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AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL E RECURSO EXTRAORDINÁRIO

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AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL E RECURSO 
EXTRAORDINÁRIO 
 
Art. 1.042, CPC: 
Cabe agravo contra decisão do presidente ou do vice-presidente do tribunal recorrido que 
inadmitir recurso extraordinário ou recurso especial, salvo quando fundada na aplicação 
de entendimento firmado em regime de repercussão geral ou em julgamento de recursos 
repetitivos. 
§ 2º A petição de agravo será dirigida ao presidente ou ao vice-presidente do tribunal de 
origem e independe do pagamento de custas e despesas postais, aplicando-se a ela o re-
gime de repercussão geral e de recursos repetitivos, inclusive quanto à possibilidade de 
sobrestamento e do juízo de retratação. 
§ 3º O agravado será intimado, de imediato, para oferecer resposta no prazo de 15 (quinze) 
dias. 
§ 4º Após o prazo de resposta, não havendo retratação, o agravo será remetido ao tribunal 
superior competente. 
§ 5º O agravo poderá ser julgado, conforme o caso, conjuntamente com o recurso especial 
ou extraordinário, assegurada, neste caso, sustentação oral, observando-se, ainda, o dis-
posto no regimento interno do tribunal respectivo. 
§ 6º Na hipótese de interposição conjunta de recursos extraordinário e especial, o agra-
vante deverá interpor um agravo para cada recurso não admitido. 
§ 7º Havendo apenas um agravo, o recurso será remetido ao tribunal competente, e, ha-
vendo interposição conjunta, os autos serão remetidos ao Superior Tribunal de Justiça. 
§ 8º Concluído o julgamento do agravo pelo Superior Tribunal de Justiça e, se for o caso, 
do recurso especial, independentemente de pedido, os autos serão remetidos ao Supremo 
Tribunal Federal para apreciação do agravo a ele dirigido, salvo se estiver prejudicado. 
 
O RE e o REsp são duplamente analisados no que tange aos requisitos de admissi-
bilidade recursal: 
 
1º juízo de admissibilidade: ad quo 
2º juízo de admissibilidade: ad quem 
 
→ A decisão que não admite o REsp ou RE feita pelo órgão a quo (TRF ou TJ) será 
atacada com esse agravo 
 
Finalidade 
 
→ Permitir a subida do REsp ou RE barrado pelo juízo de admissibilidade do Tribunal a 
quo 
 
→ Tem juízo de retratação 
 
Prazo 
 
→ De acordo com o novo CPC, é de 15 dias. No entanto, antes do advento do novo CPC, 
o prazo previsto em lei era de 5 dias 
 
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→ Apesar do novo CPC ter revogado o artigo 28 da lei 8039/90, estabelecendo um novo 
prazo para o recurso, qual seja, 15 dias, tal dispositivo não se aplica ao CPP, conforme 
entendimento jurisprudencial 
 
→ LOGO, AINDA É VÁLIDO E USUAL O PRAZO LEGAL DE 5 DIAS 
 
→ SENDO NEGADO O PRESENTE AGRAVO CABERÁ AGRAVO INTERNO 
(ART. 1021, CPC) 
 
→ Se o STJ ou STF negarem esse agravo é cabível AGRAVO INTERNO (agravo do 
agravo), interposto no Tribunal que negou o agravo 
 
Processamento 
 
Súmula 727, STF: Não pode o magistrado deixar de encaminhar ao Supremo Tribunal 
Federal o agravo de instrumento interposto da decisão que não admite recurso extraordi-
nário, ainda que referente a causa instaurada no âmbito dos juizados especiais 
→ Após interposto agravo nos autos e após a devida resposta o presidente ou o vice-
presidente poderá exercer o juízo de retratação, mas mesmo assim deve encaminhar 
 
Súmulas do STF 
 
Súmula 287: Nega-se provimento ao agravo, quando a deficiência na sua fundamentação, 
ou na do recurso extraordinário, não permitir a exata compreensão da controvérsia. 
Súmula 288: Nega-se provimento a agravo para subida de recurso extraordinário, quando 
faltar no traslado o despacho agravado, a decisão recorrida, a petição de recurso extraor-
dinário ou qualquer peça essencial à compreensão da controvérsia. 
Súmula 289: O provimento do agravo por uma das turmas do Supremo Tribunal Federal 
ainda que sem ressalva, não prejudica a questão do cabimento do recurso extraordinário.

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