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DERMATOLOGIA EQUINA

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CLÍNICA DE GRANDES ANIMAIS II 
 
1 
 
DERMATOLOGIA EQUINA 
 
Algumas delas tendem a formar tecido de granulação exuberante. 
A principal lesão que forma tecido de granulação é a: 
 
 HABRONEMOSE CUTÂNEA 
Agente: Habronema muscae 
 D. megastomma 
 Habronema majus 
 
Predisposição: comissura labial, ao redor dos olhos, regiões de membros 
 
A mosca pousa nas fezes e capta as larvas, a forma infectante é L3. Ela costuma ficar nos 
cantos da boca, nos olhos do animal (onde animal não consegue expulsá-las), a larva 
originalmente é um parasita intestinal, mas ela faz uma migração errática intra-dérmica. 
 
No momento que a L3 faz essa migração estimula reação inflamatória exacerbada que 
consequentemente leva a um tecido de granulação exacerbado. Essa reação inflamatória é de 
hipersensibilidade com presença de intenso infiltrado de eosinófilos 
 
Uma característica importante é a recidiva, quando aumenta a quantidade de moscas no verão 
por isso a doença é conhecida também como “ferida de verão”, sendo uma doença sazonal. 
 
 Histórico: ferida que não cicatriza e normalmente com recidiva. 
 
 Característica clínica: prurido – é o que atrapalha a cicatrização. 
 
SINTOMAS CLÍNICOS 
 
 Lesões com granulação exuberante, de aspecto irregular 
 Presença de exsudato – secreção amarelada 
 Prurido moderado a severo (*TG não tem prurido) 
 Grânulos amarelados no meio da granulação – áreas de fibrose que se formar ao redor 
das larvas 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CLÍNICA DE GRANDES ANIMAIS II 
 
2 
 
 
 
 
 
 
 
DIAGNÓSTICO 
 
 Histórico/Exame físico – Sugestivo 
 Diagnóstico diferencial: 
 Ptiose 
 Carcinoma de células escamosas (CEE) 
 Sarcóide 
 TGE (tecido de granulação exuberante) 
 Confirmação do diagnóstico: Histopatológico: coletar fragmentos profundos da ferida, 
raramente se encontra as larvas mas o que chama atenção é o intenso infiltrado 
eosinofílico na lâmina. 
 
TRATAMENTO 
 
1. Diminuir o tamanho da lesão 
 Ideal: ressecção cirúrgica ou inibição medicamentosa normalmente com substâncias 
cáusticas 
 Em casos leves, uso de corticoide (tópico) 
 
2. Controlar a resposta inflamatória 
 Corticóide (preferencialmente tópico) pode misturar com organofosforado para 
impedir a deposição de novas larvas. 
 
3. Prevenir reinfestação 
 Vermifugação dos animais a cada 21 dias: Ivermectina ou organofosforados 
 Controle das moscas – limpeza constante das cocheiras, esterqueira ser longe das baias 
(difícil, mas necessário) 
 
PTIOSE 
 
É uma doença fúngica, causa do um fungo chamado Pythium insidiosum de regiões 
alagadiças/úmidas. 
 Acomete: membros e região ventral do abdômen 
 Entra através de lesão prévia na pele, não necessariamente ferida, qualquer quebra da 
barreira cutânea que permita a entrada desse fungo. 
 À medida que o fungo se prolifera causa uma região inflamatória e consequentemente a 
formação de um TGE. 
*FERIDAS ATRAEM MOSCAS: REINFESTAÇÃO – COMO EVITAR?? 
 Controle das moscas. 
 Controlar o TGE 
 Tampar a ferida 
 
 
CLÍNICA DE GRANDES ANIMAIS II 
 
3 
 
SINTOMAS 
 PRURIDO INTENSO 
 Exsudato enegrecido – por fístulas com áreas de necrose. 
 Se for uma ferida grande, emagrecimento e acometimento sistêmico nos animais. 
 
DIAGNÓSTICO 
 
 Diagnostico diferencial: 
 Habronemose 
 Carcinoma de células escamosas (CCE) 
 Sarcóide 
 TGE 
 Tipo de lesão: granulação + fístulas + kunkers 
 
 Confirmação: Histopatológico, cultura fúngica para identificação dos fungos – encontro 
de hifas, realizado de camadas profundas da pele – cultura em ágar vegetal. 
 Biopsia profunda – identificação de hifas nos kunkers 
 Inflamação piogranulomatosa eosinofílica + hifas 
 
TRATAMENTO 
Depende do tamanho/local/cronicidade 
 Reduzir o tecido de granulação: favorece cicatrização e ação dos antifúngicos – 
dificilmente antifúngico sistêmico, uso de tópicos: 
 Cetoconazol 
 AnfotericinaB 
 
 
 Feridas extensas/muito sangue – Controlar hemorragia do TG!!! Pensa primeiro em 
controlar hemorragia, reduzir TG pra depois pensar em antifúngico. 
 Uso de termocauterização (ferro quente) e depois começa o uso do antifúngico. 
 
 
Podem ser associados a: 
 DMSO (aumenta a absorção/penetração) 
 Iodeto de potássio/Iodeto de sódio (potencialização da ação) 
 
CLÍNICA DE GRANDES ANIMAIS II 
 
4 
 
NEOPLASIAS 
CARCINOMA DE CÉLULAS ESCAMOSAS 
 
Nos equinos, é a neoplasia mais comum de olhos e anexos, e também acomete áreas mais 
despigmentadas, então comum ter em pênis, prepúcio, vagina e períneo. 
 Não é um tumor metastáticos, é apenas agressivo localmente 
 Tumor maligno, altamente invasivo/destrutivo, recidivante 
 Pouco metastático, apenas ocasiona metástase em linfonodos regionais 
 Acomete animais mais idosos 
 Não tem presença de prurido 
 Sem resposta à terapêutica simples 
 Tecido de granulação irregular e sem bordo de cicatrização – sempre característica de 
estar aumentando. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
DIAGNÓSTICO 
 
 Biópsia/Histopatológico 
TRATAMENTO 
 
 Excisão cirúrgica completa da massa com boa margem de segurança 
 Ou associado: 
Realizada quando tem possibilidade de retirar e margem de segurança cirúrgica!!! 
 Crioterapia no bordo (congelo o bordo) para se assegurar 
 Eletroquimioterapia para reduzir o tamanho da massa e o que sobrou, realiza a retirada 
da massa. – áudio- ou retira a massa cirurgicamente e no que sobrar faz a 
eletroquimioterapia 
 Quimioterápico tópico – em lesões pequenas próximos a córnea 
 Pomadas a base de Fluoru-uracil ou Cisplatina 
 
CLÍNICA DE GRANDES ANIMAIS II 
 
5 
 
RESSECÇÃO CIRURGICA EM TERCEIRA PÁLPEBRA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Sem necessidade de associação 
 
 PREPÚCIO 
 
Eletroquimioterapia: valor próximo a cirurgia mas precisa de anestesia e probabilidade de 
necessidade de realizar o procedimento de novo. 
 
CLÍNICA DE GRANDES ANIMAIS II 
 
6 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Lesão redor na vulva e interna também 
1ª opção: Retirada cirúrgica 
Problema: vulva iria ficar aberta e propicia a vaginite e dificuldade de emprenhar 
 
 ELETROQUIMIO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
FOTO NO PÓS – região edemaciada, e neoplasia involuindo. 
 
CLÍNICA DE GRANDES ANIMAIS II 
 
7 
 
SARCÓIDE 
 
 Tumor de pele mais comum nos equídeos – grande incidência em muares 
 Aspecto granulomatoso/nodular 
 Apresentação variável 
 Não é maligno e nem metastático 
 É invasivo e recorrente 
 Sem predisposição por sexo/idade/raça 
 Pode acometer animais de qualquer idade, em qualquer área do corpo (isolado ou em 
grupos) 
 Cabeça (periocular/periauricular) 
 Membros e região ventral do abdômen 
 Etiologia viral: Tem relação com papilomavírus bovino (BVP) – não sabe-se o fator 
determinante pra ocorrência da doença. 
 
HÍSTORICO 
 
 Aspecto variável – lesão nodular/granulomatosa: progressiva 
 Alto índice de recidiva após tratamento - ressecção cirúrgica. 
 
Há vários tipos: 
 
1. FIBROBLÁSTICO 
 
 + variável e + agressivo 
 Inicialmente dérmico, porem com a recidica ele vai se tornando mais agressivo 
 Massa intradérmica-grande e ulcerado 
 Tipo I (pedunculado) 
 Tipo II (base larga) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CLÍNICA DE GRANDES ANIMAIS II 
 
8 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
DIFERENÇA: CARCINOMA MAIS PROFUNDO QUE O SARCOIDE, SARCOIDE SÓ DÉRMICO. 
 
2. VERRUCOSO: superfície seca e áspera >6cm 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3. MISTA: combinação dos outros dois 
4. PLANO/OCULTO: aparência plana, hiperqueratose da pele e ausência de pelos 
 
DIAGNÓSTICO 
 Biópsia 
 Histopatológico: proliferação fibroblástica intensa da derme 
 Diferencial: 
 Habronemose 
 CCE 
 TGE 
 
TRATAMENTO 
 
Não existe terapêutica preconizada.CLÍNICA DE GRANDES ANIMAIS II 
 
9 
 
 
1. Excisão cirúrgica 
 Indicada quando tem bordos bem delimitados e após excisão consegue aproximar esses 
bordos. 
 Se não tiver esses fatores, pode ser realizada porem deve estar associada a outra 
terapêutica. 
 
2. Imunoterapia 
 BCG: humano, difícil disponibilidade 
 Autovacina: pegar fragmento do sarcóide, processa-lo e inocular no paciente para o 
organismo produzir anticorpos. 
 Longo tempo de tratamento e várias aplicações 
 Tamanho e numero reduzido 
 
Mula realizando aplicação de BCG 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CLÍNICA DE GRANDES ANIMAIS II 
 
10 
 
Inflamação (hiperêmica)  necrose  caiu  ficou com tecido inflamatório foi esperado até 
ter bordos delimitados para realizar excisão cirúrgica. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 LESÃO PERIOCULAR – realizado autovacina -> edemaciado – após alguns dias estava 
tratado, não precisou associar a excisão cirúrgica. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3. Criocirurgia – Nitrogênio liquido – Lesões pequenas e superficiais 
Da mesma maneira, pode ser aplicada a hipertermia, associada a excisão cirúrgica. 
Não pode associar a crioterapia nessas lesões. 
CLÍNICA DE GRANDES ANIMAIS II 
 
11 
 
Lesões médias junto com excisão cirúrgica. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4. Negligencia assistida 
 
MELANOMA 
 
 Em equinos, é um tumor de evolução muito lenta. 
 Neoplasia de melanócitos 
 Só ocorre em animais tordilhos 
 Ocorre em qualquer região do corpo, mas a região mais predisponente é a base da cauda 
 Na maioria das vezes são nódulos múltiplos 
 Nódulos firmes, não causam desconforto, só acontece se são ulcerados pelas 
moscas/ocorrência de miíase. 
 Se a neoplasia ficar muito grande pode acabar obstruir o esfíncter anal 
 
CLÍNICA DE GRANDES ANIMAIS II 
 
12 
 
SINAIS CLÍNICOS 
 
 Nódulos enegrecidos cutâneos 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
TRATAMENTO 
 
Maioria dos tratamentos é ineficaz, normalmente só acompanha pra observar se melanoma 
causa desconforto. 
***Não é indicado realizar excisão cirúrgica – ocorrência de outros melanomas 
 Cimetidina (3 meses) – não inibe mas retarda a progressão do melanoma 
 Autovacina e eletroquimioterapia ineficazes 
 Tratamento sintomático: 
 Laxantes: facilitar a defecação. 
 
Equino não vai à óbito por conta do melanoma.

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