Buscar

TRAUMATISMO DENTÁRI1 FEITO - KENIA- YES 1

Prévia do material em texto

1 
 
SAMELA RODRIGUES- 6P 
 
TRAUMATISMO DENTÁRIO 
 
 Introdução 
 A faixa etária mais comum 
em que elas afetam os 
dentes permanentes varia 
entre 8 a 12 anos. 
 
 Dente mais vulnerável é o 
Incisivo Central Superior 
(80% das injúrias). 
 
 Seguido pelo Incisivo Lateral 
Superior e Incisivos Centrais 
e Laterais Inferiores. 
 
História e Exame Clínico 
 
 Quando o acidente ocorreu é 
o mais importante. 
 Como ocorreu? Onde o 
trauma ocorreu, torna-se 
significativo. 
 História do acidente: 
 Obs: Quando o acidente 
ocorreu é o mais importante. 
 Como ocorreu? Onde o 
trauma ocorreu, torna-se 
significativo. 
 
 Exame Clínico 
Paciente pode relatar uma queixa 
específica que ajude no 
diagnóstico. 
- Os dentes “não estão 
encaixando” – característico de 
possíveis deslocamentos ou 
fratura óssea. 
 - Dor que ocorre quando trinca 
(aperta) os dentes, pode indicar 
fraturas coronárias, radiculares, 
ósseas ou deslocamentos. 
 
 
Exames dos pacientes com lesões 
traumáticas 
Exame neurológico 
Exame externo 
Exame dos tecidos moles 
intraorais 
Exame dos tecidos duro 
Testes térmicos e elétricos 
Exames radiográficos 
2 
 
SAMELA RODRIGUES- 6P 
 
O que observar no exame 
radiográfico? 
Fraturas radiculares 
Fraturas subgengivais da coroa 
Luxação do dente (lateral e 
extrusiva) 
Fraturas ósseas 
Corpos estranhos 
 
CLASSIFICAÇÃO DAS LESÕES 
TRAUMÁTICAS 
 
Lesões dos tecidos duros 
Lesões dos tecidos de 
sustentação 
 
Em LESÕES DOS TECIDOS 
DUROS podemos ter: 
- Fratura de esmalte 
- Fratura de esmalte e dentina 
com ou sem exposição pulpar 
Obs: se houver exposição pulpar > 
fratura coronária é complicada e 
se não tiver exposição a fratura 
coronária > não é complicada) 
-Fratura de coroa e raiz com ou 
sem exposição pulpar 
- Fratura radicular 
 
Em LESÕES DOS TECIDOS DE 
SUSTENTAÇÃO podemos ter: 
-Concussão 
-Subluxação 
-Luxação lateral 
-Luxação extrusiva (Extrusão) 
-Luxação intrusiva (Intrusão) 
-Avulsão 
Nas ALTERAÇÕES PULPARES 
podemos ter: 
-Inflamação pulpar ou hiperemia 
-Calcificações 
-Necrose 
-Reabsorção externa e interna 
-Fibrose 
 
3 
 
SAMELA RODRIGUES- 6P 
 
 
 Em casos de fratura de 
esmalte oque deve ser feito? 
Tratamento: desgaste seletivo ou 
restauração com resina + 
proservação (rx e teste de 
sensibilidade) . 
 Em casos de fratura de 
esmalte e dentina sem exposição 
pulpar oque deve ser feito? 
 
Tratamento: Proteção pulpar + 
Colagem do fragmento ou * 
Restauração com resina 
composta. 
 
 Em casos de fratura de 
esmalte e dentina sem exposição 
pulpar oque deve ser feito? 
Temos exposição pulpar em 
dentes com rizogênese incompleta 
e completa 
 
 
 
 
 
RIZOGÊNESE INCOMPLETA 
 
POLPA VIVA Capeamento 
pulpar direto com hidróxido de 
cálcio ou Pulpotomia 
apicogênese (apicigênese) + 
tratamento endodôntico. 
 
POLPA NECROSADA 
Pulpectomia apicificação + 
tratamento endodôntico. 
 
 RIZOGÊNESE COMPLETA 
 
POLPA VIVA capeamento 
pulpar direto ou tratamento 
endodôntico. 
POLPA NECROSADA 
tratamento endodôntico. 
 
 
 
 
 
 
4 
 
SAMELA RODRIGUES- 6P 
 
 Em casos de fratura de 
coroa e raiz oque deve ser feito? 
Essas fraturas podem acontecer 
com ou sem exposição pulpar. 
- Com exposição pulpar: 
Tratamento endodôntico + 
Restauração c/ resina ou 
confecção de coroa. 
- Sem exposição pulpar: 
Tratamento endodôntico se 
necessário + Restauração c/ resina 
ou confecção de coroa. 
Obs: o tracionamento ortodôntico 
e/ou cirurgia periodontal podem 
ser necessários 
 
Onde as fraturas podem 
acontecer? 
-Terço cervical 
-Terço médio 
-Terço apical 
Qual tratamento? 
-Se tiver Necrose da porção 
coronária: Trat. endodôntico até a 
linha de fratura. 
-Se tiver Necrose também da 
porção apical (rara): Trat. 
endodôntico da porção coronária 
+ Remoção cirúrgica da porção 
apical. 
 
LESÕES TRAUMÁTICAS DOS 
TECIDOS DE SUSTENTAÇÃO 
 
INJÚRIAS POR LUXAÇÃO: 
-Concussão 
-Subluxação 
-Luxação lateral 
-Extrusão 
-Intrusão 
- Avulsão 
 
 CONCUSSÃO 
-Ausência de deslocamento 
-Mobilidade normal 
-Sensibilidade à percussão 
- História de trauma recente 
5 
 
SAMELA RODRIGUES- 6P 
 
TRATAMENTO: Ajuste oclusal 
se necessário + Proservação 1, 
3, 6 e 12 meses e anualmente. 
 
 SUBLUXAÇÃO 
-Sem deslocamento 
-Pode apresentar leve mobilidade 
-Sensibilidade à percussão 
-Sangramento ao nível do sulco 
gengival 
TRATAMENTO: Ajuste oclusal se 
necessário + Proservação 1, 3, 6 e 
12 meses. 
▪ LUXAÇÃO LATERAL 
-História de injúria traumática 
recente 
-Deslocamento vestibular, lingual, 
distal ou incisal 
-Sangramento sulcular 
-Sensibilidade à percussão 
-Rompimento do ligamento 
periodontal 
-Rompimento do feixe vásculo 
nervoso 
 -Compressão do ligamento 
periodontal 
 -Pode ocorrer fratura de tábua 
óssea. 
 TRATAMENTO: 
 -Reposicionamento do dente 
 - Imobilização semirrígida 7 a 10 
dias, se houver mobilidade 
 - Se houver fratura da tábua 
óssea (imobilização por 04 a 08 
semanas) 
 - Controle ( RX e teste de 
sensibilidade). 
 
▪ LUXAÇÃO EXTRUSIVA 
(EXTRUSÃO) 
 - Deslocamento na direção 
coronária 
TRATAMENTO: 
- Reposicionamento do dente 
- Contenção semirrígida 7 a 10 
dias 
- Controle (Rx e teste de 
sensibilidade). 
6 
 
SAMELA RODRIGUES- 6P 
 
▪ EXTRUSÃO 
Transcorrido muito tempo do 
acidente, o reposicionamento será 
ortodôntico. 
 
▪ LUXAÇÃO INTRUSIVA 
(INTRUSÃO) 
- Dente deslocado para o interior 
de seu alvéolo 
 -Coroa em infraoclusão. 
A LUXAÇÃO INTRUSIVA é 
provavelmente a pior injúria 
traumática que um dente pode 
suportar. 
Ela pode acontecer na rizogênese 
incompleta ou completa 
 
Na RIZOGÊNESE INCOMPLETA 
como se tratar? 
-Aguardar reerupção ( 2 a 4 
meses ) +controle ( Rx, teste de 
sensibilidade) -Avaliar envolvimento 
endodôntico e/ou periodontal. 
 
Na RIZOGÊNESE COMPLETA 
como se tratar? 
-tracionamento ortodôntico 
“imediato” e avaliar 
comprometimento pulpar. 
- Tratamento endodôntico - ideal 
7 -10 dias após o trauma. 
 
▪ AVULSÃO 
-Incidência - varia entre 1 a 16% 
de todas as injúrias traumáticas 
-Os dentes mais afetados são os 
incisivos centrais superiores 
-Faixa etária mais envolvida – 7 
a 10 anos 
-Deslocamento total do dente do 
seu alvéolo 
TRATAMENTO: reimplante ou 
esplintagem. 
 
Em casos de Reimplante 
imediato como deve ser feito? 
▪ A medida que o tempo passa, 
piora o prognóstico 
7 
 
SAMELA RODRIGUES- 6P 
 
▪ Tempo extraoral < que 60 
minutos 
▪ Para qualquer tipo de 
traumatismo, o rápido atendimento 
é fundamental 
Meios para transportar o dente: 
- Leite - Saliva (dentro da boca) ou 
em um recipiente 
- Soro fisiológico 
- Água (menos indicado) 
- Solução Salina Balanceada de 
Hanks 
Obs: Caso haja formação de 
coágulo, não curetar, apenas lavar 
o álveolo com soro fisiológico. 
 
TRATAMENTO: fixação 
semirrígida de 7 a 10 dias + 
antibioticoterapia + antitetânica 
(depende do local do acidente). 
 
 
 
 
 REIMPLANTE DO DENTE 
COM RIZOGÊNESE 
INCOMPLETA COMO DEVE SER 
FEITO O TRATAMENTO? 
- Aguardar revascularização 
- Controle (Rx e teste de 
sensibilidade) 
- Havendo necrose – realizar a 
Apicificação; 
 
 REIMPLANTE DO DENTE 
COM RIZOGÊNESE 
INCOMPLETA COMO DEVE SER 
FEITO O TRATAMENTO? 
- Iniciar o tratamento endodôntico 
em 7 a 10 dias após o reimplante 
- Nos casos em que o tratamento 
endodôntico sofre atraso ou há 
sinais de reabsorção, deve-se 
tratar com Ca(OH)2, antes da 
obturação.

Continue navegando