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fim flavonoides 2022 (1)

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Flavonóides
Características gerais
Possui 15 átomos de carbono em seu núcleo fundamental, duas fenilas ligadas por uma 
cadeia de três carbonos entre elas. Núcleos A, B e C, e os átomos de carbono recebem 
a numeração com números ordinários para os núcleos A e C e os mesmos números 
seguidos de uma linha (') para o núcleo B. 
Flavonas, flavonóis e seus O-heterosídeos
As flavonas que possuem um grupamento metoxila ou isoprenila ligados ao 
carbono 3 são chamadas de 3-metoxiflavonas ou 3-prenilflavonas, 
respectivamente. A numeração do núcleo fundamental está apresentada no 
Quadro 15.2.
luteolina
apigenina 
rutina
Flavonoides C-heterosídeos
Os flavonoides C-heterosídeos são diferenciados dos O-heterosídeos pela ligação 
açúcar-genina, sendo que nos primeiros a ligação é feita entre o carbono C-1 
(anomérico) do açúcar e um ou dois carbonos do anel A do flavonoide (sempre 
nos carbonos 6 e/ou 8). 
 Sua principal característica química é a resistência à hidrólise ácida.
vitexina
Antocianos
Antociano é um termo empregado originalmente para descrever os pigmentos 
azuis de Centaurea cyanus L.
As antocianidinas (forma livre) podem apresentar-se de maneira mais estável na 
forma de heterosídeos, chamadas de antocianosídeos. Os açúcares mais 
encontrados são glicose, galactose, ramnose, arabinose e xilose. Esses 
sacarídeos estão localizados na maior parte dos casos nas posições C-3 e C-5 do 
núcleo flavílio (fenil-2-benzopirílio). 
Chalconas
As chalconas são compostos precursores da via de biossíntese dos flavonoides. 
buteina
Auronas
cor de ouro apresentada por esses compostos e da semelhança estrutural com as 
flavonas.
Di-hidroflavonoides
Os representantes desta classe são as flavanonas (ou di-hidroflavonas), os 
di-hidroflavonóis (ou
flavanonóis ou 3-hidroxiflavanonas) e as di-hidrochalconas. 
Como característica comum, possuem uma ligação simples entre os carbonos 2 e 
3 (ou α e β para as di-hidrochalconas) em seu núcleo fundamental (hidrogenado), 
ao contrário das outras classes de flavonoides. 
Quadro 15.7 Núcleo fundamental 
das flavanonas e os representantes 
mais comuns
Quadro 15.8 Núcleo fundamental dos di-hidroflavonóis e os representantes mais comuns
As di-hidrochalconas não apresentam centros assimétricos. Da mesma forma 
que, nas outras classes de flavonoides, as variações de estruturas consistem em 
substituintes hidroxilas, metilas, açúcares, alquilas, etc. dos núcleos fundamentais 
(Quadro 15.9). Muitos di-hidroflavonoides foram identificados na forma de 
heterosídeos.
Quadro 15.9 Núcleo fundamental das di-hidrochalconas e 
os representantes mais comuns
Flavanas, leucoantocianidinas
Esses compostos fazem parte de uma classe de flavonoides, junto com os 
biflavonoides e os isoflavonoides, na qual é possível encontrar estruturas 
oligomerizadas. 
Isoflavonoides
Os isoflavonoides são caracterizados, como os demais flavonoides, por uma 
cadeia arila-C3- arila, mas do tipo difenil-1,2-propano. 
• Propriedades fisico-químicas e extração
Em geral as agliconas - cristais amarelos – solúveis em 
solventes orgânicos apolares e em soluções aquosas alcalinas 
(fenólico)
Heterosídeos solúveis água e álcoois diluídos, insolúveis nos 
solventes orgânicos habituais
Extração: 
1ª. solvente apolar (óleos, gorduras, esteróis e pigmentos)
2ª. solvente pouco mais polar (clorofórmio, diclorometano, 
acetato de etila ou éter) – recupera agliconas livres pouco 
polares (flavonas, flavonóis, flavanonas, isofLavonas, etc)
Solvente mais polar (acetona, metanol, água) - agliconas 
poli-hidroxiladas, flavonas e flavonóis mais polares, auronas, 
chalconas.
3ª. Água quente arrasta heterosídeos mais polares (catequinas, 
procianidinas, açúcares). Em meio ácido – antocianinas
Obs: extrato etanólico – evaporar solvente – água – partição 
com solv. média polaridade (n-butanol)
Ensaios cromáticos
Ensaios cromatográficos
CCD em silica. (N-butanol-ácido acético-água)-reagentes cromogênicos
Isolamento , purificação e doseamento
CCD preparativa – observação bandas na LUV, raspar, eluir, 
concentrar e purificar
Espectrofotométrico (UV)- doseamento:
 núcleo benzopirona : 240-285 nm – Banda II (A),
 300- 400 nm – Banda I (B)
CLAE – tempo de retenção relativo – separação e 
doseamento dos constituintes – detector UV
Propriedades farmacológicas
Tratamento de doenças circulatórias e agindo como cofator da vitamina C
Rutina e hesperidina – denominados de vitamina P ou 
 fator de permeabilidade.
Tratamento de quadros caracterizados por sangramento e fragilidade 
capilar
Antiviral 
Antioxidante 
Anti-inflamatória 
Antitumoral 
Estrogênica – Isoflavonas (estrogênio-like)
Ansiolítica – Flavonas (benzodiazepine-like) 
Principais espécies de 
interesse terapêutico
G
 I Ginkgo biloba L.
N Ginkgoaceae
K
G
O Árvore considerada fóssil vivo. 
 Farmacógeno : folhas
 Princípios ativos: 21 flavonóides 
 glicosídeos de quercetina, 
 canferol, isoramnetina (24%)
 lactonas terpênicas: ginkgolídeos e 
 bilobalídeos (6%)
H Derivados de campferol
 OH Derivados de 
quercetina
OCH3 Derivados de 
isoramnetina
R
A monografia publicada pela Comissão E em agosto de 1994 
determina que os únicos extratos aceitáveis são aqueles obtidos 
com uma proporção de erva/extrato na faixa de 35:1 a 67:1 
(média 50:1), que tenham sido obtidos de uma mistura de água 
e acetona e depois purificados sem a adição de constituintes 
concentrados ou isolados. 
Esse processo padronizado elimina componentes indesejados, 
inclusive aqueles que tornam o produto menos estável ou 
apresentam um risco toxicológico excessivo. Os extratos 
adequados para uso na fabricação de drogas não contêm ácidos 
gincólicos (<5 ppm) e são designados na literatura como EGb 
761 e LI 1370 (Schulz et al., 2002).
•aumenta a tolerância à hipóxia, especialmente no tecido cerebral;
∙ inibe o desenvolvimento de edema cerebral pós-traumático ou induzido por toxina 
e apressa sua resolução;
∙ reduz edema e lesões da retina;
∙ melhora a memória e a capacidade de aprendizagem e ajuda na compensação de 
distúrbios de equilíbrio, agindo particularmente no âmbito da microcirculação;
∙ remove radicais livres tóxicos derivados do oxigênio;
∙inibe o fator de ativação de plaquetas (PAF) e exerce um efeito neuroprotetor. 
 Schulz et al., 2002
Ginkgo biloba constitui o fitoterápico mais 
comercializado no Brasil (Suzuki, 2002), sendo usado 
por ter um mecanismo de ação polivalente: 
Ações: neuroproteção, vaso-regulação generalizada, 
antioxidante, sequestrador de radicais livres
 (Simões e Farias, 2002). 
Obs: O uso de pó das folhas desta planta não é 
recomendado por apresentar ácido gincólico, substância 
alergênica que é encontrada em concentrações menores 
que 5 ppm no extrato padronizado. Além disso, sua 
concentração em flavonóides é aproximadamente de 
0,8%. 
O pó de ginkgo não tem equivalência farmacêutica com 
o extrato, sendo que 100Kg folha corresponderiam ao 
uso de 2,5 kg extrato. 
Interações:
 
Potencializa o efeito de drogas antiplaquetárias (ácido acetil 
salicílico e outros antinflamatórios não esteróides) e com 
anticoagulantes (varfarina, heparina) 
(Cupp, 2000)
Toxicidade:
 
Testes em camundongos mostraram um DL50 de 7725 mg/kg em 
administração oral e 1100 mg/kg em administração intravenosa 
(Schulz et al., 2002).
 
Posologia: 40 a 80 mg ES padronizado para conter 
24% de flavonóides, 2 ou 3 vezes ao dia (19,2 a 57,6 
mg de flavonóides / dia)
 Extrato fluido: (1:1): 0,5 ml, 3 vezes / dia
As reações adversas mais frequentes incluem 
náusea, azia, dor de cabeça, hematoma subdural e 
hemorragia subaracnóide intracerebralMaracujá
Passiflora incarnata L. , P. alata L., P. edulis L. – 
Passifloraceae
Folha
Flavonóides (até 2,5%): vitexina e iso-vitexina 
(C-heterosídeos), apigenina e crisina
Alcalóides (não mais que 0,01%): harmana, harmina
Ação: sedativo
Posologia: ansiedade: 100 mg 2-3 vezes/dia (3,5% 
isovitexina/dose). Insônia: 200 mg antes de dormir.
Passiflora 
edulis
Passiflora 
alata Curtis
Passiflora 
incarnata L
 P. incarnata e P. edulis apresentam folhas lobadas. 
P. caerulea possui folhas digitadas/palmatilobadas. 
P. edulis a margem da folha é mais nitidamente serrilhada e irregular 
que P. incarnata. 
A face dorsal de P. incarnata é pubescente, isto não ocorre em P. edulis.
Interações medicamentosas: potencializa o sono 
induzido pelo pentobarbital e os efeitos 
analgésicos da morfina. Também pode ocorrer 
bloqueio parcial da ação das anfetaminas.
Superdosagem: DL50 = 465 mg/Kg
Camomila
Matricaria recutita –Asteraceae – capítulo floral
Flavonóides: apigenina, quercetina, luteolina
Óleo essencial (0,44-1%): proazuleno, cazuleno (6-15%), matricina, 
alfa-bisabolol
Ação: antinflamatória, sedativa, antisséptica, espasmolítica
Posologia: 400 a 1600 mg ES (1,2% apigenina/dia), dividida em doses 
durante o dia
Infuso: 3g em 150 mL água, 3 a 4 x / dia
Efeitos adversos: hipersensibilidade
Fitoestrógenos : isoflavonas
Medicamentos vegetais são usados no tratamento 
de irregularidades menstruais, tensão 
pré-menstrual (TPM), dismenorréia e problemas 
da menopausa em casos que drogas de ação mais 
forte não são indicadas ou são recusadas pelo 
paciente.
 
 TPM: sintomas (físicos e comportamentais) complexos 
que geralmente aparecem dias antes do início da 
menstruação, tais como os de natureza congestiva : 
inchaço e dor nas mamas (mastodinia), desconforto 
abdominal, constipação, edema : tornozelo, olhos e mãos.
 A diminuição da função ovariana que acontece por volta 
dos 50 anos de idade é marcada por problemas físicos e 
psicológicos referidos coletivamente como síndrome da 
menopausa. 
O sintoma mais frequente e característico são os fogachos. 
Cerca de 50% das mulheres também tem problemas 
psicológicos, como nervosismo, irritabilidade, insônia ou 
depressão. 
Como os desconfortos da menopausa são resultado da 
diminuição da produção hormonal, a reposição destes pode ser 
uma terapia eficaz, porém está associada a riscos e efeitos 
colaterais. 
Neste sentido, a terapia alternativa com agentes de ação mais 
branda respalda os medicamentos vegetais contra problemas da 
menopausa.
OBS: Plantas medicinais não podem substituir hormônios 
sexuais indicados por médicos. Faltam estudos para estabelecer 
eficácia terapêutica de forma a satisfazer os padrões atuais. 
Trifolium pratense - Trevo vermelho -Red clover
 (Leguminosae) – capítulo floral
Isoflavonóides: daidzeina, genisteína, formononetina, biochanina
Flavonóides: kaempferol, isoramnetina, quercetina e seus glicosídeos
Ação : estrogênica – eleva nível de FSH e LH (animais)
Indicação: alívio sintomas da menopausa (ondas de calor e suores noturno)
Posologia: 500 mg/dia (40 mg de isoflavonas por dose)
Efeitos adversos: sensibilidade nas mamas
Contra-indicação: usar com cautela durante terapia de reposição hormonal com 
estrogênios sintéticos e contraceptivos; neoplasias estrógenos-dependentes.
Uso de anticoagulantes e antiagregantes plaquetários
Glycine max – Soja – Fabaceae – sementes
Isoflavonas : genisteína (13 a 17%), daidzeína
Ação:estrogênica e antioxidante
 prevenção: perda óssea, doença cardíaca
 dislipidemia
Indicações: sintomas da menopausa
Posologia: extrato de soja: 400 mg (40 mg em isoflavonas), 2 vezes 
/ dia
Tópico: anti-rugas
Consumo alimentar de fitoestrógenos (Leguminosae: soja 
(Gyicine max), trevo vermelho (Trifolium pretense) é até 30 x 
mais alto na Ásia Oriental do que na Europa e América do Norte. 
Como estas substâncias têm fraca afinidade ao receptor, 
assume-se que elas não possam exercer seus efeitos hormonais, 
uma vez que estrógenos e progestinas endógenas sejam 
predominantes. 
Porém, conforme a produção desses hormônios diminui 
(menopausa), os fitoestrógenos podem ajudar a compensar as 
deficiências hormonais, moderando os sintomas de sua 
diminuição.
 
Isoflavonas da soja combinadas a proteína da soja – 
redução (10%) nos níveis de colesterol LDL total em 
pessoas hipercolesterolêmicas (25 g ptn soja e 25, 42, 58 
mg isoflavona de soja)
Faltam estudos para investigar efeito das isoflavonas na 
redução do risco de câncer de mama ou próstata (homens 
chineses têm menor incidência de doença de próstata), na 
osteoporose ou nos fogachos
Cimicifuga racemosa - Cimicífuga –Black cohosh –
 Ranunculaceae, rizomas e raiz
Formononetina
Triterpenos: Acteína, 26-desoxi-acteína, cimicifugosídeo. Ácido 
isoferúlico
Ação: ativador dos receptores estrogênicos, ação vascular (hipotensor)
Indicações: sintomas da menopausa; tratamento síndrome pré-menstrual
Posologia: 40 mg ES (2,5% triterpenos), 2 vezes / dia = 2,5 mg 
desoxiacteína/dia
Efeitos adversos: dose excessiva: náusea, vômito, tontura, sudorese, 
bradicardia.
Vitex agnus-castus - Pimenta dos monges, agno-casto
 Verbenaceae – fruto
Flavonóides: kaempferol, casticina
Iridóides: 0,3% de aucubina; 0,6% de agnusídeo
Ação: modulador hormonal
Indicação: tratamento sintomas pré-menstruais e dismenorréia espasmódica, 
alívio sintomas da menopausa 
Posologia: 400 mg/dia ES (0,5% mg de agnusídeo e 0,6% aucubina pela 
manhã, estômago cheio = 2 mg agnusídeo/dia)
Efeitos adversos: reações alérgicas, cefaléia.
Contra-indicação: pode interferir TRH, anticoncepcionais, hormônios 
sexuais
Vitis vinifera – uva roxa – 
Flavonóide/estilbeno: Resveratrol
Ativador dos receptores de estradiol, antioxidante, proteção 
problemas cardíacos

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