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QUEST II

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FISIOTERAPIA INTERDISCIPLINAR 
QUEST. II
Pergunta 1
FBD era uma mulher bastante ativa, de 35 anos, sempre frequentou academia, estava na sua melhor
fase no seu trabalho, de repente começou a sentir dores articulares, acordou sentindo um incômodo
e rigidez nas mãos, acreditava ser algo relacionado aos exercícios na academia, ao longo do dia
melhorou um pouco, mas na manhã seguinte estava pior. Durante a mesma semana sentiu dores
intensas nas mãos e aumento de temperatura articular, procurou o pronto-socorro onde recebeu o
diagnóstico de tendinite nas mãos, já que ela realizava um esforço repetitivo no trabalho, passando
muitas horas no computador e foi orientada a tomar anti-inflamatórios. Após terminar os
medicamentos os sintomas pareciam ter diminuído, mas alguns dias depois as dores se espalharam
pelos cotovelos e pés e ela resolveu procurar um ortopedista que lhe recomendou o uso de
corticoides, mesmo assim, após finalizado o remédio, passaram alguns dias voltou a sentir rigidez
durante a manhã, e a apresentar dificuldade para se movimentar nas atividades de vida diária e
notou suas articulações inchadas. Sua mãe se lembrou de um caso parecido na família, uma das tias
maternas dela e resolveu levá-la no reumatologista. Qual a provável doença que a mãe dela estava
suspeitando?
 
a. Osteoartrite, doença degenerativa articular que neste caso pode estar relacionada a excesso de
exercícios.
b. Artrite Reumatoide, doença inflamatória crônica de origem autoimune que acomete
múltiplas articulações.
c. Os sintomas são parecidos com Lúpus Eritematoso Sistêmico, provável diagnóstico da tia.
d. Fibromialgia, devido ao fato de apresentar dores difusas pelo corpo.
e. Artrite gotosa, pelo fato de apresentar dores articulares associada a edema nas articulações.
Comentário: A Artrite Reumatoide (AR) é uma doença inflamatória crônica que pode afetar
várias articulações. A causa é desconhecida e acomete mais as mulheres geralmente entre 30 e
40 anos. Os sintomas mais comuns são os da artrite (dor, edema, calor e vermelhidão) em
qualquer articulação do corpo, principalmente mãos e punhos. De acordo com o Colégio
Americano de Reumatologia, o diagnóstico de Artrite Reumatoide é feito quando pelo menos
4 dos seguintes critérios estão presentes por pelo menos 6 semanas: rigidez articular matinal
durando pelo menos 1 hora, Artrite em pelo menos três áreas articulares, Artrite de
articulações das mãos: punhos, interfalangeanas proximais (articulação do meio dos dedos) e
metacarpofalangeanas (entre os dedos e mão), Artrite simétrica (por exemplo no punho
esquerdo e no direito), presença de nódulos reumatoides, presença de Fator Reumatoide no
sangue, alterações radiográficas: erosões articulares ou descalcificações localizadas em
radiografias de mãos e punhos. 
Pergunta 2 
“Dia Mundial de Atenção a Espondilite Anquilosante: Sociedade Brasileira de Reumatologia Alerta 
População de que Dor nas Costas Pode ser Sinal de Doença Reumática Incapacitante”
“A dor nas costas afeta a população de todo o mundo, de qualquer idade, homens e mulheres
indistintamente, sendo a segunda causa mais comum de consultas médicas gerais em tempos
normais, só perdendo para o resfriado comum. Estima-se que entre 65% e 80% da população
mundial desenvolva dor na coluna em alguma etapa de suas vidas mas, na maioria dos casos, há
resolução espontânea. Mais de 50% dos pacientes melhora após 1 semana e 90% após 8 semanas.
Entretanto, se a dor nas costas for persistente e contínua pode ser sinal de uma doença reumática,
como a espondilite anquilosante, que começa com uma dor nas costas e pode envolver, ao longo da
vida, outros órgãos, como olhos, coração, pulmões e rins. A espondilite anquilosante é mais
frequente em homens do que mulheres e pode-se iniciar por volta dos 17 anos de idade – portanto,
ao contrário do que se imagina, esta não é uma doença associada ao envelhecimento. A Sociedade
Brasileira de Reumatologia, aproveita o Dia Mundial da Espondilite Anquilosante (7 de maio), para
alertar a população que a dor nas costas persistente pode ser sinal desta doença reumática crônica.
“Esta é uma doença reumática altamente incapacitante, mas que tem controle e tratamento”, afirma
o presidente da SBR, Dr. José Roberto Provenza.”
 Fonte: adaptado de: https://www.reumatologia.org.br/noticias/dia-mundial-de-atencao-a-
espondilite-anquilosante-sociedade-brasileira-de-reumatologia-alerta-populacao-de-que-dor-nas-
costas-pode-ser-sinal-de-doenca-reumatica-incapacitante/
 
 São características clínicas importantes desta doença que o fisioterapeuta deverá estar atento na
avaliação para fazer um diagnóstico diferencial entre uma Espondilite Anquilosante e uma dor
lombar crônica inespecífica:
 
I. A Espondilite Anquilosante (EA) é um tipo de doença reumática que causa inflamação 
principalmente na coluna vertebral e nas articulações sacroilíacas e pode gerar 
acometimentos em outras articulações, nos olhos, coração, pulmões, rins.
 
II. A Espondilite Anquilosante normalmente vem sempre acompanhada de alterações neurológicas, 
como déficits motores e sensitivos em membros inferiores.
III. Manifesta-se mais frequentemente no sexo masculino, cinco vezes mais. Os primeiros 
sinais podem surgir, como uma dor nas costas persistente, a partir do final da adolescência ou 
em adultos jovens.
IV. Frequentemente observa-se que a dor melhora com exercícios e piora com repouso, sendo 
pior principalmente pela manhã.
V. Geralmente a dor está associada a uma sensação de enrijecimento na coluna (rigidez), com 
consequente dificuldade na mobilização.
a. Todas as afirmações estão corretas.
b. Apenas as afirmações I, IV e V estão corretas.
c. Apenas as afirmações I, III, IV e V estão corretas.
d. Apenas as afirmações II, IV e V estão corretas.
e. Apenas as afirmações I, II, III e V estão corretas.
 
Comentário : A Espondilite Anquilosante é uma doença reumática, que causa inflamação
principalmente na coluna vertebral e nas articulações sacroilíacas, mais comum nos homens
jovens e adultos, normalmente inicia com uma dor nas costas persistente, evolui para rigidez
porque pode provocar a fusão das vértebras e a diminuição da mobilidade da coluna, bem
como afetar outras articulações. Alguns pacientes também desenvolvem inflamação ocular e
acometimento de outros órgãos. A doença não costuma evoluir com características de
compressão nervosa.
Pergunta 3
“14 sinais de alerta para as doenças reumáticas”
 “As doenças reumáticas compreendem as doenças que afetam o aparelho locomotor, ou seja,
articulações, ossos, músculos, cartilagens, tendões e ligamentos. Popularmente conhecidas como
reumatismo, elas acometem mais de 15 milhões de pessoas no mundo, segundo dados da
Organização Mundial da Saúde. Devido às consequências que podem gerar na saúde e na
qualidade de vida dos enfermos, é importante conhecer os indícios da existência das doenças
reumáticas para, com isso, iniciar o tratamento o quanto antes. Conheça, a seguir, alguns sinais para
prestar atenção e buscar ajuda médica. Além da dor nas articulações, que é considerado um dos
sintomas mais comuns, existem sinais que muitas pessoas nem imaginam que tenham relação com
as doenças reumáticas. Confira!
1-inchaço, vermelhidão e calor nas articulações (juntas);
2-mãos inchadas;
3-dificuldade para se movimentar;
4-rigidez nas articulações ao acordar;
5-diminuição da flexibilidade da coluna;
6-dor noturna nas costas de pacientes jovens;
7-limitação para pentear os cabelos ou escovar os dentes;
8-fadiga muscular;
9-olhos avermelhados e secos, além de sensibilidade à luz;
10-boca seca;
11-extremidades do corpo mais sensíveis ao frio, como pés, mãos e orelhas, podendo ficar
dormentes com facilidade;
12-redução na sensação do tato;
13-pele com coloração azulada, conhecido como fenômeno de raynaud;
14-alterações na condiçãobucal, como ulceração oral, gengivite e periodontite.
Como algumas doenças reumáticas têm sintomas parecidos, é imprescindível uma consulta com um
reumatologista para o tratamento apropriado àquela doença identificada.” 
 Fonte: https://screumatologia.com.br/14-sinais-de-alerta-para-as-doencas-reumaticas/
 
De acordo com a reportagem acima e com os seus conhecimentos de reumatologia assinale a
alternativa incorreta:
a. Reumatismo afeta apenas os indivíduos idosos e a cartilagem articular devido às alterações
relacionadas ao envelhecimento.
b. Os fatores genéticos, imunológicos e infecciosos são considerados as causas principais para o
surgimento ou agravamento das doenças.
https://screumatologia.com.br/14-sinais-de-alerta-para-as-doencas-reumaticas/
c. A dor nas articulações é considerada um dos sintomas mais comuns, mas pode estar presente em
outras condições clínicas que confundem o diagnóstico.
d. Algumas doenças reumáticas têm sintomas parecidos, é importante o tratamento apropriado
àquela doença específica identificada.
e. Algumas doenças reumáticas podem vir acompanhadas da presença do Fator Reumatoide positivo
no exame de sangue.
Comentário: As doenças reumáticas podem ocorrer em qualquer idade, inclusive na infância e
adolescência. A febre reumática é a doença reumatológica mais frequente, seguida da artrite
reumatoide juvenil. Outras patologias inflamatórias, como o lúpus eritematoso sistêmico, a
dermatopolimiosite (DMP), a esclerodermia (ESP) e as vasculites também podem ocorrer.
Vários tecidos do sistema musculoesquelético poderão ser comprometidos pelas patologias
reumáticas, inclusive outros órgãos, devido aos efeitos sistêmicos que podem estar presentes
em algumas doenças.
Pergunta 4
“Doença de Selena Gomez e Lady Gaga, Lúpus atinge mais de 200 milhões de
brasileiros”
“Recentemente as notícias envolvendo as celebridades Selena Gomez e Lady Gaga fizeram com
que o lúpus, uma doença considerada rara e ainda muito desconhecida pela população, ganhasse
mais atenção da grande imprensa. Autoimune, complexa e de difícil diagnóstico, ela atinge 200
milhões de brasileiros e pode afetar vários órgãos, como pele, rins, pulmões e coração.
 Existem três tipos da doença. O Lúpus Eritematoso Sistêmico (LES), no qual um ou mais órgãos
internos são acometidos; o Lúpus Cutâneo, que é restrito à pele e o Lúpus Induzido por Drogas,
que surge após a administração de medicamentos, podendo haver comprometimento cutâneo e de
outros órgãos, em geral há melhora com a retirada do medicamento que desencadeou o quadro.”
 
 
Fonte: https://www.universozn.com.br/doenca-de-selena-gomez-e-lady-gaga-lupus-atinge-mais-de-
200-milhoes-de-brasileiros/
 
Sobre o Lúpus Eritematoso Sistêmico é correto afirmar:
 
I. O Lúpus é uma doença contagiosa.
II. O Lúpus pode evoluir, na forma de um câncer.
III. As lesões de pele mais características são manchas avermelhadas no rosto, conhecidas
como “lesões em asa de borboleta”.
https://www.universozn.com.br/doenca-de-selena-gomez-e-lady-gaga-lupus-atinge-mais-de-200-milhoes-de-brasileiros/
https://www.universozn.com.br/doenca-de-selena-gomez-e-lady-gaga-lupus-atinge-mais-de-200-milhoes-de-brasileiros/
IV. Entre os sintomas mais comuns estão cansaço, desânimo, febre baixa, perda de apetite,
queda de cabelo e inflamação nas articulações.
V. O Lúpus Eritematoso Sistêmico é de origem autoimune e gera apenas comprometimentos
cutâneos, sem manifestações articulares associadas.
 
a. Apenas I, III e IV estão corretas.
b. Apenas I, II III e V estão corretas.
c. Apenas I, III e V estão corretas.
d. Apenas III e IV estão corretas.
e. Apenas III e V estão corretas.
Comentário: O Lúpus Eritematoso Sistêmico não é uma doença contagiosa e não é um tipo de
câncer, trata-se de uma doença autoimune, que apresenta como sintomas mais comuns o
cansaço, desânimo, febre baixa, perda de apetite, queda de cabelo e inflamação nas
articulações (sendo esta observada em mais de 90% dos pacientes). As lesões de pele mais
características são as manchas avermelhadas no rosto, conhecidas como “lesões em asa de
borboleta”. Podem ocorrer ainda manifestações em outros órgãos como rins, pulmão, coração
e cérebro .
Pergunta 6
Leia as características da ficha de avaliação do caso clínico do paciente abaixo e assinale a
alternativa que corresponda a sua principal suspeita diagnóstica:
 
 “Identificação do paciente: C.V.S.M., 12 anos, estudante, sexo masculino, natural de Feira de
Santana- Bahia, praticante de futebol. Anamnese: Jovem, 12 anos, dá entrada no serviço de
ortopedia com relato de dor em joelho esquerdo intensificada há 5 dias.
 
 Queixa principal: Dor intensa em joelho esquerdo recorrente, há mais de 3 meses, porém
exacerbada ao realizar exercício físico há 5 dias.
 
 História da doença Atual: O menor relata que as dores se iniciaram há cerca de 3 meses em
ambos os joelhos, mas se tornam limitantes nesses últimos 5 dias, após uma partida de futebol, com
exacerbação da dor e edema do joelho esquerdo. Afirma realizar a atividade com frequência, por
volta de 5 vezes na semana, sendo este um fator de piora intensificando o edema no joelho
esquerdo. Fez uso de analgésicos como Dipirona e Paracetamol, juntamente com gelo e repouso, o
que leva à melhora momentânea, porém sem melhora completa da dor. Apesar das medidas usuais
para controle da dor, nega melhora no quadro atual. Nega irradiação, traumatismo, febre, astenia,
cianose, despertar noturno pela dor e perda ponderal.
 
 Antecedentes pessoais, familiares e sociais : O jovem relata sempre ter sido bastante ativo,
realizando exercícios físicos, seja na escola ou na rua com os amigos. Sem queixas anteriores à
procura do serviço médico atual. Nega internamentos e cirurgias pregressas. Nega comorbidades. A
genitora afirma que o paciente teve DNPM de acordo com a idade, tem cartão de vacina completo
(SIC), bom desempenho escolar e ótimo relacionamento com os colegas. O pai é hipertenso, e mãe
ou irmãos sem histórico de doença prévia.
 
 Exame físico: Ao exame: dor ao toque e a movimentação de ambos os joelhos, exacerbadas na
palpação da região de tuberosidade tibial esquerda e ao realizar extensão do joelho contra
resistência, limitando seu movimento. Presença de edema local, mais intenso em joelho esquerdo,
com leve rubor. Sem calor e lesões.”
 
 Exames de imagem : o paciente tirou a radiografia abaixo na qual foram observadas algumas
alterações:
 
 
 
Fonte: https://www.sanarmed.com/caso-clinico
a. Doença de Sever.
b. Doença Osgood-Schlatter.
c. Tendinite Infrapatelar.
d. Fratura do platô tibial.
e. Fratura da tuberosidade anterior da tíbia.
Comentário: O paciente do caso se encaixa com a suspeita de doença de Osgood-Schlatter.
Essa doença acomete mais frequentemente adolescentes do sexo masculino, na fase do estirão
de crescimento (12 – 15 anos), que realizam atividades físicas com impacto (futebol, skate,
corrida, etc). É autolimitada e benigna, que, apesar da fisiopatologia não ser tão bem definida,
acredita-se que ocorram microtraumas repetitivamente, ocasionados pela tração do ligamento
da patela na inserção com a apófise anterior da tíbia proximal, quando há contrações do
músculo quadríceps femoral, no local onde se insere. Isso ocorre de forma recorrente e
intensa. Trata-se de uma lesão de sobrecarga. Essa patologia ocorre em jovens, pois a epífise
ainda se encontra parcialmente cartilaginosa. 
Pergunta 7
Em relação às apofisites comuns na adolescência, assinale a alternativa incorreta:
a. Acometem mais frequentemente os meninos, em fase de estirão de crescimento, que praticam
atividades físicas intensas.
b. O exame radiográfico é capaz de identificar o local da lesão, quando há imagem de fragmentação
nas apófises.
c. Trata-se de uma condição de evolução autolimitada, não articular que pode estar associadaa uma
associação de fatores de sobrecarga musculoesquelética, mas não há uma etiologia específica para o
problema.
https://www.sanarmed.com/caso-clinico
d. A maioria dos casos apresentam um bom prognóstico com o tratamento conservador e a remoção
dos fatores predisponentes.
e. São distúrbios articulares, que afetam a superfície da cartilagem hialina, normalmente de
origem infecciosa, que evoluem progressivamente.
Comentário: As apofisites não são de origem infecciosa, acometem as apófises, locais de
inserção dos tendões, que quando submetidos às sobrecargas intensas e repetitivas, devido ao
fato do local ainda não apresentar a ossificação completa, e manifestam fragmentação local,
que evolui para o quadro de apofisite. A mais comum, é na tuberosidade anterior da tíbia, a
qual recebe o nome de doença de Osgood-Schlatter. O segundo local ocorre na parte mais
baixa da patela e recebe o nome de síndrome de Sinding-Larsen-Johansson. Outro lugar
muito comum de apofisite é a apofisite do calcanhar, que recebe o nome de doença de Sever.
Os sintomas são dor e sensibilidade local após esforço físico. 
Pergunta 8
O músculo esternocleidomastóideo (ECOM) é, às vezes, lesado durante o nascimento, resultando
em torcicolo congênito. Há uma rotação fixa e uma inclinação da cabeça em decorrência da fibrose
e do encurtamento do ECOM em um lado. Alguns casos de torcicolo (pescoço torto) resultam da
laceração das fibras do ECOM durante o parto. Embora o trauma no nascimento seja comumente
considerado como a causa do torcicolo congênito, em alguns casos, fatores genéticos também
podem estar envolvidos. Você recebe em seu consultório uma criança de 4 meses, nascida a termo
de parto normal e observa que a mesma mantém a cabeça sempre inclinada para a direita e tem
dificuldade de rodar a cabeça para o lado direito. Assinale a alternativa correta quanto à conduta
terapêutica mais adequada para este caso:
a. Alongamento muscular do ECOM, com movimento de inclinação para o lado esquerdo e rotação
para o lado esquerdo.
b. Os exercícios ativos devem ser estimulados por meio de brincadeiras que desviem a cabeça da
criança a favor do alongamento do músculo comprometido, estimulem o controle postural e o
desenvolvimento neuromotor.
c. A mobilização passiva é contra-indicada porque poderá provocar um estiramento brusco do
ECOM.
d. Para este caso, há indicação cirúrgica devido à idade apresentada pela criança.
e. Há duas alternativas corretas.
Comentário : A fisioterapia é o tratamento primário neste momento, e o profissional deve
estimular a criança com mobilizações, exercícios ativos a favor do alongamento do músculo
comprometido, estimular a criança com exercícios que ativem o controle postural, a simetria e
o desenvolvimento neuromotor, além de orientar posicionamentos adequados e exercícios para
os pais realizarem em casa. 
Pergunta 9
Analise as afirmativas abaixo, classifique como Verdadeiro (V) ou Falso (F) e assinale a alternativa
que apresenta a sequência correta sobre a Luxação congênita do quadril:
 
( ) O diagnóstico precoce é feito pelo sinal de Ortolani positivo, sendo a situação ideal o exame
realizado no berçário.
( ) Um outro sinal tardio é o de Galeazzi ou de Allis: com a criança deitada e com os joelhos
fletidos, eles não estarão na mesma altura, denotando já a diferença de comprimento entre os
membros inferiores. 
( ) O sinal de Ortolani é um teste de redução do quadril, ou seja, quando um recém-nascido com a
articulação coxofemoral luxada é examinado, a cabeça femoral é reduzida no acetábulo com a
manobra, assim sendo demonstrada a luxação.
( ) A radiografia convencional tem um valor limitado na confirmação diagnóstica da DDQ nos
recém-nascidos, pois as epífises femorais proximais (cabeças dos fêmures) não estão ossificadas até
os quatro a seis meses de vida.
a. V,F,V,F.
b. V,V,V,F.
c. F,V,F,F.
d. V,V,V,V.
e. V,V,F,V.
Pergunta 10
Paciente SFH, 67 anos, dona de casa sedentária, relata queixa de dor na parte medial dos joelhos há
sete anos, principalmente ao final do dia e para subir escadas. Recebeu diagnóstico médico de
osteoartrite bilateral de joelhos. Pela manhã seus joelhos estão rígidos, e quando sente dor diz que
fica deitada e faz aplicação de compressas quentes. A paciente relata também que tem receio de
ajoelhar no chão e se agachar para pegar pesos ou fazer o serviço de casa. Ela trouxe a radiografia
mostrada abaixo. Neste intervalo de tempo fez tratamento com analgésicos e anti-inflamatórios
recomendados pelo ortopedista, além da fisioterapia na clínica do seu convênio, na qual realizou
mais de 50 sessões com aplicação de TENS, Ondas Curtas e alongamentos ativos da cadeia
posterior e de quadríceps. Diante deste caso quais seriam as diretrizes recomendadas para a
avaliação adequada desta paciente para que ela possa receber um tratamento embasado pela prática
baseada em evidências?
 
 
Fonte: https://www.msdmanuals.com/pt/profissional/dist%C3%BArbios-dos-tecidos-conjuntivo-e-
musculoesquel%C3%A9tico/doen%C3%A7as-articulares/osteoartrite-oa
https://www.msdmanuals.com/pt/profissional/dist%C3%BArbios-dos-tecidos-conjuntivo-e-musculoesquel%C3%A9tico/doen%C3%A7as-articulares/osteoartrite-oa
https://www.msdmanuals.com/pt/profissional/dist%C3%BArbios-dos-tecidos-conjuntivo-e-musculoesquel%C3%A9tico/doen%C3%A7as-articulares/osteoartrite-oa
a. Primeiramente excluir qualquer evidência de bandeiras vermelhas, questionar a presença
de comorbidades, avaliar as expectativas da paciente quanto à sua evolução, avaliar o
componente social, cognitivo comportamental e funcional, qualidade do sono, atitudes da
paciente frente à prática de atividade física. Avaliar outras possíveis queixas músculos
esqueléticas que possam ser a fonte de dor, mobilidade das articulações dos MMII, força e
equilíbrio.
b. Primeiramente excluir qualquer evidência de bandeiras amarelas que exigem retorno imediato ao
médico, questionar a presença de comorbidades, avaliar as bandeiras vermelhas como as
expectativas da paciente quanto à sua evolução, avaliar o componente social, cognitivo
comportamental e funcional, qualidade do sono, atitudes da paciente frente à prática de atividade
física. Avaliar outras possíveis queixas músculos esqueléticas que possam ser a fonte de dor,
mobilidade das articulações dos MMII, força e equilíbrio.
c. Primeiramente excluir qualquer evidência de bandeiras vermelhas, questionar a presença de
comorbidades, avaliar outras possíveis queixas músculos esqueléticas que possam ser a fonte de
dor, mobilidade das articulações dos MMII, força e equilíbrio. Focar a avaliação apenas na parte
física e funcional, a qual pode ser complementada com o questionário WOMAC que avalia de
forma específica a incapacidade funcional relacionada à osteoartrite de joelhos.
d. Primeiramente excluir qualquer evidência de bandeiras vermelhas, questionar a presença de
comorbidades, avaliar as expectativas da paciente quanto à sua evolução, avaliar o componente
social, cognitivo comportamental e funcional, qualidade do sono, atitudes da paciente frente à
prática de atividade física, já que neste primeiro momento são contraindicados os exercícios de
fortalecimento e exercícios aeróbicos para não sobrecarregar a cartilagem articular e os meniscos.
e. Primeiramente excluir qualquer evidência de bandeiras vermelhas, questionar a presença de
comorbidades, avaliar as expectativas da paciente quanto à sua evolução, avaliar o componente
social, cognitivo comportamental e funcional, qualidade do sono, atitudes da paciente frente à
prática de atividade física já que neste momento os exercícios de fortalecimento e aeróbico deverão
ser evitados, já que o tratamento deverá focar apenas a analgesia , mobilizações e alongamentos
passivos, além de repouso nos dias que a dor incomodarmais. 
Comentário: Dores nas articulações podem ser de origem não mecânica e em uma
porcentagem muito pequena de pacientes a causa da dor pode ser algo mais sério como
câncer, infecção da coluna vertebral, fraturas, déficits neurológicos progressivos ou outras
doenças reumáticas de origem sistêmica. Condições clínicas como essas que requerem
avaliação médica imediata são conhecidas como bandeiras vermelhas e o fisioterapeuta deve
estar atento a estes sinais durante a anamnese. As bandeiras amarelas são os fatores
psicossociais que podem contribuir para a dor crônica persistente e as incapacidades
funcionais. São exemplos de bandeiras amarelas: a cinesiofobia, a catastrofização, a baixa
autoeficácia e a hipervigilância. As diretrizes clínicas atuais recomendam que sejam avaliados
todos esses fatores além das características mecânicas e funcionais da dor. O tratamento deve
focar as abordagens ativas como, fortalecimento, exercícios aeróbicos de baixo impacto e
educação neuromuscular. Os pacientes também devem ser estimulados a praticar atividades
físicas regulares de sua preferência.
	Pergunta 2

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