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08/11/2022 20:12 Roteiro de Estudos
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O papel do setor público na economia é vital para que exista um processo de desenvolvimento
econômico e social que aumente o bem-estar da sociedade ao longo do tempo. Nesse
contexto, devem existir mecanismos que permitam ao setor público controlar suas receitas e
despesas de forma que exista planejamento nas medidas tomadas. Esse processo ocorre
através do orçamento do setor público que envolve diferentes etapas, do longo ao curto prazo,
de modo a sistematizar a atuação do setor público na sociedade.
Desse modo, faz-se necessário que ocorra um processo dinâmico sobre o orçamento que
tenha respaldo nas próprias leis do país que, por sua vez, têm a capacidade de direcionar a
atuação dos agentes públicos e, ao mesmo tempo, apresentar as possíveis punições, caso
ocorram desvios de conduta ao longo do tempo. Contudo, vale destacar que o sistema não
deve ser estático, logo, mudanças ao longo do tempo podem ser importantes para melhorar a
e�ciência e e�cácia do orçamento do setor público.
Caro(a) estudante, ao ler este roteiro você vai:
compreender os aspectos gerais que envolvem o orçamento público;
analisar a legislação que apresenta diretrizes para o orçamento público;
entender o impacto da Lei de Responsabilidade Fiscal;
conhecer o funcionamento do Plano Plurianual;
conhecer o funcionamento da Lei de Diretrizes Orçamentárias;
conhecer o funcionamento da Lei Orçamentária Anual;
assimilar o papel do Novo Regime Fiscal;
analisar o ciclo orçamentário brasileiro.
Orçamento no Setor Público
Roteiro de Roteiro de 
EstudosEstudos
Autor: Me. Leonardo Aparecido Santos Silva
08/11/2022 20:12 Roteiro de Estudos
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Introdução
As questões que envolvem o orçamento público não são novas, muito se discute sobre a
importância do orçamento público desde séculos atrás. Atualmente, o orçamento público é
regido por leis que apresentam diretrizes sobre a forma de planejamento, elaboração,
execução, controle e avaliação do orçamento público. Nessa perspectiva, para que o orçamento
público seja conduzido de maneira e�caz ao longo do tempo, existe o planejamento do longo
ao curto prazo, que pode ser sintetizado por meio do Plano Plurianual (4 anos), Lei de Diretrizes
Orçamentárias (LDO) e Lei Orçamentária Anual (LOA).
Noções Iniciais sobre o
Orçamento Público
Em todas as modernas economias, o setor público atua com o intuito de promover o bem-estar
social em maior ou menor intensidade dependendo do país analisado. Desse modo, você
consegue compreender o signi�cado do governo na atualidade? Hélio Kohama em seu livro
Contabilidade Pública (2016) apresenta contribuição nessa direção.
O Governo tem como responsabilidade fundamental o melhor nível dinâmico
de bem-estar à coletividade. Para tanto, utiliza-se de técnicas de planejamento
e programação de ações que são condensadas no chamado sistema de
planejamento integrado. Esse sistema busca, principalmente, analisar a
situação atual – diagnóstico – para identi�car as ações ou alterações a serem
desenvolvidas visando atingir a situação desejada (KOHAMA, 2016, p. 40).
Nesse sentido, o governo tem importante papel para melhorar a e�ciência da economia na
utilização dos recursos escassos existentes. Contudo, os recursos também são escassos para o
próprio governo, sendo necessário utilizá-los com a máxima e�ciência econômica, visto que a
utilização dos recursos públicos acaba diminuindo o próprio bem-estar da sociedade.
Por isso, faz-se necessário que o país, através de seus governantes no âmbito federal, estadual
e municipal, possua um bom planejamento sobre o orçamento público de modo que seja
utilizado com máxima e�ciência. Kohama (2016) ressalta que as ações do poder público devem
ser escolhidas a partir de alternativas prioritárias que devem ser compatibilizadas com os
meios disponíveis para sua execução.
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De uma maneira geral, o planejamento e orçamento público de todos os entes federativos
(União, Estados, Distrito Federal e Municípios) procuram buscar novas formas de estruturar
seus instrumentos, de modo que seja possível melhorar a qualidade e a transparência da ação
pública na sociedade, como aponta Sol Garson, no livro Finanças Públicas: teoria e prática no
Brasil (2016), de Fábio Giambiagi e Ana Cláudia Além.
Nessa linha, a utilização de inovações que permitem uma modernização sobre o processo
orçamentário proporciona maior controle da população ao saber o local de utilização dos
recursos públicos e seus respectivos resultados. No caso brasileiro, o orçamento público deve
seguir diretrizes apresentadas na Constituição Federal do Brasil (CF) de 1988. Estudante, você
sabe o que diz a CF/88 sobre o orçamento público?
Em seu artigo 24, a CF/88 diz que compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar,
dentre outros itens, sobre o orçamento. Já no título VI trata sobre a tributação e o orçamento
público, apresentando as diretrizes na utilização dos tributos e a formatação do orçamento.
Especi�camente ao orçamento público, no Capítulo II, Das Finanças Públicas , Seção II, Dos
orçamentos , são apresentadas as questões relativas ao orçamento público brasileiro (BRASIL,
1988).
Além da Constituição, é necessário conhecer outros aspectos legais que o país possui que se
referem aos processos de planejamento, elaboração e controle sobre o orçamento público
nacional. Assim, observe o quadro a seguir, que apresenta as normas que valem por todo o
território brasileiro.
Quadro 1 - Normas de abrangência nacional sobre o orçamento público 
Fonte: Adaptado de Garson (2016).
●  A Lei n° 4.320, de 17 de março de 1964, que estabelece normas gerais de Direito
Financeiro para elaboração e controle dos orçamentos e balanços da União, dos Estados,
dos Municípios e do Distrito Federal. 
●  O Decreto-Lei n° 200, de 25 de fevereiro de 1967, que de�niu a estrutura da organização
da Administração Pública Federal, posteriormente estendida aos Estados, Municípios e
Distrito Federal, e criou o Ministério do Planejamento e Coordenação-Geral, atribuindo-lhe
como competência a programação orçamentária e a proposta orçamentária anual da
União. 
●  A CF/88, particularmente seu título VI (Da Tributação e do Orçamento), artigos 165 a 169. 
●  A Lei complementar n° 101, de 4 de maio de 2000, conhecida como Lei de
Responsabilidade Fiscal (LRF), que incorporou conteúdos às leis orçamentárias, reforçou a
necessidade de compatibilizar esses conteúdos e de�niu procedimentos de transparência,
controle e �scalização da gestão �scal.
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Como é possível notar, ao longo dos anos, legislações foram desenvolvidas para aprimorar a
forma de atuação do Estado por meio do orçamento público, para melhor planejamento sobre
as receitas e despesas do país ao longo do exercício �nanceiro e, também, para um
planejamento de maior prazo (superior a um ano). Nesse sentido, como ressalta James
Giacomoni (2017), o orçamento deve ser visto como o resultado do processo de avaliação de
demandas e de escolha entre alternativas, portanto, o orçamento possui natureza política.
Caro(a) estudante, você consegue entender o orçamento como um processo de
planejamento que envolve diferentes áreas?
A elaboração do orçamento público envolve o setor �scal da economia por meio das
possibilidades de receitas, despesas, de�cits e dívidas, em outras palavras, essas são questões
de natureza econômica do orçamento. Porém, também existem leis que direcionamas
diretrizes de elaboração do orçamento, sendo a própria natureza jurídica do orçamento. Além
disso, o plano das realizações da administração pública é voltado para um instrumento de
gestão, ligado ao setor administrativo. O orçamento também é um instrumento �nanceiro,
visto que podem ser antecipados �uxos de arrecadação ou pagamento, por exemplo. Por �m, o
orçamento também tem sua ligação com a contabilidade via resultado patrimonial e global da
gestão (GIACOMONI, 2017).
Isso posto, o orçamento público atua para auxiliar as diferentes funções que o governo tem em
uma economia moderna, na medida em que o Estado necessita de capital para desempenhar
suas funções, por exemplo: I) institucional; II) econômica; III) alocativa de recursos; IV)
distributiva da renda e riqueza; V) estabilizadora da economia, como ressaltam Silvio Aparecido
Crepaldi e Guilherme Simões Crepaldi no livro Orçamento público: planejamento, elaboração e
controle (2013).
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LEITURA
Orçamento público: planejamento, elaboração e
controle
Autores : Silvio Aparecido Crepaldi e Guilherme Simões
Crepaldi.
Editora : Saraiva.
Ano : 2013.
Comentário : O Capítulo 2 fala sobre o orçamento público e
aborda, entre as seções 2.1 a 2.5, as questões básicas que
norteiam o funcionamento do orçamento público, apresentando
seus aspectos em diversas áreas.
O título está disponível na Minha Biblioteca Ânima.
LEITURA
Orçamento Público
Autor : James Giacomoni.
Editora : Atlas.
Ano : 2017.
Comentário : O Capítulo 3, Seção D, apresenta questões sobre
o orçamento público brasileiro e o capítulo seguinte aborda a
evolução conceitual sobre o orçamento público, desde o
orçamento tradicional até o moderno.
O título está disponível na Minha Biblioteca Ânima.
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Natureza Jurídica do Orçamento
Público
Todo o planejamento, elaboração e execução do orçamento passa por diferentes áreas de
estudo para que o mesmo seja feito de maneira correta, não é mesmo? Em relação às questões
jurídicas que envolvem o orçamento público, você já conhece o funcionamento das leis e do
processo de direito �nanceiro?
O objeto de estudo do direito �nanceiro é a atividade �nanceira do Estado [...]
Atribui-se a esse ramo do direito público a de�nição de normas legais que
possibilitem ao Estado executar sua atividade �nanceira, entendendo que as
normas por ele de�nidas devem ser observadas pelo particular, em razão do
caráter de coercibilidade de que se revestem. Também, cabe �xar os limites que
devem ser observados e respeitados pelo Estado no exercício de sua atividade
�nanceira, com o objetivo de garantir maior segurança ao cidadão [...]   Esse
regime jurídico complementa-se com o da execução dos gastos públicos e seu
controle correspondente [...] (CREPALDI; CREPALDI, 2013, p. 11).
Nesse contexto, as questões jurídicas que envolvem o direito �nanceiro sobre o orçamento
público procuram apresentar questões relativas às despesas públicas, receitas públicas, seja
através da tributação ou de atividades do próprio Estado, orçamento público e sobre o crédito
público. Especi�camente sobre o orçamento público, as leis que envolvem esse processo são
responsáveis por de�nir limites a serem respeitados pelos governantes e agentes públicos
(receitas x despesas), como explicam Crepaldi e Crepaldi (2013).
A elaboração e a aprovação do orçamento público seguem o processo legislativo de discussão,
emenda, votação e sanção presidencial, como qualquer outra lei. As medidas contidas no
orçamento precisam ser aprovadas, isto é, carecem de con�guração jurídica, de modo a
produzir direitos e obrigações para os agentes públicos e para os governados, logo, existe a
transformação do orçamento em lei (CREPALDI; CREPALDI, 2013).
Desse modo, o orçamento público deve seguir diretrizes apresentadas por meio das diferentes
leis, como é o caso da Lei n° 4.320/64, que apresentou normas gerais de direito �nanceiro para
elaboração e controle do orçamento e balanço da União, Estados, Municípios e do Distrito
Federal (BRASIL, 1964). Na própria CF/88 também são apresentadas diretrizes sobre o
orçamento público, contudo, uma lei que cabe destacar sobre o orçamento público é a Lei de
Responsabilidade Fiscal (LRF), instituída por meio da Lei Complementar n° 101, de 4 de maio de
2000, que estabelece normas de �nanças públicas voltadas para a responsabilidade na gestão
�scal (BRASIL, 2000).
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Você consegue compreender o impacto da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) sobre o
orçamento público brasileiro?
A LRF foi uma lei de suma importância para o Brasil em decorrência do próprio descontrole
sobre o orçamento público histórico no país, sendo válida para todos os entes federativos. A
LRF tem como foco central o equilíbrio nas contas públicas, fazendo com que seja necessário o
cumprimento de metas de resultados entre receitas e despesas, auxiliando a CF/88 no tocante
ao Plano Plurianual (PPA), à Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) e à Lei Orçamentária Anual
(LOA), que trataremos no momento oportuno.
José Matias-Pereira (2017) explica a LRF como um código de conduta para os administradores
públicos nos três poderes (Executivo, Legislativo e Judiciário) e nos entes federativos (União,
Estados, Distrito Federal e Municípios), com a �nalidade de buscar o equilíbrio entre receita e
despesa, transparência da gestão �scal e responsabilidade dos dirigentes. Por exemplo, a LRF é
responsável por �xar limites para despesas com pessoal e dívida pública, criação de metas,
dentre outros dispositivos.
O Novo Regime Fiscal (Emenda Constitucional n° 95) é uma modi�cação recente na
Constituição Federal, que impactou diretamente o orçamento público, na medida em que
limitou a possibilidade de gastos do governo durante 20 anos.
Por �m, agora é possível compreender o orçamento como uma lei especial que pode
apresentar mudanças ao longo do tempo com o intuito de melhorar a e�ciência e e�cácia do
setor público? Você conhece a última modi�cação sobre o orçamento, chamada de Novo
Regime Fiscal?
[...] o orçamento, pela sua importância na vida de uma nação, apresenta-se
como uma lei especial, que tem por objeto a estimativa das receitas e
autorização das despesas, e recebe, de forma explícita, tratamento
extremamente privilegiado em termos constitucionais. Torna-se relevante
destacar, nesse contexto, que a sua importância foi ampliada com a aprovação
do ‘Novo Regime Fiscal’ para o Brasil, por meio da Emenda Constitucional n°
95, de 2016, que estabeleceu um teto para as despesas públicas (MATIAS-
PEREIRA, 2017, p. 319).
Basicamente, o Novo Regime Fiscal limita o crescimento das despesas do Estado brasileiro por
um período de 20 anos sobre os três poderes, os valores das despesas só podem ser corrigidos
pelo valor da in�ação, assim, não existe aumento real da despesa. O novo regime �scal atua
sobre o orçamento �scal e a seguridade social da União, com imposição de limites sobre as
despesas primárias.
A Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) foi um marco para a economia brasileira, que já teve
graves problemas com o orçamento público ao longo de sua história, sendo um importante
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sistema de controle e direção sobre o orçamento público.
Princípios Orçamentários
A constituição do orçamento é complexa, envolvendo diferentes áreas do pensamento humano
e, justamente por envolver o elemento humano, devem ser considerados princípiosque guiem
os agentes públicos desde a elaboração até a execução do orçamento público. Assim, você
consegue pensar em princípios (conceitos) relacionados ao orçamento público? Vamos analisar
esses princípios.
Os princípios orçamentários podem ser entendidos como um elenco de normas
legais – constitucionais, infraconstitucionais e doutrinárias – para aumentar a
segurança jurídica e facilitar a �uidez dos processos e das práticas
orçamentárias. Destacam-se no rol dos princípios orçamentários os seguintes:
da anualidade, unidade, universalidade, equilíbrio e exclusividade (MATIAS-
PEREIRA, 2017, p. 320).
Giacomoni (2017) apresenta os seguintes princípios que norteiam o processo orçamentário
brasileiro, são eles: I) unidade; II) universalidade; III) orçamento bruto; IV) anualidade ou
periodicidade; IV) não afetação das receitas; V) discriminação ou especialização; VI)
exclusividade; VII) equilíbrio; VIII) clareza; IX) publicidade; X) exatidão; XI) programação.
Esses orçamentos também podem ser vistos na Figura 1, a seguir, que liga a questão de
princípios orçamentários à Lei Orçamentária Anual (LOA), desenvolvida por João Eudes Bezerra
Filho, no seu livro Orçamento aplicado ao setor público: abordagem simples e objetiva , de 2013.
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Figura 1 - Princípios orçamentários aplicados à LOA 
Fonte: Bezerra Filho (2013, p. 38).
Esses princípios podem ser vistos de forma bastante semelhante também pelos apresentados
por Matias-Pereira (2017), contudo, acrescenta o princípio da totalidade (ampliou a abrangência
do princípio da unidade), princípio da legalidade (que in�uência o PPA, LDO e LOA), princípio do
planejamento (ligado ao planejamento de longo prazo PPA), princípio do não estorno (veda
transferência de recurso, sem autorização legislativa prévia) e princípio da reserva legal (leis
orçamentárias exclusivas ao Chefe do Executivo).
Você compreende a importância dos princípios destacados na citação anterior? Vamos analisar
com maior ênfase cada um desses princípios.
Princípio da exclusividade: aponta para o tratamento exclusivo de receitas e despesas
no orçamento público (natureza �nanceira), com exceção para abertura de créditos
suplementares, contratação de operações de crédito (mesmo que por antecipação de
receitas) e indicação da fonte de recursos para cobertura de de�cit (MATIAS-PEREIRA,
2017); 
Princípio da unidade: deve existir apenas um único orçamento público, permitindo
maior controle por parte do Poder Legislativo do orçamento elaborado pelo Poder
Executivo. Assim, o orçamento reúne todas as despesas do Estado, representadas pelos
orçamentos �scal, de investimentos e da seguridade social (MATIAS-PEREIRA, 2017); 
Princípio da anualidade ou da periodicidade: limita as previsões de receita e despesas
em determinado período de tempo, normalmente um ano (exercício �nanceiro) que, no
Brasil, também coincide com o ano civil (MATIAS-PEREIRA, 2017). Esse princípio impede a
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discricionariedade do agente público; 
Princípio da universalidade: o orçamento tem de manter todas as receitas e despesas
dos Poderes da União (Executivo, Legislativo e Judiciário), sendo que o Executivo elabora e
o Legislativo autoriza e/ou limita ação do administrador. Contudo, vale ressaltar que é
possível modi�car as estimativas de receitas ao longo do exercício �nanceiro (MATIAS-
PEREIRA, 2017); 
Princípio do equilíbrio: vale para, com o próprio nome já insinua, manter em equilíbrio o
orçamento público, ou seja, as despesas apresentadas no orçamento público não devem
ultrapassar a receita prevista para o exercício �nanceiro, de modo a limitar o crescimento
explosivo dos gastos do governo (MATIAS-PEREIRA, 2017); 
Princípio da programação : possui uma conotação mais moderna, na medida em que a
linguagem moderna do orçamento tem maior programação em decorrência dos gastos
crescentes e recursos cada vez mais escassos no setor público (GIACOMONI, 2017).
Esses princípios analisados, assim como os demais, são respaldados pela Lei n° 4.320 de 1964 e
a Constituição Federal de 1988, deve-se seguir a Lei Complementar n° 101 de 2000 e, mais
recentemente, o próprio teto dos gastos proporcionado pela Emenda Constitucional n° 95 de
2016.
Você consegue fazer uma relação entre os princípios orçamentários e a sua aplicação na
realidade brasileira?
Como Giacomoni (2017) ressalta, apesar da existência dos princípios orçamentários, inclusive
sendo incorporado à própria legislação brasileira, a forte utilização dos princípios tem maior
ênfase sobre a escola latina, enquanto a tradição anglo-saxônica tende a minimizar as questões
formais, visto que na prática governantes acabam violando com certa frequência algumas
dessas regras.
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LEITURA
Orçamento Público.
Autor : James Giacomoni.
Editora : Atlas
Ano : 2017.
Comentário : O livro apresenta de forma detalhada todos os
princípios que norteiam o orçamento público, inclusive,
abordando sua validade e questões relativas à programação do
orçamento.
O título está disponível na Minha Biblioteca Ânima.
LEITURA
Orçamento aplicado ao setor público: abordagem
simples e objetiva.
Autor : João Euclides Bezerra Filho.
Editora : Atlas.
Ano : 2013.
Comentário : O livro apresenta um contexto geral sobre o
orçamento público no Brasil, apresentando desde uma
introdução até questões especí�cas sobre a receita e despesa
pública. Na Seção 1.13, o autor aborda os princípios
orçamentários que devem guiar o processo orçamentário no
Brasil, por meio da aplicação da Lei Orçamentária Anual.
O título está disponível na Minha Biblioteca Ânima.
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Planejamento do Orçamento
Público
Para que um país consiga alcançar o desenvolvimento econômico e social, faz-se necessário
que medidas que melhorem o bem-estar social sejam tomadas ao longo do tempo por todos os
setores da sociedade, mas, principalmente, pelo Estado. Dentre essas medidas, um
planejamento e�caz e e�ciente do orçamento público é medida essencial para a viabilidade dos
projetos públicos no longo prazo, não é mesmo?
O ritual do processo orçamentário – que tem um caráter contínuo e
simultâneo, por meio do qual se elabora, aprova, executa, controla e avalia a
programação de dispêndios do setor público – foi de�nido pela Constituição
Federal, notadamente no seu art. 166, § 3°, I e § 4°. Ele se desdobra nas
seguintes fases: 
● Formulação do planejamento plurianual, pelo Executivo; 
● Apreciação e adequação do plano, pelo Legislativo; 
● Proposição de metas e prioridades para a administração e da política de
alocação de recursos pelo Executivo; 
● Apreciação e adequação da LDO, pelo Legislativo; 
● Elaboração da proposta de orçamentos, pelo Executivo; 
● Apreciação, adequação e autorização legislativa; 
● Execução dos orçamentos aprovados; 
● Avaliação de execução e julgamento das contas (MATIAS-PEREIRA, 2017, p.
313).
Nessa perspectiva, o orçamento público deve ser visto de uma forma integrada, desde o
planejamento até seu controle, passando pela execução do orçamento. Para tal, faz-se
necessário que exista um planejamento do médio ao curto prazo para os entes federativos e os
três poderes.
Garson (2016) explica que o sistema de planejamento e orçamento do setor público possui três
instrumentos centrais: I) Plano Plurianual (PPA); II) Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO); III) Lei
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Orçamentária Anual (LOA). Esse planejamento parte de uma iniciativa do poder executivo,
devendo ser respaldado pelo Poder Legislativo, pois este pode modi�car a proposta inicial.
Figura 2 - Processo integrado de planejamento e orçamento 
Fonte: Matias-Pereira (2017, p. 326).
Como pode ser observado na �gura acima, o processo integrado do planejamento e orçamento
inicia com o PPA (médio prazo), que apresenta o planejamento para quatro anos. Em seguida,
ocorre a elaboração e a revisão dos planos e programas nacionais, regionais e setoriais para se
chegar à elaboração e aprovação da LDO (curto prazo) que, por sua vez, ocorre anualmente.
Garson (2016) explica que a LDO tem como �nalidade de�nir os parâmetros e eventos que têm
a possibilidade de afetar as receitas e despesas, utilizando como base o PPA (quatro anos).
Assim, a LDO apresenta as prioridades e metas que serão contempladas na LOA, além de ter a
obrigação de seguir a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF).
Desse modo, tanto o PPA quanto a LDO são planejamentos voltados ao orçamento público do
Brasil ao longo do tempo. Na sequência, a LOA é a responsável por apresentar o orçamento
que será executado no exercício �nanceiro, garantindo a alocação dos recursos necessários às
ações apontadas na LDO (GARSON, 2016).
Ainda em relação à LOA, vale ressaltar que quando aprovada, a lei apresenta a receita prevista
e a despesa autorizada, contudo, não existe a obrigação de gastar, apenas a autorização para
tal (GARSON, 2016). Após todo o trâmite de planejamento e aprovação da lei, ocorre a execução
orçamentária e �nanceira durante o exercício �nanceiro (que no Brasil é igual ao ano civil).
Contudo, todo o processo de planejamento não acaba com a execução, existe ainda o controle
e a avaliação da execução orçamentária, como exposto na Figura 2.
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Após a apresentação dos conceitos relativos a todo o planejamento do orçamento público, do
médio para o curto prazo, é importante entender os agentes que devem seguir essas diretrizes,
correto? Assim, quem são eles?
Os orçamentos públicos abrangem todos os Poderes incluindo seus fundos,
órgãos e entidades da administração direta e indireta, além das fundações
instituídas e mantidas pelo Poder Público e as empresas públicas dependentes.
Para as empresas públicas independentes, como a Petrobrás ou a SABESP – do
Governo de São Paulo – é apresentado apenas o orçamento de investimento. O
PPA, a LDO e a LOA mantêm estreita correspondência (GARSON, 2016, p. 485-
486).
Na mesma linha, Matias-Pereira (2017) explica o PPA como o planejamento de�nidor de
diretrizes, objetivos e metas da administração pública para as despesas de capital e de
programas de duração continuada (que duram mais de um ano). Já a LDO utiliza as diretrizes
do PPA para a elaboração das metas e prioridades da administração pública federal para o ano
seguinte. Por �m, a LOA apresenta, via Lei Complementar, os dispositivos relacionados à
previsão da receita e despesa, com exceção apenas para abertura de créditos suplementares e
contratação de crédito.
Figura 3 - Fases do processo orçamentário 
Fonte: Garson (2016, p. 497).
A �gura acima apresenta as fases do processo orçamentário que liga desde a elaboração do
médio para o curto prazo até a �nalização do orçamento. Você consegue analisar a importância
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do planejamento até a execução do orçamento?
Um processo e�ciente de planejamento que abrange não só metas de curto prazo (um ano),
mas também planejamento de médio ou longo prazo (superior a um ano), auxiliando o país em
um planejamento mais consistente, principalmente, para evitar abusos do poder público pelos
agentes públicos. Além disso, auxilia no melhor acompanhamento por toda a sociedade do
orçamento público, passando pelo monitoramento e pela prestação de contas do setor público.
LEITURA
Orçamento público: planejamento, elaboração e
controle.
Autores : Silvio Aparecido Crepaldi e Guilherme Simões
Crepaldi.
Editora : Saraiva.
Ano : 2013.
Comentário : O Capítulo 2, nas Seções 2.7, 2.8 e 2.9, apresenta
conceitos sobre os planejamentos do PPA, LDO e LOA.
O título está disponível na Minha Biblioteca Ânima.
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Execução Orçamentária e
Financeira
O orçamento público do Brasil passa por um processo de planejamento de médio ou longo
prazo por meio do PPA (quatro anos) para, em seguida, serem trabalhadas as LDOs de cada
ano com base no PPA. Após esse processo de elaboração de planos (diretrizes) sobre o
orçamento público, é votada em cada ano a LOA para valer no ano seguinte sobre o
planejamento de despesas e receitas ao longo do exercício �nanceiro.
Ainda, deve-se destacar a relação entre Executivo e Legislativo na questão da elaboração do
orçamento público, já que o setor Legislativo tem o controle sobre o orçamento, porque
necessita chancelar as escolhas feitas pelo Executivo (MATIAS-PEREIRA, 2017).
Após todo esse processo, iniciado o exercício �nanceiro (ano civil), deve-se iniciar, de
fato, a execução orçamentária e �nanceira do setor público. Você conhece esse processo?
A execução do orçamento constitui a concretização anual dos objetivos e metas
determinados para o setor público, no processo de planejamento integrado, e
LEITURA
Orçamento Público.
Autor : James Giacomoni.
Editora : Atlas.
Ano : 2017.
Comentário : O Capítulo 12 apresenta todo o processo de
elaboração da proposta orçamentária do governo brasileiro,
desde o planejamento de longo prazo até o curto prazo.
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implica a mobilização de recursos humanos, materiais e �nanceiros. A etapa de
execução deve, necessariamente, fundamentar-se na programação, não só
para ajustar-se às orientações estabelecidas no orçamento   aprovado, como
também para alcançar a máxima racionalidade possível na solução de
problemas que decorrem da impossibilidade de se fazer uma previsão exata
sobre detalhes ligados à execução das modi�cações produzidas nas condições
vigentes à época da elaboração do orçamento (KOHAMA, 2016, p. 52).
Desse modo, a execução do orçamento envolve a efetivação dos gastos planejados ao longo do
exercício �nanceiro, com a ressalva de que podem ocorrer modi�cações, dadas novas
condições que surjam na economia ao longo do tempo. Outro ponto importante é que existem
as cotas de despesas para evitar gastos excessivos em um único período do exercício �nanceiro
(KOHAMA, 2016).
Até mesmo a própria Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) aponta diretrizes para a forma como
deve ocorrer a execução orçamentária e �nanceira, evitando possíveis desvios de conduta do
agente público. Assim, a lei diz que o Poder Executivo deve estabelecer a programação
orçamentária e �nanceira, assim como o próprio cronograma de desembolso, respeitando os
recursos que já são vinculados para certos gastos (BRASIL, 2000).
Estudante, basicamente, o orçamento público possui seu planejamento voltado para as receitas
e despesas, não é mesmo? Nesse sentido, a própria execução orçamentária e �nanceira
também envolve a execução da despesa e da receita.
A execução da despesa possui várias etapas que devem ser seguidas pelos agentes públicos
para que a execução orçamentária e �nanceira ocorra de maneira legal, com e�ciência e
e�cácia. Por outro lado, as receitas possuem uma execução mais simples em três diferentes
pontos: I) centralização/descentralização;II) previsão/�xação; III) regime de caixa/competência
(GIACOMONI, 2017).
Nesse contexto, a execução da receita ocorre de forma centralizada, enquanto a despesa é
executada de forma descentralizada. Outro ponto é que a receita é estimada e a despesa é
�xada em um valor. Por �m, o regime contábil também possui sua particularidade entre
receitas e despesas. As receitas possuem o regime contábil de caixa, com as receitas
contabilizadas, as arrecadadas no mesmo exercício �nanceiro, enquanto as despesas são via
regime contábil de competência (GIACOMONI, 2017).
Nessa perspectiva analisada, considerando a própria complexidade que envolve toda a
execução do orçamento, você já deve imaginar que exista algum instrumento público para
levar e�ciência à execução orçamentária e �nanceira, correto? Assim, você conhece o sistema
responsável por processar a execução orçamentária e �nanceira? Desse modo, observe a
explicação proporcionada pelo próprio site do Tesouro Nacional (BRASIL, 2020, on-line ):
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A transparência das contas públicas é um dos principais objetivos da Lei de
Responsabilidade Fiscal. O Tesouro Nacional, à luz dessa norma, desenvolveu o
PORTAL SIAFI de Projetos Externos. É mais um mecanismo que permite a
qualquer pessoa, com acesso à internet, obter informações contratuais e da
execução das despesas dos Projetos Financiados com Recursos Externos dos
Órgãos do Governo Federal, por meio de consultas estruturadas a partir da
base de dados do SIAFI. O usuário pode acessar dados desde o exercício de
2007 – mês a mês – por cada projeto externo aberto por órgão superior ou
organismo internacional [...] Execução Orçamentária e Financeira – são
apresentadas quatro consultas: Execução Orçamentária e Financeira,
Pagamentos por Elemento de Despesa, Controle e Acompanhamento da
Execução e Despesas a Pagar de Exercícios Anteriores.
O SIAFI, ao manter uma conta única para gerir, facilita a execução orçamentária e �nanceira do
Governo Federal, visto que todas as saídas de dinheiro ocorrem com o registro de sua
aplicação e, até mesmo, do próprio servidor público que fez a operação. Após todo esse
processo de execução, ainda deve ocorrer todo o processo de controle e avaliação da própria
execução orçamentária, de modo a compreender os pontos positivos e negativos.
LEITURA
Orçamento público: planejamento, elaboração e
controle.
Autores : Silvio Aparecido Crepaldi e Guilherme Simões
Crepaldi.
Editora : Saraiva.
Ano : 2013.
Comentário : Os Capítulos 5 e 6 apresentam o processo de
execução orçamentária por meio da ótica da receita e da
despesa de forma separada. Os respectivos Capítulos são:
Capítulo 5, “Execução Orçamentária da Receita” e Capítulo 6
“Execução Orçamentária da Despesa”.
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Conclusão
Tendo em vista os aspectos levantados sobre o orçamento no setor público, entende-se que
existe uma grande complexidade ao longo de todo o ciclo orçamentário no país que deve
respeitar as leis existentes, inclusive a própria Constituição Federal de 1988, que também trata
do orçamento público. Assim, para que ocorra um planejamento consistente, e�ciente e e�caz,
existe um planejamento de maior prazo por meio do PPA, em seguida, o planejamento de curto
prazo com base na LDO e, por �m, a LOA que aponta para a execução orçamentária e
�nanceira do orçamento público. Contudo, existem passos subsequentes que envolvem o
controle e a avaliação do processo orçamentário brasileiro.
Referências
BEZERRA FILHO, J. E. Orçamento aplicado ao setor público : abordagem simples e objetiva. 2.
ed. São Paulo: Atlas, 2013.
LEITURA
Orçamento Público.
Autor : James Giacomoni.
Editora : Atlas.
Ano : 2017.
Comentário : Os Capítulos 14 e 15 apresentam todo o processo
de execução orçamentária e �nanceira geral e do Governo
Federal e, também, o seu controle e sua avaliação. 
O título está disponível na Minha Biblioteca Ânima.
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BRASIL. [Constituição (1988)]. Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 .
Brasília, DF: Presidência da República, [2016]. Disponível em:
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm . Acesso em: 21 out. 2020.
BRASIL. Emenda Constitucional n° 95, de 2016 . Altera o ato das disposições constitucionais
transitórias, para instituir o novo regime �scal, e dá outras providências. Brasília, DF: Câmara
dos Deputados, [2016]. Disponível em:
https://www2.camara.leg.br/legin/fed/emecon/2016/emendaconstitucional-95-15-dezembro-
2016-784029-publicacaooriginal-151558-pl.html . Acesso em: 21 out. 2020.
BRASIL. Informações do SIAFI. Portal SIAFI , [2019]. Disponível em:
https://consulta.tesouro.fazenda.gov.br/projetos_externos/ . Acesso em: 21 out. 2020.
BRASIL. Lei Complementar n° 101, de 4 de maio de 2000 . Estabelece normas de �nanças
públicas voltadas para a responsabilidade na gestão �scal e dá outras providências. Brasília, DF:
Presidência da República, [2000]. Disponível em:
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/lcp/lcp101.htm . Acesso em: 21 out. 2020.
BRASIL. Lei n° 4.320, de 17 de março de 1964 . Estatui normas gerais de direito �nanceiro para
elaboração e controle dos orçamentos e balanços da União, dos Estados, dos Municípios e do
Distrito Federal. Brasília, DF: Presidência da República, [1964]. Disponível em:
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l4320.htm . Acesso em: 21 out. 2020.
BRASIL. Ministério da Economia. Execução Orçamentária Financeira. Tesouro Nacional , [2020].
Disponível em: https://www.gov.br/tesouronacional/pt-br/execucao-orcamentaria-e-�nanceira .
Acesso em: 21 out. 2020.
BRASIL. Ministério da Economia. SIAFI. Tesouro Nacional , [2020]. Disponível em:
https://www.gov.br/tesouronacional/pt-br/sia� . Acesso em: 21 out. 2020.
CREPALDI, S. A.; CREPALDI, G. S. Orçamento público: planejamento, elaboração e controle .
São Paulo: Saraiva, 2013.
GARSON, S. O orçamento público. In : GIAMBIAGI, F.; ALÉM, A. C. Finanças públicas : teoria e
prática no Brasil. 5. ed. rev. e atual. Rio de Janeiro: Elsevier, 2016.
GIACOMONI, J. Orçamento público . 17. ed. rev. e atual. São Paulo: Atlas, 2017.
GIAMBIAGI, F.; ALÉM, A. C. Finanças públicas : teoria e prática no Brasil. 5. ed. rev. e atual. Rio
de Janeiro: Elsevier, 2016.
KOHAMA, H. Contabilidade Pública : teoria e prática. 15. ed. São Paulo: Atlas, 2016.
MATIAS-PEREIRA, J. Finanças públicas . 7. ed. São Paulo: Atlas, 2017.
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm
https://www2.camara.leg.br/legin/fed/emecon/2016/emendaconstitucional-95-15-dezembro-2016-784029-publicacaooriginal-151558-pl.html
https://consulta.tesouro.fazenda.gov.br/projetos_externos/
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/lcp/lcp101.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l4320.htm
https://www.gov.br/tesouronacional/pt-br/execucao-orcamentaria-e-financeira
https://www.gov.br/tesouronacional/pt-br/siafi
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