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Portifólio 2 semestre

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PEDAGOGIA LICENCIATURA
NATáLIA FERNANDES CANDIDO
A formação do professor frente às teorias e concepções pedagógicas contemporâneas.
Mogi Guaçu - SP
2021
A formação do professor frente às teorias e concepções pedagógicas contemporâneas.
Trabalho apresentado à Universidade Pitágoras Unopar, como requisito parcial à aprovação no 2º semestre 
do curso de Pedagogia Licenciatura.
Mogi Guaçu - SP
2021
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO	3
DESENVOLVIMENTO	4
CONSIDERAÇÕES FINAIS	11
REFERÊNCIAS	12
INTRODUÇÃO
O presente trabalho tem por objetivo apresentar a importância de refletir sobre o tema: A formação do professor frente às teorias e concepções pedagógicas contemporâneas. Sabemos que as práticas sociais no cotidiano dos sujeitos já influenciam e determinam o alicerce da teoria e da prática, com esse pensamento, acredita-se que o aperfeiçoamento da prática possibilita aos professores refletir sobre a sua atuação no cotidiano e, se adaptar a um novo modo de ensino-aprendizagem já que o saber está em constante mudança e isso requer atualizações no modo de agir e pensar dos docentes. 
Como foi passado na Situação Geradora de Aprendizagem, a pedagoga Vera enfrentava dificuldades na nova escola em que foi contratada, pois trabalhava há vinte anos no sistema tradicional de ensino, onde tudo era sistematizado e dirigido, e agora, ela se viu frente a métodos de ensino que formam alunos atuantes e críticos na escola e em qualquer meio em que se inserem. Frente a isso, Vera terá de reconsiderar e repensar sua perspectiva sobre a construção do conhecimento, a qual conviveu todos os anos em que lecionou, e compreender que nesse contexto, o professor não é mais o epicentro dentro da sala de aula e que para lecionar na nova escola, precisará se adequar às teorias e concepções pedagógicas contemporâneas.
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DESENVOLVIMENTO 
Baseados nessa problemática, ao discutir com os outros professores sobre as temáticas que precisavam se aprofundar para atender o contexto de contemporaneidade, o primeiro ponto a ser discutido foi sobre a Avaliação da Aprendizagem.
Por dar aulas há bastante tempo, Vera provavelmente trabalhava no sistema de ensino onde a avaliação era classificatória, os alunos eram avaliados por meio de notas ou conceitos a fim de aprová-los ou não, a sala de aula apresentava uma configuração tradicional onde o professor ficava no centro e monopolizava a sala impondo sua fala, e conduzia os alunos através da coação, poder e controle de disciplina. Dessa maneira, provavelmente acreditava-se na transmissão pura de conhecimento, onde para Becker (2012, p.14), “O professor fala e o aluno executa. O professor dita e o aluno copia. O professor decide o que fazer e o aluno executa. O professor ensina e o aluno aprende”.
Nessa forma de ensino, predomina o autoritarismo na relação entre professor e aluno, e o educando acaba se tornando acrítico. Becker (2012, p.16) descreve da seguinte maneira: “Nessa sala de aula, nada de novo acontece: velhas perguntas são respondidas com velhas respostas. A certeza do futuro está na reprodução pura e simples do passado.”
Essa forma de avaliação, caracteriza a memorização ou retenção, que não resulta em aprendizagem significativa. O aluno é avaliado em comparação com os resultados do restante da classe, não permitindo fluidez no processo de crescimento do aluno, assumindo caraterística estática, pois não contribui para a formação de um ser crítico e autônomo. 
Luckesi (1998, p. 34) critica esse tipo de avaliação escolar, afirmando que: “A atual prática de avaliação escolar estipulou como função do ato de avaliar a classificação e não o diagnóstico, como deveria ser constitutivamente. Ou seja, o julgamento de valor que teria a função de possibilitar uma nova tomada de decisão sobre o objeto avaliado, passa a ter a função estática de classificar um objeto ou um ser humano histórico num padrão definitivamente determinado”.
Em nosso país, muitos processos de avaliação são empregados diariamente, nos ambientes formais e informais de ensino, como concursos públicos, processos seletivos para emprego, o ENEM (Exame Nacional do Ensino Médio), sendo que todos apresentam medidas classificatórias que atribuem notas de certo e errado para medir o nível de conhecimento dos candidatos e selecionar os “melhores”.
Porém, no processo formativo escolar, deve-se ter em mente que para avaliar, o professor deve coletar dados, e elaborar outros instrumentos de avaliação que contribuam para o processo de ensino, e dê outro significado ao processo avaliativo, visando o aluno de maneira integral.
Para Luckesi (2000, p.17), um número relevante de professores utiliza a avaliação como uma maneira de controle, por isso: “A avaliação da aprendizagem não é e não pode continuar sendo a tirana da prática educativa, que ameaça e submete a todos”. Esse contexto mostra que alguns professores realmente confundem avaliação da aprendizagem com a aplicação de exames.
A prática avaliativa, é verificada como o ato de controle, e ainda faz parte do cenário da educação, mas precisa ser repensada. Sobre isso, Luckesi (2000) percebe que a avaliação deve ser um ato amoroso, dinâmico, construtivo e inclusivo. Em contradição aos exames, que excluem e classificam, esse modo de avaliar exige do professor uma disposição para colher informações geradas por uma prova, as acolher e transformar em uma etapa de tomada de decisões, com o objetivo de promover mudanças no ensino e aprendizagem, e analisar no que o educando precisa avançar.
Na avaliação formativa, considera-se o que o aluno aprende ao longo do processo de ensino, o ajudando a reestruturar seu conhecimento por meio das atividades executadas em um processo construtivo. Essa avaliação, se centra em entender o funcionamento da construção do conhecimento, onde os erros são objetos de estudo, pois revelam novas maneiras de se chegar a um determinado resultado.
Para Parrenoud (1999, p.103), “é formativa toda avaliação que ajuda o aluno a se desenvolver, ou melhor, que participa da regulação das aprendizagens e do desenvolvimento no sentido de um projeto educativo”.
Por meio desse tipo de avaliação, o educador oferece ao educando uma resposta sobre sua aprendizagem, com os saberes já estruturados, e aqueles que precisam ser reforçados, a fim de evitar futuras dificuldades.
O segundo ponto a ser discutido por Vera e os outros professores, é sobre a História da Educação. O processo de educação do homem foi fundamental para o desenvolvimento dos grupos sociais e de suas respectivas sociedades, razão pela qual o conhecimento de sua história e experiências passadas é essencial para a compreensão dos rumos tomados pela educação no presente.
Acredita-se que a educação sempre aconteceu ao longo do tempo, de forma dinâmica e espontânea. A interação com outros e com o mundo sempre nos trouxe algum tipo de aprendizado, seja por observar algum fenômeno da natureza, comportamentos religiosos nos rituais, alguém mais velho realizar alguma tarefa entre outros.
No entanto, quando se formaram as primeiras civilizações, o processo de ensino-aprendizagem começou a se transformar. 
No Egito por exemplo, os jovens frequentavam a escola por volta dos 7 anos, aprendiam a escrever e a ler, contar histórias entre outras coisas, já os maiores aprendiam matemática, música, poesia e astronomia. Já entre os hebreus a educação era realizada ente os 08 e 18 anos de idade, e os pais da criança eram responsáveis por sua educação. Na Grécia, a educação era distribuída de maneira privilegiada e desigual, pois nem todas as crianças tinham direito ao estudo: meninos eram educados até os 14 anos e meninas até no máximo 7 anos, porém isso dependia do poder dos pais. Na Idade Média a formação romana acontecia de acordo com o pensamento conservador e dos rígidos padrões impostos pela Igreja Católica, e influenciada pela tradição espartana.
Com a reforma protestante e o renascimento, os valores atenienses foram resgatados.Quando os Estados Nacionais se formaram, o conhecimento passou a ser organizado para ser transmitido pela escola através do professor que deveria agir como figura detentora do saber e garantir a ordem e a disciplina. Com isso, nos séculos XVIII e XIX esse modelo de educação se propagou, influenciados pelos regimes democráticos e pela revolução industrial. A educação então passou a ser direito do cidadão, e foi consolidado um modelo de educação conteudista que acompanhava os ideais da industrialização.
No século XIX, houve um questionamento sobre esse modelo de educação por meio de alguns pensadores da época. Então, surgiu um novo significado da figura do aluno, e assim da relação professor-aluno.
No Brasil, durante o período colonial, o ensino era realizado sob ordens da igreja, porém em 1824, a constituição fez surgir o Sistema Nacional de Educação. A partir daí, se espalhou então o setor privado e o sistema público de educação.
Atualmente, ainda enfrentamos desafios do passado, como a universalização da educação que, pela nossa atual constituição é um direito de todos, mas o desafio maior são as transformações que ocorreram nos últimos 30 anos que revolucionaram todos os setores da sociedade, porém nosso modelo educacional continua o mesmo.
Assim, é importante o professor conhecer como os processos de construção da educação progrediram ao longo do tempo e como a evolução da cultura humana se desenvolveu. Nesse contexto, vemos como a educação mudou, e com ela, a prática escolar. Esse conhecimento é capaz de promover uma melhor compreensão do contexto atual e nos ajudar a olhar sempre para o passado como se estivesse olhando para o retrovisor de um carro, pois o passado nos ensina como evitar vários erros já cometidos e assim buscar uma visão mais assertiva e um futuro mais eficiente para fins educacionais.
Já sobre o tópico Currículo Escolar, os presentes na reunião, juntamente com Vera, já conheciam que nele estão contidos os conteúdos que devem ser abordados no processo de ensino-aprendizagem e a metodologia utilizada para os diferentes níveis de ensino. Mais do que isso, nele contém uma construção histórica e também cultural que sofre, ao longo do tempo, transformação em suas definições. Por esse motivo, Vera e os outros professores, precisam não só conhecer os temas concernentes ao currículo de suas áreas de atuação, como também o sentido expresso por sua orientação curricular.
Os conceitos de uma teoria organizam e estruturam nossa forma de ver a realidade (SILVA, 2005, p.17). Para Silva (2005, p.17) as teorias do currículo se caracterizam pelos conceitos que enfatizam. 
As teorias tradicionais são consideradas científicas, desinteressadas e neutras, e tem por objetivo preparar o indivíduo para a aquisição de conhecimento, tende a “naturalizar” os acontecimentos. Elas afirmam que “o currículo aparece, assim como o conjunto de objetivos e aprendizagem selecionados que devem dar lugar á criação de experiencias apropriadas que tenham efeitos cumulativos avaliáveis, de modo que se possa manter as oportunas reacomodações” (SACRISTÁN, 2000, p.46).
As teorias críticas são o inverso das tradicionais. Argumentam que não existem teorias neutras e desinteressadas e que qualquer teoria está implicada em relações de poder. 
SARUP (apud SACRISTÁN, 2000, p. 157) distingue a perspectiva crítica da tradicional da seguinte forma: A finalidade do currículo crítico é o inverso do currículo tradicional; este último tende a “naturalizar” os acontecimentos; aquele tenta obrigar os alunos a que questione as atitudes e comportamentos que considera “naturais “. O currículo crítico oferece uma visão da realidade como processo mutante contínuo, cujos agentes são os seres humanos, os quais, portanto, estão em condição de realizar sua transformação. A função do currículo não é “refletir” uma realidade fixa, mas pensar sobre a realidade social, é demonstrar que o conhecimento e os fatos sociais são produtos históricos e, consequentemente, que poderiam ter sido diferentes (e que ainda podem sê-lo)”.
As teorias pós-críticas defendem que o currículo é tido como algo que produz uma relação de gêneros, pois predomina a cultura patriarcal. Essa teoria critica a desvalorização do desenvolvimento cultural e histórico de alguns grupos étnicos e os conceitos da modernidade, como razão e ciência. Outra perspectiva desse currículo é a fundamentação no pós-estruturalismo que acredita que o conhecimento é algo incerto e indeterminado. Questiona também o conceito de verdade, já que leva em consideração o processo pelo qual algo se tornou verdade.
Elas afirmam que “...o conhecimento não é exterior ao poder, o conhecimento não se opõe ao poder. O conhecimento não é aquilo que põe em xeque o poder: o conhecimento é parte inerente do poder[...] o mapa do poder é ampliado para incluir os processos de dominação centrados na raça, na etnia, no gênero e na sexualidade”, na concepção de Silva (1999). 
Diante desse complexo mundo educacional de tendências, teorias, ideologias e práticas diversas, cabe aos docentes estudar para conhecê-las, podendo assim assumir uma conduta crítica na prática. William Pinar (apud LOPES, 2006, p. 14), estudioso do campo do currículo, afirma: “[...] estudar teoria de currículo, é importante na medida em que oferece aos professores de escolas públicas, a compreensão dos diversos mundos em que habitamos e, especialmente a retórica política que cerca as propostas educacionais e os conteúdos curriculares. Os professores de escolas (norte americanas) têm dificuldades em resistir a modismos educacionais passageiros, porque, em parte não lembram das teorias e da história do currículo, porque muito frequentemente não as estudaram [...]”.
Acerca disso, Eisner (apud SACRISTÁN, 2000, p. 123), pontua que: “[...] que o ensino é o conjunto de atividades que transformam o currículo na prática para produzir a aprendizagem, é uma característica marcante do pensamento curricular atual, interar o plano curricular a prática de ensiná-lo não apenas o torna realidade em termos de aprendizagem, mas que na própria atividade podem se modificar as primeiras intenções e surgir novos fins [...]”.
Sobre a pauta Gestão da Sala de Aula, Vera e seus colegas de trabalho, puderam notar que, como assim já sabiam, o objetivo primeiro da escola é a transmissão dos conhecimentos historicamente construídos às novas gerações. Por isso, compreender como, de fato, os docentes gerenciam as mais diversas situações em busca da efetivação de seu dever profissional é imprescindível para melhorar a qualidade do ensino. Porém, existem diversos estudos que apontam para o entendimento de que a gestão da sala de aula é um dos aspectos mais problemáticos no cotidiano escolar, devido a muitas dificuldades enfrentadas pelos professores. Apesar disso, diariamente, milhares de professores entram em sala de aula e procuram fazer aquilo que acham melhor para efetivar o ensino de suas disciplinas. Compreender como eles fazem, ou seja, quais os saberes mobilizados na condução de suas aulas, torna-se importante na medida em que fornecem indicativos para a criação e aperfeiçoamento de ações de formação docente.
Hábitos como: uso efetivo do tempo em sala de aula, a maneira de como se lida com incidentes comportamentais, a habilidade de fazer com que os alunos foquem no conteúdo ensinado, o planejamento de aulas compatíveis com as especificidades das turmas e dos alunos, a implantação de rotinas eficientes, a criação de um sinal de alerta para chamar a atenção dos alunos durante a aula entre outras práticas, ajudarão a estruturar a gestão da sala de aula resultando em um ambiente propício a uma melhor forma de ensino-aprendizagem.
A professora Vera, também reconfirmou para si mesma através do tópico Didática, que as ações do professor influenciam diretamente o desenvolvimento das aprendizagens, sendo que as práticas pedagógicas podem contribuir na construção do conhecimento e nas experiências vividas pelos alunos de maneira positiva e ou negativa conforme a individualidade decada aluno, levando-as em toda sua vida escolar.
A educação tem como princípio formar pessoas, constituir indivíduos e identidades, sendo que a prática educativa deve se ocupar em promover o desenvolvimento cognitivo e a formação humana na subjetividade e identidade pessoal, o acolhimento à diversidade social e cultural preparando os para a cidadania, com autonomia e responsabilidade, é primordial que a educação contemporânea consiga trabalhar num contexto social mais amplo.
É imprescindível que os educadores em suas práticas pedagógicas considerem as origens, condição cultural e a motivação de seus alunos, considerando que as necessidades educacionais, afetivas e cognitivas se diferem, ou seja, cada aluno tem suas necessidades próprias e específicas. 
A aprendizagem efetiva se dá quando ocorre troca mutua entre o ensinar e o aprender, tendo em vista que tanto o aluno quanto o professor devem estar verdadeiramente comprometidos com esse processo de ensino-aprendizagem, onde aprendem juntos independentemente das dificuldades e das diferenças que apresentam. Estas escolas devem reconhecer e satisfazer as necessidades diversas dos seus alunos, se adaptando aos vários estilos e ritmos de aprendizagem, de modo a garantir um bom nível de educação para todos, através de currículos adequados, de uma boa organização escolar, de estratégias pedagógicas, de utilização de recursos e de cooperação com as respectivas comunidades inseridas no processo educacional.
Buscando compreender melhor o mundo estudantil, ainda dentro da temática Didática, foram levantadas algumas dicas de atuação para os docentes, que podem ajudar no desenvolvimento das aprendizagens dos alunos:
- Favorecer uma metodologia onde os alunos se sintam capazes de desenvolver suas metas de maneira satisfatória;
- Nos primeiros anos de vida escolar o educando precisa se adaptar ao espaço escola e a suas metodologias aplicadas, para que o seu ingresso as séries seguintes venham surtir efeito de forma mais prazerosa, e o professor deve ajudar nessa adaptação;
- Ao propor atividades para os alunos, deve-se as conduzir da melhor maneira possível, de forma que esses venham lembrar-se do momento com saudade;
- Preparar o momento da leitura com todo o carinho, visto que se trata de um momento mágico, bem como estimular o crescimento do vocabulário preparando o aluno para as séries seguintes;
- Observar bem os alunos, podendo detectar o que pode melhorar ou até mesmo o que deve ser eliminado. Essa observação deve ser feita sem imposição ou 
determinação, tudo deve fluir naturalmente;
 - Ter consciência de que punições devem ocorrer para corrigir maus hábitos, porém deve-se buscar a melhor forma de realizá-la, fazendo com que a criança tenha consciência do erro;
- Ter em mente que o bom professor aprende junto com seus alunos antes mesmo de propor educá-los.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Considerando todas informações obtidas na reunião em que Vera participou, podemos concluir que, o docente deve estar sempre atento em analisar e refletir sobre as concepções e práticas avaliativas presentes na escola e suas implicações para o processo de ensino e aprendizagem, tendo em vista atenuar posturas avaliativas classificatórias e evoluir para abordagens e práticas avaliativas construtivas e comprometidas com a transformação da realidade. 
  É necessário conhecer a história da educação e como ela se modificou ao longo dos anos. Devemos olhar para trás e realizar uma reflexão sobre o presente, conhecer os erros e acertos que no passado o estado e a população em geral tiveram para com a educação, a fim de que possamos nos atentar na atualidade e não cometamos os mesmos erros, aprendendo com eles, assim como com os acertos.
O debate sobre Currículo e sua conceituação é necessário para que saibamos defini-lo e para conhecer quais as teorias que o sustentam na educação. Como afirma Saviani (apud SEED, 2006, p 29): 9 “[...] o fundamental hoje no Brasil é garantir uma escola elementar que possibilite o acesso à cultura letrada para o conjunto da população. Logo, é importante envidar todos os esforços para a alfabetização, o domínio da língua vernácula, o mundo dos cálculos, os instrumentos de explicação científica estejam disponíveis para todos indistintamente. Portanto, aquele currículo básico da escola elementar (Português, Aritmética, História, Geografia e Ciências) é uma coisa que temos que recuperar e colocar como centro das nossas escolas, de modo a garantir, que todas as crianças assimilem esses elementos, pois sem isso elas não se converterão em cidadãos com possibilidades de participar dos destinos do país e interferir nas decisões e expressar seus interesses, seus pontos de vista [...]”.
Por fim, entendemos também que a escola como difusora do saber tem papel fundamental na participação ativa do educando na sociedade e comunidade escolar, que atendem a padrões. Assim espera-se que se construam cidadãos preparados para esses novos parâmetros, através de educadores que tenham consciência de que seu modo de ensino, seu interesse em passar conhecimento, suas práticas diárias, seu modo de corrigir, sua atuação inclusiva, sua organização, suas estratégias, entre outros aspectos, afetam diretamente de maneira totalitária o desenvolvimento das aprendizagens de seus alunos a curto e longo prazo.
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 REFERÊNCIAS
FERREIRA ALVES, Wanderson. A formação de professores e as teorias do saber docente. Disponível em: A formação de professores e as teorias do saber docente: contextos, dúvidas e desafios (scielo.br) Acesso em: 06 maio 2021.
MELLO TREVISANI, Fernando. Gestão da sala de aula: os diversos aspectos da gestão de classe. Disponível em: Gestão da sala de aula: os diversos aspectos da gestão de classe (novaescola.org.br) Acesso em: 07 maio 2021.
OLIVEIRA, Emanuelle. Teorias do currículo. Disponível em: Teorias do currículo - Educação - InfoEscola Acesso em: 06 maio 2021.
MARIA NEVES, Fátima. A importância da história da educação para a formação dos profissionais da educação. Disponível em: Microsoft Word - 10 - NEVES; COSTA.doc (wordpress.com) Acesso em: 06 maio 2021.
 
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