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OGL 5 GRUPO 2022

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UNIVERSIDADE LICUNGO 
FACULDADE DE CIENCIAS E TECNOLOGIA
LICENCIATURA EM ENSINO DE QUIMICA COM HABILITACOES EM GESTAO DE LABORATORIO
3ºANO
40 Grupo 
JUNUERO RAUL
MARIA HORÁCIO
MARIO MARCELINO
MARIZIA HEITOR
MAURÍCIO NAMBRAWANE
MENDOSO CARTINO AUGUSTO 
	FORMAS DE REGISTOS DE LABORATÓRIO	
 Quelimane	
2022
	
JUNUERO RAUL
MARIA HORÁCIO
MARIO MARCELINO
MARIZIA HEITOR
MAURÍCIO NAMBRAWANE
MENDOSO CARTINO AUGUSTO
 
FORMAS DE REGISTOS DE LABORATÓ RIO
Trabalho de caracter avaliativo de O.G.L, a ser entregue no Departamento de Ciências e Tecnologias orientado pelo docente da cadeira de Organização de Gestão de Laboratório.
 Dr. Pedro Rainde
Quelimane
2022
Índice
1.0.Introdução	4
1.1.Objectivos	4
2.0.Formas de registos de dados laboratoriais	5
2.1.Descrição geral do conteúdo de um logbook	5
2.2.Algumas regras gerais na utilização de um logbook	7
3.0.Tratamentos e Registo de Dados Experimentais	8
3.1.Organização de materiais e equipamentos	8
3.1.1. O uso de materiais e reagentes	9
4.0.Inventariação do material do laboratório	9
4.1.Importância de um inventário nos laboratórios	10
4.2.Metodologias de fazer um inventário para um laboratório	10
Tabela de Inventario	12
5.0.Conclusão	21
6.0.Bibliografia	22
1.0. Introdução 
 O presente trabalho fala das formas de registos de dados laboratoriais que é uma actividade do qual permite um trabalho adequado, flexível e controlado de um laboratório. O registo de dados num laboratório é uma acção que consiste em deixar alguma informação que possibilita o acesso a um conhecimento ou noção sobre algum material ou substância. Por sua vez os dados podem desenvolver-se tanto num papel como em formato digital.
De forma sequenciada trata também do inventário do material do laboratório que é o procedimento de logística no qual é feita a identificação, a classificação e a contagem de todos os produtos que estão no laboratório e no respetivo estoque do mesmo, ou seja, inventário do material do laboratório é avaliação de bens numa descrição pormenorizada tratando-se de uma contabilização de todos os itens que estão situados no estoque do laboratório.
1.1. Objetivos 
Geral 
· Conhecer as formas de registo de dados laboratoriais
Específicos 
· Explicar as formas de registo de dados laboratoriais;
· Descrever os procedimentos de registo de dados em um laboratório. 
2.0. Formas de registos de dados laboratoriais
 Registar refere ₋ se a acção de armazenar algo ou conservar em algum tipo de documento. Um dado, por sua vez é uma informação que possibilita o acesso a um conhecimento. O registo de dados pode desenvolver-se tanto num papel como em formato digital. Durante esse período, quanto mais informação registarmos sobre o modo como a experiência foi montada, decorre, etc., mais fácil será a avaliação da mesma, qualquer que seja o seu objetivo. 
 Caderno de notas de laboratório, designado por logbook, é um elemento indispensável num trabalho experimental. É neste tipo de caderno que os gestores registam todos os detalhes de uma experiência, mesmo aqueles que não parecem importantes na altura, manter um livro de registo. A manutenção de um logbook é parte integrante de qualquer experiência científica e constitui prática corrente em todos os laboratórios. Também a manutenção de um logbook ajudá a criar bons hábitos de trabalho. 
 Um logbook mal cuidado será uma fonte de frustração. É muito difícil responder a questões do tipo “porque é que a minha experiência não funciona?” ou “porque é que os meus resultados diferem do valor esperado em mais de uma ordem de grandeza?” sem ser capaz de claramente verificar o que foi feito a partir do logbook. Não espere poder lembrar-se de qual a escala do voltímetro que utilizou um dia depois da aula prática! Quanto mais várias semanas depois!
 Além disso, o logbook é um elemento fundamental de avaliação. Não será possível realizar uma experiência sem o logbook. Se o logbook for levado para casa para completar alguma análise dos dados, deverá voltar para o laboratório impreterivelmente no início da aula prática seguinte. Se se esqueceu de trazer o logbook não poderá realizar o trabalho, impedindo também o seu colega de grupo de o fazer.
2.1. Descrição geral do conteúdo de um logbook 
 Para FUMANTI afirma que no início do logbook crie um índice, reservando-lhe as duas primeiras páginas. Por vezes podem ser precisas mais páginas, mas como se trata de um caderno para ser utilizado só, duas páginas são suficientes. Este índice terá a forma Data → Conteúdo → Página e deverá ser actualizado após cada experiência. Daqui se deduz que deve paginar ou ir paginando o seu logbook. Até porque pode dar jeito referir, por exemplo, “usando as mesmas fórmulas de cálculos da incerteza. 
Data – a data referencia o dia ou dias em que a experiência foi montada e os dados adquiridos. Por isso, cada vez que pegue no logbook, quer para realizar uma experiência quer para completar o tratamento de dados, deve começar sempre por registar a data.
Título – quem lê não deve ter dúvidas sobre a experiência causa. 
Objectivo – é importante que este esteja claramente estabelecido, em embora por vezes o próprio título seja já uma definição do objectivo. Nesse caso basta o título, é claro. 
 Descrição do aparelho ou do sistema experimental – Em muitas experiências, uma breve lista das componentes experimentais é suficiente. Geralmente, um pequeno desenho esquemático da montagem experimental e uma legenda vale mais do que mil palavras. Em todo o caso, quando tal facilita, pode sempre incluir a cópia do sistema fornecido no guião experimental. É, muito importante, que não se esqueça de anotar as características relevantes dos aparelhos de medida (escalas, factores de amplificação, curvas de calibração, incertezas especificadas pelo fabricante).
 Método experimental – Se a metodologia tiver sido criada por si, o melhor é descrevê-la com detalhe, de modo a que mais tarde (ou outro investigador) possa usar a mesma metodologia ou alterá-la convenientemente. Se o método for dado no guião sob a forma de uma série de instruções a seguir, como acontece em TLF, então deve avaliar bem que informação é relevante incluir no logbook. Não exagere! Por vezes, perante os aparelhos descritos e os dados registados no logbook, a metodologia torna-se evidente e é necessário acrescentar muito pouco. Contudo, se lhe parecer que é mesmo necessário passar a metodologia para o logbook, mais vale cortar e colar as instruções do guião no caderno. Também por isso, convém ler o trabalho com atenção antes da aula e ponderar estes aspetos, para vir preparado.
 Resultados das medidas – Os valores medidos durante uma experiência (e
respetivas incertezas) são registados directamente no logbook e nunca
numa folha solta à parte. Se organizar os dados obtidos em tabelas, não se esqueça de referenciar bem a grandeza representada na linha ou coluna e a respectiva unidade. Neste caso, a estimativa da incerteza experimental associada a cada valor medido (que deve ser sempre claramente registada no logbook) costuma ser também incluída na tabela.
 Gráficos – Os gráficos são muitas vezes a forma mais adequada de perceber claramente a relação entre as grandezas físicas investigadas e a sua variação. Por vezes é mesmo útil esboçar gráficos preliminares e não aguardar até ao fim da experiência para inspecionar visualmente a qualidade dos dados e verificar se seguem a tendência esperada. Quer sejam feitos em papel milimétrico ou preparados num programa de cálculo e impressos, todos os gráficos devem depois ser colados no logbook. Além disso, não devemos esquecer que as grandezas físicas e unidades têm que estar devidamente identificadas nos eixos e que as incertezas associadas aos valores representados devem também estar indicadas. 
 Cálculos – Se necessitar de realizar cálculos sobre os dados medidos, o que geralmente acontece, explicite claramentetodas as fórmulas que utilizar. O mesmo relativamente ao cálculo das incertezas associadas às grandezas derivadas (propagação de erros).
 Comentários – um logbook não é, em geral, o lugar adequado para uma discussão detalhada dos resultados. Contudo, no final da análise e tratamento de dados, devem ser incluídos comentários sobre a forma como decorreu a experiência (nomeadamente se houve algum acontecimento irregular ou inesperado), sobre possíveis fontes de erro experimental e uma breve conclusão, tendo em conta o objetivo previsto.
2.2. Algumas regras gerais na utilização de um logbook 
· Normalmente usa-se um caderno quadriculado ou de linhas, para ajudar a organizar um pouco a escrita, mas o mais importante é que o caderno não tenha folhas que se soltem facilmente. 
· O que nele se escreve precisa de ser inteligível para a pessoa a quem pertence, mas, se outras pessoas estão associadas à mesma experiência e utilizam o mesmo
logbook (é o caso de um logbook associado a um sistema experimental e não a um investigador), os registos devem ser claros e a ordenação minimamente lógica.
· De cada vez que acrescentar dados, gráficos ou comentários ao logbook, registe a data dessa anotação. 
· Deixe 3 a 4 folhas em branco entre cada experiência (para anotações e cálculos futuros). Os registos no logbook devem ser sempre feitos a caneta ou esferográfica, nunca a lápis
· Não apague (com borracha ou tinta branca) nada do logbook, nem lhe arranque páginas. Os enganos ou incorreções devem ser simplesmente riscados com uma linha por cima da entrada julgada errada, de modo a que o registo continue claramente legível. Alguns procedimentos ou medidas julgadas “errados” podem vir ainda a ser úteis; mostram como decorreu a experiência e ajudam a evitar esses enganos noutras ocasiões. 
· Não são aceitáveis páginas soltas num logbook! Gráficos e tabelas feitos à mão ou no computador devem ser colados ou agrafados. 
· Identifique a localização de eventuais ficheiros de dados no caso de serem demasiado extensos para ficarem apensos ao livro e também os programas de análise que tenha utilizado. Inclua ainda as funções usadas na análise e ajuste de curvas, mesmo que tenham sido as da sua calculadora pessoal.
· Um logbook não precisa de ser “bonito” ou “perfeito”. Deve ser claro, fiel, honesto, detalhado nos pormenores potencialmente relevantes e omisso nos declaradamente irrelevantes. 
· Não esqueça o mais importante, todas as escolhas e ideias devem ser anotadas no seu
logbook; a calibração dos aparelhos escolhidos, os problemas que vai encontrando e como os resolve; as eventuais falhas, avarias, perceções de que o método não é o adequado para atingir o objetivo, etc. 
· Todas essas indicações serão indispensáveis se precisar de repetir a experiência, realizar uma outra experiência ou mesmo para publicar os resultados da sua investigação. Não se esqueça que as experiências que desenvolver devem poder ser repetidas por qualquer outro investigador em qualquer laboratório do mundo e as indicações que fornece num artigo científico são, portanto, uma mais-valia para o avanço do conhecimento científico, em geral, e para a comunidade científica que investiga na mesma área, em particular.
3.0. Tratamentos e Registo de Dados Experimentais
 A organização de um laboratório exige formulários de diversos tipos que permitam manter
actualizado o inventário de materiais indispensáveis à realização do trabalho, das operações realizadas nos diferentes espaços ou com os diversos equipamentos, dos processos de manutenção dos equipamentos, das quebras de material, dos processos de higienização, dos acidentes ou incidentes de trabalho, etc.
3.1. Organização de materiais e equipamentos
 A organização do laboratório deve ser feita levando-se em conta diferentes aspetos relacionados com:
· O uso de materiais e reagentes; 
· O uso e disposição de equipamentos laboratoriais;
· O uso e disposição dos equipamentos de segurança;
· Procedimentos de execução de registos e anotações.
3.1.1. O uso de materiais e reagentes
 Todo laboratório deve possuir um sistema de identificação das substâncias armazenadas que
podem ser as fichas de identificação. Nesta identificação é importante destacar a validade do produto e alguma observação quanto ao seu estado físico, se está lacrado ou em uso.
Preferencialmente, junto a este sistema de identificação deve existir um conjunto de medidas de
segurança que tenha informações acerca do uso, manipulação e disposição dos produtos químicos perigosos.
 O material de vidro deve ser agrupado conforme o seu tipo, ou seja, todos os funis, todas as
provetas, todos os balões e assim por diante. Também devem ser respeitadas diferenças como a
capacidade do material e o erro. Preferencialmente, o material de vidro deve ser guardado em
armários e gavetas específicas, com a devida identificação na porta. O material de vidro deve ser
mantido sempre limpo. Após o uso, a limpeza deverá ser realizada conforme as normas de procedimento de limpeza adotadas pelo laboratório. A escolha do material e do procedimento de limpeza dependerá do objetivo da prática. Para além do vidro, regularmente no laboratório também é usado material de porcelana, material de papel e outro material diversificado.
4.0. Inventariação do material do laboratório 
 É chamado de inventário o procedimento de logística no qual é feita a identificação, a classificação e a contagem de todos os produtos que estão no estoque de uma empresa. Para o dicionário inventário é avaliação de bens numa descrição pormenorizada. Trata-se de uma contabilização de todos os itens que estão situados no estoque do seu laboratório. (Andréa Marquezini, Márcia Ragazi Fumanti)
 A gestão de stocks é um processo inerente à logística de qualquer organização. Uma gestão
inadequada dos stocks pode contribuir para uma gestão global incapaz da organização. Num laboratório a gestão dos stocks é fundamental pois visa assegurar a sua funcionalidade e a prestação capaz do serviço. Efetivamente, a finalidade da gestão de stocks é manter independência entre operações e criar flexibilidade, assegurar a execução das tarefas atempadamente, beneficiar de descontos na aquisição de material e manter o inventário actualizado de materiais. Os stocks inviabilizarão o trabalho se forem tomadas algumas medidas sobre o processo de controlo da prevenção de avarias e calibração dos equipamentos, de aquisição de reagentes e de substituição de materiais partidos ou danificados. As operações da gestão de stocks incluem o armazenamento, a gestão das entradas/saídas e a actualização dos inventários. Um inventário consiste numa operação de contagem física dos artigos nas prateleiras do armazém. Existem diferentes tipos de inventários, o inventário permanente que consiste em manter permanentemente actualizadas as quantidades de cada artigo em stock e o inventário intermitente que é realizado no final do ano contabilístico (MEIRELES).
4.1. Importância de um inventário nos laboratórios
 Assim como em outros segmentos, o inventário também é muito importante para os laboratórios. Isso porque, com o controle dos produtos que estão no estoque, é possível ter uma noção de qual quantidade comprar de cada item e até mesmo se há a necessidade de realizar a compra naquele mês.
 Em estoques de laboratórios, é comum a presença de produtos como reagentes químicos, que não têm mais utilidade quando o prazo de validade vence. É por isso que o gerenciamento de estoque também contribui para as finanças do local, pois é evitado o prejuízo com produtos vencidos.
4.2. Metodologias de fazer um inventário para um laboratório
 Para a elaboração do inventário do laboratório deve ter em conta de como os laboratórios se apresentam para arrecadação de material, como armários verticais com várias prateleiras. O trabalho começa pelo levantamento e reorganização do material de acordo com os registos constantes nas portas dos referidos armários. Para tal, elabora-seum documento de registo que se apresenta na tabela abaixo. Neste, se regista todo o material encontrado no laboratório. (Guida Bastos)
 Realizar o inventário dos produtos de um estoque não é uma tarefa tão difícil quanto parece em um primeiro momento. Basta que você siga os cinco passos a seguir:
1. Faça uma lista com todos os tipos de produtos armazenados
 Pegue papel, caneta e prancheta e prepara-se para catalogar todos os produtos que existem no estoque de seu laboratório. Aproveite o momento para já organizar o ambiente, separando os produtos químicos dos materiais de colecta para exames como potinhos e seringas, por exemplo.
Tabela de levantamento do material dos laboratórios
2. Crie códigos para os produtos
 Feita a lista, você deve criar um código para cada tipo de produto. Os códigos ajudarão você a identificar cada produto quando for procurar por algo em específico. Na elaboração do código, podem ser usados números ou letras e números, de acordo com sua preferência.
3. Classifique os produtos
 É importante que os produtos do estoque também sejam classificados em categorias. Você pode criar categorias chamadas de “materiais para colecta”, “materiais de escritório”, “produtos de limpeza”, “reagentes químicos”, entre outras.
4. Faça a contagem dos produtos
 Após o término da classificação, você deverá fazer a contagem dos itens existentes no estoque. Na sua lista, coloque a quantidade exacta de cada tipo de produto que está disponível para uso.
5. Mantenha o controle de estoque actualizado
 A última etapa do inventário de estoque é aquela em que você coloca tudo no computador. Após isso, basta que a sua planilha de controle do estoque seja actualizada cada vez que um novo produto entrar ou sair do armazenamento. Mantendo o estoque do laboratório em dia, você vai conseguir ter muito mais tempo para realizar outras actividades do seu dia a dia profissional, evitando perda de tempo e retrabalho. 
 Todo o laboratório deve ser gerido por um responsável que lhe está incumbida a missão de gerir o laboratório de modo a garantir a realização dos ensaios com máxima qualidade e segurança. Este deve avaliar as condições de trabalho existentes, face à distribuição de equipamentos e medidas de segurança, bem como garantir a existência e utilização de medidas/equipamentos de protecção individual pela parte dos seus subordinados. A planificação dos trabalhos a executar, é da sua responsabilidade, que deve proceder à sua distribuição de acordo com os técnicos disponíveis e com conhecimentos para a sua realização. Deve ser efectuado um acompanhamento médico a todos os intervenientes neste processo, a fim de garantir que estes não se encontram expostos a ambientes quimicamente desfavoráveis, que possam inibir as suas capacidades e colocar em risco a sua saúde e a dos outros.
 Para o laboratório de química e os responsáveis devem saber em seu laboratório e o estoque quanto material tem, descrevendo cada material, sua dimensão e quanto tempo tem esses, quando vai-se precisar outro, se algum material foi quebrado ou perdido em alguma actividade deve ser registado olhando em todos parâmetros como: quando deve ser reposto, quanto custa como sair do fornecedor até o laboratório. 
Tabela de Inventario 
	Material de laboratório
	Designação 
	Tipo/Modelo
	Quantidade
	
	EMBUDO BUCHNER 
	
 
Antiguo embudo de 
porcelana con filtro.Se 
emplea para filtrar a 
presión reducida.Su 
uso va unido al 
Kitasato.
	
	 15 
1 pequenos 
	
	 Embudo de vidrio: 
	Se emplea para trasvasar líquidos o disoluciones de un recipiente a otro y también para filtrar, en caso de que se coloque un filtro de papel cónico o plegado.
	
	 9 grandes 
5 pequenos 
	 
	Kitasato
	O kitassato e utilizado no sistema de filtração de vácuos
	
2 grandes 
1 litro. 
9 pequenos. 
250 ml.
	Cristalizadores
	Os cristalizadores são equipamentos de laboratório que fazem parte das vidrarias de laboratório. Eles são usados no processo de cristalização e possuem uma grande superfície para que o solvente da solução seja evaporado mais rapidamente.
	
4 cristal fino 65 ml.
1 cristal de 85 ml.
	Vidro de relogio
	Um vidro de relógio é um pequeno recipiente côncavo de vidro com formato circular. Sua principal função é a pesagem de pequenas quantidades de sólidos
		17 8 m.m. 
1 80/70m.m. 
3 60 m.m. 
8 maiores 
	Tubos de ensaios 
	Os tubos de ensaio são recipientes de vidro alongados e cilíndricos, comumente usados em experiências com pouco volume. 
	
Variáveis os tubos de ensaio 
	Proveta
	A proveta é um instrumento quase cilíndrico de medida para líquidos. Possui uma escala de volumes
	
10 de 50ml.
10 de 100 ml.
	Buretas
	Material de vidro que serve para medir volumes 
	
10 de 50ml.
		Embulo de decantação 
	
	Um instrumento que serve para separar líquido de diferente densidade.
	
5
		Matráz Aforado 
	
	Material de laboratório que serve para conter um volume exato de uma solução ou substância líquida. É calibrado a uma temperatura especifica para conter um volume exato.
	
30
		Escobilla: 
	 Material usado no laboratório que serve para limpar os matérias.
	
5
		Erlenmeyer 
	
	 
30
	Tubos de recolha de gases. 50 ml
	Serve para capitar os gases.
	
25
	Pinzas 
	 Serve para engatar ou pegar uma substância solidas.
	
20
	Láminas cortaobjetos
	 Servem para diminuir um objeto quanto ao seu tamanho.
	
3
	Manguera laboratório
	
	
1 uma mangueira
	Papel indicador PH.
	Permite determinar o PH
	
10
	Lavador frascos 
	
	10
	Frascos cilíndricos de plásticos
	
	5 grandes.
2 pequenos.
	Pipetas graduadas
Pipetas aforadas
	
	
	3 de 25 ml. 
12 de 1 ml. 
5 de 5/10 ml. 
3 de 1 in/100 
1 de 10 in/10ml. 
2 de 1in/10ml 
1 pipeta aforada de 3,5 ml. 
	Calorimetro
	O calorímetro pode ser usado para a determinação do calor específico das substâncias.
	
3
	Gota gota
	
	
10
	Pipeta espirador 
	função principal é transportar quantidades precisas de material líquido.
	
20
	Bequer 
	Um béquer ou béquer é um elemento fundamental em um laboratório bem equipado, porque tem várias funções dentro dele. Pode ser usado para medir, aquecer, misturar e formar precipitados.
	
50 de 250 ml
30 de 500 ml.
	Placa de petri
	A principal função da Placa de Petri é a observação de fenômenos biológicos, pois dentro de uma série de organismos vivos são colocados, a fim de ver através de sua transparência, todas as mudanças ou movimentos que esses organismos podem fazer.
	
50
	Termómetro 
	Os termômetros são equipamentos utilizados para realizar a medição de temperatura e sua construção baseia-se no uso de grandezas físicas que dependem da variação de temperatura.
	2
	Espectroscópio 
	Sirve para medirla intensidad de la luz
	2
 Fonte. MEIRELES, Eva Francisca Teixeira
 
 Seguidamente, procede-se o processo de actualização do inventário do laboratório e construção do inventário digital. Para tal, recorre-se ao programa EXCEL por constituir uma ferramenta informática conhecida pela generalidade dos utentes do laboratório.
O inventário digital é organizado em folhas destinadas a:
Material de vidro;
Material plástico;
Material de papel;
Equipamentos;
Material de porcelana;
Diversos;
Mapas;
Reagentes.
 Em cada folha foi construída uma tabela incluindo os itens: designação do material, tipo e/ou modelo, quantidade e sala, armário em que se encontra. Na figura abaixo ilustram-se as várias folhas de EXCEL que podem integrar um inventário.
Fonte. www.agilent.com/chem/store
 A procura de informação relativa a um material do inventário é realizada com a função do EXCEL “Localizar e selecionar” como mostra abaixo. Uma vez selecionada a função redige-se na quadrícula o material que se pretende procurar e, seguidamente o EXCEL fornece a informação. Esta informação indica o primeiro registo do material no documento e se clicar em “localizar seguinte” permite encontrar outras células ondesurjam referências relativas à mesma pesquisa. O programa de EXCEL revela-se um meio de fácil acesso e procura de informação referente aos laboratórios.
Fonte. www.agilent.com/chem/store
5.0. Conclusão 
 Após uma vasta gama de pesquisa tivemos o privilégio de perceber que o resto de dados laboratoriais é a descrição pormenorizada das informações de um laboratório desde os reagentes até os materiais que dizem respeito a um laboratório. Percebemos também que registo de dados pode desenvolver-se tanto num papel como em formato digital.
Numa outra visão houve a percepção de que para o controle e facilitação dos trabalhos do laboratório é importante saber o que tem no laboratório, a quantidade, e quanto tempo isso vai durar e quando requisitar a outra no tempo certo e a essa organização fazendo uma actividade chamado inventário que é o procedimento de logística no qual é feita a identificação, a classificação e a contagem de todos os produtos que estão no estoque de um laboratório ou seja, é avaliação de bens numa descrição pormenorizada. 
6.0. Bibliografia 
BASTOS, Guida. Guida.bastos@esje.edu.pt. Delegada de Instalações de Física.
FUMANTI Márcia Ragazi e MARQUEZINI, Andréa. Coordenadoria de Ensino Médio e Técnico DEZEMBRO/2010 Etec Getúlio Vargas – São Paulo.
MAGALHÃES, Anunciada. Anunciada.magalhaes@esje.edu.pt. joao.dias@esje.edu.pt. Delegada de Instalações de Química.
MEIRELES, Eva Francisca Teixeira. Inventariação de Stocks num Laboratório. LFL- Tópicos sobre o trabalho laboratorial. 2010/2011.
www.agilent.com/chem/store

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