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Aula 1 2 - Inflamação processos agudos e crônicos

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Inflamação: processos agudos e crônicos
APRESENTAÇÃO
Nesta Unidade de Aprendizagem, será abordada a inflamação em processos agudos e crônicos. 
A inflamação é um fenômeno de aumento da atividade do sistema imunológico, em um nível 
micro ou macroscópico, em resposta a lesões ou a exposição a antígenos. A resposta 
inflamatória aguda é a ação esperada do organismo; a resposta inflamatória crônica é uma 
resposta inflamatória alterada, as duas se diferem na quantidade de determinados tipos de 
células e no processo de reparo dos tecidos.
Bons estudos.
Ao final desta Unidade de Aprendizagem, você deve apresentar os seguintes aprendizados:
Reconhecer que a inflamação é uma resposta inespecífica do sistema imunológico, contra 
agentes patogênicos que podem provocar lesões em tecidos e células.
•
Identificar e descrever os sinais cardinais da inflamação.•
Diferenciar inflamação aguda e crônica.•
DESAFIO
Adornos, como piercings e tatuagem, vêm conquistando a simpatia de um número crescente de 
pessoas nos últimos tempos. A adesão a essa moda requer alguns cuidados para que essa ação 
não interfira na saúde dos adeptos, pois, ao fazer uma tatuagem ou ao colocar um piercing, a 
pessoa se expõe a risco de contaminação por bactérias e vírus, além de se expor a possíveis 
reações alérgicas e cicatrizes indesejáveis, como os queloides. Seu desafio é:
a) explicar o que é a descrição das características de queloides;
b) responder se há grupos com maior propensão ao desenvolvimento de queloides. Justifique sua 
resposta.
INFOGRÁFICO
O Infográfico a seguir apresenta um resumo geral sobre a importância dos mediadores químicos 
para a resposta vascular e celular da inflamação e seus processos agudos e crônicos.
CONTEÚDO DO LIVRO
O processo inflamatório é caracterizado pelos sinais clínicos clássicos: rubor (vermelhidão), 
tumor (inchaço), calor e dor. Os mecanismos envolvidos tanto na inflamação aguda quanto na 
crônica são complexos e envolvem a ação de leucócitos, produção de citocinas e mediadores 
inflamatórios. Além de conferir efeitos protetores locais e sistêmicos ao organismo, a 
inflamação também promove efeitos sistêmicos patológicos, relacionados a várias doenças.
Para melhor compreender o desenvolvimento da resposta inflamatória após uma lesão ou 
infecção, leia mais em Inflamação: processos agudos e crônicos, no capítulo que faz parte do 
livro Genética e Patologia – base teórica desta Unidade de Aprendizagem.
PATOLOGIA
Ana Paula Aquistapase Dagnino
Inflamação: processos 
agudos e crônicos
Objetivos de aprendizagem
Ao final deste texto, você deve apresentar os seguintes aprendizados:
  Reconhecer que a inflamação é uma resposta inespecífica do sistema 
imunológico contra agentes patogênicos que podem provocar lesões 
em tecidos e células.
  Identificar e descrever os sinais cardinais da inflamação.
  Diferenciar inflamação aguda e crônica.
Introdução
A inflamação é uma reação de proteção gerada pelo nosso organismo 
em resposta a um agente agressor. A inflamação visa proteger o corpo 
contra a lesão celular provocada por microrganismos e suas toxinas, assim 
como uma possível consequência de necrose. Mediadores essenciais 
da resposta inflamatória são as células fagocitárias, os macrófagos e 
neutrófilos, as proteínas do sistema complemento e os anticorpos. Esses 
mediadores são enviados ao local lesionado ou necrótico, são ativados e 
atuam com o objetivo de eliminar os microrganismos nocivos. O processo 
da inflamação é fundamental para o reconhecimento da infecção e para 
a cicatrização de feridas. 
Neste capítulo, você compreenderá a complexidade da resposta 
inflamatória, com a ação essencial de células da imunidade inata, como 
macrófagos, neutrófilos, células natural killers, células dendríticas e células 
epiteliais. A ação anti-inflamatória dessas células em conjunto com o papel 
desempenhado pelas proteínas do sistema complemento é primordial 
para a destruição dos agentes patogênicos. Os sinais clássicos da infla-
mação serão descritos e vinculados com as distintas etapas que ocorrem 
durante a inflamação aguda. Você entenderá também que a inflamação 
aguda poderá progredir para uma inflamação crônica se não for resolvida.
1 Inflamação
Nosso organismo conta com um arcabouço de células que constituem a resposta 
imunológica para os distintos tipos de microrganismos aos quais podemos estar 
expostos e que podem provocar danos celulares e teciduais. Em um primeiro 
contato com um microrganismo, nosso corpo tenta eliminá-lo através de bar-
reiras epiteliais existentes na pele e nos tratos gastrointestinal e respiratório. 
Diante de um cenário em que o agente patogênico rompe essas barreiras, as 
células do sistema imunológico natural, também denominado de imunidade 
inata ou inespecífi ca, reagirão contra os microrganismos com a ativação da 
infl amação e da defesa antiviral. De acordo com Abbas, Lichtman e Pillai (2011, 
p. 485) “[…] a infl amação é defi nida como uma reação complexa à infecção, 
exposição a toxinas ou dano celular que envolve o acúmulo extravascular de 
proteínas plasmáticas e leucócitos”. 
A inflamação é uma resposta inespecífica aos microrganismos, ou seja, 
manifesta-se de uma maneira igual contra diferentes agressores patogênicos, 
independentemente de seu tipo. Na inflamação, há o recrutamento de leucócitos 
e de proteínas do plasma para os tecidos. Entre as células recrutadas, existem 
dois principais tipos de leucócitos, os neutrófilos e os monócitos (ABBAS; 
LICHTMAN; PILLAI, 2011). 
Os neutrófilos induzem uma resposta rápida e de curta duração, já que sua 
meia-vida média corresponde a 6 horas. Durante uma resposta inflamatória, 
a medula óssea produz uma grande quantidade de neutrófilos que chegam ao 
tecido em resposta a citocinas inflamatórias. Os mecanismos pelos quais os 
neutrófilos atuam na imunidade inata e colaboram com a inflamação são des-
critos a seguir (ABBAS; LICHTMAN; PILLAI, 2011; BARRETT et al., 2014).
  Os neutrófilos aderem à superfície endotelial por meio da ligação 
entre a molécula de adesão integrina presente nos neutrófilos e a 
molécula de adesão presente no endotélio, a selectina. Então, pelo 
processo de diapedese, entram nos vasos sanguíneos, passando entre 
as células endoteliais.
  Os neutrófilos são atraídos por quimiocinas para a área infectada, 
em um processo denominado quimiotaxia. A quimiotaxia ocorre 
pela ação de agentes quimiotáticos como a proteína C5a do sistema 
complemento, leucotrienos e polipeptídeos de leucócitos (linfócitos, 
mastócitos e basófilos).
  Os neutrófilos possuem grânulos com substâncias ativas, como prote-
ases e defensinas, estas descarregadas por meio da exocitose sobre os 
Inflamação: processos agudos e crônicos2
vacúolos fagocíticos, promovendo uma ação antimicrobiana sobre os 
microrganismos fagocitados. Outra substância é a elastase, que age no 
colágeno, destruindo os agentes patogênicos.
  A defesa realizada pelo neutrófilo também decorre da formação de 
agentes oxidantes e bactericidas (O2 e H2O2), pela ação das enzimas 
NADPH oxidase e superóxido dismutase (SOD-1) liberadas pelo neu-
trófilo. Já a enzima mieloperoxidase é responsável pela formação dos 
ácidos oxidantes HOCl, HOBr, entre outros. Na Figura 1, é possível 
identificar como é realizado o recrutamento de neutrófilos para os 
locais de inflamação.
Figura 1. Etapas da migração de neutrófilos. As etapas são constituídas por rolamento, ativa-
ção, adesão, perfuração do endotélio e, por fim, migração em direção aos quimioatraentes. 
Fonte: Kumar, Abbas e Aster (2016, p. 156).
Os macrófagos, assim como os neutrófilos, são fagócitos com a função primária 
de identificação dos microrganismos. Os monócitos amadurecem e se transfor-
mam em macrófagos no tecido. Essas células fagocíticas possuem receptores de 
reconhecimento, são ativadas e, posteriormente, englobam o agente patogênico 
e o ingerem. Os macrófagos também possuem outros receptores que se ligam a 
moléculas dosmicrorganismos, ativando mecanismos de destruição por meio da 
produção de radicais reativos (oxigênio e nitrogênio), além de enzimas lisossômicas. 
Outro mecanismo importante para o combate aos microrganismos é a produ-
ção de citocinas por macrófagos e células dendríticas (ABBAS; LICHTMAN; 
PILLAI, 2011). Além das estratégias dos macrófagos para destruir os micror-
3Inflamação: processos agudos e crônicos
ganismos, essas células também atuam na reparação do tecido e na secreção de 
mediadores inflamatórios, essenciais para o início da resposta imune adaptativa 
ou inata. Os macrófagos atuam no processamento de microrganismos e na 
apresentação de antígenos para os linfócitos T nos órgãos linfoides. Essa mesma 
função de apresentação de antígenos é realizada também por células dendríticas 
epiteliais (ABBAS; LICHTMAN; PILLAI, 2011; HAMMER; MCPHEE, 2016).
Os mediadores inflamatórios possuem fontes distintas. Os mediadores 
derivados de células estão pré-formados em grânulos e são produzidos no 
local inflamado. Os mediadores derivados de proteínas plasmáticas são pro-
duzidos, principalmente, pelo fígado e circulam livres pelo plasma em sua 
forma inativa, sendo ativados no local da inflamação. No Quadro 1, estão 
descritas as principais ações e fontes dos mediadores inflamatórios durante 
a inflamação (KUMAR; ABBAS; ASTER, 2013). 
Mediador Fonte(s) Principais ações
Derivados de células
Histamina Mastócitos, basófilos, 
plaquetas
Vasodilatação, aumento da 
permeabilidade vascular, 
ativação endotelial
Serotonina Plaquetas Vasoconstrição
Prostaglandinas Mastócitos, leucócitos Vasodilatação, dor, febre
Leucotrienos Mastócitos, leucócitos Aumento da permeabilidade 
vascular, quimiotaxia, adesão e 
ativação de leucócitos
Fator ativador 
plaquetário
Leucócitos, mastócitos Vasodilatação, aumento da 
permeabilidade vascular, 
aderência de leucócitos, 
quimiotaxia, desgranulação, 
explosão oxidativa
Quadro 1. Mediadores inflamatórios e suas ações durante a inflamação
(Continua)
Inflamação: processos agudos e crônicos4
Fonte: Adaptado de Kumar, Abbas e Aster (2013 ).
Mediador Fonte(s) Principais ações
Espécies 
reativas do 
oxigênio
Leucócitos Destruição de micróbios, lesão 
tecidual
Oxido nítrico Endotélio, macrófagos Relaxamento do músculo liso 
vascular, morte de micróbios 
Citocinas (TNF, 
IL-1 IL-6)
Macrófagos, células 
endoteliais, mastócitos
Local: ativação endotelial 
(expressão de moléculas de 
adesão);
Sistêmica: febre, anormalidades 
metabólicas, hipotensão 
(choque).
Quimiocinas Leucócitos, macrófagos 
ativados
Quimiotaxia, ativação de 
leucócitos 
Derivados de proteínas plasmáticas
Complemento Plasma (produzido no 
fígado) 
Ativação e quimiotaxia de 
leucócito, opsonização (MAC), 
vasodilatação (estimulação de 
mastócito)
Cininas Plasma (produzido no 
fígado) 
Aumento de permeabilidade 
vascular, contração do músculo 
liso, vasodilatação, dor
Proteases 
ativadas 
durante a 
coagulação
Plasma (produzido no 
fígado) 
Ativação endotelial, 
recrutamento de leucócitos 
IL-1, IL-6, interleucinas 1 e 6; MAC, complexo do ataque à membrana; TNF, fator de 
necrose tumoral. 
Quadro 1. Mediadores inflamatórios e suas ações durante a inflamação
(Continuação)
5Inflamação: processos agudos e crônicos
Os mastócitos atuam nas respostas inflamatórias com início depen-
dente de imunoglobulinas IgG e IgE, combatendo os parasitas que in-
vadem o tecido. Também atuam na resposta imune inata inespecífica, 
liberando TNF-α para o combate a infecções (HAMMER; MCPHEE, 2016). 
As células natural killer, ou NK, são recrutadas para o local da inflamação 
e são responsáveis pela citotoxicidade mediada por células anticorpo-
-dependentes. Para realizar essa função, as células NK ligam-se, através 
de seus receptores de membrana, para as imunoglobulinas IgG, que estão 
revestindo a substância estranha, desencadeando citólise (HAMMER; 
MCPHEE, 2016). 
O agente patogênico pode ser resistente às respostas celulares no tecido, 
podendo entrar posteriormente no sangue. Como resposta, o microrganismo 
é reconhecido pelas proteínas plasmáticas recrutadas durante a inflama-
ção. As principais proteínas plasmáticas são as do sistema complemento. 
As proteínas da via alternativa do complemento possuem a capacidade de 
lisar os agentes patogênicos, além de servirem como revestimento atuando 
como opsoninas, facilitando a ação de células fagocíticas (opsonização). 
Também são responsáveis pela defesa contra os agentes nos locais de 
infecção em tecidos extravasculares. Quando o sistema do complemento 
é ativado, há a produção das anafilotoxinas C3a, C4a e C5a que atuam 
sobre os mastócitos, estimulando a liberação de histamina. Essa substância 
é responsável pelo aumento da permeabilidade dos vasos sanguíneos, 
juntamente com a bradicinina (ABBAS; LICHTMAN; PILLAI, 2011; 
HAMMER; MCPHEE, 2016). 
Durante a resposta inf lamatória, citocinas pró-inflamatórias (IL-1, 
IL-6, IFN-γ e TNF-α) são responsáveis pelo desenvolvimento de febre, 
de sinais de inflamação, bem como pelo desencadeamento de respostas 
catabólicas (HAMMER; MCPHEE, 2016). A Figura 2 apresenta os com-
ponentes da inflamação encarregados da resposta inflamatória aguda e 
crônica.
Inflamação: processos agudos e crônicos6
Figura 2. Inflamações agudas e crônicas possuem diferentes componentes que têm o 
objetivo de eliminar o patógeno que está causando a infecção ou a lesão tecidual. Durante 
a resposta inflamatória, células como macrófagos, neutrófilos, mastócitos e linfócitos são 
recrutadas e desencadeiam a inflamação por meio da liberação de mediadores químicos. 
Células endoteliais, proteínas da matriz extracelular e fibroblastos induzem a inflamação 
por meio da secreção de citocinas e óxido nítrico e o reparo tecidual. 
Fonte: Kumar, Abbas e Aster (2013, p. 30).
2 Sinais cardinais da inflamação
Os sinais cardinais da infl amação são reconhecidos há séculos e são os seguin-
tes: rubor (vermelhidão, eritema), tumor (inchaço), calor, dor e perda de função. 
Esses sinais clínicos clássicos da infl amação foram descritos primeiramente 
em um papiro egípcio em 3000 a.C. e, posteriormente, pelo escritor romano 
Celsus, do primeiro século depois de Cristo. Já no século XIX, Rudolf Vir-
chow descreveu o quinto sinal da infl amação, a perda de função (HAMMER; 
MCPHEE, 2016; KUMAR; ABBAS; ASTER, 2016).
A inflamação apresenta distintas fases que definem os sinais clínicos desse 
processo. O edema é ocasionado pelo aumento do número de células inflamatórias 
e da quantidade de líquido no local. O calor, o rubor e o inchaço são ocasionados 
pela dilatação dos vasos sanguíneos, por hiperemia arterial, pelo alto fluxo arterial 
e pelo aumento do número de eritrócitos, com posterior aumento da temperatura 
no local. Já a dor é originada pela ação dos mediadores inflamatórios sobre os 
7Inflamação: processos agudos e crônicos
leucócitos, que liberam metabólitos tóxicos e proteases, gerando dano ao tecido. 
Esse dano leva à dor devido à liberação de prostaglandinas, neuropeptídios e 
citocinas. Por fim, a perda de função é secundária ao inchaço e à dor, que impedem 
o movimento e tornam difíceis qualquer atividade do local com a inflamação 
(HAMMER; MCPHEE, 2016; KUMAR; ABBAS; ASTER, 2016). As reações 
celulares e vasculares da inflamação aguda são descritas na Figura 3.
Figura 3. Diferenças entre o tecido normal e o tecido apresentando reações celulares 
durante a inflamação aguda. No tecido inflamado, ocorre eritema e calor pela dilatação dos 
vasos e pelo aumento do fluxo sanguíneo, além de edema devido ao extravasamento de 
líquido e proteínas do plasma. Neutrófilos são recrutados e acumulam-se no local da lesão. 
Fonte: Kumar, Abbas e Aster (2013, p. 31).
Inflamação: processos agudos e crônicos8
O desenvolvimento patológico tem sido associado ao desequilíbrio dos 
sinais cardinais. Doenças cardiovasculares como aterosclerose, assim como 
pancreatite, hepatite crônica, doenças inflamatórias intestinais (Doença 
de Crohne colite ulcerosa), câncer, asma e artrite são correlacionadas 
com uma resposta inflamatória aguda excessiva ou falha dessa resposta, 
gerando efeitos nocivos para o organismo do indivíduo. A doença de Gra-
ves, uma enfermidade autoimune, é caracterizada por uma disfunção da 
glândula tireoide (hipertireoidismo), além de bócio e de oftalmopatia. 
Algumas vezes, o mixedema (edema firme) pré-tibial e o eritema podem 
estar presentes em pacientes com essa doença. Na Figura 4, são obser-
vados o mixedema e o eritema, apresentações clínicas da inflamação na 
doença de Graves (BRUINSTROOP et al., 2019; FREIRE; VAN DYKE, 
2013; HANNOODEE; NASURUDDIN, 2020; TOMÁS-VELÁZQUEZ; 
PANADERO MESEGUER; AGUADO, 2019). 
 Figura 4. Relatos de casos de dois pacientes com doença de Graves. (a) Mixedema pré-tibial 
com placas vermelhas alaranjadas na doença de Graves. (b) Análise histológica da biópsia da pele. 
O indivíduo apresenta a derme reticular com deposição de mucopolissacarídeo. Imagem am-
pliada 10 vezes. (c) Placas eritematosas e inchaço na área pré-tibial bilateral. (d) Análise histológica 
por coloração com hematoxilina-eoxina, com infiltração inflamatória perivascular polimórfica. 
Fonte: (a) e (b) Bruinstroop et al. (2019, documento on-line); (c) e (d) Tomás-Velázquez, Panadero Meseguer 
e Aguado (2019, p. 655).
O edema pode ser causado por doenças sistêmicas ou localizadas. 
Como causas sistêmicas, temos doenças cardíacas, hepáticas e renais, 
assim como reações alérgicas, urticária e angioedema. Entre as causas 
localizadas, estão celulites, insuficiência venosa crônica, trombose venosa 
profunda, obstrução da veia ilíaca e lipedema. Na doença cardíaca, o edema 
é ocasionado pela permeabilidade capilar aumentada devido à hipertensão 
9Inflamação: processos agudos e crônicos
venosa sistêmica e pelo aumento do volume plasmático (Figura 5a). Na 
celulite, a permeabilidade capilar aumentada ocasiona o edema (Figura 5b) 
(TRAYES et al., 2013).
 Figura 5. (a) Edema pontual bilateral em paciente com insuficiência cardíaca congestiva. 
(b) Trombose venosa profunda aguda com celulite sobrejacente. 
Fonte: Trayes et al. (2013, p. 107).
3 Inflamação aguda e crônica
A indução da infl amação aguda é o principal mecanismo da resposta imune 
inata para combater infecções e lesões teciduais. Ela é iniciada após o estímulo 
dos receptores de reconhecimento de antígenos das células do sistema imune 
residentes no tecido (macrófagos, mastócitos e células do endotélio), com posterior 
produção de citocinas e mediadores infl amatórios por essas células. A infl amação 
aguda é caracterizada por alterações vasculares, por edema e pela infi ltração das 
células e substâncias no sítio de infecção ou lesão descritas a seguir (ABBAS; 
LICHTMAN; PILLAI, 2011; KUMAR; ABBAS; ASTER, 2016).
  Leucócitos: os neutrófilos são os principais leucócitos recrutados no 
início da defesa inata. À medida que o tempo passa, os macrófagos 
começam a se tornar proeminentes nesse recrutamento.
  Fluidos derivados do sangue e proteínas plasmáticas (anticorpos, proteí-
nas de fase aguda e proteínas do sistema complemento): os componentes 
sanguíneos chegam até o sítio inflamatório por meio de três etapas 
principais, o aumento do fluxo sanguíneo, da adesão dos leucócitos ao 
endotélio e da permeabilidade de capilares e vênulas.
Inflamação: processos agudos e crônicos10
Na inflamação aguda, a ocorrência do edema deve-se à abundância de 
f luido no tecido intersticial ou nas cavidades serosas. Esse f luido pode ser 
um exsudato ou um transudato. Assim, as células sanguíneas, as proteínas 
e os f luidos saem dos vasos sanguíneos e se deslocam para o tecido in-
tersticial ou para as cavidades corporais, formando o f luido extravascular 
exsudato, formado pelo aumento dos espaços entre as células endoteliais e 
pela permeabilidade vascular. O pus é um exsudato inflamatório purulento, 
com excesso de leucócitos, células mortas e microrganismos. Por outro 
lado, um fluido extracelular com baixos níveis de proteína, poucas células 
e baixa gravidade específica é chamado de transudato, e o seu extrava-
samento ocorre pelo aumento da pressão hidrostática ou pela redução da 
pressão osmótica. Na inflamação, há formação do exsudato. A Figura 6 
demonstra a diferença entre exsudato e transudato, que podem formar um 
edema (KUMAR; ABBAS; ASTER, 2016):
Figura 6. Formação de exsudatos e transudatos. (a) Pressão hidrostática normal de, apro-
ximadamente, 32 mm de Hg na porção terminal arterial de um leito capilar e de 12 mm 
de Hg na porção terminal venosa; a pressão osmótica coloidal média dos tecidos é de, 
aproximadamente, 25 mm de Hg, que é igual à pressão capilar média. Portanto, o fluxo 
total de líquido que passa através do leito vascular é quase nulo. (b) Extravasamento de 
exsudato. (c) Extravasamento de transudato.
Fonte: Kumar, Abbas e Aster (2016, p. 153).
11Inflamação: processos agudos e crônicos
A vasodilatação é estimulada por mediadores inflamatórios como a hista-
mina, liberados nos músculos lisos vasculares. Em seguida, ocorre aumento 
na permeabilidade dos vasos, extravasamento de fluido, diminuição do fluxo 
sanguíneo, adesão dos leucócitos ao endotélio e seu extravasamento para 
o tecido intersticial. A Figura 7 mostra os mecanismos responsáveis pela 
permeabilidade aumentada das vênulas pós capilares.
Figura 7. Permeabilidade vascular na inflamação. (a) Permeabilidade vascular normal. 
(b) Permeabilidade aumentada pela contração das células endoteliais induzida pela ação 
da histamina, da bradicinina, dos leucotrienos, entre outros mediadores químicos. Com 
resposta transitória imediata, de 15–30 minutos. (c) Permeabilidade aumentada pela 
lesão do endotélio devido a lesões graves, como queimaduras, ou pelo efeito de agentes 
patogênicos e suas toxinas, com possível ampliação da lesão por ação dos neutrófilos. 
A resolução do extravasamento leva horas até o reparo ou trombose dos vasos.
Fonte: Kumar, Abbas e Aster (2016, p. 154).
Inflamação: processos agudos e crônicos12
Os mediadores da inflamação começam e regulam as reações infla-
matórias e são produzidos por diferentes tipos de células. A seguir, estão 
descritos os principais mediadores da inflamação aguda (KUMAR; ABBAS; 
ASTER, 2016).
Histamina — Liberada primariamente durante a infl amação, é encontrada 
em mastócitos, basófi los e plaquetas. É liberada diante de estímulos como 
lesão física, ligação de anticorpos aos mastócitos e presença de anafi lo-
toxinas. Sua função é dilatar as arteríolas, aumentando a permeabilidade 
das vênulas.
Leucotrienos — São sintetizados por mastócitos e leucócitos. Os leucotrienos 
possuem funções variadas e importantes, como de potente agente quimiotático, 
geração de espécies reativas do oxigênio, liberação de enzimas lisossômicas 
(LTB4) ou ocasionando vasoconstrição, broncoespasmo e aumento da per-
meabilidade (LTC4, LTD4 e LTE4).
Produtos de ativação do complemento — As proteínas do complemento na 
forma inativa estão no plasma e tornam-se ativas com função proteolítica. 
Os produtos da clivagem pelas proteínas ativas proporcionam aumento da 
permeabilidade vascular, quimiotaxia e opsonização.
Prostaglandinas — São produzidas por muitos tipos celulares, como mastóci-
tos, macrófagos e células endoteliais. Possuem efeitos locais, onde a PGD2 e a 
PGE2 têm a função de aumento da vasodilatação e permeabilidade, promovendo 
a formação do edema. As prostaglandinas também têm papel na patogênese 
da dor e da febre.
Citocinas — São sintetizadas por macrófagos, linfócitos, células den-
dríticas ativadas, células epiteliais e endoteliais. As diferentes citocinas 
possuem muitas funções, como recrutamento de leucócitos, ativação de 
macrófagos, aumento da produção de IFN-γ, além da estimulação da 
secreção de outras citocinas e da expressão de moléculas de adesão. A 
Figura 8 traz a descrição dos efeitos das principais citocinas que atuam 
na inflamação aguda. 
13Inflamação: processos agudos e crônicos
Figura 8. As citocinasTNF e IL-1 produzem efeitos locais, com o aumento da permeabilidade 
dos vasos e o recrutamento de leucócitos para o local da lesão. As citocinas TNF, IL-1 e IL-6 
induzem efeitos protetores sistêmicos em órgãos como o cérebro, o fígado e a medula 
óssea. Contudo, efeitos patológicos sistêmicos também podem ser observados no coração, 
nos vasos sanguíneos e em tecidos como o músculo esquelético.
Fonte: Kumar, Abbas e Aster (2013, p. 48).
A inflamação crônica ocorre em resposta à continuidade da infecção ou 
da ocorrência da lesão do tecido por tempo prolongado. Caso a inflamação 
aguda não evolua para os desfechos de regeneração ou cicatrização do tecido, 
poderá evoluir para a cronicidade. Dessa maneira, a inflamação crônica se 
desenvolve posteriormente à inflamação aguda ou pode começar de maneira 
insidiosa, latente e com uma reação de baixo grau. Nesse tipo de inflama-
ção, tanto células da imunidade inata quanto da imunidade adaptativa estão 
envolvidas, e macrófagos, linfócitos e plasmócitos são recrutados e ativados. 
Eventos de angiogênese e fibrogênese participam do remodelamento do sítio 
inflamatório, como tentativas de reparo do tecido. Na inflamação crônica, as 
células inflamatórias envolvidas podem levar à destruição tecidual (ABBAS; 
LICHTMAN; PILLAI, 2011; KUMAR; ABBAS; ASTER, 2016). 
Na inflamação crônica, as células mais proeminentes são os macrófagos, 
atuando de diversas maneiras diferentes (Figura 9). Os macrófagos secretam 
citocinas e fatores de crescimento que destroem os agentes patogênicos ou 
ativam células como os linfócitos T, entre outras. Como podemos observar na 
Inflamação: processos agudos e crônicos14
Figura 9, os macrófagos podem ser ativados pelas vias clássica e alternativa. 
Os macrófagos são classicamente ativados (macrófagos M1) por produtos 
microbianos, por substâncias estranhas e por IFN-γ liberado por outras célu-
las, sendo essenciais para muitas reações inflamatórias. Quando ativados de 
maneira alternativa (macrófagos M2) por IFN-γ, IL-4 e IL-13, os macrófagos 
atuam no reparo do tecido através da secreção de fatores de crescimento, 
induzindo angiogênese, ativação de fibroblastos, além de estímulo à produção 
de colágeno (KUMAR; ABBAS; ASTER, 2016).
Figura 9. Ativação clássica e alternativa de macrófagos. 
Fonte: Kumar, Abbas e Aster (2016, p. 187).
Os macrófagos também induzem lesão tecidual na inflamação crônica, pro-
movendo reações inflamatórias através da secreção de TNF, IL-1, quimiocinas e 
eicosanoides. Os macrófagos ativados promovem o recrutamento de outras células 
importantes na inflamação crônica, os linfócitos, especialmente envolvidos na 
inflamação granulomatosa. Os linfócitos T CD4+ induzem diferentes tipos de 
inflamação por meio da ativação clássica de macrófagos, ativação de eosinófilos 
e secreção de quimiocinas com recrutamento de monócitos e neutrófilos. A 
interação entre macrófagos e linfócitos é primordial para a propagação da infla-
mação crônica, como demonstra a Figura 10 (KUMAR; ABBAS; ASTER, 2016).
15Inflamação: processos agudos e crônicos
Figura 10. Interação entre macrófagos e linfócitos na inflamação crônica. 
Fonte: Kumar, Abbas e Aster (2016, p. 189).
Na inflamação crônica, outras células são amplamente distribuídas: os 
mastócitos, eosinófilos e neutrófilos. Suas respectivas atuações são descritas 
a seguir (KUMAR; ABBAS; ASTER, 2016).
  Mastócitos: em reações de hipersensibilidade imediata.
  Eosinófilos: em reações imunológicas mediadas por IgE e em infecções 
parasitárias.
  Neutrófilos: em osteomielite e na lesão induzida pelo tabaco nos pulmões.
São diferentes as causas da inflamação crônica, destacando-se:
1. infecções persistentes ocasionadas por microrganismos que induzem a 
hipersensibilidade do tipo tardia, com inflamação caracterizada, muitas 
vezes, por reação granulomatosa;
2. doenças de hipersensibilidade (autoimune e alérgicas) em que o sis-
tema imunológico pode atuar contra os tecidos do próprio indivíduo, 
de forma errônea ou exacerbada, ou estimular reações inesperadas a 
antígenos inofensivos; 
3. exposição por longos períodos a substâncias exógenas ou endógenas 
com potencial tóxico, como a sílica, que ocasiona a doença pulmonar 
silicose, ou o colesterol, que leva à aterosclerose; 
4. neoplasias com formação de tumores e doenças neurodegenerativas, 
como Alzheimer, diabetes tipo 2 e síndrome metabólica (KUMAR; 
ABBAS; ASTER, 2016). 
Inflamação: processos agudos e crônicos16
A inflamação crônica pode ser do tipo granulomatosa, em que há formação 
de granuloma, um nódulo de tecido inflamatório com um acúmulo das células 
mononucleares linfócitos T e macrófagos ativados, além de células epitelioides, 
com aspecto de células epiteliais. O desenvolvimento do granuloma é uma 
resposta ao combate a microrganismos de difícil eliminação. Na estrutura do 
granuloma, estão presentes as células gigantes multinucleares, onde macrófagos 
se fundem, formando o chamado sincício. Um exemplo são as células gigantes 
de Langerhans, com núcleo em forma de ferradura, encontradas no granuloma 
da tuberculose. O granuloma tuberculoso possui halo linfócitos, células gigantes 
de Langerhans e epitelioides, além da chamada necrose caseosa. A Figura 11 
demonstra esse tipo de granuloma (KUMAR; ABBAS; ASTER, 2016).
Figura 11. Granuloma tuberculoso característico com células 
gigantes de Langhans, células epitelioides, linfócitos e área de 
necrose central. 
Fonte: Kumar, Abbas e Aster (2016, p. 191).
Existem dois diferentes tipos de granulomas, os imunes e os de corpos estranhos. 
Os granulomas imunes são ocasionados por uma resposta inflamatória dos linfócitos 
T que são ativados por macrófagos e produzem citocinas responsáveis pela ativação 
de outros linfócitos T e macrófagos. Já os granulomas de corpos estranhos formam-se 
ao redor de corpos estranhos talco ou suturas. Devido ao seu tamanho, esses corpos 
estranhos não podem ser fagocitados e não ativam uma reposta imunológica ou 
inflamatória (KUMAR; ABBAS; ASTER, 2016). O Quadro 2 mostra a inflamação 
granulomatosa como característica de várias doenças.
17Inflamação: processos agudos e crônicos
Fonte: Adaptado de Kumar, Abbas e Aster (2016).
Doença Causa Reação dos tecidos
Tuberculose Mycobaterium 
tuberculosis
Granuloma caseoso (tubérculo): foco de 
macrófagos ativos (células epitelioides), 
envoltos por fibroblastos, linfócitos, 
histiócitos, células gigantes de Langhan; 
necrose central com resíduos granulares 
amorfos; bacilos álcool-ácido resistentes.
Hanseníase Mycobacterium 
leprae
Bacilos álcool-ácido resistentes em ma-
crófagos; granuloma não caseosos.
Sífilis Treponema 
pallidum
Goma sifilítica: lesão microscópica à ma-
croscópica e parcialmente visível, parede 
circundante de histiócitos; infiltrado plas-
mocitário; as células centrais são necróti-
cas, sem perda do contorno celular.
Doença da 
arranhadura 
do gato
Bacilo 
gram-negativo
Granuloma redondo ou estrelado con-
tendo resíduos granulares centrais e 
neutrófilos reconhecíveis; células gigan-
tes infrequentes.
Sarcoidose Etiologia 
desconhecida
Granulomas não caseosos com macrófa-
gos ativos abundantes.
Doença de 
Crohn
Reação imune 
contra bacté-
rias intestinais, 
possivelmente 
autoantígenos
Granulomas não caseosos ocasionais 
na parede do intestino, com infiltrado 
inflamatório crônico denso.
Quadro 2. Doenças com inflamação granulomatosa
A inflamação possui a função elementar de proteção do organismo. Con-
tudo, uma inflamação exacerbada é responsável pelo desenvolvimento de 
muitas doenças, como a artrite reumatoide. Por outro lado, doenças como 
leucemias e tumores metastáticos são desenvolvidas devido a uma inflamação 
deficiente, com carência de leucócitos. Dessa maneira, torna-se essencial a 
compreensão dos mecanismos envolvidos na inflamação aguda e crônica para 
a ampliação de possíveis alvos de tratamento.
Inflamação: processos agudos e crônicos18
ABBAS, A. K.; LICHTMAN, A. H.; PILLAI, S. Imunologia celular e molecular.7. ed. São Paulo: 
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19Inflamação: processos agudos e crônicos
DICA DO PROFESSOR
Na dica do professor, são abordadas as principais características dos processos inflamatórios 
agudo e crônico.
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EXERCÍCIOS
1) A inflamação é a segunda linha de defesa do organismo, trata-se da resposta vascular 
e celular quando há lesão de tecidos. Nesse contexto, o principal objetivo da 
inflamação é:
A) diminuir o fluxo sanguíneo para o local da lesão.
B) manter os produtos da cura para atender o local da lesão.
C) reparar e renovar os tecidos sadios ou lesionados.
D) reconhecer a lesão, desativação e inibição quando não há mais lesão.
E) remover os tecidos lesionados, preparando o local para a cura.
2) Qual é a função dos mediadores químicos vasoativos no processo inflamatório agudo?
A) Ligar-se a receptores de células endoteliais e contrair os vasos sanguíneos para diminuir o 
fluxo de sangue local.
B) Aumentar a permeabilidade vascular.
C) Desativar a coagulação.
D) Substituir células senis por células jovens.
E) Reduzir a produção de vasoativos.
3) O que são leucócitos?
A) São um grupo de células ativas na defesa do corpo.
B) São proteínas da matriz ou estruturais.
C) São células que sintetizam e secretam colágeno de forma ativa.
D) São células que permitem o alongamento e a retração dos tecidos.
E) São lesões inflamatórias nodulares.
4) Qual é o termo genérico para a degeneração ou inflamação das articulações?
A) Leucemia mieloide aguda.
B) Artrite.
C) Anemia perniciosa.
D) Colite ulcerativa.
E) Doença de Crohn.
5) Marque a alternativa que apresenta uma das principais diferenças entre resposta 
inflamatória aguda e crônica.
A) A inflamação aguda contribui para cura deficiente do ferimento.
B) Na inflamação crônica, há presença de tecidos de granulação.
C) Na inflamação aguda, granulomas formam-se ao redor de alguns invasores.
D) Na inflamação crônica, neurófilos são muito mais abundantes.
E) Na inflamação aguda, as principais células fagocíticas são os monócitos, os macrófagos e 
os linfócitos.
NA PRÁTICA
Há medicamentos que são capazes de diminuir a evolução da artrite reumatoide, que é uma 
doença inflamatória crônica. Os remédios também são eficazes para combater a dor, que 
influencia diretamente na qualidade de vida dos pacientes. O que define a artrite reumatoide é a 
inflamação de componentes da estrutura articular (cartilagem articular, osso sub condral ou 
membrana sinovial). Sinovite caracteriza-se pela inflamação da membrana sinovial, que tem a 
função de envolver a articulação por dentro.
SAIBA MAIS
Para ampliar o seu conhecimento a respeito desse assunto, veja abaixo as sugestões do 
professor:
SILBERNAGL, Stefan; LANG, Florian. Fisiopatologia - Texto e Atlas
BRUCE ALBERTS et al. Biologia molecular da célula
Processo inflamatório passo a passo
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