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OS OBJETIVOS DO DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL - VIDA TERRESTRE _ Passei Direto

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OBJETIVOS DO DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL - A VIDA TERRESTRE
Angelica de Oliveira Araújo e Lívia Garcia do Nascimento
1. INTRODUÇÃO
Sabe-se que a revolução industrial, iniciada na Inglaterra durante o século XVIII, foi extremamente benéfica para o desenvolvimento da indústria. Através dela, houve a inclusão de maquinários no ambiente de trabalho o que resultou em um aumento da produção e do lucro. Entretanto, este advento também foi um dos grandes responsáveis por intensificar a liberação de gás carbônico (CO2) na atmosfera, haja visto que, muitas árvores foram derrubadas para obtenção da matéria prima para as indústrias, cultivo de alimentos e produção de animais, em conjunto, os dejetos liberados pelas fábricas e pelos motores de automóveis, acarretam graves problemas para as diferentes formas de vida encontradas na Terra (KLAGENBERG; NETO, 2006). De todas as consequências trazidas pela ação antrópica, a poluição atmosférica é a que apresenta maior risco à vida na Terra. Tal fato, é o responsável por ocasionar um desequilíbrio entre as relações ecológicas, como a de competição, por exemplo, impactando de forma direta na biodiversidade dos ecossistemas e na biosfera, como um todo.
Assim, este trabalho tem por objetivo apresentar os desafios da vida terrestre, dando ênfase na poluição atmosférica, além de apresentar soluções e metas para melhorar o convívio entre os diferentes setores da sociedade.
2. VIDA TERRESTRE
Há tempos que as diversas formas de vida existentes na Terra, têm sofrido com a intervenção do homem no globo terrestre. O aumento de indústrias siderúrgicas, queimadas e da utilização de carros, que em seus motores tem a ocorrência da queima de combustíveis fósseis (CARVALHO, 2009), elevam a quantidade de CO2 na atmosfera. Em conjunto a isto, a retirada de florestas tem contribuído para que os gases liberados por meio da combustão, principalmente o dióxido de carbono, se acumulem na atmosfera, haja visto que tem um número reduzido de plantas que absorvem estes resíduos durante o processo de fotossíntese.
 (
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direitos
 
autorais
 
e
 
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ser
 
reproduzido
 
ou
 
repassado
 
para
 
terceiros.
 
13/10/2022
 
01:41:01
)
Segundo BESSA, 2019, o aumento destes gases tem provocado mudanças
excessivas e a nível global no clima. Além deste grande problema, a poluição do ar é outra consequência que tem se agravado, especialmente nos grandes centros urbanos.
Diante disso, a poluição atmosférica é decorrente do excesso de gases e partículas sólidas expelidos no ar e que resultam, especialmente, das atividades humanas e podem acarretar graves alterações na saúde de todos os seres vivos e nas relações entre eles (BRAGA et al., 2001).
Dentre os distúrbios que a presença de poluentes atmosféricos pode causar nos animais e seres humanos, pode-se citar como as principais: doenças cardiovasculares e respiratórias (GOUVEIA, N. et al.), como a pneumoconiose, na qual há inalação de poeiras minerais ou orgânicas, que podem atingir os linfonodos e / ou os pulmões.
Alguns fenômenos são trazidos em decorrência ao aumento de poluentes no ar, como a chuva ácida, no qual o pH da chuva é reduzido e assim, segundo a escala de pH, se torna ácido. Suas principais consequências estão relacionadas a lixiviação, morte de florestas, e de animais aquáticos, além de corrosão de carros e prédios (GUIMARÃES, M.).
Outro efeito decorrente da poluição atmosférica é o chamado Smog. Este, que pode ser classificado como smog industrial ou fotoquímico, caracteriza-se como uma névoa de fumaça repleta de gases tóxicos, como o CO2 e o ozônio (O3). De acordo com GIROTTO, 2017, o smog considerado fotoquímico é comumente presenciado em grandes centros urbanos, a exemplo do estado de São Paulo, no Brasil.
E por fim, a inversão térmica, que mesmo sendo um processo natural, devido ao excesso de poluentes atmosféricos, acarreta prejuízos para a saúde humana e animal. Este fenômeno ocorre quando uma camada de ar quente se sobrepõe a uma camada de ar frio e assim, a superfície terrestre vai esfriar mais rápido e caso existam poluentes no ar ficarão retidos na atmosfera, pois a camada fria é mais pesada e assim “prende” estes gases tóxicos mais próximos à superfície (LIMA; GALVANI; FALCÃO, 2010).
Mediante a isso, percebe-se a necessidade de amenizar os efeitos da ação antrópica na natureza, pois, caso contrário, a vida de milhões de espécies que dependem de boas condições ambientais pode estar ameaçada.
Assim, a Organização das Nações Unidas (ONU), estabeleceu em setembro de 2015, os objetivos do desenvolvimento sustentável (ODS) a fim de assegurar o uso consciente de oceanos e dos ecossistemas terrestres, pautando para um desenvolvimento econômico e industrial de forma sustentável e equilibrada.
Diante disso, o décimo quinto objetivo do desenvolvimento sustentável da vida terrestre é proteger, restaurar e promover o uso sustentável dos ecossistemas terrestres, gerenciar florestas de forma sustentável, combater a desertificação, parar e reverter a degradação da terra e a perda de biodiversidade (BRITO,C.).
Tendo em vista que as milhares de espécies que vivem na Terra, são dependentes natureza para terem alimento, respirarem um ar puro e água limpa, e as vegetações auxiliam na manutenção do clima, a OMS estabeleceu algumas metas para serem cumpridas de forma a promover o manejo sustentável das florestas, o combate à desertificação, reversão da degradação da terra e interrupção do processo de perda de biodiversidade. Dentre elas pode-se citar:
· 15.3 Até 2030, combater a desertificação, restaurar terras e solos degradados, incluindo terras afetadas pela desertificação, secas e inundações, e se esforçar para alcançar um mundo neutro em relação a degradação da terra;
· 15.4 Até 2030, garantir a proteção dos ecossistemas montanhosos, incluindo sua biodiversidade, a fim de melhorar sua capacidade de proporcionar os benefícios necessários ao desenvolvimento sustentável;
· 15.6 Garantir a repartição justa e equitativa dos benefícios decorrentes do uso dos recursos genéticos e promover o pleno acesso a estes recursos;
· 15.7 Tomar medidas urgentes para impedir a caça furtiva e o tráfico de espécies protegidas de animais e plantas, a fim de lidar com a demanda e o fornecimento de produtos ilegais da vida selvagem;
· 15.a Mobilizar e aumentar significativamente os recursos financeiros para a conservação e uso sustentável da biodiversidade e ecossistemas de todas as fontes;
· 15.b Mobilizar os recursos de todas as fontes e níveis para fornecer financiamento para o manejo florestal sustentável e fornecer incentivos apropriados aos países em desenvolvimento para promover o manejo florestal sustentável, incluindo proteção e reflorestamento.
· 15.c Fortalecer o apoio global aos esforços de combate à caça furtiva e ao tráfico de espécies protegidas, inclusive melhorando a capacidade das comunidades locais de buscar oportunidades de subsistência sustentáveis.
 (
“Empenhar -se para melhorar as condições de bem-estar,
 
saúde
 
animal,
 
humana,
 
ambiental,
 
e
 
os
 
padrões
 
de
 
serviços médicos veterinários” (Conselho Regional de
 
Medicina Veterinária, 2016, p.2, Art 3° - Código de Ética
 
do
 
Médico
 
Veterinário).
)Todas estas metas propostas, devem ser acompanhadas por profissionais que dedicam seus trabalhos a conservação da natureza como por exemplo biólogos, ecólogos e médicos veterinários. É dever deste último, segundo o Conselho Regional de Medicina Veterinária (2016),
Portanto, o profissional veterinário está apto para atuar na linha de frente dos projetos de conservação da natureza e trabalhar para que as metas propostas pela OMS sejam cumpridas. Tais como as metas 15.7 e 15.c, na qual o veterinário pode auxiliar na fiscalização e identificação das espécies animais que são comercializadas, de modo a reconhecer aquelas que se encontram na linha vermelhade espécies ameaçadas de extinção.
A meta 15.b, que diz respeito a manejo florestal, é de suma importância a participação deste profissional, haja visto que por a implementação de corredores ecológicos, por exemplo, deve ser bem estudada de forma que não ocorra dominância entre espécies.
3. CONCLUSÃO
Diante disso, pode-se concluir que o aumento de poluentes dispersados na atmosfera é extremamente maléfico tanto para os seres humanos, animais e vegetais, quanto para o próprio planeta Terra, haja visto que eleva a concentração de gases tóxicos, em especial o dióxido de carbono, um dos grandes responsáveis por acentuar o
processo de poluição do ar. Esta por sua vez, pode ocasionar outros fenômenos que em união ao desmatamento e as queimadas, acentuam as consequências.
Com tudo, se houver união dos diversos setores da sociedade, que devem trabalhar juntos e de maneira harmônica, é possível recuperar e garantir o uso sustentável dos ecossistemas terrestres.
4. REFERÊNCIAS
BESSA, D. M. Ciclo do carbono na floresta amazônica: Percepções Ambientais de Moradores da Reserva Extrativista do Baixo Juruá, Amazônia Ocidental, Brasil. Programa de Pós-Graduação em Ciências do Ambiente e Sustentabilidade na Amazônia PPG/CASA, 2019.
BRAGA, A. et al. Poluição atmosférica e saúde humana. Revista USP, v. 0, n. 51, p. 58–71, 2001.
BRITO, C. N. Objetivos de desenvolvimento sustentável: 17 objetivos e 169 metas. 2015.
CARVALHO, M. B. F. Poluição atmosférica e mudanças climáticas. XVII Seminário de Iniciação Científica da Puc-Rio, p. 1–39, 2009.
Conselho Regional de Medicina Veterinária. Código de Ética do Médico Veterinário. Resolução nº1138, p.2, cap,1, Art 3º, 2016.
GIROTTO, S. B. F. T. et al. Comparação entre métodos de AICV para a categoria de impacto ambiental SMOG Fotoquímico: uma avaliação no transporte de açúcar. I Simpósio Sul em Ciências Ambientais, p. 53–55, 2017.
GOUVEIA, N. et al. Poluição do ar e efeitos na saúde nas populações de duas grandes metrópoles brasileiras. Epidemiologia e Serviços de Saúde, v.12 n.1, Brasília, 2003.
GUIMARÃES, M. I. Chuvas Ácidas. v. no22, 11oA, p. 2–4, [s.d.].
KLAGENBERG, I. M.; NETO, M. H. de M. Impactos Ambientais , Sociais e Econômicos da Intervenção Humana no Ambiente. 2006.
LIMA, N. G. B.; GALVANI, E.; FALCÃO, R. M. Ocorrência de Inversão Térmica no perfil topoclimático do Pico da Bandeira, Parque Nacional do Alto Caparaó, Brasil. VI Seminário Latino-americano de Geografia Física II Seminário Ibero Americano de Geografia Física, p. 1–13, 2010.

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