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A2 FUNDAMENTOS DA EDUCAÇÃO

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26/09/2022 20:45 Ilumno
ilumno.sgp.starlinetecnologia.com.br/ilumno/schedule/resultcandidatedetailprint/6700674/7046c28a-59b1-11ea-b8e3-0242ac110034/ 1/6
Local: Sala 1 - CF - Prova On-line / Andar / Polo Cabo Frio / POLO UVA CABO FRIO 
Acadêmico: EAD-IL70115-20214C
Aluno: KAROLYNE DA SILVA CARDOSO 
Avaliação: A2-
Matrícula: 20201301984 
Data: 25 de Novembro de 2021 - 08:00 Finalizado
Correto Incorreto Anulada  Discursiva  Objetiva Total: 5,00/10,00
1  Código: 27783 - Enunciado: “[...] Se se faz indispensável aos oprimidos, para a luta por sua
libertação, que a realidade concreta da opressão já não seja para eles uma espécie de 'mundo
fechado' (em que se gera o seu medo da liberdade) do qual não pudessem sair, mas uma
situação que apenas os limita e que eles podem transformar, é fundamental, então, que, ao
reconhecerem o limite que a realidade opressora lhes impõe, tenham, neste reconhecimento, o
motor da ação libertadora. (...) Não basta saberem-se numa relação dialética com o opressor —
seu contrário antagônico — descobrindo, por exemplo, que sem eles o opressor não existiria
(Hegel), para estarem de fato libertados. É preciso, enfatizemos, que se entreguem à práxis
libertadora.” (Fonte: FREIRE, P. Pedagogia do Oprimido. 17. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1987.
p. 35-36.) 
Paulo Freire, neste trecho do livro Pedagogia do oprimido, fala sobre a necessidade da práxis no
processo de emancipação dos oprimidos. Nesse sentido, podemos afirmar que a análise da
práxis também é uma categoria fundamental no âmbito da educação, uma vez que:
 a) A práxis libertadora pressupõe que os professores devem abdicar de todo seu saber e
valorizar apenas o saber dos alunos. Essa seria a forma mais ampliada de conceber a práxis no
processo de ensino-aprendizagem.
 b) Limita-se a pensar o espaço da sala de aula. O principal são relações que se estabelecem
ali dentro na interação entre educadores e alunos. A teoria elaborada na prática e para a prática é
construída e concretizada naquele espaço.
 c) É a prática pensada e refletida. Nesse sentido, não há necessidade de interlocução com a
teoria, apenas de um processo de reflexão, o que levaria a uma ação empírica emancipatória e
transformadora.
 d) A relação entre teoria e prática não deve ser enxergada de forma dialética. É necessário
entendê-la de maneira separada, com suas respectivas especificidades. Há um momento para a
prática e outro de dedicação à teoria.
 e) Permite a quebra de uma dicotomia entre teoria e prática, criando a possibilidade de que
o professor tome consciência das condições alienantes em que se insere seu exercício
profissional e, assim, possa dar um salto a uma prática orientada para a transformação social.
Alternativa marcada:
e) Permite a quebra de uma dicotomia entre teoria e prática, criando a possibilidade de que o
professor tome consciência das condições alienantes em que se insere seu exercício profissional
e, assim, possa dar um salto a uma prática orientada para a transformação social.
Justificativa: Resposta correta: Permite a quebra de uma dicotomia entre teoria e prática,
criando a possibilidade de que o professor tome consciência das condições alienantes em que se
insere seu exercício profissional e, assim, possa dar um salto a uma prática orientada para a
transformação social.O essencial da práxis pedagógica é a possibilidade de realizar uma leitura
da realidade articulando a teoria com a prática, que favorece uma perspectiva de ensino-
aprendizagem que pensa as situações concretas da realidade para, a partir dela, transformar a
realidade. 
Distratores:É a prática pensada e refletida. Nesse sentido, não há necessidade de interlocução
com a teoria, apenas de um processo de reflexão, o que levaria a uma ação empírica
emancipatória e transformadora. Errada, pois a práxis pedagógica necessariamente precisa
ter uma interlocução entre a teoria e a práticaA práxis libertadora pressupõe que os professores
devem abdicar de todo seu saber e valorizar apenas o saber dos alunos. Essa seria a forma mais
ampliada de conceber a práxis no processo de ensino-aprendizagem. Errada, pois a práxis
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26/09/2022 20:45 Ilumno
ilumno.sgp.starlinetecnologia.com.br/ilumno/schedule/resultcandidatedetailprint/6700674/7046c28a-59b1-11ea-b8e3-0242ac110034/ 2/6
pedagógica se dá na relação entre os saberes, portanto é errado dizer que o professor precisa
abdicar de seu saber.A relação entre teoria e prática não deve ser enxergada de forma dialética. É
necessário entendê-la de maneira separada, com suas respectivas especificidades. Há um
momento para a prática e outro de dedicação à teoria. Errada, pois a relação entre a teoria e a
prática se dá de forma dialética, ao contrário do que a alternativa afirma.Limita-se a pensar o
espaço da sala de aula. O principal são relações que se estabelecem ali dentro na interação entre
educadores e alunos. A teoria elaborada na prática e para a prática é construída e concretizada
naquele espaço. Errada, porque a práxis pedagógica não se limita a pensar o espaço da sala de
aula, pelo contrário, a práxis pedagógica se relaciona com o mundo concreto em suas múltiplas
determinações sociais e institucionais.
2  Código: 26467 - Enunciado: “A educabilidade como fenômeno de formação do indivíduo e da
sociedade consolida a pedagogia como parte racional da organização da educação. O ser
humano como finalidade, mas também como humanidade como processo relacional, como
experiência de troca real entre aquele que guia e aquele que aprende, constitui a principal
dimensão pedagógica.”(Fonte MORANDI, F. Introdução à pedagogia. São Paulo: Ática, 2008. p.
15.) 
O caráter paradoxal do engajamento pedagógico que “assegura a autonomia de cada um” é
tratado nessa mesma obra, indicando os processos relacionais antes descritos. Isso reflete sobre
as práticas docentes e o tratamento pedagógico utilizado em sala de aula, entendido como um
senso comum, ou seja, conhecimento espontâneo, baseado em experiências.Considerando as
múltiplas dimensões do conhecimento envolvidas no processo pedagógico podemos afirmar que
esse processo é:I - Científico e plural.II - Plural e multifacetado.III - Interdisciplinar e científico.IV -
Científico e humano. 
É correto o que se afirma em:
 a) II e IV, apenas.
 b) I, II, III e IV.
 c) Somente a III.
 d) Somente a I.
 e) I, II e III, apenas.
Alternativa marcada:
b) I, II, III e IV.
Justificativa: Resposta correta: I, II, III e IV.O processo pedagógico é a expressão organizada do
ensino e da aprendizagem, tendo como base um conjunto de metodologias que sugerem sua
classificação científica. Além disso, aplica-se à condição humana e interdisciplinar da educação,
sendo, portanto, plural e multifacetado.
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3  Código: 26909 - Enunciado: (Disponível em: http://iriscordemelad.blogspot.com/2014/10/.
Acesso em: 31 jan. 2020.) 
Com base na tirinha exposta, identifique com qual corrente filosófica as indagações da
personagem Mafalda se relacionam:
 a) Iluminismo.
 b) Pensamento crítico.
 c) Fenomenologia/Existencialismo.
 d) Tradicionalismo.
 e) Positivismo/Funcionalismo.
Alternativa marcada:
b) Pensamento crítico.
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Justificativa: Resposta correta: Fenomenologia/Existencialismo.A personagem apresenta
questões relativas ao sentido da existência no mundo. A corrente filosófica
fenomenológica/existencialista, que emerge no período pós-guerra, expressa uma contestação
às ideias iluministas que acreditavam em um progresso por meio do avanço científico. Portanto,
essa corrente tinha como preocupação central dar sentido à existência e refletir sobre a tomada
de posição do sujeito em relação à sua realidade. Distratores:Positivismo/Funcionalismo. Errada,
pois a corrente Positivismo/Funcionalismo representa a doutrina que consolidaria a ordem
pública, desenvolvendo nas pessoas uma “sábia resignação” ao statusquo.Iluminismo. Errada,
pois as ideias iluministas se apresentavam, sobretudo, como ideias de pensadores otimistas. Era
a filosofia da burguesia em ascensão que ansiava pelo progresso, tendo como marca definitiva a
defesa do conhecimento científico e da técnica.Pensamento crítico. Errada, pois os autores que
compõem o pensamento crítico ficaram conhecidos, sobretudo, por demonstrarem o quanto a
educação reproduz a sociedade vigente.Tradicionalismo. Errada, pois o tradicionalismo é
marcado pela conservação do estabelecido, pela ordem e disciplina, ao contrário da personagem
Mafalda, que encontra-se imersa em diversos questionamentos.
4  Código: 22992 - Enunciado: De acordo com Alessando Horta, muitos recortes de informações
que rodeiam variados grupos e que tem o objetivo de reforçar apenas uma perspectiva sobre
algum assunto, se alimentam e disseminam conclusões radicais e alienações sobre o
contraditório. Fonte: HORTA, A. M. Pós-verdade e negócios. O Globo, 5 maio 2017. O texto
exposto aborda as consequências do que ficou conhecido como “pós-verdade”. Não se trata de
algo novo, mas o Dicionário de Oxford elegeu o termo como a palavra do ano de 2016.
Considerando as possíveis implicações da pós-verdade no processo de ensino-aprendizagem,
relacione a qual tipo de conhecimento a pós-verdade pode ser associada, reforçando
determinadas crenças e visões de mundo, sem que haja um questionamento sobre a ação
pedagógica:
 a) Pensamento crítico.
 b) Conhecimento filosófico.
 c) Senso comum pedagógico.
 d) Pensamento progressista libertário.
 e) Pensamento pedagógico socialista.
Alternativa marcada:
d) Pensamento progressista libertário.
Justificativa: Resposta correta: Senso comum pedagógico. A “pós-verdade”, como definida no
texto, reforça valores, conhecimentos e experiências, que muitas vezes são adquiridos de forma
inconsciente ou acrítica. Sem haver uma reflexão, um questionamento sobre os saberes e as
práticas que utilizamos em sala de aula, tendemos a reproduzir 'sensos comuns' e 'pós-
verdades', possuindo implicações diretas na ação pedagógica. Ou seja, a 'pós-verdade' reforça o
que chamamos de “senso comum” pedagógico. Distrator: As demais alternativas estão erradas,
porque todas elas, cada uma a sua maneira, questionam a realidade, buscando o sentido e o
significado crítico, consciente e explícito da ação pedagógica, quando associados a ela.
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5  Código: 26466 - Enunciado: “Ao longo de vários anos como professora e psicóloga pude notar
que nós, trabalhadores em educação, temos nossa formação acadêmica marcada por vícios e
lacunas que têm claramente um objetivo político-ideológico. Somos os profissionais, muitas
vezes, do superficial: enfatizamos a relação professor/aluno, a melhoria dos currículos, a
modernização das técnicas e métodos de ensino, desvinculando-os de todo um contexto
histórico, social, político e econômico. Fomos ensinados a pensar as instituições como
abstrações, como 'coisas-em-si', como se as relações de poder existentes em nossa formação
social ali não estivessem presentes.Raramente em nossos cursos de formação faz-se uma análise
política e ideológica de nossa função enquanto educadores numa sociedade dividida em classes.
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'Estamos sendo formados para servir a quem? Para propiciar e desenvolver o quê? Para reforçar o
poder de quem? Somos levados a refletir criticamente sobre o mundo que nos cerca? Sobre
como nos inserimos neste mundo e como poderíamos dele participar de forma mais ativa e
transformadora? Tais questões não são debatidas e muito menos pensadas'."(Fonte: COIMBRA, C.
M. B. As funções da instituição escolar: análise e reflexões. Psicol. cienc. prof. [on-line]. 1989,
vol.9, n.3, pp.14-16. ISSN 1414-9893. Disponível em: http://dx.doi.org/10.1590/S1414-
98931989000300006. Acesso em: 10 ago. 2020.) 
O texto exposto tem quase 20 anos, porém ainda reflete uma realidade quando tratamos da
questão da instituição escolar e da forma massiva da prática docente nesse ambiente. Pensando
nisso concluímos que a escola:
 a) É uma instituição histórica vinculada aos valores de da família e de Deus, e que reproduz
de forma ortodoxa a doutrina cristã.
 b) É uma instituição histórica pautada na dinâmica das classes sociais, porém não é neutra,
pois reproduz ideologias hegemônicas.
 c) Não possui história, pois é constantemente transformada de acordo com os interesses
sociopolíticos vigentes.
 d) Não possui história, dado que é uma instituição, e sua essência, a educação, é um tipo de
conhecimento.
 e) É uma instituição histórica neutra, que propõe a transformação social a partir da
integração entre as classes sociais.
Alternativa marcada:
e) É uma instituição histórica neutra, que propõe a transformação social a partir da integração
entre as classes sociais.
Justificativa: Resposta correta: É uma instituição histórica pautada na dinâmica das classes
sociais, porém não é neutra, pois reproduz ideologias hegemônicas.Cronologicamente, a escola
vem sendo moldada conforme as necessidades das classes detentoras de poder (econômico,
político e religioso). Além disso, o fenômeno educativo imprime uma forma histórica a esta
instituição. Distratores:Não possui história, pois é constantemente transformada de acordo com
os interesses sociopolíticos vigentes. Errada. Apesar dos interesses sociopolíticos influenciarem a
prática escolar, o fenômeno educativo é permeado por outras condições que dão caráter
histórico à instituição escolar.Não possui história, dado que é uma instituição, e sua essência, a
educação, é um tipo de conhecimento. Errada. Instituições possuem historicidade e educação
não é um tipo de conhecimento, mas um fenômeno.É uma instituição histórica neutra, que
propõe a transformação social a partir da integração entre as classes sociais. Errada. Ainda que
haja um esforço contínuo de parte dos educadores em tomar a neutralidade como uma
prerrogativa funcional da escola, ainda existe um forte apelo das classes hegemônicas na
condução dos processos escolares.É uma instituição histórica vinculada aos valores de da família
e de Deus, e que reproduz de forma ortodoxa a doutrina cristã. Errada. Uma das características
da escola moderna é sua laicidade. O que não significa que no interior de sua institucionalidade
não ocorram tensões e disputas em torno de narrativas religiosas.
6  Código: 26731 - Enunciado: Texto 1“[...] a educação é um fenômeno social. Isso significa que ela
é parte integrante das relações sociais, econômicas, políticas e culturais de uma determinada
sociedade. Na sociedade brasileira atual, a estrutura social se apresenta dividida em classes e
grupos sociais com interesses distintos e antagônicos; esse fato repercute tanto na organização
econômica e política quanto na prática educativa. Assim, as finalidades e meios da educação
subordinam-se à estrutura e dinâmica das relações entre as classes sociais, ou seja, são
socialmente determinados.”(Fonte: LIBÂNEO, J. C. Didática. São Paulo: Cortez , 1994. p. 17.)Texto
2Os dados divulgados pelo IBGE ajudam a responder uma importante questão sobre o quanto a
educação dos pais influencia a vida dos filhos. O nível educacional dos pais ainda é um aspecto
determinante para renda, escolaridade e emprego dos filhos.(Adaptado de: SETUBAL, M. A. Os
limites da educação na mobilidade social. Disponível em:
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26/09/2022 20:45 Ilumno
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https://educacao.uol.com.br/colunas/maria-alice-setubal/2016/11/22/os-limites-da-educacao-
na-mobilidade-social.htm. Acesso em: 27 nov. 2017.) No texto 1, José Libâneo afirma que a
escola, por estar integrada à sociedade, é determinada por esta, reproduzindo suas relações de
poder e distinções sociais e econômicas. Na reportagem do texto 2, identificamos umapesquisa
do IBGE que atesta a afirmação feita no texto 1 — que, em nossa sociedade, as condições de vida
herdadas dos pais condicionam socialmente o futuro dos filhos. 
Considerando essa relação entres os textos 1 e 2, podemos afirmar:
 a) A estratificação social não influencia as políticas educacionais e a mobilidade social.
 b) A prática educativa é fator político e é definida exclusivamente pelos interesses do povo.
 c) A mobilidade socioeconômica nada tem a ver com as mudanças nas políticas
educacionais do país.
 d) A educação tem seguido orientações que definem a mobilidade social e econômica.
 e) A situação dos pais influencia as possibilidades educativas dos filhos e, por isso, causa
maior segregação.
Alternativa marcada:
d) A educação tem seguido orientações que definem a mobilidade social e econômica.
Justificativa: Resposta correta: A situação dos pais influencia as possibilidades educativas dos
filhos e, por isso, causa maior segregação. Conforme o texto, a situação dos pais permite a
alocação dos filhos em curto, médio e longo prazos nas instituições de ensino com práticas
pedagógicas mais ligadas aos interesses das classes dominantes, gerando um efeito de
continuidade de segregação, dado o alinhamento das questões mais recorrentes ligadas à
educação, como a elaboração curricular. DistratoresA educação tem seguido orientações que
definem a mobilidade social e econômica. Errada. Apesar de haver uma correlação entre
desenvolvimento humano e educação e, por consequência, mobilidade social, as políticas
recentes não têm sido priorizadas nesse sentido.A mobilidade socioeconômica nada tem a ver
com as mudanças nas políticas educacionais do país. Errada. As políticas educacionais permitem
a mobilidade socioeconômica e correlacionam-se diretamente.A estratificação social não
influencia as políticas educacionais e a mobilidade social. Errada. Os interesses da classe
dominante são priorizados, mas não objetivam a mobilidade social ,e a prática educativa
oportunizada em ambientes pedagógicos, sobretudo escolares, amplia uma divisão de classes.A
prática educativa é fator político e é definida exclusivamente pelos interesses do povo. Errada. A
prática educativa é ajustada por meio de políticas públicas, mas tem sido pautada por interesses
da classe dominante.
7  Código: 27793 - Enunciado: “[...] Falar de realidade como algo parado, estático,
compartimentado e bem-comportado, quando não falar ou dissertar sobre algo completamente
alheio à experiência existencial dos educandos vem sendo, realmente, a suprema inquietação
desta educação [...]. Conteúdos que são retalhos da realidade desconectados da totalidade em
que se engendram e em cuja visão ganhariam significação. A palavra, nestas dissertações, se
esvazia da dimensão concreta que devia ter ou se transforma em palavra oca, em verbosidade
alienada e alienante.” (FREIRE, Paulo. Pedagogia do oprimido. 17. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra,
1987, p. 57) As contribuições de Paulo Freire nos dão elementos para pensar a práxis pedagógica.
Desse modo, defina-a e explique como ela contribui para a formação docente.
Resposta:
Paulo Freire abriu os olhos de muitos educadores, ao chegar com uma visão transformadora
pautada nas realidades das pessoas que compõem o ambiente escolar, tendo em vista que nao
sao seres sem vivencias, sem bagagens e sim os acolhendo e ensinando a termos esse olhar e
carinho com as singularidades de cada aluno.
Justificativa: Expectativa de resposta:Primeiramente, espera-se que o aluno compreenda o que
é práxis pedagógica: refere-se ao ato de o professor, por meio de recursos na experiência de
educar, relacionar a teoria com a prática. O professor, com capacidade de escuta e observação,
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ilumno.sgp.starlinetecnologia.com.br/ilumno/schedule/resultcandidatedetailprint/6700674/7046c28a-59b1-11ea-b8e3-0242ac110034/ 6/6
precisa apreender a realidade do aluno e seu desejo de aprender, e, a partir daí, pensar como
relacionar essa realidade aos conteúdos necessários para a formação do estudante-cidadão
— aquele que não apenas reproduz o que apreende, mas realiza uma leitura crítica do mundo e
aplica seus conhecimentos de forma autônoma. O recurso da práxis pedagógica auxilia o
docente a lidar com as questões da forma como elas aparecem e evita cair em uma armadilha
“empiricista”, uma atuação sem prática irrefletida, e no “teoricismo”, que é uma forma rígida de
querer encaixar a realidade na teoria à qual o professor se vincula.
8  Código: 23006 - Enunciado: (Tradução: Para uma seleção justa, todos terão que fazer o mesmo
exame: por favor, subam naquela árvore.) Fonte:
<https://marquetteeducator.wordpress.com/2012/07/12/climbthattree/
(https://marquetteeducator.wordpress.com/2012/07/12/climbthattree/)>. Acesso em: 14
ago. 2017. A figura exposta pode ser interpretada de diferentes maneiras. Explique por que ela
pode ser aplicada ao pensamento pedagógico positivista e funcionalista.
Resposta:
Usando uma forma única avaliação, claramente não leva em consideração a individualidade de
cada aluno. sendo assim, o que é fácil e se aplica para um aluno, não necessariamente se aplica
para todos. Ter uma visão ampla de ensino é entender que cada sujeito é único e deve-se
encontrar meios de alcança-los.
Justificativa: Expectativa de resposta: A figura pode ser interpretada a partir de três aspectos
caros ao pensamento pedagógico positivista e funcionalista. Primeiro, porque ela se relaciona ao
evolucionismo e seus desdobramentos: o desenvolvimento unilinear e progressivo da sociedade
em direção aos estados mais complexos, nos quais toda a humanidade teria se desenvolvido, em
estágios sucessivos e obrigatórios, em uma trajetória, basicamente, unilinear e ascendente. Não
importa as diferenças e as condições variadas (elefantes, macacos, peixes etc.), todos teriam que
passar pelos mesmos estágios (i.e. pelo mesmo exame). Segundo, porque a figura se associa ao
cientificismo, o qual defende que a ciência só pode tratar de entidades observáveis — conhecidas
apenas diretamente pela experiência — opondo-se, portanto, às especulações que não possuem
evidência concreta. Essa perspectiva objetiva a construção de leis gerais por meio da observação
e da experimentação, sendo capaz de predizer qualquer fenômeno estudado. Ou seja, só é
possível medir por intermédio de um teste observável (o exame). E terceiro, relacionado
diretamente aos dois primeiros argumentos, porque as propostas positivistas e funcionalistas
defendiam que a realidade era regida por leis de causa e efeito. De posse do conhecimento
dessas leis, seria possível traçarmos um progresso cada vez mais melhorado da sociedade. Nesse
contexto, a educação tinha um papel central, classificando os alunos em fases de aprendizagem
absolutamente rígidas e orientadas pelo princípio de acúmulo de conhecimento e progresso
racional. A pedagogia positivista e funcionalista via na escola a instituição mais adequada para
impor um processo evolutivo da sociedade. Sendo ainda mais elitista que a proposta pedagógica
iluminista, a pedagogia positivista e funcionalista agrava a segregação social ao classificar os
alunos em aptos e não aptos, a partir de um padrão de normalidade preestabelecido. 
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https://marquetteeducator.wordpress.com/2012/07/12/climbthattree/

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