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Desenvolvimento 
psicológico na 
infância II
Desenvolvimento psicológico na infância II
Delinea, 2021
nº de p. : 11
Copyright © 2019. Delinea Tecnologia Educacional. Todos os direitos reservados.
Desenvolvimento 
psicológico na infância II
3
Abertura
Caro estudante, nesta unidade você vai estudar diferentes perspectivas históricas 
sobre a interação social na família, na escola e na comunidade. Iniciaremos 
abordando a sociabilidade como uma das condições para a humanização do 
indivíduo. Em seguida, vamos trabalhar o desenvolvimento histórico do conceito de 
criança e de família, tão naturalizados nos dias de hoje.
Depois, abordaremos a criança no lar, incluindo as questões sobre o universo 
familiar e sua importância para o desenvolvimento afetivo-emocional da criança. 
Finalizando os conteúdos, veremos o processo de desenvolvimento social inicial 
da criança e as interações entre ela, família, escola e comunidade no contexto 
contemporâneo.
Bons estudos!
4
1 O que nos torna humanos?
Para introduzir essa unidade, reflita sobre o que nos torna humanos. O que diferencia 
o ser humano dos demais animais e seres vivos? Esta questão pode ser pensada e 
respondida a partir de variadas perspectivas, cada uma com argumentos próprios e 
específicos, mas um ponto que se torna preponderante é o aspecto da sociabilidade.
Interação social
Fonte: Plataforma Deduca (2021) 
#PraCegoVer: Grupo de crianças socializando entre elas, com 
um adulto como moderador.
A vida em sociedade possibilita à criança o aprendizado de signos e regras sociais. 
Na interação com o outro, ela desenvolve habilidades interpessoais, capacidade de 
planejar, direcionar e avaliar suas ações. No universo social, aprende a expressar 
emoções, experimenta sentimentos de alegria, tristeza, tranquilidade e inquietações. 
Com o outro, ela aprende e desenvolve a capacidade de lidar com os limites que 
possibilitam o convívio em grupo, assim como encontra apoio e consolo em seus 
semelhantes. Neste sentido, o indivíduo não pode ser entendido como uma entidade 
isolada do seu contexto social e cultural, pois o contato com outras pessoas, 
inserido em um determinado universo cultural, possibilita o desenvolvimento de 
habilidades e funções especificamente humanas (LEAL, 2014).
Comunidades
Ao se organizar em coletivo e desenvolver formas para transmitir e acumular 
o conhecimento que atravessa gerações, o ser humano desenvolve 
continuamente técnicas, instrumentos e meios para transformar a natureza e 
transformar-se a si também. 
5
Individuo
Assim como o indivíduo, a sociedade e a cultura também estão em constante 
mudança, e o meio social em que a criança cresce oferece modelos e 
referenciais que possibilitam a formação do ser humano como um sujeito 
sócio-histórico.
O desenvolvimento saudável implica cuidados que vão além das necessidades 
básicas: o afeto, carinho e as diferentes estimulações são fundamentais para a 
formação de um sujeito seguro e com boa autoestima. Neste sentido, as necessidades 
psicossociais devem ser satisfeitas dentro dos grupos onde ela se insere.
Grupo social familiar
Fonte: Plataforma Deduca (2021) 
#PraCegoVer: Grupo de famílias diferentes de todas as raças
O primeiro grupo social que o bebê tem contato é a família, e a relação bebê-mãe 
(cuidador primário), nos primeiros meses de vida, constituirá a base afetiva para 
que a criança se desenvolva de forma saudável. Além de fundamentar afetivamente 
o seu desenvolvimento, a relação familiar possibilita a transmissão de valores, 
signos e hábitos que dão norte à constituição do sujeito e de sua personalidade. 
6
2 A criança no lar
A primeira relação social do bebê é com sua mãe (ou mãe substituta), e é com quem 
estabelece os primeiros vínculos e experiências afetivas. Essa relação se estende 
aos demais familiares, e o pai também pode desenvolver íntima relação de afeto e 
vínculo emocional. Aos dois meses de vida – às vezes antes disso – a criança já 
dá sinais de que reconhece a voz da mãe ou de pessoas muito próximas: é possível 
perceber o efeito tranquilizador que estas pessoas exercem quando a criança está 
agitada.
A qualidade da relação afetiva direcionada à criança tem forte influência no 
desenvolvimento das suas habilidades sociais. Não existe consenso sobre o quanto 
as experiências afetivas da criança, nos dois primeiros anos de vida, impactam 
sobre sua disponibilidade para futuros contatos sociais.
Fase inicial
Fonte: Plataforma Deduca (2021) 
#PraCegoVer: Família feliz aproveitando seu dia livre
Embora as generalizações sejam arriscadas, e qualquer diagnóstico de 
personalidade e eventuais carências afetivas deva ser realizado por profissional 
especializado, levando em consideração diferentes variáveis, é importante que 
professores e educadores fiquem atentos aos cuidados que os pais dispensam 
aos filhos, pois os pais tendem a repetir o padrão de cuidados que tiveram de 
seus próprios pais. A qualidade do tratamento dado pelos pais à criança reflete 
diretamente no comportamento desta: se é tratada com impaciência e frieza, tende 
a ser ansiosa e insegura.
7
Nestes casos, o prejuízo emocional é grave e pode ter consequências duradouras 
na vida da pessoa. Ainda que a criança seja maltratada pelos pais, o pouco de 
cuidado oferecido a ela faz com que se vincule fortemente a eles por razões de 
sobrevivência, porém tende a ser insegura e pouco disponível para o contato social. 
O tratamento negligente na primeira infância pode ser compensado com atenção 
e afeto adequados ao longo do desenvolvimento infantil, mas, ainda assim, os 
maus tratos nos primeiros anos de vida da criança exercem forte influência sobre o 
desenvolvimento posterior infantil.
Privação parental
Nas situações em que a criança é privada do afeto dos pais, é possível que 
ela desenvolva esse vínculo com outros adultos, tais como a babá ou mesmo 
a professora, pois o vínculo afetivo não é restrito aos pais biológicos, e a 
criança pode obter afeto e se vincular com pessoas sem qualquer relação 
consanguínea.
Por outro lado, se a criança tende a se isolar no grupo escolar e possui uma 
postura hostil com o professor e demais colegas, isto pode indicar que ela não 
teve referência de relacionamento afetivo em casa. Nesses casos, a criança não 
aprendeu a estabelecer relações afetivas porque não teve essa experiência. Se essa 
falta não for suprida no decorrer do seu desenvolvimento, ela pode se tornar um 
adulto com sérios problemas de socialização e de capacidade de vinculação afetiva 
com outras pessoas.
8
3 Desenvolvendo aprendizagem 
social inicial
É na convivência saudável e com orientações claras que a criança aprende os limites 
e direitos do outro, que ela é estimulada a estabelecer contato com outras pessoas e 
a refletir sobre a sua própria conduta e seu comportamento nas interações sociais. 
O estímulo à reflexão e a explicação cuidadosa das regras sociais possibilita que a 
criança desenvolva suas habilidades sociais, respeitando e valorizando as pessoas, 
assim como preservando sua autonomia e independência pessoal.
Convivência em grupo
Fonte: Plataforma Deduca (2021) 
#PraCegoVer: crianças felizes modelando ou brincando no 
jardim de infância com interesse
Quando a criança se sente amada e protegida no seu núcleo familiar e sabe que 
pode confiar nas pessoas próximas, ela tenderá a se relacionar de maneira amigável 
e sensível com as demais pessoas, obtendo assim estima e reconhecimento da 
comunidade. Os vínculos são fundamentais para a aprendizagem e a convivência 
social: sem eles, a qualidade dos relacionamentos fica comprometida e surgem 
tensões das mais variadas ordens, pois os seres humanos distanciam-se 
afetivamente, apesar da proximidade física (FONTANA, 1991).
O ambiente familiar funciona como preparação para a vida em comunidade: é 
nele que a criança pode exercitar outros papéis sociais num ambiente seguro e 
protegido. Por meio deste processo, ela se instrumenta e aprende regras básicas de 
convivênciaque serão ampliadas para o ambiente comunitário.
9
A terapia familiar trabalha a família como um todo para entender a dinâmica entre 
seus membros. Ela evita olhar a criança como um sujeito problemático, isolado do 
contexto familiar. A dinâmica dos pais é importante para entender o contexto das 
pressões, expectativas e relações às quais a criança está submetida.
Escola e família
Fonte: Plataforma Deduca (2021) 
#PraCegoVer: Pai ajudando o filho a fazer a lição de casa. pai 
ajuda seu filho
Para o professor, é fundamental conhecer as diferentes forças que atuam 
sobre a criança, seu histórico e contexto familiar para melhor compreender 
seu comportamento. A criança não é a única responsável por comportamentos 
considerados inadequados, pois recebe influência direta da família e da comunidade 
da qual faz parte. A participação e o acompanhamento dos pais junto às atividades 
escolares, em um movimento de parceria em prol do desenvolvimento saudável da 
criança, contribuem para superar eventuais dificuldades.
Os conflitos e as divergências entre o universo escolar e o ambiente doméstico 
podem ser superados com parceria, exigindo que os pais acompanhem as crianças 
nas tarefas, enfatizem a importância da escola e do professor e reconheçam o 
esforço da própria criança em se superar.
10
Fechamento
Nesta unidade, você aprendeu que os aspectos sociais constituem o universo 
humano e o particularizam em relação aos demais seres vivos, pois possibilitam o 
contato e a transmissão da cultura. Assim, no universo social a criança aprende a 
expressar emoções, experimenta sentimentos de alegria, tristeza, tranquilidade e 
inquietações.
Dessa forma, pudemos abordar como a primeira relação social do bebê é com 
sua mãe (ou mãe substituta) e é com quem estabelece os primeiros vínculos e 
experiências afetivas, bem como a qualidade da relação afetiva direcionada à 
criança tem forte influência no desenvolvimento de suas habilidades sociais; e 
como é na convivência saudável e com orientações claras que a criança aprende os 
limites e direitos do outro.
11
Referências
FONTANA, D. Psicologia para Professores. São Paulo: Loyola. 1991.
LEAL, A. V. Escolarização de alunos com autismo infantil: um olhar sobre o 
atendimento educacional especializado. Monografia. Faculdade de Educação. 
Programa de pós-graduação em Educação. Universidade Federal do Rio Grande 
do Sul, Porto Alegre (2012). Disponível em: <http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/
handle/10183/69852/000875065.pdf?sequence=1>. Acesso em: 25 ago. 2014.
http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/handle/10183/69852/000875065.pdf?sequence=1
http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/handle/10183/69852/000875065.pdf?sequence=1

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