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Projeto PIM IV Sistema de Cadastro Único do Governo Federal

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UNIP EaD
Projeto Integrado Multidisciplinar
Cursos Superiores de Tecnologia
Projeto PIM IV – Sistema de Cadastro Único do Governo Federal
UNIP EAD Polo Jabaquara - 2021
UNIP EaD
Projeto Integrado Multidisciplinar
Cursos Superiores de Tecnologia
Projeto – Sistema de Cadastro Único do Governo Federal
Nome(s) 
RA(s):
Curso: Segurança da informação
Semestre: 2 Semestre de 2021
UNIP EAD Polo Jabaquara - 2021
2
Resumo
Esta pesquisa tem como finalidade analisar o Sistema de Cadastro único do Governo 
Federal baseando-se nas disciplinas aplicadas durante o segundo bimestre do curso de 
Segurança da informação (Sistemas da informação e Ética e legislação profissional) para 
mostrarmos o nível de aproveitamento que adquirimos e ao mesmo tempo, adquirimos mais 
conhecimento através de pesquisas fundamentadas na literatura conforme referências 
descritas e dados coletados dos sistemas do governo.
Demonstraremos a utilidade do Sistema de Cadastro único do Governo Federal (CID), quais
dados são coletados ao realizar o cadastro, como são coletados e como são armazenados.
Analisaremos se já houve fraude e quais são as leis que protegem a coleta de dados desse
sistema. Iremos propor um código de conduta para reduzir as fraudes e assim melhorar a
coletar desse sistema que armazena dados de mais 78 milhões de brasileiros.
Palavras Chaves: Sistema de Cadastro Único do Governo Federal.
3
Absract
This research has analyzed the Federal Government's Single Registry System based on the
subjects applied during the second two months of the Information Security course (Information
Systems and Ethics and professional legislation) to show the level of achievement that we
have acquired and at the same Over time, we gained more knowledge through research
grounded in the literature as referenced and data collected from government systems.
We will demonstrate the usefulness of the Federal Government's Single Registry System
(CID), which data is collected when performing the registration, how it is collected and how it is
stored. We will analyze if there has been fraud and what are the laws that protect the collection
of data from this system. We will propose a code of conduct to reduce fraud and thus improve
the collection of this system, which stores data from over 19.5 million Brazilians.
Keywords: Federal Government Single Registry Syste
4
Sumário 
1 Introdução………………………………………………………………….6
2 Sistema de Cadastro Único do Governo Federal…………………….7
2.1 O surgimento…………………………………………………………...7
2.2 Quem pode se inscrever no cadastro único………………………...8
2.3 Como se cadastrar……………………………………………………..8
2.4 Coleta de dados………………………………………………………...8
2.5 Banco de Dados Utilizado…………………………………………….9
2.6 Como funciona…………………………………………………………9
2.7 Armazenamento dos dados…………………………………………..10
3 Ética e atendimento as leis……………………………………………..10
3.1 Leis que amparam a coleta de dados dos brasileiros para o Cadastro 
único…………….10
3.2 Indícios de Fraudes…………………………………………………….14
3.3 Código de conduta para reduzir fraudes……………………………15 e 16
4 Conclusão…………………………………………………………………17
5 Referências……..……………………………………….……………...18
5
Introdução
O presente documento tem o objetivo de informatizar todos os aspectos do 
Sistema de Cadastro único. Verificaremos como os dados são coletados, como são 
armazenados, como é realizado a integração do Sistema de CadÚnico com outros 
sistemas do Governo.
O CadÚnico foi criado com a missão de armazenar dados de todas as famílias em 
situação de vulnerabilidade social. Com os dados obtidos por esse sistema é possível 
que o Estado e Municípios possam criar benefícios visando melhorar a qualidade de 
vida desses indivíduos. É de extrema importância que esses dados sejam protegidos e 
armazenados com segurança para que não ocorra o vazamento deles.
Infelizmente já houve fraudes nesses sistemas mas foram implementadas novas 
verificações para que não haja mais esse tipo de ocorrência. 
6
2 – Sistema de Cadastro Único do Governo Federal
2.1 – O surgimento.
O Sistema de Cadastro Único do Governo Federal foi criado no governo de Fernando
Henrique Cardoso por meio do Decreto nº 3.877, de 24 de julho de 2001.No ano de 2003
ocorreu a integração entre os dados do CadÚnico e o Programa Bolsa Escola. O CadÚnico
se tronou um instrumento que através dele é possível identificar e descrever as famílias de
baixa renda, possibilitando que o Governo conheça melhor a realidade socioeconômica dessa
população que vive nessa situação de vulnerabilidade. Ele foi criado pelo Governo Federal,
mas é atualizado regularmente pelas prefeituras.
O governo federal, estados e municípios usam cada vez mais o Cadastro Único para identificar
potenciais beneficiários de programas sociais. Além de evitar o desperdício de recursos públicos,
também integra todos os esforços do governo para erradicar a pobreza e ajuda a otimizar a gestão do
projeto. 
Principais programas que utilizam o Cadastro Único:
 Programa Bolsa família
 Programa Tarifa social de Energia Elétrica
 Isenção de Taxas em Concusros Públicos
 ID Jovem
 Carteira do Idoso
 Programa Casa verde e amarela
 Programa Bolsa Verde
 Aposentadoria para pessoas de baixa renda;
 Programa Brasil Carinhoso;
 Programa de Cisternas;
 Telefone Popular;
 Carta Social;
 Pro Jovem Adolescente;
 Passe livre para pessoas com deficiência;
 Auxílio Brasil;
7
2.2 – Quem pode se inscrever no cadastro único.
Podem ser escrever no CadÚnico pessoas que preencham os seguintes pré requisitos:
 Famílias com renda mensal de até meio salário mínimo por individuo;
 Famílias com renda mensal total de até três salários mínimos; ou 
 Famílias com renda maior que três salários mínimos, desde que seu cadastramento esteja
vinculado à inclusão em programas sócias nas três esferas do governo.
 Pessoas que vivem em situações de rua.
 Pessoas sozinhas (que recebam até meio salário mínimo).
2.3 – Como se cadastrar.
A pessoa deve verificar onde é feito o Cadastro único na sua cidade. Pode se informar no
Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) ou na prefeitura. Lembrando que o
cadastramento no sistema de Cadastro Único não pode ser realizado pela internet, apenas consultar
pode ser feitas pelo site.
No dia da entrevista um membro da família maior que 16 anos, e preferencialmente mulher, poderá
cadastrar toda a família. Essa pessoa será cadastrada no sistema como um Responsável pela
Unidade Familiar (RF) no Cadastro Único. 
O responsável pela Unidade Familiar (RF)
 Deve comparecer com, pelo menos, um desses documentos:
 – CPF; ou
– Título de Eleitor.
O responsável pela Unidade Familiar deve apresentar pelo menos um documento de todas as
pessoas da família sendo esses:
 – Certidão de Nascimento;
 – Certidão de Casamento;
 – CPF;
 – Carteira de identidade (RG);
– Certidão de Administrativa de Nascimento do Indígena (Rani);
 – Carteira de Trabalho; ou
 – Título de Eleitor;
Após o cadastramento da família os dados devem ser atualizados a cada 2 anos.
2.4 – Coleta de dados.
8
A coleta dos dados das famílias podem ser realizadas de três formas:
 O entrevistador vai até a residência da família;
 A família se desloca até o local de cadastramento;
 Por meio de uma ação de mobilização social, quando a gestão municipal do CadÚnico
realiza algum evento solicitada que as famílias compareça.
É recomendado que a coleta dos dados seja feito por meio de visitas domiciliar para que seja possível
verificar as condições socieconômicas da família.
2.5 – Banco de Dados Utilizado.
O sistema CadÚnico Offline é baseado em solução software livre (banco de dados relacional
PostgreSQL). O PostgreSQL é um sistema de gerência de Banco de dados relacional estendido ou
Objeto – relacional. Onde Objeto – relacional é um sistema de gerenciamento de banco de dados
(SGBD) parecido a um banco de dados relacional, porém com um modelo de banco de dados.
orientado a objetos. O PostgreSQL suporta cargas de processos consideráveise consegue processar
grandes volumes de informações. 
2.6 – Como funciona.
O CadÚnico Offline é um sistema aberto dado que ele se conecta com outros sistemas do Governo
para validar os dados de cada família. Os seus dados integram a base de dados do Sistema de
Informações Sociais (Siiso) da Caixa. O Siiso foi desenvolvido com a missão de ser a base unificada
de dados cadastrais dos cidadãos e de compor a base corporativa de dados sócias da CAIXA. 
Os dados do Cadastro Único formam o banco de dados do Sistema de Informações Sociais da CAIXA
(Siiso). O Siiso foi desenhado e desenvolvido com o objetivo de ser um banco de dados unificado de
cadastros de cidadãos e criar um banco de dados social empresarial da CAIXA, utilizado e atualizado
pelo CadÚnico e outros sistemas. Outros sistemas, como o Programa de Integração Social (SIPIS).
O banco de dados do CadÚnico é fornecido e atualizado pelas prefeituras por meio da transmissão
de arquivos gerados no sistema CadÚnico Offline, responsável pela operação do Cadastro Único e
manutenção da unidade. Os dados incluem informações de famílias em cidades administradas
centralmente.
A sincronização entre o banco de dados da CAIXA e o município é realizada por meio da geração,
exportação e importação dos arquivos de dados do CadÚnico Offline. Esses arquivos são enviados
para a CAIXA, e cada arquivo processado no Siiso é regularmente recebido pelo sistema de conexão
(conexão social). Ele usa a infraestrutura da Internet para transferir esses arquivos e usa criptografia
e assinaturas digitais para garantir a segurança e integridade dos dados.
 
O sistema CadÚnico Offline é baseado em uma arquitetura de computador cliente-servidor: os
clientes realizam o cadastramento, manutenção e consulta das informações das famílias no banco de
dados do município, que fica armazenado na máquina local dono da respectiva prefeitura. Os
arquivos encaminhados pelas prefeituras são processados no mainframe da CAIXA por meio de
processos batch3 e programas específicos. Esses processos e programas são responsáveis pela
9
atualização, inserção e / ou exclusão de novos registros na base de dados Siiso, bem como pela
geração dos arquivos retornados em decorrência desse processamento. Esses arquivos são
recebidos pelos municípios através do sistema de interconexão e importados pelo CadÚnico Offline
para atualização de seus bancos de dados locais. Se os registros enviados anteriormente forem
rejeitados, os códigos do motivo das rejeições correspondentes também serão retornados. 
Os arquivos de retorno seguem um padrão onde os números de identificação Social (NIS) vinculados
ás pessoas cadastradas no CadÚnico, juntos dos outros dados pessoais cadastrados no Siiso. Vale
ressaltar que os dados de retorno podem não ser o mesmo que foram enviados, contando que as
informações enviadas podem ser alteradas por outros sistemas integrados à base do Siiso.
 
O número do NIS é utilizado para identificar cada cidadão na base do Siiso e garantir a singularidade
dos registros de pessoas no sistema. Para fazer esse controle o Siiso mantém os históricos de
conversões de NIS, conhecido como “tabela de elo”. Esse controle é necessário para que não se
perca o histórico de ocorrências para cada Nis. Regularmente, a CAIXA realiza rotinas de verificação
de duplicidades cadastrais na base do Siiso, o que ecoa em alterações na tabela de elos.
O processo de triagem de beneficiários implementados pelo PBF mostra a utilização da base de
dados do CadÚnico na preparação dos programas sociais do Governo Federal. Esse é executado por
meio de uma sequência de atividades realizadas pela CAIXA e pelo Senarc, com o objetivo de
estabelecer quais famílias ingressarão no programa. Após o cadastramento das famílias nos
municípios, acontece mensalmente a “etapa de habilitação” pela CAIXA, que consiste em uma análise
de dados das famílias da base do CadÚnico nacional, em conformidade com as regras de
elegibidade.
 Baseado nos dados encaminhados pela CAIXA, a Senarc executa a “etapa de seleção” que
determinar
 a quantidade de benefícios a ser entregue por município, segundo os tipos de famílias habilitadas e a
meta física mensal necessária ao equilíbrio orçamentário e financeiro do programa. Parar gerar os
cenários de entrega por localidade, a Senarc manipula o Sistema de Concessão de Benefícios,
responsável por emitir o arquivo com as novas cotas concedidas para ser encaminhado à CAIXA.
Por fim, acontece a operacionalização da autorização de benefícios do PBF pela CAIXA, conforme as
cotas estabelecidas pela Senarc no decorrer da etapa de seleção.
Em consequência dessa coleta de informações (habilitação, cadastramento e elegibilidade das
famílias) entre o MDS e a CAIXA, a folha de pagamento dos programas Bolsa Família e o restante
gerada pela CAIXA para um determinado período baseia-se, na verdade, nos dados do CadÚnico de
dois meses antes. Por exemplo, a folha de pagamento do mês de abril de 2021 é baseada nos dados
do CadÚnico de fevereiro de 2021, e assim sucessivamente.
Antes da efetuação dos pagamentos, a CAIXA executa mensalmente uma rotina de auditoria na folha
de benefícios, com a intenção de bloquear e cancelar benefícios em divergência com os critérios dos
programas. Exemplos de análises efetuadas por essas verificações envolve o bloqueio/cancelamento
de benefícios cujos o responsável legal das unidades familiares não estão cadastrados no CadÚnico,
o cancelamento devido à renda familiar ser superior aos limites estabelecidos pelo programa. Os
arquivos coletados dessas rotinas são utilizados para preencher o Sistema de Benefícios ao Cidadão
(Sibec).
O Sibec é o sistema que controla e acompanha o pagamento dos benefícios sociais administrados
pela CAIXA. É por meio desse sistema informativo que é possível efetuar acompanhamentos,
bloqueios, cancelamentos e desbloqueios de benefícios financiados por meio do PBF.
10
Ao final, o Sibec gera as folhas de pagamentos que são processadas pelo Sistema de Pagamento
Sociais (Sipas). Os valores dos benefícios são disponibilizados às famílias por meio de pontos de
atendimentos da CAIXA pelo prazo de três meses. 
2.7 – Armazenamento dos dados.
O CadÚnico é composto por seu banco de dados, instrumentos, programas e sistemas eletrônicos.
Dessa forma, o CadÚnico pode analisar as principais necessidades das famílias cadastradas e
auxiliar o governo na formulação e gestão de políticas para esse grupo. Os dados familiares devem
ser coletados por meio do preenchimento do CadÚnico. Cada formulário deve identificar apenas uma
família. Cabe ao governo municipal determinar as áreas prioritárias de cadastramento e as famílias de
baixas rendas residentes em seu território. Após a conclusão dessa identificação, o município coleta
as informações do domicílio e as insere no aplicativo de entrada e manutenção de dados, que
atualmente é um aplicativo off-line. Após o preenchimento da entrada, o município transfere os dados
domiciliares para a CAIXA, que é o agente operacional do CadÚnico, por meio de ferramentas de
conexão social. Os registros são processados pelo Agente Único do Operador de Registro (CAIXA),
que é responsável por atribuir um número de identificação social (NIS) único, pessoal e intransferível
a cada pessoa do familiar cadastrado. Por meio do NIS, os operadores de registro único poderão
localizar os registrantes, atualizar os dados de registro, verificar o status dos benefícios (se houver) e
realizar operações de gerenciamento de benefícios.
Os dados pessoais são trocados apenas entre a CAIXA e Ministério, sendo bloqueado o seu uso para
outros intuitos diversos ou a sua entrega para entidades privadas, e serão excluídos após 5 anos da
realização das turmas.
3 – Ética e atendimento as leis.
3.1 – Leis que amparam a coleta de dados dos brasileiros para o Cadastro único.
A lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) foi criada para proteger informações pessoais de qualquer
cidadão que esteja em território nacional – seja ele brasileiroou estrangeiro. São dados pessoais 
 informações que podem ser utilizadas para identificar, contatar ou localizar uma única pessoa.
O projeto de lei é baseado nos Regulamentos Gerais de Proteção de Dados da União Europeia e
estabelece regras claras sobre o processo de coleta, armazenamento e compartilhamento de
informações. A base da LGPD é baseada na inviolabilidade da privacidade, liberdade de expressão,
intimidade e livre iniciativa, proteção ao consumidor, direitos humanos, dignidade e exercício da
cidadania. A lei entrou em vigor em agosto deste ano, e as multas e penalidades administrativas
serão implementadas em agosto de 2021. 
Utilização de dados pessoais na LGPD.
LGPD permite o compartilhamento de dados com organizações internacionais e outros países. No
entanto, esta operação deve ser realizada de acordo com os protocolos de segurança estabelecidos.
11
Em suma, LGPD garante a propriedade de todos os seus dados pessoais, exige que eles concordem
com o uso da informação e estipula penalidades para o não cumprimento da lei. Para o tratamento de
dados pessoais, a lei fornece 10 bases jurídicas. São presunções de que a LGPD autoriza o uso de
dados pessoais. A lei exige a coleta, processamento e transmissão de dados em uma base legal - o
que pode justificar o uso dessas informações. Após a entrada em vigor da LGPD, o uso de
informações pessoais sem base legal acabará por violar a lei, mas apenas três delas são para a área
de comunicações. Sendo esses:
Legítimo interesse: De acordo com a legislação, os dados pessoais podem ser tratados quando
necessários para atender aos interesses legítimos do controlador ou de terceiros, desde que tal
prática não exceda os direitos e liberdades fundamentais do titular.
Consentimento: O titular concordou com o fornecedor os dados pessoais para finalidades específicas
– que devem ser explicadas na hora do recolhimento das informações, pronunciando como os dados
serão usados.
Contratos: Quando um acordo firmado por duas partes, a LGPD informa que o fornecedor trate os
dados pessoais sem o consentimento do titular, pois existe uma manifestação de consentimento entre
as duas partes.
A SECRETÁRIA NACIONAL DE RENDA DE CIDADANIA, no uso das atribuições que lhe confere o
art. 29 do Decreto nº 10.357, de 20 de maio de 2020, tendo em vista o disposto na Lei nº 10.836, de 9
de janeiro de 2004; no art. 2º do Decreto nº 5.209, de 17 de setembro de 2004; no art. 5º do Decreto
nº 6.135, de 26 de junho de 2007; e
CONSIDERANDO que o Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal
(Cadastro Único) constitui instrumento de identificação e caracterização socioeconômica das famílias
brasileiras de baixa renda que subsidia a formulação e a implantação de diversas políticas públicas
em nível federal, capazes de promover a melhoria de vida dessas famílias; 
CONSIDERANDO que a qualidade das informações do Cadastro Único é essencial para que as
famílias beneficiárias do PBF sejam, de fato, aquelas que se enquadram nos critérios de elegibilidade
estabelecidos pela legislação.
CONSIDERANDO que dentre os programas sociais que utilizam o Cadastro Único para identificar
seus beneficiários está o Programa Bolsa Família (PBF); 
CONSIDERANDO que a qualidade das informações do Cadastro Único é essencial para que as
famílias beneficiárias do PBF sejam, de fato, aquelas que se enquadram nos critérios de elegibilidade
estabelecidos pela legislação; 
CONSIDERANDO que, com o intuito de aprimorar a focalização do PBF, o Ministério da Cidadania
vem trabalhando em parceria com outros órgãos do Governo Federal, por meio de cooperação
técnica, que possibilita a troca de conhecimento, informações e bases de dados; .
12
CONSIDERANDO que, nesse âmbito de atuação conjunta, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), com o
apoio do Tribunal de Contas da União (TCU), realizou cruzamentos de bases com os dados da Folha
de Pagamentos do PBF e do Cadastro Único com as bases de Prestação de Contas dos Candidatos
das Eleições 2020 e que, como resultado, foram identificados integrantes de famílias beneficiárias do
PBF que fizeram doações ou prestaram serviços a campanhas eleitorais nas Eleições de 2020; 
CONSIDERANDO que, a partir de bases de dados disponibilizadas pelo TSE, a Senarc realizou
cruzamentos de dados adicionais com a finalidade de identificar integrantes de famílias beneficiárias
do PBF eleitos nas Eleições de 2020 ou que se lançaram candidatos e declararam patrimônio
incompatível com a situação de pobreza que caracteriza as famílias beneficiárias do PBF; e 
CONSIDERANDO o disposto na Portaria MDS nº 555, de 11 de novembro de 2005, que estabelece
normas e procedimentos para a gestão de benefícios do Programa Bolsa Família, e na Portaria nº
177, de 16 de junho de 2011, que define procedimentos para a gestão do Cadastro Único para
Programas Sociais do Governo Federal;, resolve:
Art. 1º Ficam estabelecidos, na forma desta Instrução Normativa, os procedimentos, os prazos e as
repercussões da gestão de benefícios, do acompanhamento e da fiscalização das famílias
beneficiárias do PBF que tenham integrantes identificados nas Eleições de 2020 na condição de: 
I - doadores de recursos financeiros a campanhas eleitorais;
II - prestadores de serviços para campanhas eleitorais;
III - candidatos a cargos eletivos com patrimônio declarado incompatível com os conceitos de pobreza
e extrema pobreza referidos no art. 2º da Lei nº 10.836, de 9 de janeiro de 2004 e, portanto, com o
recebimento de benefícios do PBF; e
IV - candidatos eleitos.
Art. 2º Para a definição do público-alvo do processo serão utilizadas as seguintes bases de dados:
I - base do Cadastro Único de novembro de 2020;
II - folha de pagamentos do PBF de dezembro de 2020;
III - resultados dos cruzamentos de dados realizados pelo TCU/TSE referentes aos doadores de
campanha eleitoral e aos prestadores de serviços para campanha eleitoral - Eleições 2020;
IV - bases de dados de candidatos e de bens declarados, disponíveis no site do TSE; e
V - base de candidatos eleitos - Eleições 2020, disponível no site do TSE.
13
 É ilegal deixar de declarar informações ou mesmo prestar informações falsas para o Cadastro Único,
com o objetivo de participar ou de se manter no Bolsa Família ou em qualquer outro programa social.
Os fraudadores terão o benefício cancelado e serão obrigados a devolver todos os valores recebidos
indevidamente, além de responder penal e civilmente pelas fraudes cometidas.
Estamos na era da informação e cada dia os dados são mais poderosos e preciosos, precisamos
garantir que nossos dados sejam acessados apenas com o nosso consentimento. A privacidade é um
dos direitos humanos e todos devem respeitar.
Para mais informações consulares o decreto nº 10.357
3.2 – Indícios de Fraudes
Nesse tópico, serão apresentadas os achados relacionados a identificação de erros e indícios de 
fraudes no CadÚnico.
Em uma auditoria realizada nos Sistemas do Cadastro único para Programas Sociais do Governo 
Federal em 2009 foi encontrado evidências as seguintes evidências:
Existência de pessoas falecidas cadastradas no CadÚnico recebendo benefícios
O Sistema Informatizado de Controle de óbitos (Sisobi) é um sistema gerenciado pela Dataprev e 
alimentado por todos os cartórios para registro de pessoas falecidas. O Tribunal de Contas da União 
(TCU) determinou à Senarc que efetuasse auditorias periódicas no CadÚnico com base no Sisobi 
para identificar alterações nos membros familiares que pudessem afetar os requisitos mínimos para 
receber os benefícios sociais.
Contudo, a partir do cruzamento da base de dados do Sisobi com a base do Cadúnico, foram 
levantadas nesta auditoria indícios da existencia de 299.832 registros de pessoas falecidas no 
Cadúnico. Desses 18.226 registros pertencia a famílias com um único membro, ou seja, famílias que 
possivelmente não existiam mais.
É importante que os dados sejam confrontados mensalmente para que esse tipo de fraude não 
ocorra. 
Registrosde famílias com patrimônio incompatível com a situação declarada no CadÚnico.
Indivíduos que estavam cadastrados no CadÚnico se passando por pessoas de baixa renda mas que 
na realidade não estavam em situação de vulnerabilidade social. Para diminuir esse tipo de Fraude foi
implementado o cruzamento do CadÚnico com a base do Registro Nacional de Veículos automotores 
(Renavam). 
Para que essas validações sejam feitas foram definidos quatro grupos de veículos com base no porte,
de acordo com o modelo do veículo constante na base Renavam, e no ano de fabricação. Para 
estabelecer padrões de diferenciação entre os grupos no que se resume ao valor mínimo dos 
14
veículos, o ano de fabricação limite foi estabelecido em função do porte, considerando que quanto 
maior o porte, maior o preço do veículo.
Os grupos definidos foi o seguinte:
Grupo 1: caminhão, caminhão trator, trator de esteiras, trator de rodas, trator misto e ônibus 
fabricados a partir de 2000; 
Grupo 2:camioneta, caminhonete e micro-ônibus fabricados a partir de 2002; 
Grupo 3: automóvel e utilitário fabricados a partir de 2004; 
Grupo 4: motoneta, motocicleta, triciclo e side-car fabricados a partir de 2007. 
Crianças cadastradas em mais de uma família.
Houve fraudes onde a mesma criança estava cadastrada em mais de uma família sendo que isso não
pode ocorrer. Quando esse tipo de fraude é localizada a família deve perder o seu beneficio.
Devem ser atentar as fraudes pois esse tipo de atitude prejudica os cofres públicos e o dinheiro que 
poderia ajudar alguém está indo para uma pessoa que provavelmente não precisa do dinheiro.
Esse são os dados usados como métricas para tentar identificar fraudes o CadÚnico.
3.3 – Código de conduta para reduzir fraudes.
A partir da análise realizada, proponho determinadas recomendações que possam melhorar o
estabelecimento de novas funcionalidades no sistema e proteger os dados, sendo elas:
I. Aperfeiçoar o treinamento dos usuários com o objetivo de minimizar os riscos de vazamento
de dados sensíveis.
II. Averiguações de erros e fraudes como pessoas cadastradas no sistema mesmo que não
atendam os pré requisitos do programa social.
III. Implementação de alertas e relatórios que identifiques cadastros desatualizados. Após o
cadastramento ou mudanças de informações em um cadastro, o sistema deve perguntar ao
usuário se ele deseja alterar a data da pesquisa/entrevista da família. Esse tipo de
informação é fundamental para apontar a última data de recadastramento da família.
IV. Implementar um sistema de dupla autenticação para que além do usuário e senha, seja
solicitado um código para comprovar que o sistema está sendo acesso por usuário
autorizado. 
V. O Sistema deve notificar em tela uma confirmação, pelo usuário, do cadastramento de
famílias com renda superior ao limite previsto no Decreto nº 6,135, de 26 junho de 2007.
VI. O Sistemas operacionais dos computadores devem ser atualizados regularmente.
VII. Com a pandemia e o distanciamento social em pauta a maioria dos trabalhadores estão
trabalhando em regime de home office. É preciso conscientizar os colaboradores para não
acessarem links que não conheçam e nem realizar download de arquivos suspeitos.
VIII.O entrevistador deve-se atentar na entrevista presencial as condições financeiros da família
olhando a sua residência.
IX. As informações coletadas devem ser classificadas.
X. Os dados identificados das famílias e pessoas cadastradas são de acessos restrito.
XI. Zelar pelos direitos humanos de todos os indivíduos cadastrados no sistema de cadastro
Único.
XII. Contribuir para o aperfeiçoamento dos padrões de ética na coleta dos dados.
XIII.Não cometer discriminação como raça, cor, sexualidade contra os envolvidos.
XIV.Não cometer fraude nas análises dos cadastros e preenchimentos dos formulários.
XV. Ter antivírus instalados em todos os computadores da organização.
XVI. Realizar regularmente varreduras a fim de encontrar Malware nos dispositivos.
15
XVII. Caso presencie situação de maus tratos infantil deve-se comunicar a policial imediatamente.
XVIII. O entrevistador devem estar identificados com crachás.
XIX. Os dados devem ser expurgados após 5 anos caso não tenha mais utilidade.
XX. Implementar trilhas de auditorias onde conste informações como últimas modificações feitas
nos registros, usuário que fez a modificação.
XXI. O sistema deve notificar em tela que somente usuários autorizados devem acessar o sistema.
XXII. Cada usuário deve ter um ID de identificação
XXIII. Garantir o cumprimento da lei.
XXIV. Não instalar aplicativos piratas nos computadores.
XXV. Não usar dados de indivíduos sem o seu consentimento.
XXVI. Devem ser feitos Backups regulamente no sistema de CadÚnico.
XXVII. Os profissionais deverão ter dedicação leal e plena ao exercício de sua atividade.
XXVIII. Não é permitido a venda de produtos ou serviços no local de trabalho.
XXIX. Obrigatório a implementação de mecanismos Anti-Cryptor nos discos rígidos de todas os
computadores.
XXX. Senhas não devem ser compartilhadas.
XXXI. Não armazenar no navegador senha dos sistemas.
XXXII. Realizar o inventário dos dispositivos a cada 6 meses.
16
Conclusão
Este trabalho, teve por finalidade demonstrar o Sistema Único do Governo Federal, 
demostrando suas funcionalidades. Esse sistema é de suma importância pois é com base nos dados 
contidos nele que são criados benefícios para pessoas em situações de vulnerabilidades. Os dados 
são armazenados em banco de dados que são consultados por outros sistemas do governo. 
Com o aumento da pandemia diversas famílias que tiveram a perca ou a diminuição de sua renda e 
com isso o aumento de famílias no cadastro único aumentou.
 Conclui-se que o trabalho gerou um aprendizado de alto nível para os pesquisadores sobre o tema 
abordado, correspondendo com excelência aos conteúdos examinados e ilustrados no texto. 
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Referencias
https://www.in.gov.br/en/web/dou/-/instrucao-normativa-n-2-seds-senarc-deben-mc-de-31-de-
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https://www.comunique-se.com.br/blog/lgpd-coletar-dados-pessoais/
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