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a importancia da pesquisa cientifica (1)

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Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI 
A IMPORTÂNCIA DA PESQUISA 
CIENTÍFICA 
Acadêmicos: 
Amanda Cristina dos Santos Lima 
Camila de Sousa Toscano 
Isadora Moura 
Luciana Gomes 
Maiara Silva Oliveira 
Tutor Externo: 
Raphael Fagner Rodrigues Pereira 
 
 
1. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 
Segundo a última LDB, a lei 9394 das Diretrizes e Bases da Educação Nacional 
cita: 
O ensino superior tem por finalidade o pleno desenvolvimento do educando, 
seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho, 
bem como deve estimular a criação cultural, o desenvolvimento do espírito 
científico e do pensamento reflexivo, o incentivo ao trabalho de pesquisa e a 
investigação científica, com vistas ao desenvolvimento da ciência e da 
tecnologia e da criação e difusão da cultura, e, desse modo, desenvolver o 
entendimento do homem e do meio em que vive, além da promoção e da 
divulgação de conhecimentos culturais, científicos e técnicos que constituem 
patrimônio da humanidade e comunicação do saber através do ensino, de 
publicações ou de outras formas de comunicação. Uma das alternativas em 
busca do conhecimento é o ensino através da pesquisa, desenvolvendo a 
autonomia dos alunos, instigando-os a questionamentos constantes. 
 
A partir desse apontamento, percebe-se a importância da manifestação científica 
por parte dos educandos do ensino superior, e da participação essencial do professor, pois 
é ele que vai motivar o aluno na caminhada acadêmica. 
Sabe-se que o aluno sente um imenso impacto da transição do ensino médio para 
o ensino superior, o ritmo, as regras e métodos rigorosos, a prática da leitura, reflexão, 
enfim, é uma fase cheia de medos e despreparo, já que a maioria da população brasileira 
vem dos centros públicos de educação, no qual infelizmente sofre com a deficiência do 
ensino que seria base para a construção do conhecimento na vida acadêmica. 
Refletindo sobre o objetivo deste presente artigo, pode-se dizer que educar pela 
pesquisa no ensino básico, para que o futuro acadêmico chegue ao ensino superior com o 
conceito de pesquisa, se torna um desafio, pois deixar que a escola pare apenas de repassar 
o conhecimento, e forme pessoas com condições para atuar em uma sociedade cada vez 
mais complexa e defender que a educação pela pesquisa pode ser um caminho de gerar 
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Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI 
no indivíduo aprendizados que possibilitem a ampliação da sua autonomia intelectual, e 
da consciência crítica, se torna um problema difícil de encontrar uma solução. 
Por isso a grande dificuldade, a educação brasileira sofre com a desvalorização 
dos professores, a falta de assistência, a corrupção e o descaso com o ensino público, a 
partir dessa premissa já é possível saber o porquê da grande importância de formar 
indivíduos criticamente pensantes, ativos na sociedade, intervindo no exercício da sua 
cidadania. 
Se o Brasil não implantar e colocar em prática uma política educacional que atenda 
a todas as classes, cultivando um ensino de qualidade, infelizmente nosso país continuará 
se afastando cada vez mais dos países desenvolvidos. 
Aludindo acerca dessa educação capitalista controlada por um sistema político 
dominante, lembra-se das frases de Paulo Freire, citadas através de Carlos Rodrigues 
Brandão (2005, p.100) a reinvenção da educação, “É preciso acreditar que antes, 
determinados tipos de homens, criam determinados tipos de educação, para que depois, 
ela recrie determinados tipos de homens. ”. 
Logo, consegue-se observar com mais transparência a hipótese de que a educação 
pode sim ser alvo de uma mudança, por parte do governo como por parte da população 
que precisa deixar de ver a educação sendo parte de uma administração com seus 
mentores e sim vê-la como parte de sua vida, na sua comunidade e se preocupar com ela. 
No ensino público as oportunidades em que poderiam criar um elo entre 
comunidade e escola quase sempre se seguem de uma frustração, o descompromisso da 
sociedade com a escola deve ser extinto, pois é através da participação popular que uma 
nova educação entrará em ação para formar novos indivíduos capazes de mudar a 
condição da educação brasileira, passando por todos os níveis de ensino. 
Alcançando o objetivo do referido artigo, deve-se haver um diagnóstico dos 
educandos ingressantes no ensino superior, buscar saber o nível de instrução e de 
bagagem de cada um traz consigo, e a partir daí inicia-se um processo lento e complexo, 
mas intrínseco em relação com o saber. 
A fase inicial dessa construção é a relação íntima com a leitura, ação que faz parte 
inerente à árdua caminhada acadêmica, e acoplada a ela muita determinação e força de 
vontade. 
A iniciação cientifica estabelece métodos e regras, como já dito, a leitura é a 
primeira delas, necessariamente a leitura analítica que não se resume em ler 
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superficialmente, mecanicamente, e assim começa-se a pensar na questão da leitura em 
como aprendemos a ler. 
Não em como aprendemos a ler literalmente, e sim como aprendemos a ler a 
intenção, o objetivo e a circunstância da produção, provocando uma determinada reação: 
o conhecimento. Enxerga-lo e percebê-lo. 
Para Maria Helena Martins (2004, p.24). 
 
(...) ‘crise da leitura’. Mas que crise é essa? Para a maioria deles, ela significa 
a ausência de leitura de texto escrito, principalmente livros, já que a leitura 
num sentido abrangente está mais ou menos fora de cogitação. 
 
Quando falamos em pesquisa, não colocamos a leitura no contexto geral, e sim de 
forma mais complexa, o hábito da leitura para o pesquisador, sempre lhe trará 
perspectivas de cunho cientifico, mas o pouco contato com o livro, uma leitura inútil sem 
a compreensão revela essa ‘crise da leitura’. 
 O aluno em transição do ensino médio para o ensino superior deve ver a leitura 
como um instrumento libertador, que o fará ter o conhecimento de mundo. A cada leitura 
com um propósito, com um caráter investigador o leitor evolui dentro de uma escala, 
subindo gradativamente seu nível de leitura. 
Portanto percebe-se que a ferramenta essencial para o ingresso e desenvolvimento 
do ensino superior é a leitura, e o professor ocupa o papel de protagonista dessa inclusão 
na rotina do acadêmico, tudo começa por ele. Compreende-se que a formação de nível 
superior é extremamente importante na valorização do indivíduo em seu meio cultural, 
social e intelectual, assim permitido que se transformem em profissionais capazes de 
ajustarem-se conscientemente seus lugares na sociedade. 
Por isso que a docência de ensino superior estabelece que o professor seja 
competente e que domine a sua área de conhecimento específico, para que a construção 
do conhecimento integrando aluno-professor-aluno consista em atender a cada indivíduo, 
pois cada vez mais o público da educação superior é despreparado para a admissão nesse 
nível educacional, assim: 
 
A docência no ensino superior exige não apenas domínio de conhecimentos a 
serem transmitidos por um professor como também um profissionalismo 
semelhante aquele exigido para o exercício de qualquer profissão. A docência 
nas universidades e faculdades isoladas precisa ser encarada de forma 
profissional, e não amadoristicamente. (MASSETTO 1998, p.13). 
 
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O educar pela pesquisa, é estimular o aluno à curiosidade pelo desconhecido, 
instigá-lo a procurar respostas, ter iniciativa, compreender e dar início a elaboração de 
seus próprios conceitos, e é também um desafio ao professor para transformar suas táticas 
didáticas. 
Os professores universitários atualmente necessitam estarem à frente às novas 
tecnologias e, sobretudo ao método de educar pela pesquisa, colocar à disposição dos 
alunos esses instrumentos é coloca-losno caminho certo para atender as exigências do 
mercado de trabalho, da sociedade em que estão inseridos, assim Pedro Demo (2003, p 
02) aponta: 
 
Educar pela pesquisa tem como condição essencial primeira que o profissional 
da educação seja pesquisador, ou seja, maneje a pesquisa como princípio 
cientifico e educativo e a tenha como atitude cotidiana (...). Não se busca um 
profissional de pesquisa, mas um profissional da educação pela pesquisa. 
 
A utilização de novas ferramentas para a exploração cientifica deve sempre estar 
presentes nos planejamentos, visto que as pessoas são diferentes e cada um tem suas 
peculiaridades, e o docente necessita atender a todos, ele precisa estar atento e reciclar-se 
a cada dia. 
Alguns meios propostos para atender a tanta diversidade devem ser o uso correto 
da internet, utilização de recursos de áudio e vídeo, debate em sala de aula, estes métodos 
buscam novos paradigmas, buscando uma prática pedagógica dinâmica, onde cada um 
tenha seu lugar ao sol no processo de aprendizagem. 
 
A ‘reciclagem’ constante do docente é importante para tentar sanar a carência 
do professor na aérea pedagógica. Uma vez que, o domínio de didática é 
importante para o dia a dia na sala de aula e torna-se um facilitador no processo 
de ensino aprendizagem. “A docência no nível superior exige do professor 
domínio na área pedagógica. Em geral, esse é o ponto mais carente de nossos 
professores universitários, quando vamos falar em profissionalismo na 
docência. (MASETTO. P. 19). 
 
Assim o acadêmico responde a todas as provocações e instigações abrindo espaço 
para a elaboração de uma ligação com conhecimento, e acaba percebendo sua importância 
para sua formação acadêmica, obtendo um sentido no ato de aprender. 
De tal modo, essas requisições fazem parte de um profissional que tenha 
qualificação profissional, incluindo a docência e a prática da pesquisa, aspectos 
proeminentes para aplicação no ensino superior, pois: 
 
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Só recentemente os professores universitários começaram a se conscientizar 
que a docência como pesquisa e o exercício de qualquer profissão exigem 
capacitação própria específica. (...) Exige isso tudo, além de outras 
competências próprias. (MASETTO, 1998, p.11). 
 
O professor necessita adotar uma postura preocupada na aprendizagem como 
processo de desenvolvimento em sua totalidade, tanto cognitivo quanto no emocional, 
postura essa adquirida através de sua competência pedagógica. 
Daí aponta-se o exercício da docência sem uma formação específica na área da 
licenciatura, e há pouca preocupação com o tema da formação pedagógica de 
especialistas, mestres e doutores e muitas vezes a educação superior vem sendo 
ministrada sem uma competência pedagógica. (VASCONCELOS, 1998, p. 86). 
Hoje a maioria dos professores que entram no campo universitário tem uma gama 
de conhecimentos variados e especializações em várias áreas, mas infelizmente não 
tiveram pouco ou nenhum contato com conhecimentos nas áreas de ciências humanas e 
sociais, para que consiga aplicar uma prática satisfatória em sala de aula, como já dito 
essa é uma requisição importante na prática docente do ensino superior. 
 Partindo desse princípio, é comum que o corpo docente de universidades seja 
composto por professores principiantes na docência e que nunca tiveram contato com 
uma concepção pedagógica que envolvesse conhecimentos teóricos e práticos voltados 
para o ponto principal que é o ensino e aprendizagem. 
Pontos como esse se transformam em uma desvalorização do ensino, e o principal 
e mais inconcebível é saber que não existe respaldo legal que instigue a formação 
pedagógica de professores universitários. 
Averiguando a LDB (Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional) é possível 
perceber a omissão em relação à formação pedagógica do docente universitário. Durante 
uma reavaliação e enxugamento da LDB, omitiu-se o artigo em que o professor de níveis 
superior tivesse formação didático-pedagógica, conferindo a Lei após a reconfiguração 
da mesma, se pode perceber o “Art. 66 – A preparação para o exercício do magistério 
superior far-se-á em nível de pós-graduação, prioritariamente em programas de mestrado 
e doutorado”. 
O que deve ser feito e estar bem claro é que a universidade deve ter compromisso 
com a formação docente e com os alunos, se pode apontar essa falha como motivo para o 
desinteresse de muitos educandos, pois uma gama de conteúdo para pouco tempo e com 
uma didática sem cunho pedagógico necessário para a absorção e construção de um 
conhecimento, com certeza o aluno percebe a falta da didática do docente e o mesmo fica 
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descrente com o ofício que lhe é atribuído, e a partir do momento que o próprio aluno 
percebe essa falha nasce o desrespeito para com sua profissão, pois fica claro seu 
despreparo. 
O professor necessita buscar sua identidade na esfera do ensino, na extensão, na 
pesquisa, sendo que esses são aspectos intrínsecos e indissociáveis. A universidade tem 
como objetivo refletir e buscar a formação do professor, salientar suas qualificações 
acadêmicas e pedagógicas. 
É claro que a profissão de professor não é fácil, e sempre lhe é exigido um desafio 
onde põem em prática suas qualificações, logo a universidade deve oferecer o respaldo 
necessário para a formação continuada dos docentes, essa afirmação far-se-á perceber a 
importância do compromisso da universidade para com a formação docente, assim afirma 
Paulo Freire (1979 p 19): 
 
O compromisso, próprio da existência humana, só existe no engajamento com 
a realidade, de cujas ‘águas’ os homens verdadeiramente comprometidos ficam 
‘molhados’, ensopados. Somente assim o compromisso é verdadeiro. Ao 
experienciá-lo, num ato que necessariamente é corajoso, decidido e consciente, 
os homens já não se fazem neutros. A neutralidade frente ao mundo, frente ao 
histórico, frente aos valores, reflete apenas o medo que se tem de revelar o 
compromisso. 
 
Neste sentido o professor na atualidade se define como orientador de todo o 
processo de aprendizagem do aluno acadêmico, e por muitas vezes ele é a fonte de 
inspiração, e deve assegurar a produtividade do ensino, ou seja, o professor precisa ser 
um aliado comprometido na constituição do indivíduo. E a pesquisa deve estar presente 
em todos os passos, assim nas palavras de Pedro Demo (2003, p.26). 
 
A concepção moderna de professor o define essencialmente como orientador 
do processo de questionamento reconstrutivo no aluno, supondo obviamente 
que detenha esta mesma competência. Neste sentido, o que mais o define é a 
pesquisa. A rigor, ensinar é algo decorrente da pesquisa. Não pode manter a 
mesma densidade definitória, como se diz com respeito à universidade em 
termos de ensino, pesquisa, extensão. De partida, se os três termos fossem pelo 
menos homogêneos, teríamos um pouco mais de pesquisa e extensão, o que 
não é verdade. Como regra, a predominância do mero ensino é avassaladora. 
A seguir, não é correto homogeneizar os termos, porque há visível hierarquia, 
estando no topo a pesquisa. Se esta for bem conceituada e praticada, torna-se 
ocioso o de extensão, e engloba naturalmente o ensino, que se torna educação. 
Pois, educar pela pesquisa é a educação própria da escola e da universidade. 
 
Elucidando através destas palavras percebe-se mais uma vez que o professore 
carece pesquisar e entender a complexidade do Aprender e Ensinar, deste modo, 
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professores universitários, poderão ser capazes de desvendar a originalidade da educação, 
do ensinar e do aprender para aqueles que fazem a universidade. 
 
 
 
REFERÊNCIAS 
BRASIL. Ministério de Educação e Cultura. LDB - Lei nº 9394/96, de 20 de dezembro 
de 1996. Estabelece as diretrizese bases da Educação Nacional. Brasília: MEC, 1996. 
BRANDÃO, Rodrigues Brandão. O que é Educação. São Paulo: Brasiliense, 2005. 
DEMO, Pedro. Educar pela Pesquisa. Campinas: Autores Associados, 1996. 
DEMO, Pedro. Pesquisa: princípio científico e educativo. 8ªed. São Paulo: Cortez, 2001. 
FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: Saberes Necessários à prática Educativa. São 
Paulo: Paz e terra, 1996. 
MARTINS, Maria Helena. O que é leitura. São Paulo: Brasiliense, 2006. 
MASETTO, Marcos. Docência Na Universidade. São Paulo, Papirus. 1998. 
VASCONCELOS, Maria Lúcia M. Carvalho. Contribuindo para a formação de 
professores universitários. Campinas, SP: Papirus, 1998.

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