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Departamento de Ciências da Saúde FARMACOLOGIA GERAL GSA 113 2015 - 1 1 2 3 DISTRIBUIÇÃO, BIOTRANSFORMAÇÃO E ELIMINAÇÃO DE FÁRMACOS Farmacocinética Dose da droga administrada Droga na circulação sistêmica Droga no local de ação Efeito farmacológico ABSORÇÃO DISTRIBUIÇÃO ELIMINAÇÃO OU EXCREÇÃO Droga nos tecidos DISTRIBUIÇÃO BIOTRANSFORMAÇÃO BIOTRANSFORMAÇÃO 1- Distribuição – Fluxo sanguíneo LIC e LEC, tecidos Fatores que interferem na distribuição Ligação a proteínas plasmáticas: albumina e glicoproteína ácida Acúmulo nos tecidos – reservatório: adiposo, ósseo * Índice terapêutico estreito – interação, cc de proteínas Distribuição ao SNC: barreira hematoencefálica Integridade da barreira hematoencefálica Fatores que interferem na distribuição Transferência placentária: Fatores que alteram a distribuição: Propriedades físico-químicas da droga Fluxo sangüíneo regional Características da membrana Gradientes de pH transmembrana Ligação a proteínas e reservatórios teciduais 2- Biotransformação Definição: processo espontâneo ou catalisado por enzimas do organismo, no qual ocorrem modificações na estrutura química da droga. Finalidade: término da atividade biológica e eliminação de drogas do organismo. Ativação ? Pró-drogas Onde ocorrem ? Fígado Pele Pulmões Rins TGI – antes da absorção Metabolismo de primeira passagem 2- Biotransformação Metabolismo de primeira passagem: METABOLISMO DAS DROGAS Fase 1 Fase 2 Droga Conjugado Droga Droga Conjugado Conjugado Metabólito da droga com atividade modificada Metabólito inativo da droga Lipofílico Hidrofílico DROGA MAIS POLAR Adaptado de Katsung BG. 10.ed 2- Biotransformação Oxidações Reações de fase I: 2- Biotransformação Reações de fase I: Enzimas na membranas lipofílicas do REL de hepatócitos: oxidação de drogas monooxigenases do complexo citocromo P450 (CYP) + O2 + Substrato Substrato oxidado Substratos das isoenzimas P450 2- Biotransformação Reações de fase II: transferases 2- Biotransformação Reações de fase II: Indução x Inibição Ex: tabagismo, omeprazol, rifampicina, fenobarbital, etanol, carbamazepina, fenitoína, glicocorticóides. indução inibição Ex: trimetoprima, cetoconazol, quinidina, paroxetina, dissulfiram, eritromicina, cloranfenicol, etinilestradiol INDUÇÃO ENZIMÁTICA: - Aumenta a velocidade de biotransformação hepática da droga - Diminui a meia-vida sérica da droga - Diminui o efeito farmacológico se os metabólitos forem inativos INIBIÇÃO ENZIMÁTICA: • Diminui a velocidade de biotransformação • Aumenta a meia-vida da droga • Aumenta o efeito farmacológico se os metabólitos forem inativos Fatores que afetam o metabolismo dos fármacos -Fatores genéticos -Dieta e fatores ambientais - Idade e sexo - Doença - Outros fármacos - interações Diferentes características genéticas (polimorfismos) em enzimas metabolizadoras Metzger et al., 2006 Dieta e fatores ambientais Idade e sexo Doença 3- Excreção: •Urina •Bile •Fezes •Pulmões •Secreções: Saliva Suor Leite materno Fármacos inalterados ou na forma de metabólitos Excreção renal: Excreção = filtração – reabsorção + secreção Filtração glomerular: moléculas com baixo PM Macromoléculas – dificuldades na excreção Secreção tubular: transportadores não-seletivos •Ácidos •Básicos *Competição pelo transportador Reabsorção: drogas lipossolúveis Reabsorção: Efeitos do pH urinário sobre a excreção de drogas: •Urina ácida –Ácidos fracos são reabsorvidos. –Bases fracas são excretadas •Urina alcalina –Ácidos fracos são excretados –Bases fracas são reabsorvidas Excreção da Aspirina em casos de superdosagem. Efeito do pH urinário na excreção de drogas Drogas que não são inativadas pelo metabolismo, a velocidade de eliminação renal pode ser o principal fator determinante da duração do efeito. ** cautela em paciente cuja função renal está comprometida. Excreção biliar e fecal Circulação entero-hepática Excreção por outras vias A concentração de alguns fármacos na saliva e no leite acompanha a do plasma. Lipossolubilidade (etanol) *leite é mais ácido (maior cc. de F básicos) Farmacocinética clínica Resposta farmacológica x Toxicidade Depuração – capacidade do organismo eliminar a droga Volume de distribuição – espaço aparente do organismo para conter a droga Biodisponibilidade – percentual da droga absorvida na circulação sistêmica Depuração ou Clearance Renal: Permite calcular a velocidade de administração necessária para que seja atingida a concentração plasmática de equilíbrio desejada VOLUME APARENTE DE DISTRIBUIÇÃO ´´Volume no qual a droga teria que ser diluída para o organismo conter toda a droga, na mesma concentração em que ela se encontra no plasma´´. BIODISPONIBILIDADE Permite que se conheça a quantidade de fármaco a ser administrado para se atingir o efeito terapêutico Biodisponibilidade x bioequivalência
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