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Doença Inflamatória Pélvica

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DOENÇA INFLAMATÓRIA PÉLVICA 
 
 
Definição: 
- Infecção do trato genital superior feminino; 
- Trato genital superior feminino = acima do orifício interno do colo do útero; 
 
 
 
- Quadros que a DIP pode apresentar: 
 - Endometrite = inflamação do endométrio; 
 - Miometrite = inflamação do miométrio; 
 - Salpingite = inflamação das tubas uterinas; 
 - Ooforite = inflamação dos ovários; 
 - Abscesso tubo-ovariano = coleção de pus nas regiões de tubas e ovários; 
 - Peritonite pélvica à pode até ter peri-hepatite; 
 
Epidemiologia: 
- 85% são ISts à mulheres jovens que praticam atividade sexual desprotegida; 
- 25% não são ISTs à associadas a manipulação uterina (curetagem, histeroscopia); 
- Agentes etiológicos à infecção polimicrobiana à gram +, gram -, anaeróbicos; 
 - Esses agentes ascendem pelo colo uterino; 
 - Principais agentes: Neisseria gonorrhoeae e Chlamydia trachomatis; 
- Outros: Gardnerella, Aemophilus influenza, Streptococcus agalactie, Actinomyces israelli 
(associado ao uso de DIU); 
 
Fatores de Risco: 
 - Atividade sexual desprotegida; 
 - Adolescentes; 
 - ISTs prévias; 
 - Múltiplas parcerias sexuais; 
 - Baixo nível socioeconômico; 
 - Em casos de não IST à manipulação da cavidade uterina prévia; 
 
 
 
 
 
DIP X DIU 
- Risco tem relação inversa com o tempo desde a inserção do DIU, sendo mais alto nos primeiros 20 dias da 
inserção à provavelmente já tinha alguma IST prévia/cervicite, e ao colocar o DIU, ascendeu a infecção; 
- IST prévia é responsável pela ocorrência de DIP no primeiro mês de uso, e não o uso do DIU; 
- Não há necessidade de remoção do dispositivo, porém, caso exista a indicação da remoção, não deve ser 
anterior a instituição da antibioticoterapia, devendo ser realizada somente após 2 doses do esquema 
terapêutico; 
 
Fisiopatologia: 
- O canal cervical funciona como uma barreira de proteção; 
- A ascensão dos microorganismos é favorecida por variações hormonais do ciclo menstrual. O muco 
cervical durante o fluxo menstrual temmenor efeito bacteriostático; 
- Características imunológicas dee cada individuo também contribuem para a disseminação da infecção; 
 
Quadro Clínico: 
- Dor pélvica aguda; 
- Corrimento purulento; 
- Sangramento uterino à endometrite; 
- Dispareunia de profundidade; 
- Febre; 
Diagnóstico: 
- Baseado em critérios maiores, menores e elaborados; 
- Para confirmação clinica da DIP, a paciente precisa ter 3 critérios maiores + 1 critério menor ou 1 critério 
elaborado; 
- Critérios Maiores: 
- Dor no hipogástrio; 
- Dor a palpação dos anexos; 
- Dor a mobilização do colo uterino; 
- Critérios Menores: 
- Temperatura axilar > 37,5º C ou 38,3º C; 
- Conteúdo vaginal ou secreção endocervical anormal; 
- Massa pélvica; 
- > 5 leucócitos/campo de imersão em material de endocérvice; 
- Leucocitose em sangue periférico; 
- PCR ou VHS (velocidade de hemossedimentação) elevada à marcadores inflamatórios; 
- Comprovação laboratorial de infecção cervical por gonococo, clamídia ou micoplasma; 
- Critérios Elaborados: 
 - Evidencia histopatológica de endometrite; 
 - Presença de abscesso tubo ovariano ou de fundo de saco em estudo de imagem; 
 - Laparoscopia come vidência de DIP; 
 
 
 
- Os sintomas de sangramento vaginal anormal em pouca quantidade (spoting), dspareunia, corrimento 
vaginal, dor pélvica ou dor no abdome inferior, além de dor a mobilização do colo uterino ao toque, podem 
estar associados; 
- Exames Laboratoriais: 
 - Hemograma e Hemocultura; 
 - VHS e PCR; 
 - Exame bacterioscópico para vaginose bacteriana; 
 - Pesquisa de gonococo e clamídia endocervicais; 
 - Exame qualitativo de urina e urocultura; 
 - bHCG; 
- Exames Complementares: 
- Ultrassonografia transvaginal pélvica à tuba uterina dilatada e com conteúdo liquido em seu 
interior à compatível a presença de abscesso tubo-ovariano; 
- Tomografia; 
- Ressonância magnética; 
- Biópsia de endométrio; 
- Coleta de sorologias à sífilis, HIV, Hepatite B e C; 
 
Diagnósticos diferenciais: 
- Ginecológicos: 
 - Gravidez ectópica; 
 - Torção anexial; 
 - Rotura de cisto ovariano; 
 - Endometriose; 
- Não Ginecológicos: 
- Apendicite aguda; 
 - ITU; 
 - Litiase uretral; 
- Diverticulite 
Atraso no diagnóstico e tratamento contribui com sequelas no trato reprodutivo feminino. Mesmo 
pacientes assintomáticas estão em risco para infertilidade; 
 
Tratamento: 
- Antibioticoterapia deve ser iniciada o mais rápido possível à a prevenção de sequelas depende da 
administração precoce dos ATB; 
- Amplo espectro e ser efetivo contra clamídia e gonococo; 
- Tratamento Hospitalar – Critérios de internação: 
 - Abscesso tubo ovariano; 
 - Gestação; 
 - Intolerância de medicações VO em casa; 
 - Estado geral grave, com náuseas, vômitos e febre; 
 - Ausência de resposta clinica após 72h do inicio do ATB oral; 
 - Dificuldade em exclusão de emergência cirúrgica; 
 
DIP É COISA DO MAL = Ceftriaxone, Doxiciclina, Metronidazol 
- Ceftriaxone: 500mg IM, dose única; 
- Doxiciclina: 100mg VO, 12/12h por 14 dias; 
- Metronidazol: 500mg VO, 12/12h por 14 dias; 
* É preciso que haja melhora dentro de 72h, se não à internação; 
 
 
 
 
 
 
 
Abscesso Tubo-Ovariano: 
- Internação; 
- Sem necessidade de drenagem; 
- Antibioticoterapia: Ceftriaxone EV + Doxiciclina VO + Metronidazol EV ou Clindamicina EV + Gentamicina 
EV; 
- Se melhora clinica em 24-48h à alta com ATB VO; 
- Tratamento cirúrgico: 
 - Abscesso pélvico sem melhora com o uso de ATB; 
 - Suspeita de rotura de abscesso tubo-ovariano; 
 - Presença de massa pélvica (abscesso) que aumenta, apesar do tratamento clínico; 
 - Opções de drenagem: laparoscopia, laparotomia, punção guiada por USG ou TC; 
 
Seguimento: 
- Pacientes tratadas ambulatorialmente à reavaliadas em 72h; 
- Abstinência sexual até o fim do tratamento; 
- Devem ser colhidas sorologias para ISTs (com consentimento); 
- Parceiros sexuais dos últimos 60 dias devem ser avaliados e preferencialmente tratados para Chlamydia e 
Gonococo, sendo sintomáticos ou não; 
- Enfatizar o uso de métodos contraceptivos de barreira; 
 
Complicações Agudas: 
- Abscesso tubo ovariano; 
- Síndrome Fitz-Hugh-Curtis (fase aguda) à peri-hepatite; 
 
 Complicações Crônicas: 
- Infertilidade; 
- Gravidez ectópica; 
- Dor pélvica crônica; 
- Síndrome de Fitz-Hugh-Curtis (fase crônica) à aderências em corda de violino;

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