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Recalques em Fundações Superficiais Professor: Guilherme Mussi Fundações e Contenções - Universidade Estácio de Sá Recalques em Fundações Superficiais 2 Guilherme Mussi 1. Introdução • Um dos aspectos de maior interesse para a Engenharia Geotécnica é a determinação das deformações devidas a carregamentos verticais na superfície do terreno ou em cotas próximas à superfície; • Por exemplo, os recalques das edificações com fundações superficiais (sapatas ou radiers) ou de aterros construídos sobre os terrenos; • Nestes casos é importante o cálculo destas deformações sob ação das cargas aplicadas; • A magnitude destas deformações deve ser avaliada e comparada com aquelas admissíveis para o bom funcionamento da construção projetada, ao longo da sua vida útil. (Gusmão, 2006). Recalques em Fundações Superficiais 3 Guilherme Mussi A previsão de recalques é um dos exercícios mais difíceis da Geotecnia. O resultado dos cálculos, por mais sofisticados que sejam, deve ser encarado como uma estimativa. Recalques em Fundações Superficiais 4 Guilherme Mussi 1. Introdução • Convenciona-se que o bulbo de tensão de 10% da tensão aplicada é a superfície mais distante sob efeito do carregamento; • Na Mecânica dos Solos, consideramos que a profundidade (z) que corresponde à propagação de 10% de σ0 é definida como z = 2B; • Para efeitos práticos em fundações, podemos considerar: Sapata circular ou quadrada (L = B): z = 2B Sapata retangular (L = 2 a 4B): z = 3B Sapata corrida (L ≥ 5B): z = 4B • Os pontos que estão fora do bulbo praticamente não sofrem influência da pressão exercida. Recalques em Fundações Superficiais 5 Guilherme Mussi 1. Introdução Exemplos de obra da Engenharia, que foram observados recalques de fundações de grandes magnitudes: 1. Torre de Pisa - Itália • Um recalque extraordinário tornou a Torre de Pisa um dos pontos turísticos mais importantes do mundo; • É o caso mais famoso de acidente geotécnico; • 58 metros de altura; • Recalques diferenciais geravam desaprumo que não estabilizava, atingindo 4,5 m, em 1990, quando foi interditada para a reparação, concluída em 2001. Recalques em Fundações Superficiais 6 Guilherme Mussi 1. Introdução 2. Palácio de Belas Artes - México • Principal teatro de ópera do país; • Construído entre o período de 1932 e 1934; • Recalques diferenciais que atingem cerca de 2 metros; • Os recalques entre a rua e a área construída acarretaram em adaptações no acesso a edificação. Recalques em Fundações Superficiais 7 Guilherme Mussi 1. Introdução 3. Prédios da Orla de Santos -SP • Dezenas de edifícios inclinados na orla marítima da cidade de Santos/SP; • Construção de edifícios ao longo da orla praiana, com até 18 pavimentos, apoiados em sapatas ou “radiers”, assentes numa camada de areia medianamente a muito compacta, sobrejacente a mais de 30m de argila mole a média, às vezes rija. • A maioria apresenta um desaprumo com tendência a se estabilizar com o tempo, mas alguns exigem providências para não tombar completamente; • Num caso extremo e muito conhecido, o Edifício Núncio Malzoni inclinou-se 2,2o e foi reaprumado com o emprego de fundação profunda (Maffei et al., 2001). Recalques em Fundações Superficiais 8 Guilherme Mussi 1. Introdução 3. Prédios da Orla de Santos -SP https://www.youtube.com/watch?v=U8a78cCC3TY https://www.youtube.com/watch?v=U8a78cCC3TY Recalques em Fundações Superficiais 9 Guilherme Mussi 2. Definição • Define-se recalque de uma sapata como o deslocamento vertical para baixo, da base da sapata em relação a um referência fixa, indeslocável; • Os recalques são provenientes das deformações por diminuição de volume e/ou mudança de forma do maciço de solo compreendido entre a base da sapata e o indeslocável. 3. Tipos de Recalques QUANTO À GRANDEZA QUANTO AO TEMPO DE OCORRÊNCIA ABSOLUTO DIFERENCIAL DISTORCIONAL IMEDIATO LENTO Recalques em Fundações Superficiais 1 0 Guilherme Mussi 3. Tipos de Recalques i. Quanto à Grandeza a) Recalque absoluto ou total – é o recalque de uma fundação, ou ainda de um ponto de uma fundação; b) Diferencial - é a diferença entre dois recalques absolutos. Dá ideia de desnível entre dois pontos. 𝛿 = 𝜌1 − 𝜌2 Recalques em Fundações Superficiais 11 Guilherme Mussi 3. Tipos de Recalques i. Quanto à Grandeza c) Distorcional (Distorção Angular ou Recalque Diferencial Específico) - É a relação entre o recalque diferencial e a distância correspondente, dado, normalmente, em função de uma fração cujo numerador é unitário. Dá ideia de danos estruturais. ∆dist = 1:300 – trincas em paredes de edifícios; ∆dist = 1:150 – danos estruturais em vigas e colunas de edifícios. (Skempton e MacDonald , 1956) Δ𝑑𝑖𝑠𝑡 = 𝜌1 − 𝜌2 𝐿 Recalques em Fundações Superficiais 12 Guilherme Mussi Recalques em Fundações Superficiais 13 Guilherme Mussi Danos Causados por Recalques Segundo Skempton e MacDonald, os danos causados por movimentações de fundações são agrupados em três categorias principais: a) Danos arquitetônicos (estéticos) – são visíveis ao observador comum e causam algum tipo de desconforto: trincas em paredes, recalques de pisos, desaprumo de edifícios etc; b) Danos à funcionalidade – o desaprumo de um edifício pode causar problemas de desgaste excessivo de elevadores e inverter declividades de pisos e tubulações. Recalques totais excessivos podem inverter declividade ou mesmo romper tubulações, prejudicar o acesso etc. Recalques diferenciais podem causar o emperramento de portas e janelas, causar trincas por onde pode passar umidade etc. c) Danos estruturais – são os causados à própria estrutura e podem comprometer sua estabilidade. Estão fundamentalmente relacionados aos recalques distorcionais, uma vez que estão associados à questão da flexão das peças da estrutura. Recalques em Fundações Superficiais 14 Guilherme Mussi Danos Causados por Recalques Dano estrutural em alvenaria decorrente de recalques distorcionais elevados (Notas de aula Bernadete Danziger) Problema funcional e estético associado a recalque diferencial em edificação (Notas de aula Bernadete Danziger) Recalques em Fundações Superficiais 15 Guilherme Mussi Recalques Totais Limites • Segundo Teixeira e Godoy (1992), teoricamente, se uma estrutura sofresse recalques uniformes não sofreria danos, mesmo para valores exagerados de recalque total; • Na prática, recalques uniformes não ocorrem, havendo sempre recalques diferenciais decorrentes de algum tipo de excentricidade de cargas, ou heterogeneidade do solo; • A limitação do recalque total é uma das maneiras de limitar o recalque diferencial; • Burland et al. (1977) consideram aceitáveis como valores limites, em casos rotineiros, as seguintes recomendações para valores de recalques diferenciais e recalques totais limites: • Areias: δmáx = 25 mm ρmáx = 40 mm para sapatas isoladas ρmáx = 40 a 65 mm para radiês • Argilas: δmáx = 40 mm ρmáx = 65 mm para sapatas isoladas ρmáx = 65 a 100 mm para radiês Recalques em Fundações Superficiais 16 Guilherme Mussi 3. Tipos de Recalques ii. Quanto ao Tempo de Ocorrência a) Recalques Rápidos ou Imediatos • Demoram horas ou dias para ocorrer; • Quando uma obra é concluída, os recalques desse tipo praticamente param de ocorrer ao final da construção (para o peso próprio, naturalmente, restando os recalques relacionados a ocupação do prédio); • Ocorrem em todos os solos, porém, é característicos de solos arenosos (saturados ou não) e nos solos argilosos não saturados. Recalques em Fundações Superficiais 17 Guilherme Mussi 3. Tipos de Recalques ii. Quanto ao Tempo de Ocorrência b) Recalques Lentos ou por Adensamento • Demoram meses ou anos para ocorrer; • Ainda existe uma parcela de recalques para ocorrer quando a obra é concluída; • Ocorrem em solos argilosos saturados, provenientes da expulsão de água dos vazios do solo; • Muitas vezes há associação dos dois tipos. No caso de materiais argilosos saturados,uma parcela ocorre de forma rápida, não drenada (deformação a volume constante), enquanto que outra se dá de forma drenada, coma saída de água dos vazios (adensamento). Recalques em Fundações Superficiais 18 Guilherme Mussi 3. Tipos de Recalques O recalque absoluto (ρ), que dá origem ao recalque diferencial e aos movimentos do edifício, pode ser decomposto em três parcelas: recalque imediato (ρi), recalque por adensamento (ρp) e recalque secundário ou creep (ρs). 𝝆 = 𝝆𝒊 + 𝝆𝒑 + 𝝆𝒔 1. Recalque Imediato – Todos os solos (menos importante em solos moles) 2. Recalque Primário – Solos Moles – Siltes e Argilas – Muito Importante! 3. Recalque Secundário – Solos Moles –Siltes e Argilas – Muito Importante! Recalques em Fundações Superficiais 19 Guilherme Mussi • Na Mecânica dos Solos, estudamos o recalque de adensamento, típico das argilas saturadas sob carregamentos permanentes; • Não vamos revisar o cálculo do recalque de adensamento nesta matéria, porém, este não pode ser ignorado no caso de fundações diretas; • Trataremos apenas dos recalques do tipo rápido, uma vez que, geralmente, em solos argilosos saturados são empregadas estacas. Recalques em Fundações Superficiais 20 Guilherme Mussi 5. Métodos de Previsão de Recalques em Solos de Compressibilidade Rápida De maneira geral, os métodos de previsão de recalques podem ser divididos em: 1. Métodos Racionais – utilizam um modelo teórico consistente (Teoria da Elasticidade) e os parâmetros empregados na análise são provenientes de ensaios que representem de forma adequada o comportamento do solo; 2. Métodos Semi-Empíricos – utilizam um modelo teórico consistente, porém os parâmetros são obtidos através de correlações com ensaios in-situ (SPT, CPT) (ex: Terzaghi-Peck; Houssel; Barata; Schmertmann). São os métodos mais utilizados; 3. Métodos Empíricos – utilizam diretamente de correlações entre recalques de fundações e ensaios in situ. Recalques em Fundações Superficiais 21 Guilherme Mussi 6. Método de Barata • O engenheiro e professor Fernando E. Barata executou varias provas de carga tríplices de Housel, ensaios de cone (CPT) durante o projeto das fundações da Refinaria Duque de Caxias, da Petrobrás; • Desta forma, ele estabeleceu um metodologia de previsão de recalques associando a Teoria da Elasticidade, a interpretação da prova tríplice de Housel e o ensaio de cone; • A metodologia permite a previsão de recalques mesmo na ausência da realização de prova de carga tríplice de Housel; • O método apresenta um banco de dados associado aos solos residuais (realidade tipicamente brasileira). Os recalques em estudo são para terrenos de “compressibilidade rápida”, ou seja, os que possuem pedregulhos, areias, siltes arenosos, e argilas siltosas ou arenosas não-saturadas (acima do lençol freático). • O recalque de uma fundação (placa) assente a profundidade Df é dado por: 𝝆 = 𝝀 . 𝒄𝜟 . 𝒑 𝑬𝒛 . 𝑩 . (𝟏 − 𝝁𝟐) Ez = módulo de deformação (módulo de placa); B = largura (menor dimensão) da fundação; p = pressão aplicada a fundação: p = Q/A CΔ = fator de forma da fundação (tabela 1) μ = coeficiente de Poisson (tabela 2 – na maioria dos casos o valor de μ = 0,3 é aceitável) λ = coeficiente de Mindlin (ábacos) No ábaco, H → profundidade de assentamento da fundação. Recalques em Fundações Superficiais 22 Guilherme Mussi 6. Método de Barata 𝝆 = 𝝀 . 𝒄𝜟 . 𝒑 𝑬𝒛 . 𝑩 . (𝟏 − 𝝁𝟐) Tabela 1 – Fatores de forma a serem empregados no método de Barata (1984) (admitiu-se que as sapatas podem ser consideradas como fundações rígidas) Fator de Forma (cΔ) Recalques em Fundações Superficiais 23 Guilherme Mussi 6. Método de Barata 𝝆 = 𝝀 . 𝒄𝜟 . 𝒑 𝑬𝒛 . 𝑩 . (𝟏 − 𝝁𝟐) Tabela 2 – Sugestão dos valores do coeficiente de Poisson (Barata, 1983) Nota-se que na maioria dos casos, o valor de μ = 0,3 é aceitável, além disso, um erro de avaliação de μ conduz a um erro praticamente desprezível na estimativa dos recalques, uma vez que a parcela correspondente no cálculo é 1-μ² Coeficiente de Poisson (μ) Recalques em Fundações Superficiais 24 Guilherme Mussi 6. Método de Barata 𝝆 = 𝝀 . 𝒄𝜟 . 𝒑 𝑬𝒛 . 𝑩 . (𝟏 − 𝝁𝟐) Coeficiente de Mindlin (λ) λ ≤ 1; leva em consideração o fato da fundação estar assente a uma profundidade h e não na superfície do terreno • Valores de λ para fundações retangulares • Os números da curva representam a relação L/B 1. 2. 𝐻 𝐵 . 𝐿 > 1,0 → 𝐵 . 𝐿 𝐻 𝐻 𝐵 . 𝐿 ≤ 1,0 → 𝑜𝑏𝑡𝑒𝑟 𝑜 𝑣𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑑𝑒 𝜆 Recalques em Fundações Superficiais 25 Guilherme Mussi 6. Método de Barata 𝝆 = 𝝀 . 𝒄𝜟 . 𝒑 𝑬𝒛 . 𝑩 . (𝟏 − 𝝁𝟐) Coeficiente de Mindlin (λ) λ ≤ 1; leva em consideração o fato da fundação estar assente a uma profundidade h e não na superfície do terreno • Valores de λ para fundações circulares Recalques em Fundações Superficiais 26 Guilherme Mussi 6. Método de Barata 𝝆 = 𝝀 . 𝒄𝜟 . 𝒑 𝑬𝒛 . 𝑩 . (𝟏 − 𝝁𝟐) Módulo de Deformabilidade (Ez) • Barata correlacionou o valor de Ez com o valor da resistência de ponta do cone (qc), através da expressão: • Caso não se disponha do ensaio de cone, pode-se empregar uma correlação entre os valores de resistência de ponta do cone (qc) e o número de golpes (N) do SPT, através da correlação: 𝑬𝒛 = 𝒂 . 𝒒𝒄 𝑬𝒛 = 𝒂 . 𝒌 . 𝑵𝒔𝒑𝒕 onde: a → coeficiente de Trofimenkov (tabela 3) K → tabela 4 N → nº de golpes do SPT; Tabela 4 – Valores do coeficiente de Trofimenkov Tabela 5 – Valores de K Recalques em Fundações Superficiais 27 Guilherme Mussi 6. Método de Barata Módulo de Deformabilidade (Ez) • Os valores de Ez devem ser calculados ao longo de todo bulbo de pressões; • Uma vez que se disponha apenas de resultados de sondagem a percussão, deve-se calcular os valores de Ez a cada metro, e definir uma reta cuja tendência de comportamento represente os pontos na região correspondente ao bulbo; • Pode-se eliminar da análise os pontos muito fora da tendência do conjunto; • Definida a reta, o valor de Ez a ser empregada na equação da estimativa dos recalques corresponde ao meio do bulbo; • Veremos este procedimento no slide a seguir. Recalques em Fundações Superficiais 28 Guilherme Mussi 6. Método de Barata Módulo de Deformabilidade (Ez) Recalques em Fundações Superficiais 29 Guilherme Mussi Exercício 1 Calcular o recalque da fundação a partir do método de Barata. Adotar μ = 0,3 𝝆 = 𝝀 . 𝒄𝜟 . 𝒑 𝑬𝒛 . 𝑩 . (𝟏 − 𝝁𝟐) 𝑝 = 𝑄 𝐴 𝑝 = 𝑄 𝐵 . 𝐿 𝑝 = 2500 3 . 3 = 𝟐𝟕𝟕, 𝟕𝟖 𝒌𝑵/𝒎² 1 kN/m² = 1 kPa 1 kPa = 0,001 MPa Recalques em Fundações Superficiais 30 Guilherme Mussi • Valores de λ para fundações retangulares • Os números da curva representam a relação L/B 1. 2. 𝐻 𝐵 . 𝐿 > 1,0 → 𝐵 . 𝐿 𝐻 𝐻 𝐵 . 𝐿 ≤ 1,0 → 𝑜𝑏𝑡𝑒𝑟 𝑜 𝑣𝑎𝑙𝑜𝑟 𝑑𝑒 𝜆 Exercício 1 Calcular o recalque da fundação a partir do método de Barata. Adotar μ = 0,3 𝐻 𝐵 . 𝐿 ≤ 1,0 3 3 . 3 ≤ 1,0 1,0 ≤ 𝟏, 𝟎 𝑳 𝑩 = 𝟑 𝟑 = 𝟏 𝑷𝒐𝒓𝒕𝒂𝒏𝒕𝒐: 𝝀 = 𝟎, 𝟕𝟑 0,73 Recalques em Fundações Superficiais 31 Guilherme Mussi Exercício 1 Calcular o recalque da fundação a partir do método de Barata. Adotar μ = 0,3 Recalques em Fundações Superficiais 32 Guilherme Mussi Exercício 1 Calcular o recalque da fundação a partir do método de Barata. Adotar μ = 0,3 𝑫𝒇 + 𝑩 = 𝟑 + 𝟑 = 𝟔 𝑷𝒐𝒓𝒕𝒂𝒏𝒕𝒐: 𝑬 = 𝟒𝟕, 𝟐𝟓 𝑴𝑷𝒂 (𝒈𝒓á𝒇𝒊𝒄𝒐) 𝜌 = 𝜆 . 𝑐𝛥 . 𝑝 𝐸𝑧 . 𝐵 . (1 − 𝜇2) 𝜌 = 0,73 . 0,82 . 0,28 47,25 . 3 . (1 − 0,32) 𝜌 = 0,73 . 0,82 . 0,28 47,25 . 3 . 0,91 𝝆 = 𝟎, 𝟎𝟎𝟗𝟔𝟖𝒎 𝝆 = 𝟎, 𝟗𝟔𝟖 𝒄𝒎 Recalques em Fundações Superficiais 33 Guilherme Mussi Exercício 2 Calcule o recalque da fundação a partir do método de Barata. Adotar: p = 0,49 MPa; μ = 0,3 Capacidade de Carga 34 Guilherme Mussi Referências Bibliográficas 1. ABNT NBR 6122 – Projeto e Execução de Fundações. Rio de Janeiro, 2019. 2. CINTRA, AOKI e ALBIEIRO, Fundações diretas – projeto geotécnico, Editora Oficina de Textos, SP, 2011. 3. VELLOSO e LOPES,Fundações: volume completo: critérios de projeto, investigação de subsolo, fundações superficiais, fundações profundas, Editora Oficina de Textos, SP, 2011. 4. Notas de aula Professor Carlos Serman, Fundações, Graduação em Engenharia Civil, Universidade Veiga de Almeida, 2015. 5. Notas de aula Professora Bernadete Danziger, Fundações Especiais, Pós-Graduação em Engenharia Civil, Universidade do Estado do Rio de Janeiro, 2018. 6. Apostila Professora Denise Gerscovich, Recalques em Solos Argilosos, Pós-Graduação em Engenharia Civil, Universidade do Estado do Rio de Janeiro.
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