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TÉCNICAS DE FIXAÇÃO

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TÉCNICAS DE 
FIXAÇÃO
Os principais objetivos da fixação são:
• Inibir ou interromper a autólise tecidual;
• Coagular ou endurecer o tecido e tornar difusíveis as substâncias insolúveis;
• Proteger, através do endurecimento, os tecidos moles no manuseio e 
procedimentos técnicos posteriores;
• Preservar os vários componentes celulares e tissulares;
• Melhorar a diferenciação ótica dos tecidos;
• Facilitar a subsequente coloração.
AGENTES 
FÍSICOS
AGENTES 
QUÍMICOS
FRIO CALOR LÍQUIDO FIXADORES
TÉCNICAS DE FIXAÇÃO
As etapas para se obter a amostra de tecidos são: 
• coleta do material;
• Fixação;
• Desidratação;
• Clarificação;
• Inclusão;
• Microtomia (corte) e coloração.
COLETA
• É a primeira etapa e consiste na retirada de uma amostra de tecido para a 
investigação, chamadas de biópsias:
• Biópsia cirúrgica: através de uma incisão cirúrgica no órgão ou tecido.
• Biópsia endoscópica: para órgãos ocos, como estômago e intestino.
• Biópsia por agulha: é obtida pela punção do órgão (fígado, pulmão), sem precisar 
abrir a cavidade natural.
• Cirurgia ampla: corresponde a peças grandes (tumores) ou órgãos (mama e útero).
• Necrópsia: pós morte para verificar a causa do óbito.
FIXAÇÃO
• Remover qualquer material (órgão ou tecido) de um organismo se inicia um 
processo de autólise (autodigestão). 
• Evita a autólise celular e impede a proliferação de microrganismos;
• Preservação da morfologia do tecido e fornecendo maior resistência para as 
etapas seguintes.
• Os agentes fixadores mais utilizados são o formol tamponado e o líquido de 
Bouin (ácido pícrico , ácido acético e formaldeído em solução aquosa).
Desidratação
• Remoção da água dos tecidos. 
• Métodos mais comum compreende uma série de soluções alcoólicas em 
concentrações diferentes, chegando até o álcool 100%.
Clarificação ou diafanização
• Remove totalmente o álcool, preparando o espécime para a etapa seguinte.
• Para remover o álcool e preparar o tecido para a penetração da parafina, 
utiliza-se o xilol. 
• Xilol penetra o tecido, em substituição ao álcool, o material se torna mais 
claro, transparente (clarificação).
INCLUSÃO
• Após a fixação e a desidratação, as amostras de tecido são ainda muito 
frágeis. 
• Impregnação do tecido com uma substância de consistência firme. 
• A parafina (endurece em poucos minutos e preenche os lugares 
anteriormente ocupados pela água). 
MICROTOMIA
• Depois de endurecido, o bloco de parafina deve ser cortado em seções 
extremamente finas, que permitam a visualização do tecido ao microscópio. 
• Para isso, é utilizado o equipamento de precisão micrótomo, que alcança a 
espessura dos cortes de 5 a 15 μm (micrômetros).
• 1 micrômetro (μm) é igual a 1/1.000 de 1 milímetro (mm). 
• Assim, os cortes dos tecidos, extremamente finos e transparentes, são 
montados em lâminas de vidro.
COLORAÇÃO
• Parafina são incolores, os espécimes não estão ainda adequados para exame com microscópio de luz. 
• Coloração para possibilitar a análise.
• A parafina deve ser dissolvida e removida. 
• Em seguida os tecidos na lâmina são reidratados por meio de uma série de soluções de álcool em 
concentrações decrescentes.
• Os cortes de tecido podem então ser corados com hematoxilina (cora os ácidos nucleicos dos núcleos).
• Em seguida, os cortes são lavados em e corados pela eosina, um corante de natureza ácida e que irá corar os 
componentes básicos predominantes no citoplasma das células.
• Finalmente após a coloração, os cortes são protegidos por uma lamínula e podem ser analisados por 
microscopia.

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