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18 SNC Lesões Gerais, Edema e Hiperten-são

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Ana Fernanda Leal - @medicina.resume 
 
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Fisiopatologia 
SNC – Lesões Gerais, Edema e Hipertensão 
 
Função das Células do SNC: 
• Neurônio: processamento 
• Oligodendrócito: mielinogênese 
• Micróglia: limpeza dos restos celulares 
• Ependimárias: secreção do líquor 
• Astrócitos: 
• Ajudam os neurônios a crescerem 
no desenvolvimento 
• Colaboram com o transporte de 
íons, água e nutrientes 
• Metabolismo do glicogênio 
 
Patologia Celular do Sistema Nervoso Central: 
 
• Os neurônios requerem um suprimento 
contínuo de oxigênio e glicose para 
atender às necessidades metabólicas. 
• A manutenção e a qualidade das prote-
ínas precisam ser cuidadosamente regu-
ladas para garantir a integridade celular 
→ membrana celular perfeita, citoesque-
leto, proteínas que participam do trans-
porte de moléculas. 
• Caso hipóxia, isquemia, trauma, infec-
ção ou lesão química, o tecido nervoso 
responde com características peculiares 
→ resposta específica dependendo do 
agente que provoca a lesão 
• A compreensão desses padrões pode in-
formar o mecanismo de lesão celular e o 
tipo de doença. 
 
Alterações Neuronais: 
 
 
1. Corpo Celular: 
 
A. Cromatólise (Reação axonal) 
 
• Alteração observada no corpo celular 
durante a regeneração do axônio (rea-
ção precoce e reversível). 
• Secção (axotomia) ou dano grave do 
axônio de neurônios motores (Substância 
cinza - corno anterior da medula espi-
nal). 
• ↑ de proteínas envolvidas na regenera-
ção do axônio (estado metabólico au-
mentado). 
• Aumento do tamanho e arredondamento 
do corpo celular (tumefação), desloca-
mento periférico do núcleo, aumento do 
tamanho do nucléolo e dispersão da 
substância de Nissl do centro para a pe-
riferia da célula. 
 
 
Esquerda: neurônios normais 
Direita: neurônio com cromatólise neuronal 
 
Deficiências no Armazenamento 
 
B. Tumefação ou 
Degeneração espongiforme: 
 
• Modificações na permeabilidade da 
membrana citoplasmática. 
• Contorno do neurônio torna-se abau-
lado, enquanto diminui a basofilia do ci-
toplasma (célula opaca). 
• Evolução da tumefação com aspecto 
vacuolar no neurópilo (Degeneração es-
pongiforme). 
 
 
Citoplasma abaulado com modificações no 
formato da célula. A água entra na célula e 
gera uma degeneração espongiforme 
 
 
C. Atrofia Simples: 
 
• Processos crônicos, no envelhecimento e 
processos crônicos isquêmicos. 
• Retração do corpo neuronal com basofi-
lia citoplasmática (cor mais azulada) e hi-
percromasia nuclear. 
• Conseqüente atrofia muscular, paralisias 
e morte 
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D. Atrofia pigmentar: 
 
• Acúmulo de lipofucsina (cor marrom) 
 
 
 
neurônios pequenos, material acastanhado (li-
pofucsina) e com atrofia 
 
 
E. Necrose (neurônios vermelhos ou isquê-
micos) 
 
• Alterações em decorrência de anóxia 
por isquemia aguda. 
• Neurônios vermelhos ficam evidentes em 
torno de 12 a 24 horas após lesão. 
• Retração do corpo celular (forma trian-
gular), picnose do núcleo, desapareci-
mento do nucléolo e perda da substân-
cia de Nissl, com intensa eosinofilia cito-
plasmática (mais vermelha). Pode sofrer 
lise e calcificação. 
 
 
Foto direita: Coloração avermelhada, com o formato 
alterado, citoplasma denso. Podem ser encontradas 
áreas de calcificações que podem ser observados 
em exames de imagem. 
 
Erro Inato (Doenças genéticas): 
 
• Deficiência de enzimas lisossômicas re-
sultam em acúmulo do substrato no cito-
plasma de neurônios. 
 
• Pericário abaulado e espumoso, com o 
núcleo deslocado para a periferia. 
 
 
Aspecto aumentado, contorno abaulado. 
As vezes é possível observar o material 
que está acumulando. 
 
 
F. Doenças Degenerativas no SNC: 
 
• Doença de Alzheimer (emaranhados 
neurofibrilares resultante do acúmulo da 
proteína tau hiperfosforilada) 
• Inclusões intracitoplasmáticas (em torno 
no núcleo ou ocupando todo o pericá-
rio); 
 
 
 
• Coloração mais enegrecida com inclu-
sões intracitoplasmáticas 
• Inclusões intracitoplasmáticas; 
• Imunorreatividade para α-sinucleína 
(proteína envolvida na homeostase da 
vesícula pré-sináptica). 
• Doença de Parkinson (corpúsculos de 
Lewy) 
 
 
Coloração Marrom - Imuno-histoquímica 
anti α-sinucleína 
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G. Infecções Virais: 
 
• A infecção viral pode levar a (1) inclusões 
intranucleares e/ou (2) citoplasmáticas 
anormais (resultantes da replicação viral) 
 
o Infecção herpética (corpúsculo de 
Cowdry) (1) 
 
 
 
• Raiva (corpúsculo de Negri) (2) 
 
 
• Citomegalovírus (inclusões no nú-
cleo e/ou citoplasma) (1,2) 
 
Aspecto em olho de coruja 
 
2) Dendritos 
 
• Redução da ramificação dendrítica é 
encontrada no envelhecimento, na do-
ença de Alzheimer e após axotomia. 
 
• Alterações no padrão da ramificação 
dendrítica e na forma e no número de es-
pinhos são encontradas em algumas do-
enças associadas a retardamento men-
tal (p. ex., síndrome de Down) e na epi-
lepsia do lobo temporal. 
 
3) Axônio 
 
• Lesão axonal aguda é um achado co-
mum em traumatismos cranioencefáli-
cos. → Perda da função da célula. 
o Axotomia primária: Sem rup-
tura, interrupção do fluxo axo-
nal, tumefação e fragmenta-
ção do segmento afetado 
(Axotomia secundária). 
 
 
Lesão axonal difusa - Imuno-histoquímica 
para neurofilamento. 
 
Alterações das Células Gliais 
 
❖ Reações dos Astrócitos à Lesão: 
 
 
A. Tumefação: 
 
• Processos de isquemia (degeneração hi-
drópica – célula mais envolvida neste 
processo – edema citotóxico); aumento 
da expressão de aquaporina-4. 
 
B. Gliose: 
 
• A gliose é o indicador histopatológico 
mais importante de lesão do SNC inde-
pendentemente da etiologia 
• É caracterizada tanto pela hipertrofia 
quanto pela hiperplasia dos (astrocitose) 
→ Geralmente associado com células da 
micróglia 
• Reparo e cicatrização do tecido ner-
voso. 
• Astrócito reativo a lesão. 
• Núcleo aumentam de tamanho e se tor-
nam vesiculares, desenvolvendo nucléo-
los proeminentes. 
• Expansão citoplasmática, rosa- brilhante 
irregular ao redor de um núcleo excên-
trico, numerosos prolongamentos vigoro-
sos e ramificados (astrócitos gemistocíti-
cos). 
• Aumento na expressão da proteína GFAP 
(proteína fibrilar ácida glial). 
 
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C. Astrócitos de Alzheimer tipo II: 
 
• Não relacionado à doença de Alzhei-
mer, mas descrito pela primeira vez pelo 
mesmo indivíduo. 
• Hiperamonemia de longa duração (do-
ença hepática crônica, doença de Wil-
son ou em distúrbios metabólicos heredi-
tários); 
• Célula da substância cinzenta que possui 
um núcleo grande, cromatina central de 
coloração pálida, uma gotícula intranu-
clear de glicogênio, e membrana nu-
clear e nucléolos proeminentes. 
• Não expressa GFAP (proteína fibrilar 
ácida glial) 
 
 
 
D. Fibras de Rosenthal: 
 
• Estruturas espessas, alongadas, irregula-
res e brilhantemente eosinófilas, que 
ocorrem dentro de um prolongamento 
astrocitário (forma de cenoura). 
• São encontradas em regiões de gliose de 
longa duração. 
• Também são características de um tipo 
de tumor glial, o astrocitoma. 
• Doença de alexander → Leucodistrofia 
associada a mutações no gene codifica-
dor da GFAP (proteína fibrilar ácida glial) 
 
 
 
E. Corpúsculos amiláceos (corpúsculos de 
poliglicosanos) 
 
• São estruturas arredondadas, fraca-
mente basófilas. 
• Localizam onde existam prolongamentos 
astrocitários, especialmente nas zonas 
subpial e perivascular. 
• Polímeros de glicosaminoglicanos (polí-
mero de glicose) e proteínas de choque 
proteínas αβ- cristalina, hsp27 e ubiqui-
tina. 
• ↑ com a idade com degeneração do 
astrócito. 
 
 
Astrócito mais arredondado e basofílico devido a al-
guma alteração queprovoque lesão no SNC. 
 
 
❖ Reações dos Astrócitos à Lesão: 
 
• Doença de Lafora (Genética); 
• Manifestação da doença: Epilepsia mio-
clônica. 
• Depósito de polímeros de glicose no cito-
plasma de neurônios. 
 
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Corpúsculos de Lafora (genética) 
 em diversos pericários (setas) 
 
Corpúsculos menores em outras 
regiões (cabeça da seta) 
 
❖ Reações da Micróglia à Lesão: 
 
• Proliferação e atividade fagocitária, mi-
cróglias e monócitos do sangue tornam-
se globosos e carregados de restos celu-
lares e lipídeos (macrófagos espumosos 
ou xantomizados ou células granulogor-
durosas. 
 
• Proliferação, núcleos alongados (células 
em bastonete), formando agregados em 
torno de pequenos focos de necrose te-
cidual (nódulos microgliais); ou em torno 
dos pericários de neurônios que estão 
morrendo (neuronofagia). 
 
F. Reações de Oligodendrócitos: 
 
• Lesão característica de doença desmie-
linizante (leucodistrofia ou infecção viral) 
• Redução de número de ologodendróci-
tos nas áreas desmielinizadas. 
• Picnose e cariorrexe (fragmentação nu-
clear) nas células remanescentes. 
 
 
Oligodendrócito aumentado (setas) 
Macrófagos com partículas de mielina (cabeça 
de seta) 
 
 
Astrócito reativo - gemistocítico (asterísco) 
 
❖ Edema Cerebral: 
 
É o acúmulo anormal de líquido no espaço intra 
e/ou extracelular do tecido nervoso, localizado 
ou difuso, resultando em aumento do volume 
encefálico. 
 
1. Edema Vasogênico: 
 
• Causa mais comum de edema cerebral 
• Aumento de permeabilidade capilar por 
alguma razão 
• O líquido sai do vaso e se acumula no in-
terstício e no meio extracelular 
• Lesão da barreira hematoencefálica 
(BHE) – Aumento da permeabilidade ca-
pilar. 
• Edema forma-se ao redor das lesões 
(maior na substância branca). 
 
→ Principais Causas: 
 
• Hemorragia cerebral 
• Infarto cerebral 
• Abscesso cerebral 
• Neoplasias intracranianas 
• Traumatismos cranioencefálicos 
• Crises convulsivas 
• Encefalopatia hipertensiva 
• Radiação 
• Intoxicação por chumbo 
 
→ Morfologia: 
 
• Expansão do espaço extracelular, disso-
ciação (descontinuidade) das fibras ner-
vosas. 
 
• Tumefação e vacuolização da mielina e 
diminuição da afinidade tintorial, co-
rando-se a substância branca mais pali-
damente pela eosina. 
 
• Quando o edema é prolongado, a área 
exibe astrocitose fibrilar e fragmentação 
e perda parcial da mielina, a qual é fa-
gocitada por macrófagos 
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Neoplasia causando intenso edema cerebral → Te-
cido com textura mais frouxa pelo acúmulo de água 
 
B) Edema Citotóxico: 
 
• Intracelular (edema celular) 
• Degeneração hidrópica (neurônio e prin-
cipalmente astrócito) 
• ↓ O2 → Falha bomba de 
Na+/K+/ATPase→ ↑ osmolaridade (Na+) 
intracitoplasmático → tumefação celu-
lar. 
• BHE preservada 
 
→ Causas: 
 
• Resulta de isquemia regional por obstru-
ção vascular por redução global, transi-
tória ou permanente, do fluxo sanguíneo 
cerebral. 
• Encefalopatia hepática e distúrbios ge-
néticos do ciclo da ureia → hiperamone-
mia 
 
Célula retém água → Aumenta a célula de ta-
manho. Citoplasma mais cheio e deslocamento 
do núcleo para a periferia. 
 
C) Edema Intersticial: 
 
• Surge na hidrocefalia obstrutiva por obs-
táculo na circulação liquórica e au-
mento da pressão intraventricular. 
• Liquor passa através do epêndima para 
a substância branca periventricular (neu-
rópilo). 
 
→ Hiposmótico: 
 
• Deve-se à diminuição da osmolaridade 
plasmática. 
• Entrada de água nos espaços extracelu-
lares do tecido nervoso e no interior dos 
 strócito. 
 
→ Causas: 
 
• Infusão intravenosa de grande quanti-
dade de solução salina ou glicosada. 
• Secreção inapropriada de hormônio an-
tidiurético. 
• Depleção aguda de sódio, resultando 
em hiponatremia (< 120 mmol/l). 
 
→ Morfologia: 
 
• O cérebro mostra-se aumentado de vo-
lume e de peso. 
• Giros achatados. 
• Sulcos apagados. 
• Redução do espaço subaracnóide 
• Dura-máter tensa. 
• Redução das cavidades ventriculares. 
• Desvio da linha média. 
 
 
 
 
❖ Hipertensão Intracraniana: 
 
O compartimento intracraniano é preenchido 
por: 
 
• Encéfalo (cerca de 1.400 mL) 
• Sangue (100 a 150 mL) 
• Liquor (100 a 200 mL). 
• Estes estão na cavidade craniana (caixa 
inelástica após ossificação das suturas. 
 
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• O aumento da pressão leva a compensação 
espacial: 
o 1° Redução do volume liquórico (di-
minuição da produção ou aumento 
da absorção). 
o 2° Redução do componente sanguí-
neo (venoso). 
o 3°Hipertensão intracraniana quando 
a pressão medida no compartimento 
liquórico ultrapassa 15 mmHg. Inca-
pacidade de manter os mecanismos 
compensatórios. 
→ Causas: 
 
• Edema cerebral. 
 
• Lesões expansivas com efeito de massa: 
o Neoplasias primárias ou metastáticas. 
o Hematomas (acúmulo de sangue 
fora do vaso). 
o Abscessos e outras doenças infeccio-
sas. 
o Infartos cerebrais 
o TCE. 
o Hidrocefalias. 
 
→ Manifestações: 
• Cefaleia: Distensão das meninges e va-
sos (nociceptores). 
• Papiledema: Disco óptico (tumefação 
da papila do nervo óptico) – Exame de 
fundo de olho. 
• Náusea e vômito: Compressão do bulbo 
– centro do vômito no assoalho do IV 
ventrículo. 
• Hérnias (manifestações relacionadas a 
compressão de áreas específicas). 
 
O aumento da PIC (pressão intracraniana) re-
sulta em duas consequências graves e potenci-
almente fatais. 
 
1. Redução da pressão de perfusão cere-
bral 
 
2. Hérnias cerebrais: 
o Distorção e deslocamento de partes 
do encéfalo de um compartimento 
de maior pressão para outro de me-
nor pressão. 
 
→ Hérnia do giro do cíngulo (supracalosa ou 
Subfalcina) 
 
• Lesão expansiva se localiza na região 
frontoparietal de um hemisfério cerebral. 
• Compressão de artérias pericalosas. 
• Lesão clinicamente tolerável. 
• Pode causa Infarto no córtex frontopari-
etal parassagital, resultando em déficit 
motor e sensitivo dos membros inferiores. 
 
→ Hérnia do giro para-hipocampal (Transtento-
rial) 
• Lesões expansivas da porção lateral do 
hemisfério cerebral. 
• Compressão do n. oculomotor (mais co-
mum) → dilatação pupilar ipsilateral (mi-
dríase), ptose palpebral e oftalmoplegia. 
• Compressão do mesencéfalo 
o Hemiparesia ou hemiplegia contrala-
teral seguida de sinal do no outro 
lado. 
o Isquemia, necrose e hemorragia. 
 
→ Hérnia das tonsilas cerebelares (tonsilar): 
 
• Lesões expansivas da fossa posterior. 
• Deslizamento do bulbo e das porções 
paramedianas da face inferior do cere-
belo através do forame magno. 
• Compressão e achatamento do bulbo 
contra a borda anterior do forame 
magno. 
• Apneia por compressão dos centros res-
piratórios(bulbo). 
• Necrose isquêmica e hemorrágica, por 
compressão de seus vasos (cerebelo her-
niado). 
 
 
 
❖ Hidrocefalia: 
 
Aumento do volume e da pressão do líquor 
 
• Hidrocefalia interna: Acúmulo de liquor 
nos ventrículos encefálicos. 
• Hidrocefalia externa: Acúmulo de líquor 
no espaço subaracnóideo (incomum) 
• Hidrocefalia comunicante: Circulação 
do liquor não é bloqueada (redução da 
absorção do liquor pelas vilosidades 
aracnóideas). 
o Aumento do tamanho de todo o sis-
tema ventricular. 
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• Obstrutiva ou não comunicante: Sistema 
ventricular obstruído e não se comunica 
com o espaço subaracnoide. 
o Formação de massa no 3° ventrí-
culo). 
 
→ Causas: 
• Comunicante: 
o Fibrose da aracnoide e pia mater 
(pós-meningite ou pós-hemorragia 
subaracnóidea). 
o Papiloma do plexo coroide (menos 
frequente). 
• Obstrutivas: 
o Cisticercose (Tênia). 
o Malformações (hidrocefalia congê-
nita).o Hemorragia ventricular. 
 
A. Hidrocefalia ex vacuo: 
 
Dilatação ventricular e alargamento do espaço 
subaracnóideo 
secundários a atrofia cerebral de qualquer natu-
reza 
• Doenças neurodegenerativas 
• Infartos cerebrais. 
• Sequela de traumatismo cranioencefá-
lico. 
• Procedimentos neurocirúrgicos. 
 
 
 
B. Congênita: 
 
Quando a hidrocefalia surge na infância, antes 
do fechamento das suturas cranianas, ocorre 
aumento da cabeça, manifestado pelo au-
mento do perímetro cefálico. 
 
 
C. Adquirida: 
 
Quando a hidrocefalia surge após esse período 
é associada à expansão dos ventrículos e ao au-
mento da pressão intracraniana, sem alteração 
do perímetro cefálico.

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