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Obtencao do amoniaco

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UNIVERSIDADE SAVE
Carlotina Alexandre Cumbane
Estêvão Diche Marrengula
 Inocência Venâncio Bande
Inês Tomas Segredo
Isidro Bento Pedro
Nácifa Bacar Somar
Ricardo Mário Abel José
Virgilio Albino 
Experiencia laboratorial de obtenção do amoníaco e identificação do ião amónia.
Licenciatura em ensino de Biologia com habilidades em ensino de Química
UniSave-Massinga
2022
	
UNIVERSIDADE SAVE
FACULDADE DE CIENCIAS NATURAIS E EXACTAS
Experiencia laboratorial de obtenção do amoníaco e identificação do ião amónia.
 (
Relatório de laboratório II do curso de Licenciatura em ensino de Biologia com habilidades a Química, a ser Apresentado no Departamento de Ciências Naturais e Exactas para efeito de Avaliação.
) 
Docente: André Eduardo Gulube
UniSave- Massinga
2022
Índice
1. Introdução	4
1.1. Objectivos:	4
1.1.3. Específicos:	4
1.2. Metodologias	4
2. Fundamentação teorica.	6
2.1.1. Propriedades físicas	6
2.3. Aplicações de Amoníaco	7
2.4. Procedimentos	7
3. Identificação do ião Amónia	8
3. Conclusão	10
4. Referências bibliográficas	11
 
 1. Introdução
O presente relatório surge no contexto das experiências da cadeira de Laboratório II com o tema:
Obtenção Laboratorial do gás Amoníaco e Identificação do ião Amónia. Deste modo, falar-se-á das suas propriedades Físicas e Químicas, bem como as suas aplicações, e em detalhes estão descritas neste relatório todas observações da experiência, no laboratório de química. Quando se fala de Amoníaco, trata-se de uma substância inflamável, de um odor muito irritante (em concentrações não muito elevadas, tem semelhança ao odor de urina). O amoníaco é um composto químico que deve ser manuseado com precaução e utilizando equipamentos de protecção. Quando inalado causa irritação ao trato respiratório, os sintomas podem incluir tosse, respiração mais curta, quando ingerido causa irritação ao trato gastrointestinal, os sintomas podem incluir náusea, vómitos e diarreia. Em contacto com a pele causa irritação à pele, os sintomas podem incluir vermelhidão, coceira. Em contacto com os olhos, causa irritação, vermelhidão e dor.
1.1. Objectivos:
1.1.2. Gerais:
 Produzir Amoníaco no laboratório.
1.1.3. Específicos:
Falar das propriedades Físicas e Químicas do Amoníaco;
 Identificar do ião Amónia;
Explicar os procedimentos de obtenção laboratorial do Amoníaco;
1.2. Metodologias
Segundo LAKATOS e MARCONI (2009), “metodologia é um conjunto de actividades sistemáticas e racionais com maior segurança e economia permite alcançar objectivos conhecimentos validos, verdadeiros traçando o caminho a ser cedido, detectando erros e auxiliando as decisões de cientistas”.
Para a elaboração do presente relatório usou-se a metodologia de pesquisa bibliográfica, que segundo LAKATOS e MARCONI (2009) “pesquisa bibliográfica é um apontamento geral sobre" os principais trabalhos já realizados, revistados de importância por serem capazes de fornecer dados actuais e relevantes relacionados com o tema”. Portanto, este método constitui na escolha selectiva dos autores que abordaram os temas em estudo.
2. Fundamentação teorica. 
Segundo COTTON (1982), o amoníaco (NH3) é uma molécula formada por um átomo de nitrogénio ligado à três de hidrogénio.
É obtida industrialmente por um processo famoso chamado Haber-Bosch que consiste em reagir nitrogénio e hidrogénio em quantidades estequiométricas em elevadas temperaturas e pressão. É a maneira de obtenção de amónia mais utilizada hoje em dia. Esse processo leva o nome de seus desenvolvedores Fritz Haber e Carl Bosch.
2.1. Propriedades de Amoníaco
2.1.1. Propriedades físicas 
O amoníaco é um gás incolor de cheiro sufocante;
A amónia é um gás incolor, tóxico e corrosivo na presença de humidade. O que o torna altamente perigoso em caso de inalação;
 É também inflamável, de um odor muito irritante (em concentrações não muito elevadas, tem semelhança ao odor de urina);
 É bem solúvel em água;
É menos denso que o ar;
Apresenta pontos de fusão e ebulição muito baixos (PF = -77,8º C e PE= -33,4º C).
2.1.2. Propriedades químicas 
Segundo GLINKA (1988), O amoníaco é relativamente activo e reage com muitas substâncias como oxigénio, água assim como ácidos.
Quando reage com água forma hidróxido de amónio 
 + 
Quando reage com Ácidos forma sais
NH3(g) + HNO3(diluído) NH4 NO3(aq)
 Quando reage com Oxigénio, pode ser facilmente inflamável 
NH3(g) + 5O2(g) 4NO(g) + 6H2O (l)
2.2. Obtenção Laboratorial de Amoníaco
Segundo BARROS(2003), a obtenção laboratorial de amoníaco, é possível a partir da reação entre sais de Amoníaco, hidróxido ou óxidos metálicos.
NH4Cl(aq) + NaOH(s) NaCl(aq) + NH3(aq) + H2O(l)
2NH4Cl(aq) + CaO(s) CaCl(aq) + NH3(aq) + H2O( l )
Vamos obter a partir da reação de sal de Amoníaco com um hidróxido metálico
NH4Cl(aq) + NaOH(s) NaCl(aq) + NH3(aq) + H2O(l)
2.3. Aplicações de Amoníaco
 É utilizado em compostos de agente refrigerante, por possuir boas propriedades termodinâmicas, de transferência, de calor e de massa;
 O amoníaco e os seus derivados (ureia, nitrato de amónio, entre outros) são usados na agricultura, como fertilizantes e encontram-se, geralmente, na composição de produtos de limpeza;
Pode ser usado também na indústria petroquímica, como base para neutralizar ácidos provenientes do óleo cru a fim de proteger da corrosão os equipamentos pelos quais esse óleo vai passar;
Também pode ser usado, para a extracção de metais como cobre, níquel e molibdénio de seus respectivos minérios.
	Material
	Reagentes
 
	Funis de separação 
	Cloreto de amónio (solução
	Tubo de ensaio com saída lateral 45º
	Hidróxido de sódio sólido
	 Filtro e suporte de filtro
	
	 Tubo de rosca;
	
2.4. Procedimentos
1. Introduz-se o hidróxido de sódio no tubo de ensaio de abertura lateral de 45º;
2. Na abertura superior do tubo de ensaio de abertura lateral, acopla-se um tubo de rosca usando adaptadores, coloca-se o suporte e filtro, depois introduz-se um pouco de água;
3. Acopla-se na abertura lateral do tubo de ensaio o funil de separação, usando uma anilha e adaptador
4. Introduz-se 3ml de solução de Cloreto de amónio;
5. Goteja-se lentamente o cloreto de amónio sobre a superfície da base;
6. Regista-se as observações.
2.5.Resultados esperados ou observação. 
Espera-se obter o amoníaco atendendo a nossa equação
NH4Cl(aq) + NaOH(s) NaCl(aq) + NH3(aq) + H2O(l)
2.6. Interpretação dos resultados. 
Atendendo os produtos da reacção, para se ter a certeza de que foi produzido o gás amoníaco, vamos nos recorrer à uma propriedade do mesmo, o cheiro desagradável semelhante a urina que é típica do amoníaco, ou seja, se sentirmos um cheiro desagradável, semelhante à urina ficaremos convictos de que produzimos o amoníaco. Ou ainda podemos nos recorrer à outra""propriedade, de solubilidade com a água neste caso vamos reagir o gás com a água onde haverá a formação do hidróxido de amónio como mostra a equação:
NH3(g) + H2O (l) NH4OH(aq)
3. Identificação do ião Amónia
Para a identificação do ião Amónia, no laboratório, segue-se os procedimentos abaixo:
3.1. Procedimentos:
1. Introduz-se no tubo de ensaio de abertura lateral 45º um grânulo de hidróxido de sólido;
2. Acopla-se na parte superior do tubo de ensaio um funil de separação, usando adaptadores 20/13 e introduz-se 3ml da solução do cloreto de amónio;
3. Acopla-se na abertura lateral do tubo de ensaio um funil de separação usando adaptadores 13/13;
4. Humedece-se uma vareta pelo ácido clorídrico concentrado;
5. Goteja-se lentamente o cloreto de amónio sobre a superfície da base;
6. Aproxima-se a vareta de vidro humedecidade ácido clorídrico concentrado ao funil de separação aberto e sem nada;
7. E por fim observa-se
3.2. Observações:
No momento que se aproximava a vareta de vidro molhada do ácido, verificava-se um fumo branco na vareta humedecida e tempo depois, verificou-se uma pequena camada na superfície da vareta.
3.3. Interpretação ou resultados 
Ao aproximar da fonte da produção do amoníaco uma vareta de vidro humedecida no ácido clorídrico concentrado, observa-se a formação de fumos brancos. Traduz-se pela seguinte equação:
NH4Cl(aq) + NaOH(s) NaCl(aq) + NH3(aq) + H2O( l )
NH3(g) + HCl(aq) NH4(aq)+ + 
A reacção do amoníaco com ácido clorídrico forma iões amónio e cloro. Os fumos verificados são de cloreto de amónio que é produto da reacção do amoníaco gasoso com o ácido clorídrico, "esta experiência serve para provar a existência do ião amónio assim como para identificar o amoníaco em laboratórios. (CAMUENDO e COCHO:2009)"
3. Conclusão
Findo trabalho conclui-se que é possível a obtenção laboratorial do Amoníaco, é possível basta que se tenha os reagentes necessários assim como os seus equipamentos. O amoníaco é uma substância inflamável, de um odor muito irritante (em concentrações não muito elevadas, tem semelhança ao odor de urina). A amónia é um gás incolor, tóxico e corrosivo na presença de humidade. O que o torna altamente perigoso em caso de inalação. É bem solúvel em água, apresentando pontos de fusão e ebulição muito baixos (PF = -77,8º C e PE= -33,4º C). Quando reage com água forma hidróxido de amónio, quando reage com Ácidos forma sais e quando reage com oxigénio, pode ser facilmente inflamável.
Para a identificação do ião, posto isso, ficamos convictos que é possível produzir o amoníaco no laboratório e identificar as suas propriedades. Vimos que o amoníaco é tão solúvel em água, propriedade que pode se justificar pelo facto de ser uma molécula polar, assim podemos afirmar que os solventes polares dissolvem bem substâncias polares. Importa salientar que as substancias usadas nesta experiência são tóxicas e corrosivas, o que requer maior atenção e cuidado ao trabalhar com elas. A produção de amoníaco é muito simples pois não se difere tanto das outras já realizadas, só que esta não é exequível com o material de fácil acesso."
4. Referências bibliográficas
1. BARROS, J.A.P. Química Geral - Guia de trabalhos laboratoriais. Universidade Pedagógica, Maputo, 2003.
2. CAMUENDO e COCHO. Obtenção laboratorial do Amoníaco. 2009.
3. COTTON, F, Alberto. Química inorgânica: Livros Técnicos e Científicos. Editora S. A, 1982.
4. GLINKA, Química Geral, 2a edição, Mir Moscovo, volume 2, 1988.
5. LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Maria de Andrade. Metodologia científica. 5ª Edição, S.Paulo, 2009.
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