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22 Reflexos Integrados do Tronco Encefálico

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Ana Fernanda Leal - @medicina.resume 
 
@medicina.resume 
B. M. F 
Reflexos Integrados do Tronco Encefálico 
Regiões do Tronco Encefálico: 
 
• Base (anterior): rica em fibras nervosas 
mielínicas 
• Tegmento: rico em núcleos → podem ser 
sensitivos e motores 
• Tecto/ Teto: parte mais posterior do me-
sencéfalo (exclusivo). Contém os colículos 
superiores (visão) e os colículos inferiores 
(audição) 
 
O reflexo é uma resposta involuntária a um estí-
mulo. São os constituintes do arco reflexo: 
 
 
 
• Órgão receptor que capta o estímulo (re-
ceptor) 
• Via aferente que transmite o estímulo ao 
SNC 
• Neurônios no SNC que enviam a resposta 
• Via eferente que transmita o Potencial de 
Ação (PA) ao órgão efetor 
• Órgão efetor 
 
Classificação dos Reflexos do Tronco Encefálico 
(TE): 
 
 
1. Não Vitais integrados ao TE: 
 
A. Mandibular (mentual ou mentoniano) 
B. Fotomotor 
C. Corneano (Corneopalpebral) 
D. Lacrimal 
E. Piscar (Palpebral) 
F. Vestíbulo-Ocular (Nistagmo → Reflexo de 
movimentação dos olhos por estímulos 
vestibulares) 
 
2. Vitais integrados ao TE: 
 
G. Vômito, respiratório e vasomotor 
 
 
A. Reflexo Mandibular: 
 
• Consiste no fechamento reflexo da boca 
devido à ação do músculo masseter 
quando este é submetido a uma percus-
são com a boca entreaberta. 
• O corpo celular não está no gânglio, está 
dentro do tronco encefálico no núcleo 
mesencefálico do nervo trigêmeo 
 
 
• N1: mesencéfalo → núcleo mesencefálico 
do trigêmeo. Relacionado a propriocep-
ção da cabeça 
 
Via: 
1. Abertura da boca (masseter (4) 
2. Desencadeia impulsos proprioceptivos 
que vão ao núcleo mesencefálico do 
nervo trigêmeo (7) 
3. Os impulsos são encaminhados aos nú-
cleo (Brânquio)motor do trigêmeo (8) - na 
ponte 
4. Fibras eferentes (motoras) do trigêmeo 
(V3) encaminham-se aos músculos masti-
gatórios branquioméricos [no caso o mas-
seter (4) ocasionando o fechamento da 
mandíbula (13). 
5. (5) Gânglio trigeminal 
6. (6) Nervo trigêmeo – V par 
 
B. Reflexo Fotomotor: 
 
• Reação de adaptação à luz 
• Quando o olho é exposto à luz, ocorre a 
constrição da pupila dos dois olhos (mio-
se) 
Ana Fernanda Leal - @medicina.resume 
 
@medicina.resume 
• A constrição da pupila do mesmo olho é 
chamada de direta, e a do olho oposto 
consensual 
 
Pares de NC que apresentam fibras parassimpá-
ticas: 3, 7, 9 e 10. 
 
Descrição do reflexo: 
 
1. Estímulo luminoso é captado pela retina 
 
2. Através do nervo óptico os impulsos são 
enviados até a área pré-tectal no me-
sencéfalo. 
 
3. Os neurônios da área pré-tectal enviam 
impulsos aos núcleos acessórios do nervo 
oculomotor (dir. e esq → também conhe-
cidos como núcleos de Edinger-
Westphal). 
 
4. Destes núcleos, que fazem parte do 
complexo oculomotor (III) partem as fibras 
parassimpáticas que levam estímulos aos 
gânglios ciliares (corpo celular do neurô-
nio II) 
 
5. Em seguida seguem em direção às fibras 
dos músculos esfíncteres da pupila de 
ambos os olhos (Miose) 
 
6. Costuma-se usar uma lanterna. 
 
 
 
Situação de Normalidade 
 
 
Lesão no nervo óptico → não faz miose 
 
 
Lesão no nervo óptico oposto ao lado avaliado. 
 
Ana Fernanda Leal - @medicina.resume 
 
@medicina.resume 
 
Lesão no nervo oculomotor do mesmo lado 
avaliado → anisocoria 
 
 
Lesão no nervo oculomotor do lado 
oposto ao olho avaliado. 
 
C. Reflexo Corneano ou Corneopalpebral: 
 
O leve toque da córnea com uma mecha de 
algodão provoca um piscar bilateral. A via afe-
rente é a primeira divisão do nervo trigêmeo (V1 – 
nervo oftálmico). A via eferente surge a partir dos 
núcleos motores do nervo facial (VII) (ponte), 
que inervam os músculos orbiculares dos olhos. 
 
Avalia o ramo oftálmico do trigêmeo (V1) e o 
nervo facial (VII). A resposta é bilateral. 
 
 
• N1: gânglio trigeminal 
• N2: núcleo sensitivo 
• N3: núcleo motor do facial (ponte) 
 
 
→ Lesões: 
 
 
A. Do nervo oftálmico (VI): aferência - ne-
nhum dos dois olhos pisca 
B. Do nervo facial (VII): referência - o lado 
testado não pisca, mas o outro sim (res-
posta contralateral) 
 
D. Reflexo Lacrimal: 
 
O leve toque da córnea com uma mecha de 
algodão provoca um piscar bilateral (já visto no 
reflexo corneopalpebral), além do lacrimejamen-
to. 
A via aferente é a mesma, ou seja, primeira divi-
são do nervo trigêmeo (V1 – nervo oftálmico). A 
via eferente, envolve o núcleo lacrimal - neurônio 
1 a partir do qual surgem fibras eferentes pré-
ganglionares do nervo facial (VII), que farão si-
napse com o neurônio 2, presente no gânglio 
pterigopalatino e deste até a glândula lacrimal. 
 
Avalia o ramo oftálmico do 
trigêmeo (V1) e o nervo facial (VII). 
 
 
E. Reflexo de Piscar: 
 
Ao perceber a aproximação de um objeto em 
relação ao olho, a pálpebra fecha-se reflexa-
mente. 
 
A via aferente envolve fibras provenientes da 
retina (nervo óptico - NC – II) até o colículo supe-
Ana Fernanda Leal - @medicina.resume 
 
@medicina.resume 
rior. Deste, partem fibras para o núcleo do nervo 
facial (NC – VII), de onde se originam fibras efe-
rentes até o músculo orbicular do olho, determi-
nando o fechamento da pálpebra. 
 
F. Reflexo Vestíbulo-Ocular: 
 
Este reflexo tem por finalidade manter a fixação 
do olhar em um objeto de interesse, quando essa 
fixação tende a ser rompida por movimentos da 
cabeça ou do corpo. 
 
A via aferente envolve fibras provenientes do 
gânglio vestibular (nervo vestibulococlear - NC – 
VIII) até os núcleos vestibulares. Destes, partem 
fibras para o núcleo do nervo abducente (NC – 
VI) e deste para o núcleo do nervo oculomotor 
contralateral (NC –III) para inibí-lo. Dos núcleos 
do III e VI surgem fibras eferentes até os músculos 
retos mediais e laterais de ambos os lados. 
 
 
G. Reflexo do Vômito: 
 
Este reflexo pode ser desencadeado por várias 
causas, sendo a mais comum as que resultam de 
irritação da mucosa gastrintestinal. 
 
Fibras aferentes originam-se a partir de viscero-
ceptores na mucosa gastrintestinal. Essas fibras 
formam parte do nervo vago (NC – X) e chegam 
até o núcleo do trato solitário. Deste, surgem fi-
bras que vão para o centro do vômito, situado na 
formação reticular do bulbo. 
 
Do centro do vômito surgem fibras eferentes que 
desencadeiam o vômito. Essas fibras são as se-
guintes: 
 
 
A. Fibras para o núcleo dorsal do vago – 
abertura do cárdia do estômago; 
B. Fibras para o núcleo do hipoglosso - pro-
trusão da língua; 
C) Fibras que pelo trato reticulospinal chegam ao 
corno lateral da medula espinal e destas fibras 
pré-ganglionares até os gânglios celíacos. Des-
tes, fibras pós-ganglionares chegam ao piloro, 
determinando seu fechamento; 
 
D) Fibras que pelo trato reticulospinal chegam ao 
corno anterior da medula espinal e deste para os 
músculos diafragma (via nervo frênico, que se 
origina da região cervical da medula espinal) e 
da parede abdominal (fator mais importante no 
mecanismo importante).

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