitalares de responsabilidade do segundo reclamado, sobre as quais exercia a gestão até a revogação da portaria que desqualificou sua natureza jurídica de organização social. Depreende-se da defesa que a primeira reclamada manifestou a intenção de discutir eventual sucessão trabalhista da organização social ali indicada, que assumiu a gestão das unidades hospitalares onde o reclamante laborava, a fim de se isentar da responsabilidade pelos créditos trabalhistas autorais. Entretanto, em momento algum de sua defesa, a primeira reclamada negou que manteve a parte reclamante contratado em seu quadro de empregados no período alegado na inicial. O reclamante possui discricionariedade para ajuizar a demanda em face dos responsáveis a quem vislumbre pertinência. Na hipótese, o eventual reconhecimento da sucessão aventada pela parte ré somente seria possível, caso a organização social sucessora da prestação de serviços estivesse incluída no polo passivo da ação, o que não é o caso. E nem seria, pois longe está a hipótese retratada nos presentes autos de ser configurada como sucessão trabalhista tal como definida pelos arts 10 e 448 da CLT. O que simplesmente ocorreu é que o reclamante trabalhou de forma terceirizada em benefício dos reclamados. Rompido ou terminado o contrato de natureza civil (ou de prestação de serviços), deu-se a dissolução contratual por iniciativa da primeira das rés, que optou pelo inadimplemento dos títulos resilitórios. Observe-se, ainda, que os arts. 10 e 448, da CLT, ressaltam que eventuais alterações de propriedade ou na estrutura jurídica da empresa não prejudicam os direitos de seus empregados, estendendo a responsabilidade pelos créditos trabalhistas aos novos proprietários, sem afastar tal obrigação dos antigos empregadores. A desqualificação da natureza jurídica de organização social anteriormente atribuída à reclamada e a rescisão unilateral do contrato de gestão mantido entre a primeira ré e o MUNICÍPIO DO RIO DE JANEIRO demonstram o término da ingerência da demandada sobre as unidades hospitalares. Em face de tal contexto fático, reconheço a dispensa imotivada da reclamante na data apontada na peça preambular. Como a primeira reclamada não comprovou a quitação das verbas rescisórias, acolho os pedidos condensados nos itens 2.2, 2.3, 2.4 e 2.5. Indefiro, por outro lado, o pedido "2.1", à luz da jurisprudência atual, iterativa e notória do C. TST compendiada na Súmula 276/TST, salientando-se que o reclamante obteve nova colocação no mercado de trabalho um dia após ser dispensado pela primeira reclamada. Os demais pedidos foram Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: ALVARO ANTONIO BORGES FARIA http://pje.trt1.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=17021308415005000000048256956 Número do documento: 17021308415005000000048256956 Num. a74e219 - Pág. 2 dia após ser dispensado pela primeira reclamada. Os demais pedidos foram satisfeitos através da tutela provisória de urgência, ora confirmada em sede de tutela definitiva. HONORÁRIOS Na Justiça do Trabalho os honorários advocatícios só têm lugar nos termos da Súmula 219, complementada pela de nº 329, ambas do TST, editados à luz da Lei 5.584/70, não sendo devidos pois, tão-só em razão da sucumbência, a que se reporta o art. 20 do CPC. Neste mesmo sentido, a Súmula nº. 663 do E. Supremo Tribunal Federal, in verbis: É incabível a condenação em verba honorária nos recursos extraordinários interpostos em processo trabalhista, exceto nas hipóteses previstas na Lei 5.584/70. Não há que se falar em incidência das regras contidas nos arts. 389, 395 e 404 do Código Civil em vigor, com vistas à condenação do Réu em verba honorária, haja vista que a expressão "honorários de advogado" lá mencionada diz respeito exclusivamente às hipóteses de ressarcimento de despesas com a contratação de advogado, devidamente comprovadas, com o fito de cobrança do crédito de forma , não se confundindo com os honorários advocatícios processuais daextrajudicial sucumbência de que trata o art. 20 do Código de Processo Civil. Neste sentido vem se firmando a doutrina, consoante posicionamento do ilustre colega Edilton Meireles em sua obra "O novo Código Civil e o Direito do Trabalho", bem como a jurisprudência, senão vejamos: "Sustenta o reclamante, inicialmente, que o v. acórdão teria violado os arts. 389 e 404 do Código Civil Brasileiro, ao ter excluído da condenação os honorários advocatícios. Entretanto, os arts. 389 e 404, do Código Civil Brasileiro, atualmente em vigor, não revogaram as Súmulas 219 e 329, do C. Tribunal Superior do Trabalho, pois os honorários neles previstos ou decorrem da sucumbência ou da composição das perdas e danos, sendo devidos, neste último caso, apenas se ficar provado que foram pagos antes do ajuizamento da ação, na tentativa do recebimento amigável do débito, como esclarecem Gustavo Tepedino, Heloisa helena Barbosa e Maria Cecília Bodim de Moraes: "Às perdas e danos acrescem-se, ainda, juros, atualização monetária e honorários advocatícios. Como visto, não sendo possível a prestação in natura, assiste ao credor o direito dehaver em pecúnia o equivalente, mas os prejuízos a que a inexecução deu causa. Sendo assim, o devedor estará obrigado, ainda, ao pagamento de juros sobre o montante total Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: ALVARO ANTONIO BORGES FARIA http://pje.trt1.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=17021308415005000000048256956 Número do documento: 17021308415005000000048256956 Num. a74e219 - Pág. 3 devedor estará obrigado, ainda, ao pagamento de juros sobre o montante total da indenização, calculados segundo os arts. 405 e 406 do Código Civil. Incidirá, ainda, correção monetária, com vista a preservar o valor de compra da moeda (CC, art. 440) e honorários advocatícios, calculados de acordo com o CPC, art. 20, caso a indenização venha a ser postulada em juízo. Os honorários de advogado não serão devidos, entretanto, se o ressarcimento das perdas e danos se fizer amigavelmente, a não ser que o credor os tenha pago, hipótese em que poderão integrar o dano emergente a que se refere o art. 402 deste Código" (Código Civil Interpretado Conforme a Constituição da República, Vol. I, " (TRT 15ª Região, Processo NºEditora Renovar, 2004, p. 696). 00227-2003-113-15-00-9, Ac. 57659/05). Ademais, havendo legislação específica que trata da verba honorária nos feitos em trâmite nesta seara, norma geral de Direito Comum, ainda que mais recente, não alteraria a incidência das disposições peculiares a este ramo do Judiciário Federal, consoante inteligência do art. 2º, §2º da Lei de Introdução ao Código Civil. Indefiro. LIQUIDAÇÃO A liquidação da sentença virá por meros cálculos. Deduzam-se os valores quitados sob idênticos títulos, evitando-se, assim, o enriquecimento sem causa. No que tange à correção monetária, os valores deferidos serão atualizados a partir do mês subsequente ao vencido, nos termos do art. 459, parágrafo único e Súmula nº 381 do C. TST, inclusive o FGTS, exceto para as parcelas que lei prevê outra época própria, tais como, as férias acrescidas de 1/3 (CLT, art. 145), 13º salário (Lei 4.749/65, art. 1º) e verbas rescisórias (CLT, art. 477, § 6º). Em relação aos juros de mora, incidirão de forma simples, à base de 1% (um por cento) ao mês, pro rata die, sobre o capital já corrigido (Lei n 8.177/91, art. 39, § 1º), nos termos do art. 883 da CLT e da Súmula n 200 do C. TST. Quanto às contribuições previdenciárias, de responsabilidade da parte reclamada e da parte reclamante, deverão ser calculadas, recolhidas e comprovadas nos autos, sob pena de execução (Lei 8.212/91, art. 33, § 5º), conforme as disposições no art. 114, § 3º da Constituição Federal, bem como o art. 43 da Lei n 8.212/91. Não haverá incidência de contribuições previdenciárias sobre as parcelas de natureza indenizatória, tal como declaração contida na parte dispositiva desta decisão (CLT, art. 832, § 3º). Resta, desde já, autorizada a dedução das referidas contribuições incidentes sobre o crédito da parte reclamante, devendo Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: ALVARO ANTONIO BORGES FARIA http://pje.trt1.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=17021308415005000000048256956 Número do documento: 17021308415005000000048256956 Num. a74e219 - Pág. 4 das referidas contribuições incidentes sobre o crédito da parte reclamante, devendo ser calculadas mês a mês (Decreto n 2.173/97, art. 68, § 4º), nos termos do item III da Súmula nº 368 do C. TST. Por força das disposições constantes da Consolidação dos Provimentos da Corregedoria Geral da Justiça do Trabalho e art. 46 da Lei n 8.541/92, determina-se a retenção dos valores relativos às contribuições fiscais, nos termos da Instrução Normativa 1127, de 7.2.2011, da Secretaria da Receita Federal c/c OJ 400 da SDI-1 do C. TST. RESPONSABILIDADE SUBSIDIÁRIA DA SEGUNDA RECLAMADA O amparo para a responsabilização subsidiária da tomadora dos serviços reside na interpretação teleológica e sistemática dos arts. 9° da CLT e 927 do Código Civil, conforme expressamente autorizado pelo art. 8° da CLT. A aplicação da norma do art. 927 do Código Civil tem como causa a culpa in eligendo, ou pelo menos a culpa "in vigilando", do tomador dos serviços que permitiu a inadimplência da prestadora de serviços contratada. Nesse sentido: RESPONSABILIDADE SUBSIDIÁRIA - EMPRESA TOMADORA DE MÃO-DE-OBRA - O tomador de mão-de-obra responde subsidiariamente pelos débitos trabalhistas da prestadora de serviços. Tal entendimento encontra amparo no artigo 159 do Código Civil, que cuida da culpa extracontratual, sendo plenamente aplicável à hipótese a denominada culpa in eligendo, resultante da má escolha do contratante. Aplicação do Enunciado 331, inciso IV, do Colendo TST (TRT 4ª Reg., RO 00974.731/98-6, 6ª T., Relª Juíza Beatriz Zoratto Sanvicente, J. 18.10.2001). A responsabilidade da tomadora dos serviços também encontra respaldo na norma do inciso III do art. 932 do Código Civil. Assim ocorre porque a figura legal do "comitente" abrange o tomador de serviços terceirizados, porque é ele que atribui à prestadora a execução da tarefa. Destarte, não há ofensa à norma do inciso II do art. 5° constitucional. Não pretende o Reclamante o reconhecimento de relação de emprego com a Segunda Reclamada, mas sim sua mera responsabilização subsidiária. Destarte, não há ofensa à norma do inciso II do art. 37 da Constituição Federal. O inciso XXI do art. 37 da Constituição Federal trata da exigência de licitação para a contratação pela administração pública, o que nenhuma relação tem com a matéria objeto deste processo no qual se discute a responsabilidade subsidiária de empresa pública decorrente da inadimplência das obrigações trabalhista da prestadora de serviços contratada. Eventual legalidade da licitação e do contrato firmado entre as reclamadas é absolutamente irrelevante para Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: ALVARO ANTONIO BORGES FARIA http://pje.trt1.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=17021308415005000000048256956 Número do documento: 17021308415005000000048256956 Num. a74e219 - Pág. 5 licitação e do contrato firmado entre as reclamadas é absolutamente irrelevante para a distribuição do Direito do Reclamante precisamente porque, para ele, são "res inter alios". A norma do inciso III do art. 932 do Código Civil assim como o item IV do Enunciado 331 do C.TST em momento algum se referem à insolvência ou inidoneidade da prestadora de serviços. Efetivamente, para a responsabilização subsidiária da tomadora dos serviços a exigência cinge-se à simples inadimplência de crédito devido a empregado da prestadora. Havendo qualquer crédito devido pela empregadora ao Reclamante não estará sendo presumida, mas sim judicialmente reconhecida a inadimplência. Portanto, a culpa, seja in eligendo ou in vigilando, não demanda ser provada, precisamente porque decorre da simples inadimplência e esta é materializada pela existência de qualquer crédito devido ao trabalhador. A mera declaração da constitucionalidade da norma do §1º do art. 71 da Lei 8.666/93 pelo Excelso STF nos autos da ADC nº 16 não tem o condão de afastar a responsabilidade subsidiária da Caixa Econômica Federal. Continuam em vigor as normas do §6º do art. 37 e do inciso II do §1º do art. 173, todos da Constituição Federal de 1988. O que resta afastado pelo reconhecimento da constitucionalidade do §1º do art. 71 da Lei 8.666/93 é a transferência à administração pública da responsabilidade originária pelos débitos trabalhistas .Ofenderia todo o ordenamento jurídico, inclusive aos princípios constitucionais da razoabilidade e da proporcionalidade, acreditar que à Administração Pública teria sendo conferida ampla imunidade civil isentando-a de qualquer responsabilidade pelos danos decorrentes da sua conduta culposa. Nesse sentido: AGRAVO DE INSTRUMENTO. RESPONSABILIDADE SUBSIDIÁRIA. ADC 16. CULPA IN VIGILANDO. OMISSÃO DO ENTE PÚBLICO NA FISCALIZAÇÃO DOCONTRATO DE TRABALHO. Nos termos do entendimento manifestado pelo E. STF, no julgamento da ADC-16, em 24/11/2010, é constitucional o art. 71 da Lei 8666/93, sendo dever do judiciário trabalhista apreciar, caso a caso, a conduta do ente público que contrata pela terceirização de atividade-meio. Necessário, assim, verificar se ocorreu a fiscalização do contrato realizado com o prestador de serviços. No caso em exame, o ente público não cumpriu o dever legal de vigilância, registrada a omissão culposa do ente público, ante a constatada inadimplência do contratado no pagamento das verbas trabalhistas, em ofensa ao princípio constitucional que protege o trabalho como direito social indisponível, a determinar a sua responsabilidade subsidiária, em face da culpa in vigilando. Agravo de instrumento desprovido (TST, AIRR - Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: ALVARO ANTONIO BORGES FARIA http://pje.trt1.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=17021308415005000000048256956 Número do documento: 17021308415005000000048256956 Num. a74e219 - Pág. 6 vigilando. Agravo de instrumento desprovido (TST, AIRR - 2567-65.2010.5.06.0000, 6ª T., unânime, Rel. Min. Aloysio Corrêa da Veiga, 15 de dezembro de 2010). Em seu voto esclarece o Exmo. Ministro Relator que: [...] Vale ressaltar que a proibição insculpida no artigo 71 da Lei de Licitações é de ser entendida pela não transferência direta da responsabilidade trabalhista para o ente público, vez que, na seara do Direito Administrativo, deve prevalecer o interesse público sobre o privado. Do âmbito constitucional, ainda, de acordo com a teoria do risco administrativo, deve o agente estatal indenizar o prejuízo causado a terceiro, decorrente de ação ou omissão, independentemente da comprovação de dolo ou culpa. Trata-se de responsabilidade objetiva, pois. Observa-se que a responsabilidade social do Estado não pode ser alijada, a partir da busca de privilégios que não mais se justificam nos dias de hoje. Ao Estado incumbe fomentar conceitos de cidadania e responsabilizar, verdadeiramente, seus administradores. O que não é possível é permitir que o mau exercício da política contamine a administração pública, de modo contumaz, em prejuízo de toda a sociedade. Não há, portanto, que se falar em inconstitucionalidade da Súmula nº 331 do TST, porque esta se encontra harmonizada com o art. 37,§ 6º, CF/88. Importantíssimo pontuar que o "art. 71 da Lei n° 8.666/93 tem em mira exonerar a administração pública da responsabilidade principal ou primária, atribuída ao contratado, afastando a possibilidade de vinculação de emprego em desacordo com o art.37 [§ 2º] da Lei Maior. Não a exime, contudo, da responsabilidade subsidiária. O referido dispositivo legal, em verdade, ao isentara Administração Pública da responsabilidade pelo pagamento de encargos trabalhistas, levou em conta a situação de normalidade e regularidade de procedimento do contratado e do próprio órgão público contratante. Assim sendo, posterior inadimplemento do contratado deve conduzir à responsabilidade subsidiária da contratante, em decorrência mesmo de culpa in vigilando. Admitir-se o contrário - como enfatiza recente decisão do Pleno desta Corte, por conduto de voto do eminente Ministro Moura França - seria menosprezar todo um arcabouço jurídico de proteção ao empregado e, mais do que isso, olvidar que a Administração Pública deve pautar seus atos não apenas atenta aos princípios da legalidade, da impessoalidade, mas sobretudo, pelo da moralidade pública, que não aceita e não pode aceitar, num contexto de evidente ação omissiva ou comissiva, geradora de prejuízos a terceiro, que possa estar ao largo de qualquer co-responsabilidade do ato administrativo que pratica, como posto no voto da lavra do eminente Min. José Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: ALVARO ANTONIO BORGES FARIA http://pje.trt1.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=17021308415005000000048256956 Número do documento: 17021308415005000000048256956 Num. a74e219 - Pág. 7 administrativo que pratica, como posto no voto da lavra do eminente Min. José Simpliciano Fernandes (RR 632145)" (fls.115/119). Nas razões de recurso de revista, às fls. 126/145, a CEF alega que o art. 71 da Lei nº 8.666/93 veda expressamente a responsabilização da Administração Pública pelos inadimplementos dos contratados, e que, ao negar vigência ao referido dispositivo legal, a Súmula 331, IV, do C. TST se mostra inconstitucional. Aponta a violação dos arts. 5º, II,e 37, II, da CF/88,71, § 1º da Lei nº 8.666/93, 4º da LICC, 8º da CLT, bem como contrariedade à Súmula Vinculante 10 do E. STF e à Súmula 331, IV, do C. TST. Traz arestos a confronto. Renova o inconformismo no agravo de instrumento. Trata-se de situação em que o autor era empregado de empresa de processamento de dados, e prestava serviços de forma terceirizada para a CEF. Com base na prova produzida, o Eg. Tribunal Regional entendeu que os serviços prestados pelo autor estavam diretamente ligados à atividade-fim da CEF, considerando ilícita a terceirização ocorrida. Por essa razão, condenou a CEF a responder, de forma subsidiária, pelas parcelas devidas ao reclamante. Ressaltou ainda que responsabilidade subsidiária da recorrente resta configurada, inclusive, em decorrência de culpa in vigilando. Em que pese os contornos fáticos que envolvem o exame da culpa em razão da omissão do ente público, os processos que envolvem o exame do tema estão subsidiados pela autorização dada pelo E. STF para que seja apreciada a responsabilidade do ente público, em cada caso concreto, com o fim de deixar claro que esta C. Corte não está a declarar a responsabilidade subsidiária por eventual inconstitucionalidade do art. 71da Lei 8666/93. Ao contrário, a teor dos fundamentos dos Exmos. Ministros, no julgamento da ADC 16, incumbe apenas que a Corte leve em consideração cada caso concreto, com o fim de não se proceder a uma genérica aplicação da responsabilidade subsidiária do ente público. Deste modo, sendo essa revisão por força de determinação maior, não há como se limitar a apreciar a incidência da Súmula 331, IV, do TST, consagrando culpa in eligendo e in vigilando, pela inaplicabilidade do art. 71 da Lei nº 8.666/93. No caso em exame, resta clara a culpa in vigilando do ente público, em face da omissão no seu dever de fiscalizar o contrato de trabalho, em razão da inadimplência constatada pela eg. Corte a quo, verificado que o empregado não recebeu as verbas do contrato de trabalho. Além disso, foi constatado ainda que a terceirização foi ilícita, pois os serviços prestados pelo autor estavam diretamente ligados à atividade-fim da tomadora dos serviços. Nesse sentido, levando em consideração a inadimplência do empregador e a ilicitude Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: ALVARO ANTONIO BORGES FARIA http://pje.trt1.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=17021308415005000000048256956 Número do documento: 17021308415005000000048256956 Num. a74e219 - Pág. 8 Nesse sentido, levando em consideração a inadimplência do empregador e a ilicitude na terceirização, constata-se que a recorrente se omitiu em fiscalizar o contrato de trabalho, cabendo consignar que a condenação do ente público não decorre de não se dar eficácia ao que dispõe o art. 71, §1º, da Lei nº 8.666/93. Diante da responsabilidade do administrador público, pela culpa in vigilando, por força da incidência do art. 37, §6º, da Constituição Federal, é de se manter a responsabilidade subsidiária. Dessa forma, estando a v. decisão regional em consonância com a Súmula 331, IV, do C. TST, incide como óbice ao processamento do recurso de revista a Súmula nº 333/TST e o art. 896, § 4º, da CLT. Logo, não se constata ofensa aos arts. 5º, II, da CF/88,71, § 1º da Lei nº 8.666/93, 4º da LICC, 8º da CLT. Não se verifica violação ao art. 37, II, da CF/88,pois não houve o reconhecimento de vínculo de emprego com a CEF, mas somente foi reconhecida a sua responsabilidade subsidiária pelas verbas devidas ao reclamante. A indicação de contrariedade à Súmula do E. STF não se enquadra nas hipóteses previstas no art. 896 da CLT. Não há que se falar em inconstitucionalidade ou ilegalidade da Súmula 331, IV, do C. TST, pois as súmulas de jurisprudência editadas por esta C. Corte não são leis, mas tão somente uniformizações de jurisprudência, não dotadas de poder vinculante e atualizadas periodicamente em decorrência da interpretação sistemática e teleológica dos dispositivos legais e constitucionais que regulam a matéria sub judice. Os arestos trazidos a confronto são inservíveis por serem oriundos do mesmo TRT prolator da decisão recorrida, hipótese não prevista no art.896, "a", da CLT. Nego provimento." Portanto, também no caso concreto, a apurada inadimplência da prestadora de serviços evidencia a materialidade da culpa in eligendo e in vigilando do Município do Rio de Janeiro, o que implica, na forma do §6º do art. 37 da Constituição Federal, na sua responsabilidade subsidiária. Não há restrição ao alcance da responsabilidade subsidiária da tomadora, precisamente porque esta decorre das culpas in eligendo e in vigilandoe da inadimplência patronal, inclusive quanto à reparação de danos impostos ao trabalhador e às parcelas indenizatórias. Portanto, a responsabilidade subsidiária da tomadora dos serviços alcança todas as parcelas objeto das condenações impostas à prestadora dos serviços, sem exclusão de qualquer uma delas, ressalvada apenas astreinte cominada para eventual descumprimento de obrigação de efetuar registros na CTPS do trabalhador. Mesmo as multas dos arts. 467 e 477, §8º, da CLT e do art. 18 da Lei 8.036/90, têm como causa a mora ou a inadimplência patronal no cumprimento de obrigações trabalhistas, estando Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: ALVARO ANTONIO BORGES FARIA http://pje.trt1.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=17021308415005000000048256956 Número do documento: 17021308415005000000048256956 Num. a74e219 - Pág. 9 inadimplência patronal no cumprimento de obrigações trabalhistas, estando vinculadas, portanto, às culpas in eligendo e in vigilando da tomadora dos serviços. Nesse sentido: RECURSO DE REVISTA - [...] 4- RESPONSABILIDADE SUBSIDIÁRIA - ALCANCE - FGTS E MULTA DE 40% - A responsabilidade subsidiária do tomador de serviços alcança todos os direitos trabalhistas assegurados pelo ordenamento jurídico. Recurso de revista não conhecido. (TST, RR 161400-71.2005.5.01.0009, Rel. Min. Alberto Luiz Bresciani de Fontan Pereira, DJe 11.06.2010, p. 601); 1 - RECURSO DE REVISTA (...). 3 - RESPONSABILIDADE SUBSIDIÁRIA - INEXISTÊNCIA DE RESTRIÇÃO AO SEU ALCANCE - A responsabilidade subsidiária da empresa tomadora de serviços advém do inadimplemento das obrigações trabalhistas por parte da empresa prestadora de serviços, real empregadora, não havendo que se falar em limitação às verbas de natureza salarial, pois essa a dicção da Súmula n° 331 do TST, ao dispor que o inadimplemento das obrigações trabalhistas, por parte do empregador, implica a responsabilidade subsidiária do tomador dos serviços quanto àquelas obrigações. Com efeito, consoante precedentes desta Corte Superior, inexiste restrição ao alcance da responsabilidade subsidiária do tomador de serviços, nela estando compreendida toda e qualquer obrigação trabalhista inadimplida pelo efetivo empregador, não se tratando da hipótese prevista no parágrafo único do art. 467 da CLT que veda a aplicação aos entes públicos do acréscimo alusivo ao não-pagamento das verbas incontroversas. Neste contexto, deve ser mantida a decisão proferida pela Corte "a qua" que concluiu pela responsabilização subsidiária do Recorrente no tocante ao pagamento em dobro do salário de janeiro/95 e à multa de 40% do FGTS. 4 - CRITÉRIO DE ATUALIZAÇÃO DOS HONORÁRIOS PERICIAIS (...). 5 - RESPONSABILIZAÇÃO SUBSIDIÁRIA DA UNIÃO - COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA DO TRABALHO (...). (TST, RR 765.212/2001.9, 4ª T., Relª Min. Ives Gandra Martins Filho, DJU 01.07.2005) e RECURSO DE REVISTA - ILEGITIMIDADE PASSIVA AD CAUSAM - (...). Recurso não conhecido. RESPONSABILIDADE SUBSIDIÁRIA - Não ensejam recursos de revista ou de embargos decisões superadas por iterativa, notória e atual jurisprudência do Tribunal Superior do Trabalho. Aplicação da Súmula nº 333 desta Corte. Recurso não conhecido. MULTA CONVENCIONAL - RESPONSABILIDADE SUBSIDIÁRIA - A condenação subsidiária do tomador de serviços abrange todas as verbas devidas pelo devedor principal, inclusive as multas convencionais, normativas e aquela Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: ALVARO ANTONIO BORGES FARIA http://pje.trt1.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=17021308415005000000048256956 Número do documento: 17021308415005000000048256956 Num. a74e219 - Pág. 10 pelo devedor principal, inclusive as multas convencionais, normativas e aquela prevista no artigo 477 da CLT, em observância ao princípio constitucional da responsabilidade objetiva (artigo 37, § 6º) e das culpas in eligendo e in vigilando. Assim, nos termos da Súmula nº 331, IV, desta Corte, as obrigações não cumpridas pelo empregador passam ao encargo do tomador de serviços, de forma subsidiária, não se justificando a exclusão de parcela de qualquer natureza. Recurso não conhecido. CORREÇÃO MONETÁRIA - ÉPOCA PRÓPRIA - (...). Recurso conhecido e provido (TST, RR 578.979/1999.5, 2ª T., Rel. Juiz Conv. Luiz Carlos Gomes Godoi, DJU 01.07.2005). O item IV da Súmula 331 do C. TST se refere a "obrigações trabalhistas". Dentre as obrigações legais e contratuais objeto do contrato de emprego e, portanto, "obrigações trabalhistas" potencialmente violáveis, estão aquelas relativas à garantia da higidez física e moral do empregado. Se do inadimplemento dessas obrigações resultar obrigação de indenizar, por ela também responderá, subsidiariamente, a tomadora dos serviços. Nesse sentido: RECURSO DE REVISTA - DANOS MORAIS E MATERIAIS - PRESCRIÇÃO - ACIDENTE DE TRABALHO - [...]. ACIDENTE DO TRABALHO - RESPONSABILIDADE SUBSIDIÁRIA - ALCANCE - A responsabilidade subsidiária envolve toda a condenação imposta à devedora principal, pois no cerne do inciso IV da Súmula 331/TST está o objetivo de proteger o obreiro, garantindo-lhe a possibilidade de recebimento no caso de êxito na reclamatória. Precedentes da SDI-I/TST. Recurso de revista integralmente não conhecido (TST, RR 1069/2006-015-03-00, Relª Minª Rosa Maria Weber, DJe 05.02.2010, p. 1066) e RESPONSABILIDADE SUBSIDIÁRIA - INDENIZAÇÃO POR DANO MORAL - LIMITAÇÃO - Na esteira da Súmula nº 331, IV, do TST, o tomador de serviços é subsidiariamente responsável por todas as obrigações trabalhistas não adimplidas pela empresa contratada, não excluídas as indenizações contra as quais se insurge o reclamado que, apesar do seu caráter retributivo, não estão restritas à figura do causador direto do dano, devendo ser estendidas a quem é responsável subsidiário (TRT 9ª Reg., RO 524/2009-093-09-00.2, 4ª T., Rel. Luiz Eduardo Gunther, DJe 09.07.2010, p. 210) e [...] DANO MORAL - RESPONSABILIDADE SUBISIDÁRIA - ALCANCE. A responsabilidade subsidiária incide sobre todas as verbas deferidas na sentença, não havendo exclusão de qualquer parcela, quer sejam de caráter salarial, quer sejam de caráter indenizatório ou multas, pelo que, inadimplidas pelo prestador de serviços, responderá aquele que se beneficiou do labor obreiro. Recurso a que se nega Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: ALVARO ANTONIO BORGES FARIA http://pje.trt1.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=17021308415005000000048256956 Número do documento: 17021308415005000000048256956 Num. a74e219 - Pág. 11 responderá aquele que se beneficiou do labor obreiro. Recurso a que se nega provimento. JUROSDA FAZENDA PUBLICA - [...] (TRT 23ª Reg., RO 0072200-08.2009.5.23.0, Relª Desª Maria Berenice, DJe 16.04.2010, p. 17). É incontroverso ter a Segunda Reclamada figurado como tomadora dos serviços prestados pelo Reclamante por meio da Primeira Reclamada. Ante o exposto, nos termos do item IV da Súmula 331 do C.TST, é a Segunda Reclamada subsidiariamente responsável por todos os créditos do Reclamante decorrentes de contrato de emprego havido entre ele e a Primeira Reclamada. Quanto ao alegado contrato de gestão, tem-se que foi firmado em evidente desvirtuamento, pois o que se observa é uma atividade conjunta dos reclamados para fraudar a obrigatoriedade do concurso público, mediante a contratação interposta de trabalhadores para o exercício de funções evidentemente essenciais à dinâmica da Administração Pública Municipal. Veja-se que o reclamante atuava como técnico de enfermagem Dispositivo Pelo exposto, julgo parcialmente procedentes os pedidos para condenar as Reclamadas, sendo a segunda de forma subsidiária, a pagarem à parte reclamante, as parcelas acima deferidas, tudo nos termos e limites da fundamentação supra, que passam a integra este "decisum", como se aqui estivessem literalmente transcritas. A liquidação far-se-á por cálculos, devendo ser observada a variação salarial, levando em consideração todas as parcelas de natureza salarial, especialmente as gratificações e o adicional de periculosidade, deduzindo-se os valores pagos sob o mesmo título. Também deve ser observado o tempo de serviço de cada um dos substituídos. Na liquidação deverão ser excluídos os dias de ausência ao trabalho, independentemente do motivo, face à impossibilidade de existência de bis in idem. A correção monetária incidirá a partir do mês subsequente ao da prestação dos serviços, a partir do dia 1º, na forma da Súmula nº 381 do TST e juros sobre o capital corrigido (Súmula n. 200 do TST), de 1% ao mês, na forma do art. 39, § 1º da Lei 8.177-91. Autorizo os recolhimentos previdenciários, pelo regime de competência (Decreto nº 3048-99, art. 276, § 4º), que incidirão sobre as verbas de natureza salarial (Lei nº 8.212-91, art. 28), ficando excepcionadas as previstas no § 9º deste artigo e no Decreto nº 3048-99, art. 214, § 9º. Alíquotas dos artigos 20 e 22 da Lei nº 8.212-91. Cada parte deverá arcar com sua cota de contribuição (Provimento/TST 2/93), e, a ré, comprovar nos autos a efetivação dos recolhimentos de ambas as cotas, sob pena de execução. As Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: ALVARO ANTONIO BORGES FARIA http://pje.trt1.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=17021308415005000000048256956 Número do documento: 17021308415005000000048256956 Num. a74e219 - Pág. 12 autos a efetivação dos recolhimentos de ambas as cotas, sob pena de execução. As contribuições fiscais devem ser calculadas, mês a mês, conforme jurisprudência do STJ e Ato Declaratório do PGFN nº 01/2009, cabendo às Reclamadas recolherem os valores apurados, permitindo-se a dedução do crédito do reclamante, conforme artigo 46 da Lei nº 8.541/92 e o Provimento n° 01/96 da Corregedoria do TST, devendo ser comprovado nos autos, sob pena de se oficiar o órgão competente.Custas pela primeira das Reclamadas no importe de R$100,00, calculadas sobre R$5.000,00, valor arbitrado à condenação para esse fim. Prazo de lei. Intime-se a União (PGF), após a liquidação do julgado, para se manifestar no prazo preclusivo de dez dias, nos termos do que dispõe o art. 879 § 3º da CLT. INTIMEM-SE AS PARTES (reclamante e 1ª ré VIA DJE, sendo o 2º reclamado POR o Reclamante inclusive para promover a liquidação do julgado noMANDADO), prazo de 30 dias após o trânsito em julgado da sentença, sob pena de serem os autos remetidos ao arquivo provisório. RIO DE JANEIRO, 13 de Fevereiro de 2017 ALVARO ANTONIO BORGES FARIA Juiz do Trabalho Titular Assinado eletronicamente. A Certificação Digital pertence a: ALVARO ANTONIO BORGES FARIA http://pje.trt1.jus.br/primeirograu/Processo/ConsultaDocumento/listView.seam?nd=17021308415005000000048256956 Número do documento: 17021308415005000000048256956 Num. a74e219 - Pág. 13
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