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DIREITO PROCESSUAL CIVIL I PROFª: MARIA REIS R. GUIDA UNISULMA DPCI - TUTELA PROVISÓRIA 01. INTRODUÇÃO: a) Conceito e aspectos gerais. Tutela provisória é uma ferramenta que o julgador utiliza em caráter provisório para assegurar ou proteger um direito em situações de urgência ou casos de evidência, antes da decisão final, baseado em sua compreensão ainda não concluída dos fatos. Sua função é dar maior efetividade ao processo, ajudando a contornar um pouco a morosidade do nosso sistema. No CPC de 1973, já existia a previsão de tutela antecipada. Tínhamos também a figura do Processo Cautelar. A possibilidade de, diante das peculiaridades do caso concreto, promover-se o reequilíbrio dos ônus temporais dentro de uma demanda judicial não é novidade no âmbito da legislação processual brasileira. O Código de Processo Civil de 1973, em sua redação original, já se preocupava com a questão, buscando, por intermédio dos intitulados processos cautelares, evitar que o transcurso de tempo pudesse prejudicar o resultado útil da prestação jurisdicional. Da mesma sorte, modificação legislativa operada no CPC em 1994 (é dizer: há mais de 20 anos) passou a também permitir que, existente prova inequívoca a demonstrar a verossimilhança das alegações do autor, pudesse o juiz adiantar temporalmente os efeitos do provimento final. (2015, p. 121/122). O Código de Processo Civil de 2015, diferentemente do que ocorria anteriormente, aglutina sob o nomem iuris TUTELAS PROVISÓRIAS o que anteriormente se dividia entre tutelas antecipadas e tutelas cautelares. Interessante iniciar a discussão da matéria pela busca do conceito de tutela provisória, que, certamente, não vem explícito no novo Código de Processo Civil. Podem ser concedidas em qualquer momento e grau de jurisdição. Enquadramento das tutelas provisórias, como regra, no procedimento comum. b) Natureza Quanto à natureza, as tutelas provisórias são classificadas em tutela antecipada e tutela cautelar. Vejamos: CPC, Art. 294, Parágrafo único. A tutela provisória de urgência, cautelar ou antecipada, pode ser concedida em caráter antecedente ou incidental. T. PROVISÓRIA INTIMAÇÃO/CITAÇÃO PETIÇÃO INICIAL http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/91735/código-processo-civil-lei-5869-73 http://www.jusbrasil.com.br/topicos/10708588/artigo-294-da-lei-n-5869-de-11-de-janeiro-de-1973 A tutela antecipada tem natureza SATISFATIVA, ou seja, adianta o que foi pedido pelo autor, no todo ou em parte. É coincidente com o pedido formulado na inicial. Já a tutela cautelar tem natureza PROTETIVA, que preserva o direito do autor, mas não adianta o pedido. Não é coincidente com o pedido formulado na inicial. ➢ Tutela Antecipada – é satisfativa no todo ou em parte. Tutela Cautelar – medidas protetivas, não antecipa os efeitos da sentença. Tutela cautelar Em uma ação de cobrança, por exemplo, o autor nota que o réu está dilapidando seu patrimônio. É possível que o juiz defira uma tutela cautelar de arresto de bens e preservação destes na mão de um depositário, para que este patrimônio possa garantir a dívida quando da sentença condenatória. c) Classificação A tutela provisória se subdivide em tutela de urgência e tutela de evidência e apresenta como características a sumariedade da cognição e a necessidade de se proteger o direito material invocado em razão do perigo da demora da tramitação do processo ou diante da elevada evidência ou aparência do direito material. 02. TUTELAS DE URGÊNCIA A) CONCEITO: Colhe-se, do Manual de Direito Processual Civil, de Cássio Scarpinella Bueno que: É correto entender a tutela provisória, tal qual disciplinada pelo CPC de 2015, como o conjunto de técnicas que permite ao magistrado, na presença de determinados pressupostos, que gravitam em torno da presença da “urgência” ou da “evidência”, prestar tutela jurisdicional, antecedente ou incidentalmente, com base em decisão instável (por isso, provisória) apta a assegurar e/ou satisfazer, desde logo, a pretensão do autor. (2016, p. 247). Ainda que, da leitura rápida do conceito dado à tutela provisória por Cássio Scapinella Bueno, saltem aos olhos expressões como “urgência”, “evidência”, “instável”, “assegurar” e “satisfazer”, o presente trabalho buscará o conceito de tutela provisória com outro foco e a partir de outro ponto de vista, que também não passou desapercebido pelo citado doutrinador. B) REQUISITOS: Esta classificação considera os fundamentos pelos quais o juiz pode deferir a tutela provisória, que podem ser urgência ou evidência. Tutela de Urgência –fumus boni juris + periculum in mora– art. 300. Tutela de Evidência–fumus boni juris + hipóteses do art. 311 do CPC. b.1) Fundamentos das tutelas de urgência: probabilidade do direito (fumus boni iuris/juris); perigo de dano ou risco ao resultado útil do processo (periculum in mora). CPC, Art. 300. A tutela de urgência será concedida quando houver elementos que evidenciem a probabilidade do direito e o perigo de dano ou o risco ao resultado útil do processo. b.2) Fundamentos da tutela de evidência – desnecessidade de periculum in mora. Em suma: o probabilidade do direito (fumus boni juris); + o hipóteses do art. 311 do CPC. http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/91735/código-processo-civil-lei-5869-73 http://www.jusbrasil.com.br/topicos/10707427/artigo-300-da-lei-n-5869-de-11-de-janeiro-de-1973 o 3. DISTINÇÃO ENTRE TUTELA DE URGÊNCIA ANTECIPADA E CAUTELAR. A tutela cautelar é uma tutela conservativa. Já a tutela antecipada é uma tutela satisfativa. Ex. de cautelar: arresto. O devedor está dilapidando o patrimônio. O credor pode fazer um pedido cautelar de arresto a fim de conservar o estado inicial de coisas, apenas para satisfazer que o direito de crédito eventualmente venha a ser satisfeito. Ex. de antecipada: eu promovo ação para obter medicamento pelo Poder Público. Se o juiz concede, meu direito está satisfeito. Pontes de Miranda dizia: “a tutela cautelar garante para satisfazer e a tutela antecipada satisfaz para garantir”. “A carne vai estragar. Congelo: conservativa. Vai estragar. Como: satisfativa”. - OBS: Liminar: a liminar é um gênero. Poderá ser tanto cautelar quanto antecipada. Ex: liminar em MS. Empresa foi excluída de uma licitação e impetra MS, pedindo liminar. Se a liminar for para suspender a licitação, a natureza será cautelar, porque é apenas conservativa. Não satisfaz o direito. Mas se a liminar for para voltar a participar da licitação, a natureza será antecipatória, porque é satisfativa. Originariamente, a liminar significa apenas que será concedida no início da lide, ou seja, antes de ouvir o réu. Com o tempo isso foi se perdendo, porque atualmente o juiz pode conceder liminar ao longo de todo o processo. Obs.: Finalidade da tutela cautelar: Existem duas posições a respeito disso. Vejamos: - Posição dominante: a finalidade da cautelar é garantir a eficácia de uma outra tutela jurisdicional. Essa outra tutela poderá ser de conhecimento ou de execução. TUTELA REQUISITOS: PROV. DA probabilidade do direito (fumus boni juris); EVIDÊNCIA hipóteses do art. 311 do CPC. TUTELAS DE URGÊNCIA TUTELA ANTECIPADA TUTELA CAUTELAR - Posição minoritária: A tutela cautelar tem por finalidade tutelar provisoriamente ou preventivamente o próprio direito material. (Ovídio Batista da Silva, Pontes de Miranda). Ex: arresto protege provisoriamente o crédito e não uma outra tutela. #Questões de concursos: é comum pedir a distinção entre cautelar e antecipada. DPE-MT: Sobre as tutelas de urgência discorra sobre a dicotomia entre a tutela antecipada/tutela cautelar e o princípio da fungibilidade. MP-SP: diferencie a tutela cautelarda tutela antecipada. 3.1. FUNDAMENTO CONSTITUCIONAL As tutelas de urgência têm uma base constitucional: a)direito fundamental à jurisdição efetiva – art. 5º, XXXV, CF. As tutelas de urgência asseguram uma jurisdição efetiva. Não basta apenas garantir a jurisdição, mas sim, uma jurisdição efetiva, de resultado; b)isonomia – art. 5º, caput, CF - A tutela de urgência promove um reequilíbrio de forças. Com a tutela de urgência o ônus do tempo recai sobre aquele que provavelmente não tem direito. Significa dizer que, se eu peço uma tutela antecipada e eu provavelmente tenho direito, o juiz me concede a tutela e quem terá de correr atrás é o réu, porque o ônus do tempo recai sobre ele. 3.2. CARACTERÍSTICA a) PROVISORIEDADE Essa é uma característica das tutelas de urgência, tanto que as tutelas de urgência são espécies do gênero tutela provisória. Está prevista no art. 296, NCPC: Art. 296. A tutela provisória conserva sua eficácia na pendência do processo, mas pode, a qualquer tempo, ser revogada ou modificada. Parágrafo único. Salvo decisão judicial em contrário, a tutela provisória conservará a eficácia durante o período de suspensão do processo. b) SUMARIEDADE – o juiz concede a tutela provisória com base na probabilidade do direito, a partir de análise feita de forma superficial. c) FUNGIBILIDADE – O legislador de 2015 autorizou o juiz a conceder uma tutela pela outra. Vale dizer, quando o autor se equivoca em seu pedido de tutela, o juiz pode substituir uma pela outra. 4. MOMENTO DO REQUERIMENTO. Quanto ao momento do requerimento, as tutelas provisórias são classificadas em tutela incidental e tutela antecedente. Não tem nada a ver processo cautelar preparatório do CPC de 1973. Não existe mais processo autônomo para concessão de tutela provisória, seja antecipada, seja cautelar. ➢ A tutela de evidência será sempre incidental, nunca antecedente. A tutela de urgência poderá ser incidental ou antecedente (CPC, art. 294, parágrafo único). Vejamos: CPC, Art. 294, Parágrafo único. A tutela provisória de urgência, cautelar ou antecipada, pode ser concedida em caráter antecedente ou incidental. Tutela Incidental – urgência e evidência - requerida no processo principal Tutela Antecedente – somente urgência / requerida antes do processo principal, que será aditado posteriormente. Em suma: Tutela Incidental - Requerida no bojo do processo principal e independe do pagamento de custas (art. 295). CPC, Art. 295.A tutela provisória requerida em caráter incidental independe do pagamento de custas. Tutela Antecedente - Requerida antes do processo principal, que será aditado mais tarde (CPC, Art. 303 e 305). 5) CLASSIFICAÇÃO: TUTELA PROVISÓRIA – TUTELA ANTECIPADA ANTECEDENTE 1ª) Fase Preliminar - PETIÇÃO INICIAL SIMPLES: ATENÇÃO! a) É necessário o autor dizer que pretende valer-se do benefício dessa petição - informar que é uma petição simples, apenas para requerer a tutela de urgência e que, depois, será completada; b) O autor deve indicar o PEDIDO E A CAUSA DE PEDIR; c) O autor deve indicar os requisitos da probabilidade do direito (fumus boni iuris) e do periculum in mora. http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/91735/código-processo-civil-lei-5869-73 http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/91735/código-processo-civil-lei-5869-73 http://www.jusbrasil.com.br/topicos/10708588/artigo-294-da-lei-n-5869-de-11-de-janeiro-de-1973 http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/91735/código-processo-civil-lei-5869-73 http://www.jusbrasil.com.br/topicos/10708588/artigo-294-da-lei-n-5869-de-11-de-janeiro-de-1973 http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/91735/código-processo-civil-lei-5869-73 http://www.jusbrasil.com.br/topicos/10708333/artigo-295-da-lei-n-5869-de-11-de-janeiro-de-1973 http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/91735/código-processo-civil-lei-5869-73 http://www.jusbrasil.com.br/topicos/10706350/artigo-303-da-lei-n-5869-de-11-de-janeiro-de-1973 Os artigos 303 e 304 do CPC/2015 regulam a concessão da tutela antecipada em caráter antecedente. Essa possibilidade não era prevista no CPC/73. Ou se requeria na petição inicial, juntamente com o pedido principal, ou incidentalmente. Segundo a dicção do art. 303, CPC/2015, quando a urgência for contemporânea à propositura da ação, o requerente poderá, na petição inicial, limitar-se a requer o pleito antecipatório e a indicar a causa de pedir e o pedido correspondente à tutela final, com a exposição da lide, do direito que se busca realizar e do perigo de dano ou do risco ao resultado útil do processo. Nessa hipótese de urgência – contemporânea à propositura da ação, embora possa ter surgido antes – a lei faculta ao autor que apresente apenas o pedido de tutela antecipada, com possibilidade de aditamento da petição inicial e a apresentação de novos documentos. Essa grande novidade trazida pelo Código de 2015 privilegia a proteção ao direito ameaçado e afasta, ao menos momentaneamente, o formalismo exigido para a propositura da ação; mais do que isso, essa modalidade de tutela antecipada, dependendo da postura do demandado, viabiliza a estabilização da tutela concedida, podendo tornar definitivo aquilo que foi concedido sob a marca da provisoriedade. Atenção! O aditamento se restringirá à complementação da argumentação, à juntada de novos documentos e confirmação do pedido de tutela final (art. 303, §1º, inciso I. CPC/2015). Assim, embora de antemão se preveja o aditamento, a petição deve ser a mais completa possível, com indicação dos requisitos do art. 319, CPC/2015. O valor da causa deve levar em consideração o pedido de tutela final (art. 303, §4º, CPC/2015) e o pagamento das custas, na sua integralidade, deve ser efetivado no ato da distribuição (art. 303, § 3º, a contrário sensu). a) Exposição da lide. Deve-se compreender esse requisito como os fatos e fundamentos jurídicos do pedido, a pretensão do autor e a resistência do réu; b) Probabilidade do direito (fumus boni iuris) afirmado e o perigo de dano ou do risco ao resultado útil do processo. Esses requisitos serão aferidos a partir dos fatos e fundamentos jurídicos, somados aos elementos que denotam a urgência na obtenção tutela antecipada (periculum in mora); c) Indicação de que pretende se valer do benefício previsto no caput do art. 303, caput, do CPC/2015 - que consiste na faculdade de apresentar uma petição incompleta, passível de aditamento após a análise do pedido de tutela antecipada e, o que é mais relevante, a estabilização da tutela eventualmente concedida. Em suma: deve conter como requisitos: a) Exposição da lide (resumida) e indicar : FATOS; VALOR DA CAUSA; e PAGAR CUSTAS. b)Probabilidade do direito e Perigo da ineficácia do provimento. c) Indicação de que pretende se valer do benefício previsto no caput do art. 303, caput, do CPC/2015. d) Requerimento da tutela antecipada, com a indicação da tutela final. DPCIVIL I TUTELA PROVISÓRIA 6) Introdução. O instituto da tutela provisória é um dos mais importantes existentes dentro do Processo Civil brasileiro. Essa importância se dá, principalmente, diante da demora na prestação jurisdicional, quase sempre presente no Judiciário nacional. Assim sendo, esse instituto processual funciona como uma via muito útil e necessária no combate e/ou para amenizar a demora que, muito embora necessária para que o Estado possa prestar uma cognição verdadeiramente exauriente, termina por ferir o princípio da celeridade processual, previsto no art. 5º, inciso LXXVIII da Constituição Federal. Diante disso, a tutela provisória é uma tutela jurisdicional sumária e não definitiva. É sumária porque fundada em cognição sumária, ou seja, no exame menos aprofundado da causa. Na tutela provisória, exige-se apenas um juízo de probabilidade e não um juízo de certeza. “A concessão da tutela provisória é fundada em juízo de probabilidade,ou seja, não há certeza da existência do direito da parte, mas uma aparência de que esse direito exista. É consequência natural da cognição sumária realizada pelo juiz na concessão dessa espécie de tutela. Se ainda não teve acesso a todos os elementos de convicção, sua decisão não será fundada na certeza, mas na mera aparência – ou probabilidade – de o direito existir” (NEVES, 2016, pg. 806). A) Conceito - A tutela provisória é uma ferramenta processual que antecipa os efeitos que a tutela definitiva concederá ao fim do processo, ou assegura, acautela, resguarda um direito, antes da prolação da sentença, com base na probabilidade do direito (fumus boni iuris) ou no perigo de ineficácia do provimento, que é a demora da atuação do Judiciário no caso concreto (periculum in mora). B) Requisitos: As tutelas provisórias podem ser concedidas em virtude da urgência ou da evidência. Quando fundadas na urgência, têm como base o “fumus boni iuris” e o “periculum in mora”, ou seja, funda-se na fumaça do bom direito ou no perigo da demora e, respectivamente. Já a tutela provisória fundada na evidência tem por finalidade conceder um direito incontroverso da parte, portanto, possui fundamento apenas no “fumus boni iuris”. C) Classificação: 7) ESTABILIZAÇÃO DA TUTELA PROVISÓRIA ANTECIPADA ANTECEDENTE. A estabilização da tutela antecipada antecedente - encontra-se prevista no artigo 304 do Novo CPC, sendo que, concedida a tutela antecipada antecedente, se não houver a interposição de recurso, o processo será extinto sem resolução do mérito e a tutela antecipada antecedente se estabilizará. DPCIVIL I ESTUDO DE CASOS – TUTELA PROVISÓRIA Caso 1: José ajuizou ação de Indenização por Danos morais c/c pedido de Tutela de urgência, relatando que, após o pagamento das faturas em atraso, de imediato, solicitou o religamento do fornecimento de energia. No entanto, apesar de várias tentativas em resolver o problema administrativamente, a requerida não restabeleceu a referida prestação de serviço, estando José até o ajuizamento da ação sem energia na sua unidade consumidora, em sua residência. Qual é tutela de urgência adequada ao caso de José? Fundamente. Caso 2: Carlos ajuizou AÇÃO DE OBRIGAÇÃO DE FAZER C/C PEDIDO DE ANTECIPAÇÃO DE TUTELA em face de Plano de Saúde X, relatando que é consumidor do Plano de Saúde X e que foi diagnosticado com uma determinada moléstia e que, após consulta com o seu médico, este solicitou internação do autor para se submeter a tratamento cirúrgico, a fim de corrigir os problemas diagnosticados. Sustenta que a solicitação de internação foi autorizada parcialmente, vez que a operadora do plano de saúde não autorizou a utilização dos materiais solicitados pelo médico. Destaca a necessidade da concessão da tutela de urgência, para garantir a efetividade de seu direito à saúde e à vida digna. Qual a medida judicial adequada? Cite os seus requisitos. Caso 3: O Advogado Lucas Medeiros ajuizou Ação com pedido de TUTELA PROVISÓRIA DE URGÊNCIA em favor do seu cliente, João Carlos Lopes, o qual relatou que o requerido Antônio Nunes se apropriou indevidamente de todos os documentos do autor, que estavam na casa onde este residia. Nessa situação, responda: Qual é a tutela que se aplica ao presente caso? Cite o dispositivo legal para concessão da medida requerida. Caso 4: Cláudia ajuizou AÇÃO DECLARATÓRIA DE INEXISTÊNCIA DE DÉBITO COM PEDIDO DE DANOS MORAIS C/C PEDIDO DE TUTELA PROVISÓRIA em face da COMPANHIA ENERGÉTICA DO MARANHÃO, insurgindo-se contra um débito relativo ao ano de 2011, cobrado pela requerida, e já questionado administrativamente pela requerente. No presente caso, aduz que a RÉ retirou indevidamente, sem qualquer aviso prévio, o relógio contador da unidade consumidora da autora, sem que a autora estivesse no local no momento. Afirma que esse ato estaria eivado de ilegalidade, já que não teria sido notificada, pois não recebeu nenhum aviso de corte. Requereu a concessão de tutela provisória, a fim de que seja determinado à requerida que proceda ao restabelecimento do fornecimento de sua energia elétrica em sua unidade consumidora, interrompido por falta de pagamento da multa de 4.000,00, aplicada pela empresa demandada, sob a alegativa de irregularidades no medidor, o que entende indevida. Nesse caso, indaga-se: Qual tutela se aplica? Dispositivo legal para concessão da medida. Prazo para emendar e/ou aditar o pedido. 5.Preencha com a tutela provisória adequada: 1.Para que se acolha o pedido de ________________________, faz-se imprescindível o preenchimento dos requisitos legais exigidos, de forma inequívoca, quais sejam, probabilidade do direito e o perigo de dano ou o risco ao resultado útil do processo. 2. A ______________________(concebida com a finalidade de assegurar a eficácia da demanda cognitiva) funda-se na mera plausibilidade dos fatos apresentados, ou seja, exigiu o legislador processual civil intensidade menor em sua averiguação, já que destinada exclusivamente à preservação de posterior provimento”. Bloqueio de valores e de bens na fase de conhecimento - aluguéis vencidos e vincendos.“5- A decisão interlocutória que acolhe pretensão de bloqueio de valores e bens do réu, deduzida ao fundamento de que há risco de inadimplemento em virtude da renitência do locatário e de que é necessário garantir o recebimento futuro do bem da vida pretendido, versa sobre tutela provisória de urgência na modalidade ______________________, pois resguardará o resultado útil da ação de despejo e cobrança dos alugueis.”(REsp 1811976/AL). https://ww2.stj.jus.br/processo/revista/documento/mediado/?componente=ITA&sequencial=1842485&num_registro=201901230284&data=20190628&formato=PDF Caso 1: José ajuizou ação de Indenização por Danos morais c/c pedido de Tutela de urgência, relatando que, após o pagamento das faturas em atraso, de imediato, solicitou o religamento do fornecimento de energia. No entanto, apesar de várias tentativas...
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