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Introdução ao sistema digestório

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Introdução ao sistema digestório 
Introdução ao sistema digestório 
(A) Cavidade oral: 
Composta por epitélio escamoso estratificado 
com variável queratinização. 
(B) Tonsilas: 
São estruturas linfoides faríngeas recobertas por 
epitélio escamoso estratificado. 
(C) Glândulas salivares: 
Em todas as espécies, as glândulas principais 
(maiores) são: parótida, mandibular e 
sublingual. Os carnívoros possuem também a 
glândula zigomática. 
São formadas por tecido tubuloalveolar 
composto. 
 
Figura 1 - Glândulas salivares, cão. 
(D) Língua 
É um órgão muscular recoberto por epitélio 
escamoso e estratificado. As papilas 
queratinizadas são mais proeminentes em 
ruminantes e em felinos. 
(E) Esôfago: 
O órgão é revestido por epitélio escamoso 
estratificado não queratinizado nos carnívoros e 
queratinizado nos suínos, equinos e ruminantes. 
Possui camada muscular, muscular da mucosa, 
mucosa, submucosa (com glândulas), adventícia 
e serosa (na região peritoneal). 
(F) Rúmen, retículo e omaso: 
O proventrículo dos ruminantes e camelídeos 
são dilatações e modificações do esôfago e têm 
por finalidade acomodar a microbiota digestiva 
responsável pela degradação da celulose em 
ácidos graxos de cadeia curta. 
O retículo tem mucosa estratificada escamosa 
não glandular assim como o rúmen e o omaso, 
que pode sofrer inflamação aguda quando o seu 
conteúdo apresenta pH ácido e o meio alterado 
permite o crescimento de bactérias e de fungos. 
(G) Estômago e abomaso 
O estômago glandular atua na digestão 
enzimática e hidrolítica das substâncias 
alimentares. O revestimento epitelial tem a 
espessura de uma célula e os tipos celulares 
incluem: 
➔ Células epiteliais colunares superficiais 
(produtoras de muco e bicarbonato) 
➔ Células mucosas do pescoço dispostas 
em glândulas tubuloalveolares 
(precursoras de todos os outros tipos 
epiteliais existentes no estômago, e são 
responsáveis pela substituição das 
células epiteliais que se perdem por 
apoptose ou lesões). 
➔ Células parietais (secretoras de ácidos) 
 
 Introdução ao sistema digestório 
➔ Células principais (produtoras de 
pepsinogênio) 
➔ Células neuroendócrinas (que secretam 
gastrina, enteroglucagon e 
somatostatina) 
 
Figura 2 - Microanatomia do estômago. 
(H) Intestino 
A mucosa intestinal é formada por três camadas 
principais. Uma com células epiteliais, outra com 
células mesenquimais que compõem a lâmina 
própria e uma camada muscular da mucosa. 
Células epiteliais: 
As principais células epiteliais são enterócitos, 
células epiteliais não diferenciadas ou crípticas, 
células caliciformes e células M. 
Os enterócitos são células altas e colunares com 
microvilosidades luminais. Eles contém 
glicocálice que abriga as enzimas digestivas e 
absortivas. Além disso, têm MHC-II e enzimas de 
biotransformação do sistema complemento 
importante para a biotransformação de 
xenobióticos. 
 
Figura 3 - Tipos de Células Epiteliais do Intestino Delgado. 
As células epiteliais indiferenciadas da cripta 
tem pouca ou nenhuma capacidade digestiva. 
Elas apresentam microvilosidades curtas e 
esparsas e são as células progenitoras dos 
demais tipos epiteliais do intestino. As células 
crípticas são também fonte de secreção de íons 
cloreto no lúmen intestinal. 
As células caliciformes secretam muco e estão 
presentes tanto na região vilosa quanto na 
região críptica. 
As células M estão presentes na maioria das 
espécies e estão localizadas no epitélio que 
recobre as placas de Peyer ou o GALT. São 
importantes na absorção de antígenos. 
Células mesenquimais: 
Consiste nas células linfoides da lâmina própria 
e no GALT. 
 
 Introdução ao sistema digestório 
 
Figura 4 - Organização Anatômica e Histológica do Tubo Digestório. 
 
 
(I) Peritônio, omento, mesentério e cavidade 
peritoneal 
O peritônio é uma membrana composta por 
estroma de tecido conjuntivo e um componente 
mesotelial separado por uma membrana basal. 
O omento, os mesentérios e os ligamentos são 
lâminas duplas de peritônio que conectam o 
peritônio visceral ao peritônio parietal. 
O peritônio e suas estruturas conectivas 
associadas produzem pequena quantidade de 
fluido, que é útil para a lubrificação das 
superfícies mesoteliais. Esse fluido não contém 
fibrinogênio e, portanto, não coagula quando 
exposto ao ar, exceto nos suínos e camelídeos. 
Os omentos são capazes de localizar infecções e 
de atuar como uma importante fonte de 
revascularização aos tecidos cirurgicamente 
alterados. Infelizmente, eles servem também de 
suprimento sanguíneo para tumores 
metastáticos

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