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ESTILO, COMPOSIÇÃO E TEMA APRESENTAÇÃO Olá! Todas as suas a�vidades envolvem a aplicação da linguagem na forma de textos. Por isso, é natural que existam tantos gêneros textuais quanto mais variada for a sua u�lização da linguagem. Mas o que é um gênero textual? É um �po de texto que tem propriedades e caracterís�cas específicas, que podem ser analisadas em termos do es�lo, da composição e do conteúdo temá�co. Nesta Unidade de Aprendizagem, você vai estudar esses três componentes que diferenciam os gêneros textuais. Bons estudos. Ao �nal desta Unidade de Aprendizagem, você deve apresentar os seguintes aprendizados: Iden�ficar os gêneros do discurso. Comparar as variadas formas de es�lo, composição e tema de diferentes gêneros textuais. Analisar textos de acordo com as caracterís�cas do gênero textual adotado. DESAFIO Muitos textos do seu dia a dia trazem instruções ou indicam o passo a passo para se realizar alguma tarefa, não é mesmo? Mas você já notou que nem sempre esses textos têm finalidades fixas, e que essas finalidades podem variar conforme o contexto em que os textos são produzidos? Então leia o texto a seguir, escrito por Nicolas Behr: http://lrq.sagah.com.br/uasdinamicas/uploads/layouts/934782166_1556646508bd122bf2921a6764685d857aaa7b551f5d794612.jpg 1) Considerando a sua estrutura composicional, como se chama o gênero textual empregado no texto acima? Quais aspectos da composição do texto permitem que você iden�fique isso? 2) Qual o obje�vo desse texto? Quais recursos linguís�cos permitem que você iden�fique isso? 3) Sobre o quê o texto fala? 4) Esse texto é literário ou não literário? Jus�fique sua resposta a par�r das caracterís�cas desse texto iden�ficadas anteriormente. INFOGRÁFICO Os gêneros textuais são �pos de enunciados rela�vamente estáveis, caracterizados por um conteúdo temá�co, uma construção composicional e um es�lo. A seguir, você pode reconhecer as caracterís�cas de um texto específico em termos da composição, do conteúdo temá�co e do es�lo nele presentes. http://lrq.sagah.com.br/uasdinamicas/uploads/layouts/206765398_155664650890f5108ff36268cf17602608aea0388312ded2fb.jpg CONTEÚDO DO LIVRO É possível agrupar os textos de acordo com sua função social e comunica�va, seu es�lo, sua composição, seu conteúdo temá�co. Dessa forma pode-se falar em resumo, crí�ca literária, peça publicitária, conto, etc.. Essa possibilidade diz respeito à noção de gênero textual. Nesse capítulo, você irá estudar o que é gênero textual, como eles são caracterizados e qual sua relação tanto com a produção quanto com a compreensão leitora. Boa leitura. DICA DO PROFESSOR O vídeo a seguir apresenta uma explicação mais aprofundada sobre os gêneros textuais, analisando o es�lo, a composição e o conteúdo temá�co de alguns textos. Conteúdo disponível na plataforma virtual de ensino. Con�ra! EXERCÍCIOS 1) Sobre a composição, o conteúdo temá�co e o es�lo dos textos, não podemos afirmar: a) O conteúdo temá�co não é o assunto específico de um texto, mas é um domínio de sen�do de que se ocupa o gênero. b) A composição diz respeito às partes que constroem um determinado gênero textual. c) Os recursos linguís�cos empregados no texto demarcam o es�lo. d) Iden�ficar o es�lo de um texto não é suficiente para iden�ficar o gênero textual a que esse texto pertence. e) Em certos gêneros textuais não é possível iden�ficar o conteúdo temá�co. 2) Assinale a alterna�va que corresponde à caracterização do gênero textual e-mail (ou correio eletrônico): a) Precisa a�ngir um público heterogêneo, pois está presente em espaços públicos. São requisitos fundamentais: correção grama�cal; clareza; obje�vidade; e capacidade de interferir no comportamento de quem o lê. Em geral, o texto conta com o auxílio de imagens. A disposição do texto, as imagens u�lizadas, as cores e as dimensões das letras colaboram para a eficácia da comunicação. b) Correspondência que circula na esfera oficial. Tem as mesmas caracterís�cas de uma carta: local; data; voca�vo; corpo; despedida; e iden�ficação. Pressupõe, entretanto, formalidade, incluindo as formas de tratamento convenientes (senhor; ilustríssimo ou excelen�ssimo senhor). Após o nome e a assinatura de quem escreve, deve constar o cargo que exerce. A iden�ficação da ins�tuição se dá no �mbre do próprio papel, cujo formato é denominado o�cio. c) Circula na esfera digital, mediado por um provedor da Internet. Pela rapidez com que chega ao des�natário, vem subs�tuindo a carta convencional. A linguagem poderá ser formal ou informal, dependendo do nível de in�midade dos interlocutores e dos assuntos a serem tratados. Usa-se a saudação, mas não é necessário anotar a data, que aparecerá automa�camente. Os cumprimentos finais costumam ser breves. d) Texto prescri�vo que traz informações sobre um medicamento, seja em folha anexa, seja impresso na própria embalagem. Deve orientar o paciente sobre o uso correto do medicamento e alertá-lo para os riscos do uso indevido. Traz: nome; formas de apresentação (cápsulas, drágeas, gel); composição (princípio a�vo); indicação e contraindicação; posologia (doses); validade; fabricante, etc. Existem recomendações para que esse texto siga padrões e seja simplificado de modo que se torne acessível ao público leigo, mas nem sempre essas recomendações são seguidas. As informações dirigidas a profissionais da saúde costumam ser mais técnicas e mais complexas. Circula nas esferas co�diana, comercial (farmacêu�ca), publicitária e digital. e) Apresenta os mesmos cons�tuintes de uma carta pessoal: local de onde se escreve; data; saudação inicial; corpo da mensagem; saudação final; e iden�ficação. O diferencial é que seu des�natário é um veículo de comunicação que decidirá por sua publicação (ou não) em seções especialmente des�nadas para isso. O assunto do texto relaciona-se a alguma matéria publicada anteriormente nesse veículo e em relação à qual se deseja fazer comentários, sejam de anuência, sejam de protesto, sejam de divergência. Trata-se de texto opina�vo que, em geral, apresenta argumentos; estes precisam ser suficientemente convincentes para embasar o ponto de vista do remetente. 3) Os textos injun�vos são os que têm por funções ordenar, sugerir, aconselhar, adver�r, convidar ou ameaçar o leitor. Os trechos a seguir são injun�vos, exceto: a) Não deixe o mosquito transmissor fazer escala na sua casa. Faça sua parte no combate à dengue. b) Falar e escrever bem em português é uma habilidade valorizada entre execu�vos. Os profissionais que se expressam com clareza ganham a admiração dos colegas e têm mais chance de progredir na carreira. Por isso, os especialistas em recursos humanos aconselham retomar os estudos da língua pátria juntamente com as aulas de línguas estrangeiras. c) É proibido fumar nesse local. d) Com o telefone desligado, carregue a bateria por 8 horas antes do seu primeiro uso. Use o telefone até que a bateria esteja completamente descarregada. Repita esse procedimento mais duas vezes, perfazendo um total de três ciclos de carga. e) É pela linguagem que o homem se realiza socialmente, expressando o que pensa e sente e ouvindo o que os outros pensam e sentem. 4) Os trechos a seguir têm em comum o mesmo conteúdo temá�co, exceto: a) “Estranha coisa é a morte. Mais estranho ainda, olhando-a do lado em que estou, é verificar que não há duas mortes iguais, estar morto não é o mesmo para todos os mortos, há casos em que transportamos para cá todos os fardos da vida.” (José Saramago, “O ano da morte de Ricardo Reis”). b) “Oh! que saudades que tenho/ Da aurora da minha vida,/ Da minha infância querida/ Que os anos não trazem mais!” (Casimiro de Abreu, versos do poema “Meus oito anos”). c) “O revólver da gaveta/ saltou para sua mão./ Ladrão? se pega com �ro./ Os �ros na madrugada/ liquidaram meu leiteiro.” (Carlos Drummondde Andrade, versos do poema “A morte do leiteiro”). d) “Essas e outras mortes ocorridas na família acarretaram muitos contratempos materiais mas, ao mesmo tempo, me deram, desde pequenina, uma tal in�midade com a Morte que docemente aprendi essas relações entre o Efêmero e o Eterno que, para outros, cons�tuem aprendizagem dolorosa e, por vezes, cheia de violência.” (Cecília Meireles, “Cecília Meireles – obra poé�ca”). e) “Cauteloso, o vaqueiro avançou um passo. E de súbito em três pancadas secas, rápidas, o seu cacete de jucá zuniu; a cabra entonteceu, amunhecou, e caiu em cheio por terra.” (Rachel de Queiroz, “O Quinze”). 5) Dentre as alterna�vas a seguir, qual delas apresenta um componente que não faz parte do gênero cien�fico-acadêmico? a) O �tulo deve descrever de forma coerente e breve a essência do texto. Pode incluir um sub�tulo. b) As palavras-chave configuram um elemento obrigatório e devem aparecer logo abaixo do resumo, antecedidas da expressão “palavras-chave”, separadas entre si por ponto ou ponto e vírgula e finalizadas também por ponto. c) As referências bibliográficas devem se referir aos textos empregados no texto, citados ao longo desse, e não a todos àqueles lidos para a sua elaboração. d) O des�natário deve ser especificado pelo nome completo da pessoa ou da empresa. e) O resumo apresenta os pontos mais relevantes do texto e deve ser apresentado de forma concisa, clara e inteligível. NA PRÁTICA Provavelmente, você já elaborou um currículo profissional (ou curriculum vitae – CV). Isso significa que você já pesquisou sobre como se estrutura e para que serve esse gênero textual. Então você sabe que esse documento deve ser elaborado em um es�lo formal, ser composto por tópicos e ter como tema as informações rela�vas à sua carreira profissional. Agora veja os componentes essenciais desse documento. SAIBA + Para ampliar o seu conhecimento a respeito desse assunto, veja abaixo as sugestões do professor: O gênero textual ar�go cien�fico: estratégias de organização Conteúdo disponível na plataforma virtual de ensino. Con�ra! http://lrq.sagah.com.br/uasdinamicas/uploads/layouts/677641489_1556646509b9e50a62a53d7ddf3657b6b3d896d03b973866e5.jpg Curso: leitura e produção de texto acadêmico Conteúdo disponível na plataforma virtual de ensino. Con�ra!
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