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bioquimica diabete mellitus

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Diabetes mellitus
grupo de doenças metabólicas caracterizada
por hiperglicemia, por defeito na secreção de
insulina. A longo prazo a disfunção e falência
de diversos órgãos ( com foco nos olhos, rins,
nervos, coração e vasos sanguíneos).
Alteração da glicose no sangue
● valores normais, em jejum
○ 65,0 a 99,0 mg/dL
● Alterado (investigar)
○ 100,0 a 125,0 mg/dL
● Sugere diabetes (confirmar)
○ > 126,0 mg/dL
Diagnóstico
“o diagnóstico deve ser estabelecida pela identificação pela hiperglicemia. para isso, pode ser
usados a glicemia plasmática de jejum, o teste de tolerância oral à glicose e a hemoglobina glicada
(A1c). em algumas situações é recomendado o rastreamento em pacientes assintomáticos”
TOTG (teste oral de tolerância à glicose)
Este exame requer jejum de pelo menos 8 horas para que a primeira coleta de sangue seja
realizada. A segunda coleta será realizada após 2 horas da ingestão de um líquido com 75 gramas de
glicose diluídas em água.
- sangue venenoso (preferência), mas sangue capilar pode ser o substituto caso a punção venosa
seja difícil
- pode ser tubo seco(soro) ou com fluoreto(plasma)
- plasma é o ideal por causa da sua estabilidade 48-72h refrigerado
- o plasma deve ser separado das celular se possível, após 60 minutos após a colega
Monitoramento - Glicose pós - prandial, hemoglobina glicada, frutosamina, glicosúria
Diagnóstico das complicações - microalbuminúria, proteinúria, creatinina.
coleta
classificações da diabetes
Tipo 1
não tem insulina
pode ser
Imune-mediada: presença de auto-imunidade
diagnosticada pela presença de auto-anticorpos (anti-células beta, complexo HLA)
não imune-mediada: etiologia desconhecida
sem anticorpos (forma "idiopática")
ambas destroem as células betas e ausência de secreção de insulina
- caracteriza pela tendência a cetoacidose ( acidose por formação de corpos cetônicos)
sintomas
Polifagia (fome frequente)
Polidipsia (sede constante)
Poliúria (grande eliminação de urina)
perda de peso
desânimo, fraqueza e cansaço físico
lesões nas pernas com deficiência de cicatrização
problemas de visão
infecções frequentes (pele,urina e mucosa)
Tipo 2
outros tipos específicos (secundários)
● defeitos genéticos na função da célula b
● defeito genético na ação da insulina ( secreção ou resistência)
○ pode ter níveis altos ou normais de insulina
● doenças do pâncreas exócrino
● induzido por drogas e ou produtos químicos
● infecções
● relacionado a industrialização e estilo de vida ocidental (fast food)
● distribuição universal
● prevalência variável nas populações e grupos étnicos
● tipo mais comum de Diabetes Mellitus
○ +85%
● pode ocorrer em qualquer idade
○ mais comum após os 40 anos
Etiologia
desconhecidas mas sabe-se que contribuem
● fatores genéticos
● ambientais
○ obesidade
○ sedentarismo
fatores de risco
● idade > 45
● excesso de peso
○ IMC ≥ 27 kg/m2
● antecedente familiar de diabetes
● hipertensão arterial
○ ≥ 140/90 mmHg
● HDL ≤ 35 mg/dl e triglicérides ≥ 250
mg/dl
● ocorrência de diabetes gestacional
● TOTG anormal
○ valores pré diabético
tratamento
- controle da dieta + exercícios físicos
- uso de insulina
Sintomas
- infecções frequentes
- alteração visual
- dificuldade na cicatrização de feridas
- formigamento nos pés
- furunculose
Complicações tardias
● microangiopatia
○ anormalidades nas paredes dos pequenos vasos sanguíneos ( espessamento da
membrana basal)
● glicose alta atrai H2O, no plasma, e desidrata as células dos vasos sanguíneos
○ vasos anormais= pouca irrigação nos tecidos
○ baixa cicatrização e promove gangrena
● macroangiopatia
○ aterosclerose acelerada
○ doença coronária prematura.
○ relacionado com: hipertrigliceridemia
○ predisposição para infarto do miocárdio, avc, trombose na pernas
● nefropatia : rim lesado pela exaustão da reabsorção da glicose
● retinopatia: desidratação das células dos vasos, lesado minúscula, vaso sanguíneo
Carboidratos
● a glicose pode se combinar com a "proteína transportadora” nas membranas celulares e assim
há difusão facilitada (passiva)
● sua concentração no sangue são controladas dentro de limites estreitos por vários hormônios
● mais importantes é produzido pelo pâncreas
○ insulina e glucagon
glicose é utilizado pelo cérebro, passagem livre (neurônios). neurônios sofre pouca influência da insulina
Insulina
● pequeno peptídeo nas células beta das ilhotas de Langerhans
● secretada após a alimentação
○ pouca secreção durante jejum
● torna as membranas plasmáticas permeáveis à glicose, promovendo o armazenamento de
glicose
● Age por meio de receptores das membranas ( principalmente no fígado, músculos e tecido
adiposo)
● aumenta a síntese do glicogênio
○ aprox. 60% da glicose é armazenada
● sem insulina , glicose não penetra nas células, assim a concentração no sangue aumenta
causando hiperglicemia
Glucagon
Polipeptídeo formado pelas células alfa das ilhotas de Langerhans
● secretado durante jejum
● secreção inibida pelo aumento da concentração de glicose no sangue
● promove a “quebra” do glicogênio em glicose pela ativação da fosforilase
● hipoglicemia (jejum) diminuição da concentração da glicose
● hiperglicemia (após alimentação) aumento da concentração da glicose
A elevação na concentração de ácidos graxos inibe a secreção de glucagon. Os hormônios
tireoidianos aumentam o número de receptores para glucagon, sugerindo que tais hormônios
exercem efeito permissivo sobre a ação do glucagon.

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