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Alfabetização é um processo muito importante na trajetória escolar dos alunos, como nos diz Moll (2009, p. 35)
 “Alfabetizar-se é condição sine qua non para permanência no processo de escolarização”.
 Alguns encaminhamentos, em termos legais, foram realizados para repensar à alfabetização. Com a aprovação da lei n. 11.114/05 tornou-se obrigatória a inclusão de crianças de seis anos de idade no primeiro ano do Ensino Fundamental, com a lei 11.274/06 ampliou-se a duração do Ensino Fundamental para nove anos e com o Plano Nacional de Educação 2011/2020 instituiu-se a ideia do ciclo de alfabetização para os três anos iniciais do Ensino Fundamental, independente das escolas serem organizadas por ciclos ou séries. Procurou-se ampliar e respeitar o tempo de aprender de cada criança. Ainda é cedo para fazer uma análise das consequências destas mudanças legais na vida escolar. Mas alguns autores relatam que isto por si só não irá garantir a melhoria das ações na alfabetização; “a diferença é apenas que, hoje, os alunos não rompem a barreira do 1º ciclo, que substitui a 1ª série como etapa de alfabetização, ou, no caso de sistemas de optarem pela progressão continuada, passam ao ciclo seguinte ainda não alfabetizados” (SOARES, 2011, p.14). Acredita-se que junto com esta legislação é preciso organizar ações preventivas que colaborem para que as escolas consigam realizar um trabalho para que desde o primeiro ano do Ensino Fundamental as crianças consigam evoluir em suas aprendizagens chegando ao final do terceiro ano alfabetizadas. 
Atualmente se faz necessário a escola buscar cada vez mais alternativas em nossa sociedade. A atuação do psicopedagogo diante dos problemas de aprendizagem que agem diretamente no desenvolvimento cognitivo do aluno. Crianças com dificuldade de aprendizagem, suas causas podem ser localizadas em diferentes dimensões do processo de aprendizagem do indivíduo. Consideramos que estas dimensões são: Social; Pedagógica; Psicoafetiva; Psico- cognitiva ou orgânica.
Considerando que cada aluno tem sua própria forma de aprender, o ensino, por sua vez, deve ser um processo dialógico entre o professor, aluno, psicopedagogo e família. É através do diálogo que se conhece o aluno, identifica como ele pensa e, somente assim, pode refletir sobre as modificações necessárias no processo para favorecer seu desenvolvimento. A psicopedagoga pode estabelecer algumas avaliações para conhecer o grau de dificuldade de cada aluno e planejar as intervenções, identificando quais procedimentos e métodos que auxilie os alunos durante a alfabetização, além do tempo e espaço adequado para atender essas crianças. Mediante ao caso, a psicopedagoga pode solicitar a presença dos pais, e estabelecer uma anamnese. É importante saber qual a posição da criança em sala de aula, onde ele senta? É a primeira da fileira ou o último? Qual é o método de ensino da instituição? Essas crianças dispersam rápido? São tranquilas/ agitadas? Já passaram com especialistas como otorrinolaringologia, para avaliar a esculta? Já foi feita uma avalição com oftalmologista para medir a visão? Tudo isso são questões fundamentais para se inicia um acompanhamento psicopedagógico. 
Depois de obter algumas informações e conhecer toda rotina escolar e familiar de cada aluno, A psicopedagoga pode inicia seu atendimento sempre de maneira individual, utilizando o teste IAR (Instrumento de Avaliação do Repertório Básico para a alfabetização). 
O IAR é um instrumento que avalia o repertório comportamental das crianças no que diz respeito aos pré-requisitos fundamentais para aprendizagem da leitura e escrita, foi planejado com o objetivo de avaliar as habilidades consideradas básicas para o processo de alfabetização. 
O instrumento avaliará: Esquema corporal, lateralidade, posições, direção, espaço, tamanho, quantidade, forma, descriminação visual, discriminação auditiva, verbalização, analise sintética, coordenação motora fina ou viso motora. com base nas avalições, é adequar o planejamento de acordo com a dificuldade de aprendizado de cada criança. 
 Depois de algumas intervenções é possível trabalhar com essas crianças através de jogos com palavras, jogo da memória imagem e escrita, jogo número de silabas das palavras e classificação, como damas, dominó ou figuras, quebra-cabeça, seriação, ditado de palavras, histórias e contos.
Conclusão
Em síntese, para favorecer a aprendizagem de alunos com dificuldade, é importante avaliar, contextualizar, diversificar. A aprendizagem é, via de regra, um processo singular. Cada aluno tem sua própria forma de aprender, ainda que possa ser beneficiado pelo trabalho em grupo. O ensino-aprendizagem, por sua vez, deve ser um processo dialógico. Hoje, por meio de muita pesquisa de psicopedagogos, neuropediatras, fonoaudiólogos e muitos outros profissionais, entendemos que toda criança tem seu tempo para aprender e que cada uma aprende de modo diferente. Pois Somos diferentes.
Referencial.
FERNÁNDEZ, A. A inteligência aprisionada. Porto Alegre: Artmed, 1991.
SIMAIA SAMPAIO, Manual Prático do Diagnóstico Psicopedagógico Clínico, 7º Ed. 2018
SÉRGIO ANTONIO D. S. L. Preparando A Alfabetização, 4°Ed.2015
SÉRGIO ANTONIO D. S. L. IAR, 3º Ed. 2015
 ELIZABETH R. S.F. ELIZA R.G. Dificuldades e distúrbios da Aprendizagem,2019.
Número de sílabas das palavras e classificação - Classificação de grupo (wordwall.net)

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