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curso-5213-aula-18-v1- OBRAS DE TERRA

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Aula 18
Engenharia Civil p/ PETROBRAS (Engenheiro Civil) - Com videoaulas
Professor: Marcus Campiteli
45343357334 - dennis nascimento nepomuceno
Engenharia Civil ʹ Petrobras 2014 
Teoria e Questões 
Prof. Marcus V. Campiteli ʹ Aula 18 
 
 
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AULA 18: OBRAS DE TERRA 
 
SUMÁRIO PÁGINA 
CONSIDERAÇÕES PRELIMINARES 1 
1. INTRODUÇÃO 2 
2. ESTABILIDADE DE ENCOSTAS (NBR 11682) 3 
3. ATERROS SOBRE SOLOS MOLES 11 
4. MUROS 17 
5. QUESTÕES COMENTADAS 28 
6. QUESTÕES APRESENTADAS NESTA AULA 44 
7. GABARITO 50 
8. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 50 
 
Olá pessoal, esta é a aula de Obras de Terra. Boa parte dessa 
matéria estudamos 
Esta matéria está prevista no edital, contudo, encontrei 
somente uma questão anterior da nossa banca. Mas apresento 
questões de outras bancas para melhor compreensão da aula. 
Outras questões afins estão alocadas nas Aulas de 
Características dos Solos e Mecânica dos Solos. Por isso, trouxe 
questões de outras bancas para complementar. 
Caso queiram treinar antes mesmo de adentrar à teoria, há os 
capítulos finais com as questões apresentadas e o gabarito. 
Bons estudos e boa sorte ! 
 
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45343357334 - dennis nascimento nepomuceno
Engenharia Civil ʹ Petrobras 2014 
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OBRAS DE TERRA 
 
1 – INTRODUÇÃO 
 Denomina-se OBRA DE TERRA toda aquela que utiliza o solo 
como material de construção. São obras de terra: 
 - Aterros: Entende-se como aterro um depósito de terra 
construído pelo homem para atender as mais diversas finalidades. 
 - Terraplenos: São aterros longos e estreitos destinados a: 
suporte estradal (rodovias e ferrovias), barragens, diques para 
desviar ou acumular água etc. 
 - Regularização Topográfica ou Elevação do Terreno: em 
regiões onduladas para obter-se plataformas; terrenos baixos, para 
elevar o nível das construções; quando adequadamente construídos, 
podem suportar cargas pesadas, com segurança e recalques 
compatíveis. 
 - A montante de Obras de Arrimo: preencher o vazio entre o 
muro e o terreno natural, para configurar a superfície do terreno. 
 - Fundações de Pavimentos: reforço do solo suporte dos 
pavimentos (estradas ou aeroportos), por meio de aterro de boa 
qualidade, tais como mistura selecionada de solo-brita ou brita para 
funcionar como fundação. 
 - Pavimentos Flexíveis: pavimentos constituídos por diversas 
camadas de solos compactados, naturais ou modificados por mistura 
com outros solos ou ligantes. 
 - Cortes: necessários para implantação do corpo estradal. 
Envolve problemas geotécnicos, tais como: conhecimento do solo que 
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será manipulado; comportamento após a escavação; condições de 
aproveitamento em aterros. 
 - Escavações: superficiais, subterrâneas (túneis, metrôs, 
dutos) ou sub-aquáticas (dragagens, abertura de canais, exploração 
de jazidas de areia). 
 
2 – ESTABILIDADE DE ENCOSTAS (NBR 11682) 
2.1) Definições: 
Encosta: talude de origem natural. 
Retaludamento: obra de mudança da inclinação e/ou da altura 
de um talude, objetivando melhorar suas condições de estabilidade. 
Ruptura de um talude: modificação da geometria do talude 
ocasionada por escorregamento ao longo de uma superfície ou zona 
de concentração de deformações cisalhantes ou por deformações 
excessivas que afetem obras de engenharia. 
Talude: Terreno inclinado. 
Tirante injetado: De acordo com a Norma NBR-5629, “tirantes 
injetados são peças especialmente montadas, tendo como 
componente principal um ou mais elementos resistentes à tração, 
que são introduzidos no terreno em perfuração própria, nas quais por 
meio de injeção de calda de cimento (ou outro aglutinante) em parte 
dos elementos, forma um bulbo de ancoragem que é ligado à 
estrutura através do elemento resistente à tração e da cabeça do 
tirante”. 
Velocidade residual: Velocidade dos deslocamentos do talude 
ou de partes do mesmo após a implantação de obras de estabilização. 
2.2 – Condições Gerais 
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As estruturas de contenção podem ser de diversos tipos, 
conforme segue: 
a) Muros de gravidade: 
 São aqueles que formam uma estrutura monolítica, cuja 
estabilidade é garantida através do peso próprio da estrutura. 
Podem ser de concreto simples, concreto ciclópico, gabiões, 
alvenaria de pedra argamassada ou de pedra seca, tijolos ou 
elementos especiais. O dimensionamento deve atender à verificação 
da estabilidade quanto ao tombamento, deslizamento e capacidade 
de carga da fundação. A linha de ação da resultante dos esforços 
envolvidos deverá interceptar o terço central da base. Casos 
contrários devem ser justificados. 
b) Muros de flexão 
São aqueles que resistem aos esforços por flexão, geralmente 
utilizando parte do peso próprio do maciço arrimado que se apóia 
sobre sua base para manter o equilíbrio, sem caracterizar uma 
estrutura monolítica. 
O dimensionamento deve atender aos mesmos critérios do 
muro de gravidade, acrescido das verificações de estabilidade 
estrutural das peças do material constituinte, geralmente concreto 
armado. 
c) Estruturas ancoradas 
São aquelas cuja estabilidade é garantida através de tirantes 
ancorados no terreno ou de estruturas específicas de ancoragem 
(“mortos”). A estrutura pode ser contínua, em grelha, em placas ou 
em contrafortes. 
d) Estruturas de solo reforçado 
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São aquelas cuja estabilidade é garantida através do reforço do 
terreno com elementos resistentes introduzidos no seu interior. Os 
elementos resistentes podem ser grampos, fitas, geossintéticos, 
colunas de solo-cimento ou estacas de qualquer tipo, que trabalham 
conjuntamente com o terreno. O projeto deve demonstrar que os 
esforços atuantes nos elementos resistentes utilizados situam-se na 
faixa de trabalho dos mesmos. É obrigatória a apresentação das 
características físicas de resistência, deformabilidade e durabilidade 
dos materiais empregados, que devem ser coerentes com a dos 
produtos fabricados e existentes no mercado. 
No caso de utilização de peças de aço enterradas devem ser 
atendidas as mesmas condições de tensão de trabalho, para a 
condição definitiva ou provisória, e de proteção anticorrosiva, 
indicadas na norma NBR-5629 – Execução de tirantes ancorados no 
terreno. 
e) Projetos envolvendo obras de contenção em rocha 
 A adoção da solução deve ser precedida da caracterização do 
problema, abordando-se os aspectos topográficos e geológicos, com 
especial atenção à inclinação e à altura do talude, além do estudo da 
litologia, das descontinuidades, do grau de intemperização da rocha, 
das condições de contato e da possibilidade de sismos e demais 
riscos envolvidos. 
É necessário o levantamento das descontinuidades com a 
representação estereográfica e definição do mecanismo de ruptura. A 
resistência ao cisalhamento das descontinuidades (se preenchidas ou 
não) deve ser pesquisada adotando-se critérios de ruptura 
consagrados,considerando-se a rugosidade e a resistência à 
compressão através de gráficos e tabelas também de uso 
consagrado. 
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2.3 – Elementos introduzidos no talude rochoso para 
aumentar a sua estabilidade: 
 
a) Introdução de ancoragens e chumbadores 
 A utilização de ancoragens e chumbadores pode estar ou não 
associada à estrutura, geralmente de concreto armado ou telas 
metálicas. As estruturas mais usuais correspondem aos tipos 
seguintes: 
 - Grelhas ancoradas: São estruturas constituídas, em geral, 
de vigas horizontais e verticais de concreto armado, adaptadas às 
irregularidades da face do talude rochoso, tendo ancoragens 
protendidas posicionadas na interseção das vigas. As grelhas são 
aplicadas em taludes rochosos fraturados, quando se pretende 
consolidar uma determinada região potencialmente instável. 
 - Contrafortes de concreto armado: São estruturas 
adaptadas às irregularidades da face do talude rochoso, associadas 
ou não a ancoragens, chumbadores ou grampos, trabalhando 
predominantemente à compressão. Aplicam-se como apoio ou 
calçamento de blocos rochosos instáveis. 
 - Placas de concreto armado: São estruturas utilizadas 
quando se pretende distribuir as tensões introduzidas no maciço por 
ancoragens protendidas. 
 - Telas metálicas: São estruturas utilizadas para estabilização 
de taludes rochosos muito fraturados ou mesmo de solo saprolítico, 
estando sempre posicionadas junto à face do talude e fixadas por 
meio de ancoragens, tirantes ou chumbadores. A contenção com 
telas metálicas deve ser verificada quanto à possibilidade da ruptura 
do sistema formado pela tela, pelas placas metálicas de distribuição 
de tensões e pelos elementos de fixação. O sistema e todos os seus 
componentes devem ser comprovados quanto à sua resistência, 
durabilidade, proteção anticorrosiva e desempenho. O comprimento, 
espaçamento e diâmetro do elemento de fixação devem ser 
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determinados por cálculo da ruptura global do maciço, ante a 
possibilidade de queda de porção rochosa, com superfície planar ou 
em cunha, condicionada pela geologia local. 
 
b) Alterações na geometria do talude – Implantação de 
banquetas. 
 As banquetas podem ser concebidas de acordo com os 
seguintes tipos de utilização seguintes: 
 - Banquetas para diminuição do ângulo médio do talude: 
Tem por objetivo a aumentar o fator de segurança e permitir a 
implantação da drenagem superficial, dividindo a vazão em cada 
trecho do sistema drenante. A altura de talude entre cada banqueta e 
sua largura deve ser calculada visando atender a estabilidade geral 
da encosta e a de cada talude entre banquetas. A altura de talude, 
entre as banquetas, não deve exceder 15 m. 
 - Banquetas para a redução de energia: Tem por objetivo 
criar espaços para possibilitar a redução da energia cinética de blocos 
rochosos em queda. A largura e a altura das banquetas devem ser 
determinadas por métodos numéricos que simulem a energia e a 
trajetória de rolamento de blocos rochosos em queda. 
 
c) Drenagem 
 Os sistemas de drenagem podem abranger os seguintes tipos 
seguintes: 
 - Drenagem superficial: Os elementos de drenagem 
superficial devem ser preferencialmente moldados no local e 
calculados por métodos consagrados. Deverá ser verificado o local 
final de descarga do sistema de drenagem da encosta, evitando-se 
pontos de concentração não protegidos contra a erosão, devendo ser 
adotadas bacias de amortecimento quando necessário. 
 - Drenos profundos: São utilizados para manter rebaixado o 
lençol freático e devem ser dimensionados através de estudos 
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geológicos e hidrogeológicos para permitir a passagem de água e não 
a de partículas sólidas. No caso de maciços rochosos fraturados, 
devem interceptar o maior numero possível de fraturas. São 
geralmente constituídos de tubos perfurados protegidos por materiais 
granulares ou sintéticos, que atendam aos critérios granulométricos 
de filtro. Para permitir avaliar a eficiência dos drenos as vazões 
devem ser medidas em intervalos definidos no Projeto, a fim de 
avaliação da eficiência dos drenos. 
 
d) Barreiras e estruturas de impacto. 
 As barreiras e estruturas de impacto visam à desaceleração de 
blocos de rocha ou de massas de solo em movimento, podendo 
abranger os seguintes tipos: 
 - Muros rígidos ou semi-rígidos de impacto: são estruturas 
metálicas ou de concreto armado associadas a uma área plana, atrás 
da face interna do muro, destinada ao amortecimento do impacto. A 
largura da área de amortecimento e a altura do muro devem ser 
determinadas por métodos numéricos que simulem a energia e a 
trajetória de blocos rochosos e de massas de terra em movimento. 
 - Barreiras flexíveis: São constituídas de postes de aço, telas 
de aço, rede de anéis de aço, cabos de aço e dispositivos de 
frenagem. Servem para a desaceleração de blocos rochosos ou de 
massas de solo em movimento. O número de elementos, o 
posicionamento da barreira na encosta, a altura e o tipo de barreira 
devem ser dimensionados por métodos numéricos que simulem a 
energia e a trajetória de rolamento de blocos rochosos ou de massas 
de terreno em movimento. O sistema constituinte da barreira e todos 
os seus componentes deverão ser comprovados quanto à sua 
resistência, durabilidade, proteção anticorrosiva e desempenho. 
 - Implantação de trincheiras de amortecimento: São 
posicionadas no pé da encosta e servem de área de impacto para 
queda e coleta de blocos rochosos e de massas de solo. A largura e a 
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profundidade das trincheiras devem ser determinadas por métodos 
numéricos que simulem a energia e trajetória de rolamento de blocos 
rochosos em queda. 
 
e) Túnel falso 
 São estruturas metálicas ou em concreto armado utilizadas 
como cobertura para trechos de estrada e destinadas a receber e/ou 
a desviar avalanches e quedas de blocos rochosos e/ou de detritos. A 
largura e a extensão do túnel devem ser determinadas por métodos 
numéricos que simulem a energia e a trajetória de rolamento de 
blocos rochosos e/ou de massas de solo. Deverá também ser 
comprovada a estabilidade interna da estrutura em função da energia 
e do impacto esperados. 
 
f) Projetos envolvendo soluções mistas 
 São aquelas envolvendo simultaneamente duas ou mais 
soluções acima, ou com elementos de estabilização diferentes dos 
listados, tais como “jet grouting”, reticulado de estacas tipo raiz, 
cortinas de tubulões, muros de terra ou outras. 
 
2.4 – Terminologia 
 
 Tipos básicos de movimentos de massa: 
 
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1) (7 – Petrobras/2010 – Cesgranrio) Uma determinada 
encosta sofreuuma instabilidade de massa, conforme 
representada na figura abaixo 
 
Esse movimento é classificado como 
(A) escoamento. 
(B) escorregamento. 
(C) queda. 
(D) rolamento. 
(E) tombamento 
 
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3 – ATERROS SOBRE SOLOS MOLES 
 Na construção de um aterro sobre uma camada de argila mole, 
saturada e compressível, dois mecanismos devem ser considerados: 
o primeiro, referente a capacidade de carga da argila para suportar o 
peso do aterro sem romper e o segundo, as deformações que vão 
ocorrer, por adensamento da argila. 
 
 
 
 
 
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 Identificados os mecanismos, são definidas diversas 
alternativas para o projeto e torna-se necessário selecionar métodos 
para efetuar as previsões e a escolha dos parâmetros dos solos 
envolvidos por esses métodos. 
 Um dos recursos de projeto para combater o mecanismo de 
ruptura seria a construção de bermas laterais de equilíbrio. 
 
 Com relação aos recalques, o projeto deverá prever algum 
recurso para acelerar o processo de recalques (drenos verticais de 
areia) ou diminuir o recalque que ocorrerá após a conclusão da obra 
(construção de uma sobrealtura). 
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2) (47 – Infraero/2011 – FCC) Ao se deparar com regiões 
de solos compressíveis (moles), o engenheiro deve estudar a 
melhor solução para obter o melhor desempenho do 
pavimento a ser implantado. Dependendo da espessura de 
ocorrência deste material, procede-se com a remoção. Caso 
contrário, deve-se intervir nesta região anteriormente à 
implantação do pavimento. Uma solução possível é a 
implantação de bermas de equilíbrio, que podem ser 
simplificadamente definidas como 
 
(A) aterros drenantes para equilibrar a umidade do maciço do 
aterro principal. 
(B) aterros executados para equilibrar o peso exercido pelo 
solo mole. 
(C) cortes laterais para drenar os solos moles saturados. 
(D) aterros laterais para equilibrar o peso exercido pelo 
maciço do aterro principal. 
(E) cortes combinados com drenos verticais na região de solo 
mole. 
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3) (26 – ITESP/2013 – VUNESP) Banquetas laterais de 
equilíbrio como, por exemplo, na figura apresentada, têm por 
objetivo ajudar a resistência ao cisalhamento da camada mole 
de fundação do aterro. Essas plataformas laterais de 
contrapeso, construídas junto ao aterro, criam um momento 
resistente que, se opondo ao de ruptura provocado pela carga 
de aterro, auxilia a resistência ao cisalhamento próprio da 
argila. O texto se refere a 
 
(A) inclinações do talude. 
(B) materiais estabilizantes. 
(C) muros de arrimo e ancoragens. 
(D) drenagens superficiais e profundas. 
(E) bermas 
 
4) (31 – TRF3/2014 – FCC) Os solos que apresentam baixa 
capacidade de suporte devido à quantidade de água 
subterrânea são comumente conhecidos como “solos moles”. 
Solos com estas características apresentam 
 
(A) alto índice de permeabilidade, baixa resistência ao 
cisalhamento e baixa deformabilidade. 
(B) baixo índice de permeabilidade, alta resistência ao 
cisalhamento e alta deformabilidade. 
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(C) alto índice de permeabilidade, alta resistência ao 
cisalhamento e alta deformabilidade. 
(D) baixo índice de permeabilidade, baixa resistência ao 
cisalhamento e alta deformabilidade. 
(E) baixo índice de permeabilidade, baixa resistência ao 
cisalhamento e baixa deformabilidade. 
 
5) (44-2 - PF/2002 - Cespe) A utilização de bermas de 
equilíbrio reduz a altura admissível do aterro. 
 
6) (11 – TCE-RN/2000 – Esaf) No dimensionamento de 
aterros sobre solos argilosos saturados ( = 0), usualmente 
se usa bermas para garantir a estabilidade do aterro. A maior 
contribuição delas decorre de 
 
 
 
a) ângulo de atrito do solo utilizado na berma 
b) ângulo de atrito e coesão do solo da berma 
c) peso próprio do aterro 
d) peso próprio da berma 
e) ângulo de atrito e coesão do solo do aterro 
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7) (44-3 - PF/2002 - Cespe) Caso o aterro seja muito largo 
e o seu material tenha coeficiente de permeabilidade muito 
baixo, a utilização de um colchão drenante de areia na sua 
base permitirá acelerar em dez vezes os recalques por 
adensamento, em relação à situação sem o colchão. 
 
 
 
8) (43 - ANTAQ/2005 - Cespe) Nos aterros sobre argila 
mole, os recalques por adensamento precedem a drenagem. 
 
9) (130 - TCU/2005 - Cespe) Nas especificações de 
execução do aterro, deve-se prever que a sua construção dure 
o menor tempo possível, pois, quanto mais rapidamente o 
aterro for executado, melhores serão as suas condições de 
estabilidade. 
 
10) (90 – MS/2013 – Cespe) Uma solução técnica e 
economicamente viável para conter o surgimento de bolsões 
de argila de profundidade elevada é retirar todo o material 
argiloso e substituí-lo por rachão. 
 
 
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11) (86 - SAAE/2003 - Cespe) No caso de aterros construídos 
sobre camadas de argilas moles saturadas, quanto maior a 
velocidade de construção, menor a possibilidade de ruptura do 
aterro e do solo de fundação. 
 
4 – MUROS (demais informações) 
 
a) Muros de Gravidade são estruturas corridas, massudas, que se 
opõem aos empuxos horizontais pelo peso próprio. Em geral são 
empregadas para conter desníveis pequenos ou médios, inferiores a 
cerca de 5 m. Podem ser construídos de concreto simples, ciclópico 
ou com pedras, argamassadas ou não. 
A largura da seção transversal é da ordem de 40% da altura a 
ser arrimada. 
 
Fonte: IP-DE-C00/005 - DER/SP 
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Fonte: IP-DE-C00/005 - DER/SP 
 
Fonte: IP-DE-C00/005 - DER/SP 
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Fonte: <http://www.maccaferri.com.br > 
 
 
 
Fonte: IP-DE-C00/005 - DER/SP 
 
 
Fonte: <http://www.eng.uerj.br/~denise/pdf/muros.pdf > 
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Fonte: <http://www.eng.uerj.br/~denise/pdf/muros.pdf > 
 
b) Muros "Atirantados" são estruturas mistas em concreto e 
alvenaria de blocos de concreto ou tijolos, com barras quase 
horizontais, contidas em planos verticais perpendiculares ao 
paramento do muro, funcionando como tirantes, amarrando o 
paramento a outros elementos embutidos no maciço, como blocos, 
vigas longitudinais ou estacas. São construções de baixo custo 
utilizadas para alturas até cerca de 3 m. 
c) Muros de Flexão são estruturas mais esbeltas, com seção 
transversal em forma de "L" que resistem aos empuxos por 
flexão, utilizando parte do peso próprio do maciço arrimado, que se 
apóia sobre a base do “L”, para manter-se em equilíbrio. No mais das 
vezes são construídos em concreto armado, tornando-se, em geral, 
antieconômicos para alturas acima de 5 a 7 m, conforme a figura a 
seguir: 
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d) Mistos - São muros com características intermediárias entre os 
supracitados, que funcionam, portanto, parcialmente pelo peso 
próprio e parcialmente a flexão, utilizando parte do terrapleno 
como peso para atingir uma condição geotêxtil de equilíbrio. 
e) Muros de Contrafortes são os que possuem elementos verticais 
de maior porte, chamados contrafortes ou gigantes, espaçados, em 
planta, de alguns metros, e destinados a suportar os esforços de 
flexão pelo engastamento na fundação. O paramento do muro, nesse 
caso, é formado por lajes verticais que se apoiam nesses 
contrafortes, conforme a figura a seguir: 
 
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Como nos muros de flexão, o equilíbrio externo da estrutura é 
conseguido tirando-se proveito do peso próprio do maciço animado, o 
qual se apóia sobre a sapata corrida ou laje de fundação. A diferença 
em relação aos muros de flexão é essencialmente estrutural. Os 
gigantes ou contrafortes podem ser construídos para o lado externo 
do paramento vertical ou embutidos no terrapleno animado. 
A largura das fundações, no caso de se tratar de sapata corrida 
é, em média, da ordem de 40% da altura a ser arrimada. 
Com fundação direta, em geral a condição crítica de equilíbrio é 
a relativa à translação, o que pode exigir a construção de um dente 
vertical na fundação para mobilizar uma parcela maior de resistência 
a esse deslocamento. 
f) Muros de Gabiões são muros de gravidade constituídos pela 
superposição de "gaiolões" de malhas de arame galvanizado cheios 
com pedras cujos diâmetros mínimos devem ser superiores à 
abertura de malha das gaiolas. São empregados para faixas de 
alturas da mesma ordem de grandeza das dos muros de gravidade. 
São construídos posicionando-se os gabiões no local em que 
deverão ficar, enchendo-os com pedras de mão para formar as 
sucessivas fiadas que formarão um arrimo de gravidade. 
Tipos de Muros de Gabiões: 
- Caixa: em forma de paralelepípedo retângulo 
- Colchões Reno: reduzida espessura: 15, 20 ou 30 cm. 
- Cilíndricos ou dos tipos sacos ou bolsa: constituídos por 
um único pano de tela que forma um cilindro aberto em uma 
extremidade (do tipo saco), ou do lado (do tipo bolsa). 
 
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Fonte: <http://www.eng.uerj.br/~denise/pdf/muros.pdf > 
 
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Fonte: IP-DE-C00/005 - DER/SP 
 
g) "Crib Wall" (Parede de engradados) são estruturas formadas 
por elementos pré-moldados de concreto armado ou de madeira ou 
aço, que são montados no local, em forma de "fogueiras" justapostas 
e interligadas longitudinalmente, cujo espaço interno é cheio de 
preferência com material granular graúdo. 
São construídas montando-se as peças pré-moldadas das 
sucessivas "fogueiras", no próprio local e enchendo os espaços 
centrais, de preferência, com material granular graúdo (brita grossa 
ou pedras de mão). São estruturas capazes de se acomodar a 
recalques das fundações e funcionam como arrimos de gravidade. 
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Fonte: <http://www.dicionario.pro.br/dicionario/index.php/Crib_wall> 
 
12) (45 – Defensoria-SP/2013) A solução de estabilização de 
taludes cujo princípio é restringir os deslocamentos e 
transferir os esforços de uma zona potencialmente instável 
para uma zona estável através da inserção de barras de aço 
envolvidas por calda de cimento no maciço de solo natural, na 
direção horizontal ou oblíqua, é conhecida por 
(A) geossintético. 
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(B) gabião. 
(C) terra armada. 
(D) muro de arrimo. 
(E) solo grampeado. 
 
13) (39 – TRF3/2014 – FCC) A instalação de barras sub-
horizontais de aço ou de materiais resistentes à tração em um 
maciço de terra tem a finalidade de estabilizar taludes de 
corte ou de escavação, sendo que essas inserções funcionam 
de forma ativa ou passiva. Como exemplo de contenção com 
ancoragem passiva NÃO se pode citar 
(A) a cortina atirantada. 
(B) a terra armada. 
(C) o solo grampeado. 
(D) o solo reforçado com geossintéticos. 
(E) o muro de gabiões. 
 
14) (68 – Petrobras/2004 – Cespe) Em um muro de arrimo 
feito com gabiões e reaterro executado com solo 
predominantemente siltoso não é necessário sistema de 
drenagem ou filtro, devido ao nível de compactação 
conseguido nos gabiões. 
 
15) (107 – MPOG/2012 – Cespe) Os muros de arrimo médios 
e altos de perfis retangulares apresentam menor relação 
custo/benefício se comparados aos muros de arrimo baixos e 
de mesma geometria. 
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16) (112 – FUB/2008 - Cespe) As cortinas atirantadas são 
estruturas de arrimo executadas em concreto armado que 
aumentam a estabilidade de taludes fundamentalmente 
devido ao seu elevadopeso. 
 
5 - QUESTÕES COMENTADAS 
 
1) (7 – Petrobras/2010 – Cesgranrio) Uma determinada 
encosta sofreu uma instabilidade de massa, conforme 
representada na figura abaixo 
 
Esse movimento é classificado como 
(A) escoamento. 
(B) escorregamento. 
(C) queda. 
(D) rolamento. 
(E) tombamento 
 Tipos básicos de movimentos de massa, de acordo com a NBR 
11682: 
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Gabarito: B 
 
2) (47 – Infraero/2011 – FCC) Ao se deparar com regiões 
de solos compressíveis (moles), o engenheiro deve estudar a 
melhor solução para obter o melhor desempenho do 
pavimento a ser implantado. Dependendo da espessura de 
ocorrência deste material, procede-se com a remoção. Caso 
contrário, deve-se intervir nesta região anteriormente à 
implantação do pavimento. Uma solução possível é a 
implantação de bermas de equilíbrio, que podem ser 
simplificadamente definidas como 
 
(A) aterros drenantes para equilibrar a umidade do maciço do 
aterro principal. 
(B) aterros executados para equilibrar o peso exercido pelo 
solo mole. 
(C) cortes laterais para drenar os solos moles saturados. 
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(D) aterros laterais para equilibrar o peso exercido pelo 
maciço do aterro principal. 
(E) cortes combinados com drenos verticais na região de solo 
mole. 
De acordo com o Manual de Implantação Básica de Rodovia do 
DNIT, sob certas condições é possível evitar-se o deslocamento dos 
materiais instáveis, durante a execução do aterro, construindo-se 
camadas laterais, que servem de contrapeso aos empuxos 
resultantes da carga do aterro principal, denominadas bermas de 
equilíbrio. 
 
No desenho acima estão representadas as superfícies de 
ruptura do aterro. O contrapeso das bermas evita o rompimento 
pelas superfícies indicadas, aumentando a estabilidade do aterro e, 
por consequência, a altura admissível do aterro. 
Portanto, verifica-se que a definição correta é a da letra D, em 
que as bermas podem ser definidas como aterros laterais para 
equilibrar o peso exercido pelo maciço do aterro principal. 
Gabarito: D 
 
3) (26 – ITESP/2013 – VUNESP) Banquetas laterais de 
equilíbrio como, por exemplo, na figura apresentada, têm por 
objetivo ajudar a resistência ao cisalhamento da camada mole 
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de fundação do aterro. Essas plataformas laterais de 
contrapeso, construídas junto ao aterro, criam um momento 
resistente que, se opondo ao de ruptura provocado pela carga 
de aterro, auxilia a resistência ao cisalhamento próprio da 
argila. O texto se refere a 
 
(A) inclinações do talude. 
(B) materiais estabilizantes. 
(C) muros de arrimo e ancoragens. 
(D) drenagens superficiais e profundas. 
(E) bermas 
Conforme vimos na questão anterior, o texto refere-se às 
bermas de equilíbrio. 
Gabarito: E 
 
4) (31 – TRF3/2014 – FCC) Os solos que apresentam baixa 
capacidade de suporte devido à quantidade de água 
subterrânea são comumente conhecidos como “solos moles”. 
Solos com estas características apresentam 
 
(A) alto índice de permeabilidade, baixa resistência ao 
cisalhamento e baixa deformabilidade. 
(B) baixo índice de permeabilidade, alta resistência ao 
cisalhamento e alta deformabilidade. 
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(C) alto índice de permeabilidade, alta resistência ao 
cisalhamento e alta deformabilidade. 
(D) baixo índice de permeabilidade, baixa resistência ao 
cisalhamento e alta deformabilidade. 
(E) baixo índice de permeabilidade, baixa resistência ao 
cisalhamento e baixa deformabilidade. 
 Os solos moles são solos argilosos, portanto, com baixo índice 
de permeabilidade e saturados, ou seja, com os vazios 
completamente preenchidos de água. Os solos argilosos com alto teor 
de umidade tornam-se plásticos, ou seja, tornam-se deformáveis, 
com baixa resistência ao cisalhamento (resistência dos solos). 
Gabarito: D 
 
5) (44-2 - PF/2002 - Cespe) A utilização de bermas de 
equilíbrio reduz a altura admissível do aterro. 
De acordo com o Manual de Implantação Básica de Rodovia do 
DNIT, sob certas condições é possível evitar-se o deslocamento dos 
materiais instáveis, durante a execução do aterro, construindo-se 
camadas laterais, que servem de contrapeso aos empuxos 
resultantes da carga do aterro principal, denominadas bermas de 
equilíbrio. 
 
Fonte: Manual de Implantação Básica de Rodovia 
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No desenho acima estão representadas as superfícies de 
ruptura do aterro. O contrapeso das bermas evita o rompimento 
pelas superfícies indicadas, aumentando a estabilidade do aterro e, 
por consequência, a altura admissível do aterro. 
Gabarito: Errada 
 
6) (11 – TCE-RN/2000 – Esaf) No dimensionamento de 
aterros sobre solos argilosos saturados ( = 0), usualmente 
se usa bermas para garantir a estabilidade do aterro. A maior 
contribuição delas decorre de 
 
 
 
a) ângulo de atrito do solo utilizado na berma 
b) ângulo de atrito e coesão do solo da berma 
c) peso próprio do aterro 
d) peso próprio da berma 
e) ângulo de atrito e coesão do solo do aterro 
Conforme vimos na questão anterior, as bermas servem de 
contrapeso aos empuxos resultantes da carga do aterro principal. 
Gabarito: D 
 
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7) (44-3 - PF/2002 - Cespe) Caso o aterro seja muito largo 
e o seu material tenha coeficiente de permeabilidade muito 
baixo, a utilização de um colchão drenante de areia na sua 
base permitirá acelerar em dez vezes os recalques por 
adensamento, em relação à situação sem o colchão. 
 
 
O colchão drenante por si só não é suficiente para aumentar 
significativamente a eficiência na aceleração do adensamento. Há 
necessidade de conjugá-lo com drenos verticais, a exemplo dos 
drenos fibroquímicos (geodrenos) e estacas de areia. 
O Manual de Implantação Básica de Rodovia do DNIT traz que o 
processo de drenos de areia, também chamados, impropriamente, de 
“estacas” de areia, visa a acelerar, a curto prazo, o adensamento da 
camada mole, aumentando a resistência ao cisalhamento. 
Uma camada de areia é lançada sobre o topo dos drenos, numa 
largura ligeiramente maior do que a do futuro aterro. Em seguida, 
executa-se o aterro sobre a camada filtrante. 
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Fonte: Manual de ImplantaçãoBásica de Rodovia 
A pressão originada pela sobrecarga do aterro faz com que a 
água da camada mole percole até encontrar o dreno vertical, que é o 
caminho mais curto e de maior permeabilidade para o seu 
escoamento, até atingir a base do aterro e sair pela camada 
drenante. 
Dessa forma, o adensamento da camada mole é acelerado 
através da rápida perda de água, reduzindo o volume de vazios pela 
aproximação das partículas do solo. 
Ao mesmo tempo a saída da água ocasiona o aumento da 
resistência ao cisalhamento pela diminuição da pressão neutra, 
concluindo-se que, com esse processo, se consegue um adensamento 
acelerado, aliado à melhoria da capacidade de suporte so solo e 
diminuindo o risco de escorregamento lateral da camada mole. 
Atualmente, é de largo uso o processo que substitui as estacas 
de areia por “fitas” de geotêxtil, que facilitam substancialmente a 
execução e cujo desempenho é idêntico ao das estacas. 
Essas fitas de geotêxtil são conhecidas como geodrenos 
(elementos drenantes de materiais sintéticos, com o revestimento 
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filtrante e miolo drenante). São também conhecidos como drenos 
fibroquímicos. 
 
Fonte: DNER-PRO 381/98 
Cabe trazer o seguinte alerta na norma DNER-PRO 381/98: os 
geodrenos substituem os antigos drenos verticais de areia, que não 
devem mais ser empregados. 
Portanto, verifica-se contradição nesse ponto entre o Manual de 
Implantação Básica de Rodovia do DNIT e a norma DNER-PRO 
381/98. 
Gabarito: Errada 
 
8) (43 - ANTAQ/2005 - Cespe) Nos aterros sobre argila 
mole, os recalques por adensamento precedem a drenagem. 
Conforme vimos na questão anterior, os recalques por 
adensamentos ocorrem simultaneamento com a drenagem e em 
consequência desta conjugadamente com o peso do aterro. 
Gabarito: Errada 
 
9) (130 - TCU/2005 - Cespe) Nas especificações de 
execução do aterro, deve-se prever que a sua construção dure 
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o menor tempo possível, pois, quanto mais rapidamente o 
aterro for executado, melhores serão as suas condições de 
estabilidade. 
A rápida construção do aterro não permitiria a saída da água 
dos vazios da camada mole, possibilitando o seu colapso sob a carga 
do novo aterro. Portanto, ao contrário da afirmativa da questão, o 
aterro deve ser construído no tempo necessário para o adensamento 
da camada mole e o consequente aumento de sua resistência ao 
cisalhamento. 
Por este motivo, a norma DNER-PRO 381/98 prevê como uma 
das soluções para construção de aterro sobre solo mole a construção 
por etapas, que implica subdividir a altura do aterro em duas ou três 
etapas. 
O aterro deve ser construído em etapas, com alturas < h 
crítica, para que não haja o colapso do solo mole subjacente, até que 
ele se consolide com cada etapa de sobrecarga do aterro, com a 
saída da água dos vazios do solo mole. DNER-PRO 381/98 – Projeto 
de Aterro sobre solos moles para obras viárias. 
Gabarito: Errada 
 
10) (90 – MS/2013 – Cespe) Uma solução técnica e 
economicamente viável para conter o surgimento de bolsões 
de argila de profundidade elevada é retirar todo o material 
argiloso e substituí-lo por rachão. 
 De acordo com o Manual de Implantação Básica de Rodovia do 
DNIT, de 2010, quando a espessura da camada mole é menor do que 
5,0 m, a melhor solução geralmente é remover todo esse material. 
Entretanto, quando a espessura da camada mole é superior a 5 m, 
exceto quando a extensão for pequena, várias soluções podem 
ser estudadas para o caso, as quais demandam a elaboração 
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de projeto específico. Dentre essas soluções as mais usuais são: 
estacas de areia, estivas de madeira, uso de geotêxteis e até uso de 
explosivos. 
 Portanto, no caso de camada de solo mole de profundidade 
elevada, não é viável substituí-la, mas sim adotar as soluções 
indicadas acima. 
 De acordo com o livro “Manual Prático de Escavação – 
Terraplenagem e Escavação de Rocha”, dos autores Hélio de Souza 
Ricardo e Guilherme Catalani, a experiência mostra que, até 3 m de 
profundidade, a remoção é o processo mais econômico e rápido de 
consolidação, se comparado a outros métodos. 
 Estes mesmos autores indicam que o material de reposição 
deverá ser, de preferência, arenoso, para permitir a percolação de 
água. 
 De acordo com a norma DNER-PRO 381/98, a substituição de 
solos moles só é econômica para espessuras pequenas, em geral 
inferiores a 3 m. Para espessuras de solo mole até 20 m, a solução 
em geral mais econômica é o emprego de geodrenos e sobrecarga. 
Gabarito: Errada 
 
11) (86 - SAAE/2003 - Cespe) No caso de aterros construídos 
sobre camadas de argilas moles saturadas, quanto maior a 
velocidade de construção, menor a possibilidade de ruptura do 
aterro e do solo de fundação. 
Conforme vimos anteriormente é ao contrário disso: quanto 
maior a velocidade de construção, maior a possibilidade de ruptura 
do aterro e do solo de fundação. 
Gabarito: Errada 
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12) (45 – Defensoria-SP/2013) A solução de estabilização de 
taludes cujo princípio é restringir os deslocamentos e 
transferir os esforços de uma zona potencialmente instável 
para uma zona estável através da inserção de barras de aço 
envolvidas por calda de cimento no maciço de solo natural, na 
direção horizontal ou oblíqua, é conhecida por 
(A) geossintético. 
(B) gabião. 
(C) terra armada. 
(D) muro de arrimo. 
(E) solo grampeado. 
 De acordo com o livro “Fundações: Teoria e Prática”, da PINI, o 
solo grampeado constitui-se em estabilização rápida, temporária ou 
permanente, de taludes naturais e escavações por meio da 
introdução de reforços no maciço, aliada normalmente a revestimento 
de concreto projetado armado com tela de aço eletrossoldada ou 
fibras de aço. 
 Segundo o mesmo livro, os reforços são instalados no solo sem 
tensão, sendo a mesma mobilizada somente após a deformação do 
conjunto. 
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 Segundo o artigo “Fundações e Contenções – Solo Grampeado” 
da Revista Infraestrutura Urbana, o grampeamento de solo é um 
procedimento de contenção aplicado a cortes em maciços de terra. O 
sistema utiliza, basicamente, chumbadores, concreto projetado e 
drenagem, e tem como objetivo estabilizar taludes de corte de forma 
temporária ou, o que é mais comum, permanente. Tem execução 
relativamente rápida e custo relativamente baixo se comparado a 
outras tecnologias. A contenção ocorre por conta da ancoragem de 
chumbadores sub-horizontais, que atuam de forma passiva, e são 
introduzidos no maciço e depois fixados com calda de cimento. 
 
<http://infraestruturaurbana.pini.com.br/solucoes-tecnicas/2/artigo213006-2.aspx>Na contenção com solo grampeado, a ancoragem é feita em 
toda a extensão do chumbador e não apenas no nicho final. A 
superfície é recoberta com uma tela metálica e revestida com 
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concreto projetado. A aplicação do sistema permite a contenção de 
taludes por meio da instalação de uma ancoragem passiva, ou seja, 
que só atua quando o terreno se movimenta. É uma solução 
associada a cortes na encosta, embora possa ser utilizado em aterros 
instáveis. A técnica é menos dispendiosa que a cortina atirantada e 
aplicável apenas em solos firmes; do contrário, a terra pode escorrer 
por entre os grampos. Pode ser empregada em diversas situações, 
principalmente em taludes ou escavações íngremes em solos, sendo 
um meio mais econômico quando comparado com sistemas de 
contenção atirantados. 
Gabarito: E 
 
13) (39 – TRF3/2014 – FCC) A instalação de barras sub-
horizontais de aço ou de materiais resistentes à tração em um 
maciço de terra tem a finalidade de estabilizar taludes de 
corte ou de escavação, sendo que essas inserções funcionam 
de forma ativa ou passiva. Como exemplo de contenção com 
ancoragem passiva NÃO se pode citar 
(A) a cortina atirantada. 
(B) a terra armada. 
(C) o solo grampeado. 
(D) o solo reforçado com geossintéticos. 
(E) o muro de gabiões. 
 Segundo o artigo “Fundações e Contenções – Cortinas 
Atirantadas” da Revista Infraestrutura Urbana, as cortinas atirantadas 
são muros robustos feitos principalmente com concreto e que, em 
paralelo, exigem intervenções no solo para dar sustentação à obra. 
As cortinas ancoradas são usadas quando o espaço disponível é 
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restrito e a instalação da ancoragem ativa (tirantes) não irá 
interferir em outras estruturas. Vale lembrar que a cortina atirantada 
é um método de ancoragem que se apoia no interior do solo. Por 
isso, é imprescindível aprofundar os tirantes até que fiquem fora da 
zona de movimentação. Do contrário, a estrutura é carregada em 
caso de deslizamento. Por isso, embora seja citada pelos especialistas 
como uma estrutura de contenção em áreas urbanas, é preciso 
observar as condições do terreno para sua execução. As 
desvantagens ainda são o alto custo e o prazo (longo) de execução. 
Gabarito: A 
 
14) (68 – Petrobras/2004 – Cespe) Em um muro de arrimo 
feito com gabiões e reaterro executado com solo 
predominantemente siltoso não é necessário sistema de 
drenagem ou filtro, devido ao nível de compactação 
conseguido nos gabiões. 
 Os muros de gabiões são muros de gravidade constituídos pela 
superposição de gaiolas de malhas de arame galvanizado cheios com 
pedras cujos diâmetros mínimos devem ser superiores à abertura de 
malha das gaiolas. 
 Portanto, a desnecessidade de sistema de drenagem deve-se à 
elevada permeabilidade do muro de gabião, por ser preenchido por 
pedras com diâmetros elevados. 
Gabarito: Errada 
 
15) (107 – MPOG/2012 – Cespe) Os muros de arrimo médios 
e altos de perfis retangulares apresentam menor relação 
custo/benefício se comparados aos muros de arrimo baixos e 
de mesma geometria. 
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De acordo com Antônio Moliterno, no livro “Caderno de Muros 
de Arrimo”, os muros de arrimo por gravidade ou peso retangulares 
são econômicos somente para pequeníssimas alturas. 
Portanto, os muros retangulares médios e altos apresentam 
custos maiores. 
Gabarito: Errada 
 
16) (112 – FUB/2008 - Cespe) As cortinas atirantadas são 
estruturas de arrimo executadas em concreto armado que 
aumentam a estabilidade de taludes fundamentalmente 
devido ao seu elevado peso. 
Conforme vimos, as cortinas atirantadas consistem na execução 
de paramentos de concreto armado escorados por tirantes. 
As ancoragens são barras ou tirantes embutidos no próprio 
maciço a ser arrimado, localizadas em planos perpendiculares a uma 
cortina, funcionando a tração, com um comprimento que lhe confira 
capacidade para se contrapor aos empuxos gerados por esse maciço, 
servindo, na extremidade livre, de apoio à própria cortina de arrimo. 
Portanto, a estabilidade é garantida pelas ancoragens 
embutidas no maciço e não peso seu peso, até porque são estruturas 
esbeltas e leves. 
A descrição da questão refere-se aos muros de gravidade. 
Gabarito: Errada 
 
 
 
 
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6 – QUESTÕES APRESENTADAS NESTA AULA 
1) (7 – Petrobras/2010 – Cesgranrio) Uma determinada 
encosta sofreu uma instabilidade de massa, conforme 
representada na figura abaixo 
 
Esse movimento é classificado como 
(A) escoamento. 
(B) escorregamento. 
(C) queda. 
(D) rolamento. 
(E) tombamento 
 
2) (47 – Infraero/2011 – FCC) Ao se deparar com regiões 
de solos compressíveis (moles), o engenheiro deve estudar a 
melhor solução para obter o melhor desempenho do 
pavimento a ser implantado. Dependendo da espessura de 
ocorrência deste material, procede-se com a remoção. Caso 
contrário, deve-se intervir nesta região anteriormente à 
implantação do pavimento. Uma solução possível é a 
implantação de bermas de equilíbrio, que podem ser 
simplificadamente definidas como 
 
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(A) aterros drenantes para equilibrar a umidade do maciço do 
aterro principal. 
(B) aterros executados para equilibrar o peso exercido pelo 
solo mole. 
(C) cortes laterais para drenar os solos moles saturados. 
(D) aterros laterais para equilibrar o peso exercido pelo 
maciço do aterro principal. 
(E) cortes combinados com drenos verticais na região de solo 
mole. 
 
3) (26 – ITESP/2013 – VUNESP) Banquetas laterais de 
equilíbrio como, por exemplo, na figura apresentada, têm por 
objetivo ajudar a resistência ao cisalhamento da camada mole 
de fundação do aterro. Essas plataformas laterais de 
contrapeso, construídas junto ao aterro, criam um momento 
resistente que, se opondo ao de ruptura provocado pela carga 
de aterro, auxilia a resistência ao cisalhamento próprio da 
argila. O texto se refere a 
 
(A) inclinações do talude. 
(B) materiais estabilizantes. 
(C) muros de arrimo e ancoragens. 
(D) drenagens superficiais e profundas. 
(E) bermas 
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4) (31 – TRF3/2014 – FCC) Os solos que apresentam baixa 
capacidade de suporte devido à quantidade de água 
subterrânea são comumente conhecidos como “solos moles”. 
Solos com estas características apresentam 
 
(A) alto índice de permeabilidade, baixa resistência ao 
cisalhamento e baixa deformabilidade. 
(B) baixo índice de permeabilidade,alta resistência ao 
cisalhamento e alta deformabilidade. 
(C) alto índice de permeabilidade, alta resistência ao 
cisalhamento e alta deformabilidade. 
(D) baixo índice de permeabilidade, baixa resistência ao 
cisalhamento e alta deformabilidade. 
(E) baixo índice de permeabilidade, baixa resistência ao 
cisalhamento e baixa deformabilidade. 
 
5) (44-2 - PF/2002 - Cespe) A utilização de bermas de 
equilíbrio reduz a altura admissível do aterro. 
 
6) (11 – TCE-RN/2000 – Esaf) No dimensionamento de 
aterros sobre solos argilosos saturados ( = 0), usualmente 
se usa bermas para garantir a estabilidade do aterro. A maior 
contribuição delas decorre de 
 
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a) ângulo de atrito do solo utilizado na berma 
b) ângulo de atrito e coesão do solo da berma 
c) peso próprio do aterro 
d) peso próprio da berma 
e) ângulo de atrito e coesão do solo do aterro 
 
7) (44-3 - PF/2002 - Cespe) Caso o aterro seja muito largo 
e o seu material tenha coeficiente de permeabilidade muito 
baixo, a utilização de um colchão drenante de areia na sua 
base permitirá acelerar em dez vezes os recalques por 
adensamento, em relação à situação sem o colchão. 
 
 
 
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8) (43 - ANTAQ/2005 - Cespe) Nos aterros sobre argila 
mole, os recalques por adensamento precedem a drenagem. 
 
9) (130 - TCU/2005 - Cespe) Nas especificações de 
execução do aterro, deve-se prever que a sua construção dure 
o menor tempo possível, pois, quanto mais rapidamente o 
aterro for executado, melhores serão as suas condições de 
estabilidade. 
 
10) (90 – MS/2013 – Cespe) Uma solução técnica e 
economicamente viável para conter o surgimento de bolsões 
de argila de profundidade elevada é retirar todo o material 
argiloso e substituí-lo por rachão. 
 
11) (86 - SAAE/2003 - Cespe) No caso de aterros construídos 
sobre camadas de argilas moles saturadas, quanto maior a 
velocidade de construção, menor a possibilidade de ruptura do 
aterro e do solo de fundação. 
 
12) (45 – Defensoria-SP/2013) A solução de estabilização de 
taludes cujo princípio é restringir os deslocamentos e 
transferir os esforços de uma zona potencialmente instável 
para uma zona estável através da inserção de barras de aço 
envolvidas por calda de cimento no maciço de solo natural, na 
direção horizontal ou oblíqua, é conhecida por 
(A) geossintético. 
(B) gabião. 
(C) terra armada. 
(D) muro de arrimo. 
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(E) solo grampeado. 
 
13) (39 – TRF3/2014 – FCC) A instalação de barras sub-
horizontais de aço ou de materiais resistentes à tração em um 
maciço de terra tem a finalidade de estabilizar taludes de 
corte ou de escavação, sendo que essas inserções funcionam 
de forma ativa ou passiva. Como exemplo de contenção com 
ancoragem passiva NÃO se pode citar 
(A) a cortina atirantada. 
(B) a terra armada. 
(C) o solo grampeado. 
(D) o solo reforçado com geossintéticos. 
(E) o muro de gabiões. 
 
14) (68 – Petrobras/2004 – Cespe) Em um muro de arrimo 
feito com gabiões e reaterro executado com solo 
predominantemente siltoso não é necessário sistema de 
drenagem ou filtro, devido ao nível de compactação 
conseguido nos gabiões. 
 
15) (107 – MPOG/2012 – Cespe) Os muros de arrimo médios 
e altos de perfis retangulares apresentam menor relação 
custo/benefício se comparados aos muros de arrimo baixos e 
de mesma geometria. 
 
16) (112 – FUB/2008 - Cespe) As cortinas atirantadas são 
estruturas de arrimo executadas em concreto armado que 
aumentam a estabilidade de taludes fundamentalmente 
devido ao seu elevado peso. 
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8 – GABARITO 
1) B 2) D 3) E 4) D 
5) Errada 6) D 7) Errada 8) Errada 
9) Errada 10) Errada 11) Errada 12) E 
13) A 14) Errada 15) Errada 16) Errada 
 
 
9 – REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 
- Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT. NBR 
11682/2009 – Estabilidade de Encostas. 
- Lima, Maria José C. Porto de. Obras de Terra – Volume I. 
Apostila do Curso de Fortificação e Construção. Instituto Militar de 
Engenharia – IME. 
- Vários Autores. Fundações: Teoria e Prática. 2ª Edição. São 
Paulo. Pini: 1998. 
 
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