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Resenha critica

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CENTRO UNIVERSITÁRIO DE MINEIROS – UNIFIMES
CURSO DE PSICOLOGIA
ANDRÉIA FANTAZZZINI
DANIELE ROSA FERREIRA
MOLLIZE SANTOS
ESTAGIO SUPERVISIONADO EM PSICOLOGIA ESCOLAR
MINEIROS
2019
Resenha crítica do documentário, “Quando sinto que já sei” e dos textos “Exercer a postura crítica: Desafios no estágio em Psicologia Escolar” e “Relato de experiência sobre estágio em psicologia escolar e da educação”, apresentada a disciplina de Estagio Supervisionado em Psicologia Escolar.
Diante da leitura dos textos e do documentário assistindo foi realizado uma reflexão em torno dos desafios enfrentados pelo psicólogo escolar e suas práticas. 
O documentário “Quando sinto que já sei, vem trazendo formas inovadoras no trabalho nas escolas em diversos lugares do Brasil, são relatos de pais, funcionários, alunos e de pessoas que frequentam a comunidade escolar, sobre a forma em que um novo olhar sobre a escola, mudou a realidade da comunidade escolar, maneiras de educar, que vão além das paredes da escola, mostrando que a educação tradicional não é a única opção, mas que também ha formas diferentes que poderão ser criadas e trabalhadas. Durante dois anos, os realizadores visitaram iniciativas em oito cidades brasileiras – projetos que estão criando novas abordagens e caminhos para uma educação mais próxima da participação cidadã, da autonomia e da afetividade. A etapa final do projeto foi financiada com a colaboração de 487 apoiadores pela plataforma de financiamento coletivo Catarse.
O texto “relato de experiência sobre estágio em psicologia escolar da educação”, traz o cenário que a psicologia atua, o qual é um cenário de desenvolvimento não só dos alunos, mas também de funcionários e professores, um cenário visto como subjetivo, o qual o psicólogo poderá auxiliar através de intervenções interdisciplinares, com o objetivo de melhorar a aprendizagem e a socialização de ambos os grupos. O profissional da psicologia, não terá apenas o papel de trabalhar questões no âmbito escolar, mas também em questões sociais e culturais, ou seja, tudo que envolva o cotidiano dos alunos, professores e funcionários. Diante desse olhar, o psicólogo poderá analisar esses diversos contextos em que os indivíduos estão inseridos na comunidade escolar, como o meios sociais, estrutura, forma de gestão e políticas educacionais em que a escola segue. 
É importante não só focar nas áreas que envolvem psicoterapias, mas também em compreender, que a saúde mental das pessoas em que estão ali inseridas, será de grande importância para o desenvolvimento dos mesmos. E diante das demandas que surgirem, o psicólogo poderá apontar as dificuldades que os alunos apresentarem e encaminhar para o profissional qualificado e elaborar projetos que envolvam professor e aluno, visando uma ação coletiva, em busca da aprendizagem do aluno e visar a garantia dos direitos de alunos e professores.
O segundo texto “Exercer a postura crítica: Desafios no estágio em psicologia escolar”, vem relatando a experiência de um grupo de estagiários e os desafios encontrados no decorrer do estágio. Os percursos do trabalho e as estratégias encontradas para conseguir sanar os desafios encontrados no campo e também nos grupos de supervisão. Portando, o texto é um relato de uma investigação sobre os problemas e desafios que se surgem no decorrer da formação de alunos do curso de Psicologia. 
As dificuldade que surgem no estágio são de enorme angustia, pois a escola, acaba levantando demandas e respostas imediatas, ou que exigem um preparo maior do que o estagiário tem naquele momento. Para a busca de estratégias, é preciso compreender que a intervenção e a investigação caminham juntas.
“Os estagiários percebem que o fato de de serem da área da Psicologia intensifica a produção de queixas e a busca por explicações individualizadas. Também há professores que parecem se desculpar aos estagiários todas as vezes em que precisam ser firmes com os alunos.” (MACHADO, 2014)
Os estagiários em campo, aprenderam a criar um campo comum de trabalho com os professores, precisando reconhecer expectativas e preocupações das pessoas que estarão trabalhando. Sendo assim, as atividades foram divididas em observação e pratica, onde o primeiro momento foi de conhecer a estrutura, assim como definir dias e horários, e assim, aos poucos, ir se tornando parte do campo escolar.
Visto que o ambiente escolar é um espaço dinâmico e complexo, o psicólogo escolar, irá precisar desenvolver diversas formas de trabalho, que saia da rotina escolar, e que consiga atrair a atenção de alunos, professores e funcionários, onde os mesmos sentirão a necessidade de se envolver no trabalho que estará sendo desenvolvido.
O psicólogo escolar, poderá encontrar dificuldades na realização de suas práticas, pois a escola, ao receber o psicólogo, acaba tendo a ideia de que ele será o “salvador da pátria”, o que não é verdade, e diante de uma situação como essa, o profissional necessitara de ter paciência e cautela, pois será devagar que ele entrara no ambiente escolar, mostrando seus trabalhos e resultados.
Um dos aspectos importantes observados no documentário, é a forma libertadora em que se vê a educação, onde o aluno será o centro, porém todos terão igual importância e participação nessa educação. O aluno também terá voz, sendo ele responsável por suas escolhas e papeis exercidos dentro da escola, o mesmo tem a liberdade de aprender da sua melhor maneira, podendo aproveitar seus talentos e suas potencialidades e assim ser o escritor de sua própria história.
O psicólogo escolar, diante de uma nova visão de educação, terá o papel de orientar e mediar essas mudanças e formas de visão, centrando em uma educação um pouco mais “humanizada”, porém, trazendo para a realidade escolar atual, onde a educação está cada vez mais desumana, e o professor e o aluno acabam sendo meros participantes nesse processo, ficando de lado, e deixando de exercer o principal papel que seria de ensino-aprendizagem e se tornando apenas números no sistema educacional brasileiro, o psicólogo escolar irá precisar quebrar barreiras existentes nessa comunidade escolar, através de estratégias inovadoras voltadas para a realidade de cada aluno, do corpo docente e dos funcionários existentes ali. 
É preciso antes de se iniciar qualquer que seja o trabalho dentro da escola, que levante as demandas urgentes e não urgentes, demandas essas que serão apresentadas por gestores e professore e também através de observação e familiarização com o campo em que irá atuar.
Sendo assim, pode-se entender que a psicologia escolar, ainda tem muito que avançar, e as dificuldades são inúmeras, porém, com um trabalho que seja cauteloso e humanizado, cada vez mais a psicologia escolar estará inserida no ambiente escolar e assim mostrando seu trabalho e eficiência.
Referências Bibliográficas
MACHADO, Adriana Marcondes. Exercer a postura crítica: Desafios no estágio em psicologia escolar. Psicologia Ciência e profissão, p. 761-773, 2014.
MACHADO, Graciele Nunes; PAMEGGIANI, Tábata Silva; CARVALHO, Cíntia de Sousa. Relato de experiência sobre estágio em psicologia escolar e da educação. Revista interação interdisciplinar, v.01, nº, 02, p. 228-235, Ago-Dez,2017.

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