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2020 Autor: Felipe Pereira Ventura dos Santos (CWOL) Copyright © 2020 por Felipe Pereira Todos os direitos reservados. Este ebook ou qualquer parte dele não pode ser reproduzido ou usado de forma alguma sem autorização expressa, por escrito, do autor ou editor, exceto pelo uso de citações breves em uma resenha do ebook. Felipe Pereira , 2020 Primeira edição, 2020 PREFÁCIO Vários novos métodos de treinamento são criados diariamente voltados para alguma parte do corpo específica ou objetivo estético. Com essa diversidade de conteúdo no mercado fica difícil de escolher qual método será mais eficiente para o que estás buscando. “Desenvolva músculos em uma semana”, “exercício inovador para que seus glúteos cresçam”, e por aí vai. Mas será mesmo que essas inovações são eficientes? Não podemos descartar o risco de certos exercícios “inovadores” que estão sendo criados por diversas pessoas. O risco de lesão é notório de acontecer, principalmente, quando esse exercício foge totalmente da biomecânica padrão isso pode trazer consequências graves para os praticantes. Com isso, você deve ter um enorme cuidado no que vê, absorve como verdade e aplica. Diante disso, resolvi elucidar alguns pontos relacionados ao desenvolvimento muscular, mais precisamente, a hipertrofia dos glúteos. Este e-book foi criado com o intuito de te mostrar que, para você desenvolver alguma musculatura do seu corpo não são necessários novos métodos de treinamento, ou algum tipo de exercício inovador, não. Basta você fazer exercícios que comprovadamente são eficientes para determinada área, neste caso, glúteos, com algumas especificidades aplicáveis e com ajustes de algumas variáveis para melhor recrutamento do membro sem a necessidade de está fazendo agachamento invertido no supino reto ou “leg de ladinho”. Com esse material você aprenderá definitivamente a desenvolver a tão cobiçada hipertrofia dos seus glúteos. QUEM SOU EU? Aos que não me conhecem eu sou o Felipe Pereira Ventura dos Santos, mais conhecido com Felipe CWOL. Formado em Educação física pela universidade federal de Pernambuco-UFPE e pós-graduado em treinamento esportivo pela universidade estadual de Pernambuco-UPE, trabalho como treinador de atletas de fisiculturismo, jiu-jitsu, modelos, modelos fitness e também como consultor online. Em minha carreira digo assim de passagem vitoriosa tive o prazer de ser treinador da equipe de jiu-jitsu do batalhão de operações especiais de Pernambuco - BOPE-PE e tantos outros grandes atletas que hoje estampam troféus de campeões mundiais, brasileiros, sul-americanos, seletivas do ADCC, e Arnold Classic Brasil e Ohio. Além de mudar a vida de mais de 500 pessoas através da minha assessoria online. Neste e-book trago pra vocês o que aprendi nos meus 12 anos de vivência na musculação junto aos 8 anos de teoria acadêmica e autodidata. Aqui vocês vão encontrar uma abordagem teórico- prática de alguém que vive essa profissão 24h por dia 365 dias por ano, buscando excelência em cada prescrição para ter êxito no resultado. Prazer esse sou EU! SUMÁRIO ENTENDENDO OS PRINCÍPIOS DO TREINAMENTO_07 SÍNDROME DA AMNESIA GLÚTEA_________________12 ALONGAMENTO X SÍNDROME DA AMNESIA GLÚTEA X HIPERTROFIA __________________________________17 VARIÁVEIS DE VOLUME E INTENSIDADE__________25 APLICANDO VOLUME E INTENSIDADE COM INTELIGÊNCIA________________________________36 FAZENDO A CORRETA COMBINAÇÃO ENTRE EXERCÍCIOS E MÉTODOS_________________________42 ENTENDENDO OS PRINCÍPIOS DO TREINAMENTO Os princípios do treinamento fazem parte de todos os programas de prescrição e periodização do treinamento de força e muitas vezes passam despercebidos sobre os olhares dos profissionais na hora de prescrever ou periodizar o treinamento dos seus clientes. Entender que os princípios do treinamento de força são de grande importância e é a chave para qualquer prescrição segura e eficaz. Dentre todos os princípios do treinamento de força descritos na literatura ganham meu destaque os princípios da sobrecarga progressiva, adaptação, especificidade, individualidade biológica e da variabilidade. Partindo do pressuposto das teorias clássicas da musculação sobre hipertrofia muscular estes princípios junto ao princípio da continuidade seriam os pilares de uma prescrição de sucesso. 1 PRINCÍPIO DA SOBRECARGA: Talvez esse princípio seja o mais antigo que se tem relatos na história. Segundo o mito de Milo de cotrona lutador grego de grande destaque sobre os jogos de sua época, foi o primeiro atleta a aderir as sobrecargas progressivas nos seus treinamentos. O princípio da sobrecarga progressiva se baseia no aumento da carga de treinamento sempre que houver adaptação positiva a carga que vem sendo utilizada durante as sessões de treinamento. Vale salientar que os aumentos das cargas de treinamento devem ser progressivos a cada etapa da periodização levando em consideração não só os aspectos fisiológicos como os psicológicos. A maneira mais fácil de interpretar esse princípio seria com o aumento da carga (peso) que se trabalha em um determinado exercício, porém podemos aumentar a sobrecarga de treinamento utilizando as seguintes variáveis: • Aumento da carga/peso (variável direta de intensidade) • Aumento do número de repetições com a mesma carga/peso • Variar as velocidades de excursão (cadência) • Aumento do volume de treinamento através das séries, repetições e/ ou métodos e sistemas de treinamento. Um ponto a ser levado em consideração é que o princípio se diz a respeito carga de treinamento e não simplesmente a carga em quilogramas que se dever treinar, mas já que falamos em sobrecarga em quilogramas atente-se a aumenta-la em média em 5% a cada ciclo de treinamento, esse seria um ótimo marcador de aumento de força a cada ciclo de treinamento realizado. PRINCÍPIO DA ADAPTAÇÃO Este princípio baseia-se em que diante a um estímulo especifico o organismo sofre modificações para se adaptar ao meio. Falando em treinamento de força não é diferente. As adaptações ao treinamento podem ocorrer na primeira sessão de treinamento (efeito agudo) e também ocorrem durante toda sua vida de treinamento (efeito crônica). Estas adaptações podem acontecer de forma positiva ou negativa de acordo com a carga que é determinada para o nível de treinamento do indivíduo o levando a hipertrofia ou não. PRINCÍPIOS DA ESPECIFICIDADE Este princípio diz a respeito do quão específico deve ser sua prescrição e periodização para que assim possa alcançar o resultado desejado dentro de suas próprias condições atuais, além de ter tem uma alta relação com esportes de alto-rendimento e também com a musculação estética. Podemos citar o famigerado exemplo entre um powerlifter e um bobdybuilder. Ambos com um alto volume muscular, porém com respostas fisiológicas e psicológicas diferentes que são atribuídas a cada esporte. É muito comum encontrar a discursão entre exercícios isolados x multi-articulares em academias e este princípio é uma ótima referência para explicar e justificar a inclusão das classes de exercícios citadas acima. PRINCÍPIO DA INDIVIDUALIDADE BIOLOGICA É nesse princípio que se baseia a individualidade da prescrição do programa de treinamento. Para esse princípio pessoas diferentes reagem de forma diferente um mesmo programa de treinamento. Por isso é de extrema importância que o treinador tenha conhecimento do histórico de treinamento de seus clientes para que assim possa ter um ponto de partida não do nível de treinamento, mas também das respostas já obtidascom cada metodologia. Além dessa análise do histórico de treinamento vale analisar se possível um breve histórico familiar, levando em consideração aspectos fisiológicos e psicológicos. PRINCÍPIO DA VARIABILIDADE Este princípio tem sua fundamentação na variação de estímulos buscando sempre estimular de forma diferente os grupamentos musculares a serem treinados. É sabido que a variação de volume e intensidade é de grande importância para obtenção de resultados, principalmente, em programas de treinamento que tem duração entre 16 e 30 semanas. Essas variações de estímulos podem ser feitas manipulando as seguintes variáveis: • Ordem dos exercícios • Número de séries • Métodos e sistemas de treinamento • Modelos de periodização SÍNDROME DA AMNESIA GLÚTEA Síndrome da amnésia glútea ou síndrome da bunda morta é descrita basicamente como perda da integridade funcional do quadril, ou seja, perda de amplitude dos movimentos do quadril e ou da não ativação dos músculos específicos para tais movimentos devidos a tensão, encurtamento, enfraquecimento e ou alongamento excessivo dos músculos denominados pares antagônicos dos membros inferiores. Dentre esses músculos podemos citar como exemplo os abdutores do quadril como é o caso do glúteo médio e tensor da fáscia lata e os adutores do quadril, onde os mais conhecidos são os adutores curtos, adutores longos e adutores magno. Para que possamos ir além tal discursão é necessário que possamos entender sobre a síndrome da pelve cruzada ou simplesmente SPC. A síndrome da pelve cruzada pode se manifestar de duas formas diferentes: • Anteversão – rotação do quadril para frente • Retroversão – rotação do quadril para trás 2 A síndrome da pelve cruzada pode esta diretamente associada ao encurtamento dos eretores da coluna, iliopsoas e pelo enfraquecimento e ou inibição dos músculos abdominais e glúteos, além dos demais já citados no início do texto. Basicamente pessoas que apresentam inibição do glúteo máximo tendem a ativar os isquiotibiais e os eretores da espinha de maneira precoce para que assim possam estabilizar a coluna lombar. logo essas alterações no controle motor podem causar serias ativações inapropriadas dos músculos, dessa forma interferindo na realização adequada do movimento, além disso, tais alterações podem está associadas a fortes dores na coluna lombar por levarem a alteração da direção e magnitude das forcas de reação articular. ANTEVERSÃO X RETROVERSÃO No caso de anteversão da pelve teremos o encurtamento dos músculos eretores da coluna e do iliopsoas, reto femoral e quadrado lombar e um conjunto de abdômen e glúteos fracos ou inibidos, na maioria das vezes, os dois conferindo ao indivíduo uma hiperlordose, em outras palavras: glúteos empinados e em alguns casos joelhos flexos. Já na retroversão temos basicamente abdômen, obliquo interno e externo, glúteo máximo e iliopsoas ou pouco ativos/tensos. Esse fator além de causar a retroversão pélvica também causara arredondamento da lombar e rotação interna dos joelhos. A essa altura você deve conhecer alguém que tirou da sua rotina de treinamento exercícios como agachamento, Leg press, levantamento terra e elevação pélvica que são ótimos exercícios para a região glútea sobre o argumento de dores na lombar ou simplesmente pela alegação de não sentirem os glúteos. Este último fato é mais comum do que se imagina levando em consideração o fato dos glúteos serem músculos fásicos e a maioria dos outros músculos envolvidos no quadril serem tônicos. A proposito vamos entender o que são músculos tônicos e fásicos? • TÔNICOS: São denominados músculos tônicos os músculos posturais, esses são responsáveis por impedir o desequilíbrio, quando possível e controlá-lo quando necessário. Tem por características serem muito resistentes ao estímulo contrátil suportando contração isotônica por muito tempo. Sua predominância de fibra é do tipo I, também denominadas de fibras de contração lenta. Geralmente tendem a ficar tensos e encurtados com os desvios posturais e falta de equilíbrio de forças. Esses músculos também estão mais propensos a hiperatividade quando comparados com os músculos fásicos. Podemos citar como exemplo os isquiotibiais, iliopsoas e reto femoral. • FÁSICOS: denominados músculos fásicos os músculos que têm por características maior potencial de geração de força. Esses músculos possuem predominância de fibras do tipo II e reagem ao carregamento defeituoso sendo inibidos, enfraquecidos ou alongados em excesso. Basicamente sua função é voluntaria e consciente. Podemos citar como exemplo os GLÚTEOS. Analisando aos conceitos acima fica fácil entender a possível falta de sucesso quando o assunto é hipertrofia dos glúteos. Se paramos pra pensar que os músculos tônicos podem facilmente tomar a frente no equilíbrio pélvico inibindo assim a ação dos glúteos. Dentre os músculos que podem inibir a ação dos glúteos estão o reto femoral, iliopsoas, quadrado lombar, isquiotibiais, piriforme, adutores e os paravetebrais. Nessa altura do livro você já deve ter lembrado de alguma amiga ou aluna que tem ótimos quadríceps e uma certa “dificuldade” para desenvolver glúteos. Esse fato pode esta ligado a genética o que pra mim representa a minoria dos casos que já trabalhei e trabalho, mas o que de fato posso afirmar com toda certeza, é a negligência de um trabalho voltado a avaliação e correção postural, seja ela estática ou dinâmica. Esse pode ser realizado por um fisioterapeuta ou profissional de educação física experiente buscando assim investigar minuciosamente quais músculos estão tensos, encurtados, alongados em demasia e ou ate mesmo inibidos. Com esses resultados em mãos estaremos na metade do caminho, já que SPCA pode interferir negativamente no volume de treinamento para glúteos de tal forma que o mesmo treino se aplicado a um indivíduo com quadril neutro teria eficiência maior, não só pela ativação neuromuscular, mas também pelo volume em séries, fator este que está diretamente ligado a hipertrofia muscular. Ao decorrer do e-book vamos falar mais sobre este tema, por hora vamos para mais algumas considerações sobre postura. Na figura 2 conseguimos observar bem o arredondamento da coluna lombar causado pela síndrome da pelve cruzado anterior esse é um exemplo bem comum o que podemos encontrar no dia a dia em academias. Tal conduta pode trazer serias dores na região lombar sem falar no trabalho quase nulo dos glúteos. Uma alternativa que pode ser utilizada com sucesso é a redução da amplitude enquanto tratamos o problema através dos alongamentos e exercícios de mobilidade e fortalecimento. Durante esse período é interessante ofertar algum dia de estímulo isolado para glúteos ou aumentar um pouco o volume de exercícios isoladores. ALONGAMENTO X SÍNDROME DA AMNESIA GLÚTEA X HIPERTROFIA Os exercícios de alongamentos são normalmente utilizados com dois com intuitos: o primeiro para prevenir lesões, que é bem questionado no ambiente acadêmico a veracidade de tal afirmação e o segundo de fazer uma preparação para a parte principal do treinamento. Quando falamos em treinamento de força e alongamentos geramos a antiga polêmica sobre a sua prática e o decaimento de força durante a sessão de treinamento, o que pra muitos já é uma razão para não os incluir nos protocolos de treinamento. Acontece que quando falamos em hipertrofia as duas primeiras coisas que vem a cabeça da maioria das pessoas é a carga (peso) e quantidade de exercícios que a mesma realizará e acabam que desconsiderando tudo aqui que falei sobre encurtamentos,inibições e comportamentos dos músculos dentro de uma cadeia. Logo muitos adotam o pensamento de que se os alongamentos podem interferir na quantidade de peso que o indivíduo consegue erguer isso já seria um motivo suficiente para que o coitado seja novamente condenado e crucificado. Na cabeça desses, hipertrofia só acontece por duas miseras variáveis. Mas de onde surgiu tal hipótese? Basicamente de trabalho publicado com atletas de atletismo onde mediram a força após uma sessão de alongamento que digo assim 3 de passagem durou mais de 15 minutos. Já um outro estudo avaliou por 10 semanas protocolos de alongamentos realizados 3 vezes por semana segundo 15 segundos em dois posições específicas. Os resultados foram bem diferentes em relação ao primeiro trabalho onde ao invés de perder força os indivíduos avaliados aumentaram (mesmo que pouco) seus níveis de força. Portanto parece que muito mais importante do que alongar é o quanto se alonga a cada sessão. Em casos específicos de indivíduos muito encurtados seria ate indicado incluir um único dia para alongamentos e trabalhos de mobilidade bem direcionados. Muitas vezes pensar fora da caixa dos “pesos” e séries é bem proveitoso. Imagem clássica da síndrome da pelve cruzada anterior que pode ser tratada através de alongamentos dos grupamentos musculares que estão tensos e fortalecimento dos que estão fracos. Na imagem acima podemos ver claramente a importância do alongamento no processo de hipertrofia. É de grande importância antes de qualquer prescrição avaliar a postura do aluno e identificar possíveis desvios posturais que possam comprometer o objetivo da prescrição, que na maioria dos casos é hipertrofia! Quando fazemos a prescrição sem observar esses desvios acabamos por reforçar o padrão de compensação do indivíduo em vez de reativar a musculatura inibida. O exemplo da imagem mostra claramente a inibição do glúteo causando assim o fenômeno da amnésia glútea já citado no capítulo 2. SUGESTÕES DE ALONGAMENTOS: Agora que já sabemos como o “problema” acontece e alguns exercícios que podem ser usados para tratá-lo, entraremos talvez na parte mais esperada desse e-book, senhoras e senhores, aproveitem cada página! VARIÁVEIS DE VOLUME E INTENSIDADE Na elaboração de um programa de treinamento feminino a prioridade da praticante seja lá qual seu nível de treinamento na maioria das vezes vai estar voltada aos membros inferiores e glúteos. Tendo em vista tal afirmação este capítulo te deixará no domínio de variáveis muito faladas dentro do treinamento esportivo. São elas: volume e intensidade. Existe diversas formas de calcular o volume e a intensidade do programa de treinamento, deixarei aqui as mais didáticas e aplicáveis na prática. INTENSIDADE: pode ser definida pela quantidade de carga que é utilizada em um determinado exercício ou durante o programa de treinamento. VOLUME EM SÉRIES: o volume em séries pode ser definido pela seguinte multiplicação: número de exercícios x o número de séries realizadas. VOLUME ABSOLUTO: pode ser definido pela multiplicação entre o número de exercícios x número de séries x número de repetições x carga utilizada. 4 VOLUME SEMANAL: pode ser definido pela multiplicação do volume em séries de um determinado grupamento muscular x quantidade de vezes que ele foi treinado na semana. EXEMPLO 1 - CÁLCULO DE VOLUME. SEGUNDA QUARTA SEXTA GRUPO MUSCULAR GLÚTEOS GLÚTEOS GLÚTEOS VOLUME EM SÉRIES 10 10 10 VOLUME TOTAL SEMANAL 30 SÉRIES SEMANAIS Na tabela a apresentação do volume em séries por sessão de treinamento e o volume total semanal. Note que o volume em séries está igual para todas as sessões o que não faz desse exemplo uma regra, mas apenas uma opção/demonstração dentro das infinitas estratégias que podemos utilizar. EXEMPLO 2 - CÁLCULO DE VOLUME. SEGUNDA QUARTA SEXTA GRUPO MUSCULAR QUADRICEPS E GLÚTEOS GLÚTEOS POSTERIORES E GLÚTEOS VOLUME EM SÉRIES POR GRUPAMENTO MUSCULAR 12 / 12 16 12/6 VOLUME TOTAL SEMANAL QUADRICEPS 12 SÉRIES POSTERIORES DE COXA 12 SÉRIES GLÚTEOS 34 SÉRIES Na tabela a apresentação do volume em séries por grupamento muscular/ sessão de treinamento. O mesmo também é feito com o volume total semanal. Note a variação do volume em séries de acordo com os dias da semana. Essa divisão e ondulação de volume pode ser feita para que possamos trabalhar em diferentes intensidades a cada sessão de treinamento criando assim uma curva com diferentes volumes por sessão. RECOMENDACÕES DE VOLUME SEMANAL DE FORMA ISOLADA. • INICIANTE: 3-6 séries isoladas para glúteos • INTERMEDIARIOS: 6-12 séries isoladas para glúteos • AVANÇADOS: 12-24 séries isoladas para glúteos Obs: atletas tendem a usar mais séries em alguns momentos específicos. Quando falo em séries isoladas para glúteo me refiro apenas aos exercícios isoladores como: elevação pélvica, glúteo no cabo, cadeira abdutora e abdução no cabo na polia baixa. Esses são os exercícios que geralmente utilizo dentro das minhas prescrições, mas não desprezo os multiarticulares em nenhuma prescrição, apenas acredito que eles podem ser complementados com exercícios auxiliares e assim o faço usando a recomendação acima de acordo com nível de treinamento do meu aluno/ cliente / atleta. EXEMPLO 1 -VOLUME SEMANAL DE FORMA ISOLADA. EXEMPLO 2 -VOLUME SEMANAL DE FORMA ISOLADA. EXEMPLO 3 -VOLUME SEMANAL DE FORMA ISOLADA SEGUNDA QUARTA SEXTA EXERCÍCIO ELEV PÉLVICA - ELEV PÉLVICA SÉRIES 3 3 VOLUME TOTAL SEMANAL 6 SÉRIES SEMANAIS SEGUNDA QUARTA SEXTA EXERCÍCIO 1 ELEV PÉLVICA - ELEV PÉLVICA EXERCÍCIO 2 CADEIRA ABDUTORA GLÚTEO NO CABO SÉRIES 3 3 VOLUME TOTAL SEMANAL 12 SÉRIES SEMANAIS SEGUNDA QUARTA SEXTA EXERCÍCIO 1 ELEV PÉLVICA - ELEV PÉLVICA EXERCÍCIO 2 CADEIRA ABDUTORA GLÚTEO NO CABO EXERCÍCIO 3 GLÚTEO NO CABO CADEIRA ABDUTORA SÉRIES 9 9 VOLUME TOTAL SEMANAL 18 SÉRIES SEMANAIS RECOMENDACÕES DE VOLUME SEMANAL INCLUINDO OS EXERCÍCIOS MULTIARTICULARES • INICIANTE: 12-16 séries semanais • INTERMEDIARIOS: 24-36 séries semanais • AVANÇADOS: 36-45 séries semanais Obs: atletas tendem a usar mais séries em alguns momentos específicos. Percebam que nessa recomendação o número de séries semanais são maiores justamente por existir a presença dos exercícios multiarticulares, o que faz disso uma recomendação geral para membros inferiores. CÁLCULO DE VOLUME SEMANAL EXERCÍCIOS ISOLADORES X MULTIARTICULARES Se você já foi a um dos meus cursos não vai ser surpresa pra você esse tema que vamos abordar agora, mas se você nunca foi não tem problema, vamos a obra. Cálculo do volume surgiu do fato de que alguns exercícios multiarticulares simplesmente não trabalham tão bem a região do glúteo como se pensava. Dessa forma alguns treinadores e pesquisadores resolveram estudar tal variável para que assim pudessem encontrar um ponto para uma prescrição mais arrojada. Em resumo o que quero dizer é que ao prescrever para determinados grupamentos musculares não se deve considerar sempre a relação 1:1, parece que os exercícios multiarticulares nem sempre são suficientes para maximizar a ativação e hipertrofia de músculos específicos. Podemos citar a baixa ou quase nula ativação dos isquiotibiais no agachamento e Leg press 45 quando comparados aos quadríceps. Fazendo essa relação com os glúteos podemos citar o stiff , quenão tem grande ativação dos glúteos quando comparados a outros exercícios como agachamento , avanço ou elevação pélvica. Nesses casos devemos obedecer a relação 1: 0.5, assumindo assim a cada 1 série de stiff 0.5 série para glúteo. A mesma relação pode ser adotada para agachamento, Leg 45 e avanço quando seu aluno/ cliente sofre de alguma síndrome das citadas aqui neste e-book o que pode levá-lo a ter limitações de amplitude e consequentemente não terá os mesmos benefícios em relação a ativação e hipertrofia quando comparados a amplitude completa. O mesmo pode acontecer com alunos / clientes que possuem alguma restrição articular principalmente na articulação dos joelhos. Tais casos devem e precisam de exercícios isoladores não pensando apenas na questão estética, mas também pelo funcional. Para deixar um pouco mais claro segue abaixo alguns exemplos. EXEMPLO 1 – INDIVÍDUO COM BOA APLITUDE E SEM TILTS PELVICOS ACENTUADOS. EXERCÍCIO N° DE SÉRIES AGACHAMENTO LIVRE 4 LEG 45 4 STIFF 4 CADEIRA EXTENSORA 4 ELEVAÇÃO PÉLVICA 4 GRUPAMENTO MUSCULAR VOLUME EM SÉRIES QUADRICEPS 12 POSTERIORES DE COXA 8 GLÚTEOS 14 EXEMPLO 2 – INDIVÍDUO COM SPCA EXERCÍCIO N° DE SÉRIES AGACHAMENTO LIVRE 4 LEG 45 4 STIFF 4 CADEIRA EXTENSORA 4 ELEVAÇÃO PÉLVICA 4 GRUPAMENTO MUSCULAR VOLUME EM SÉRIES QUADRICEPS 12 POSTERIORES DE COXA 8 GLÚTEOS 10 Como podemos ver o mesmo treino para dois indivíduos tem impactos totalmente diferente, principalmente se levamos em consideração o volume de acordo com a frequência semanal de treino. Pois poucos são os casos de pessoas que treinam membros inferiores apenas uma vez por semana. No primeiro treino temos um volume de 14 séries para glúteos, já no segundo treino (que é o mesmo) temos 10 séries, 4 séries a menos não por exercícios, mas por desvios posturais que não nos deixam trabalhar a musculatura de forma integral. Se fizemos a multiplicação pelos números de vezes que o grupamento muscular é treinado essa diferença seria maior ainda. Vejamos o esquema abaixo para que possamos entender melhor tais diferenças levando em consideração os exemplos de treinos 1 e 2. EXEMPLO 1 FRENQUÊNCIA SEMANAL: 4X DIVISÃO DE TREINAMENTO: ABC A= membros inferiores B= membros superiores C= descanso SEG TER QUA QUI SEX A B C A B Com essa divisão de treinamento teremos: 24 séries semanais para quadríceps 16 séries semanais para posteriores de coxa 28 séries semanais para glúteos. EXEMPLO 2 FRENQUÊNCIA SEMANAL: 4X DIVISÃO DE TREINAMENTO: ABC A= membros inferiores B= membros superiores C= descanso SEG TER QUA QUI SEX A B C A B 24 séries semanais para quadríceps 16 séries semanais para posteriores de coxa 20 séries semanais para glúteos Como podem ver a diferença no volume semanal são de 8 séries o que pode parecer pouco quando só comparamos série a série, mas se levamos em consideração toda estrutura do treino com o olhar crítico para os músculos que podem comprometer o equilíbrio pélvico, vamos nos dar conta que estamos reforçando o padrão de compensação do indivíduo em vez de reativar a musculatura inibida acima como vocês podem ver o resultado excepcional da minha atleta Rayra Lima (@rayralima ) Que devido a gestação adquiriu alguns desvios posturais. Durante um ano trabalhamos incansavelmente ajustando as variáveis de volume, intensidade e principalmente exercícios de alongamento e fortalecimento de músculos profundos visando assim diminuir seus desvios posturais obtendo assim êxito no nosso objetivo que era construir os melhores glúteos do nordeste. Modéstia a parte, conseguimos! APLICANDO VOLUME E INTENSIDADE COM INTELIGÊNCIA sem sombra de dúvidas essas são as duas variáveis mais discutidas quando o assunto é treinamento esportivo. alguns são a favor da intensidade e outros do volume e nessa guerra de ego na maioria das vezes quem perde somos nós. Particularmente opto por trabalhar com as duas variáveis da forma mais inteligente possível, tendo em vista não só os trabalhos publicados na comunidade cientifica, mas também o gosto pessoal do meu aluno/ cliente/ atleta dentro das condições do nosso objetivo. Pois para mim a adesão a longo prazo ainda é a melhor maneira de se ter resultados. Pensando assim gosto muito de trabalhar com ciclos ondulatórios de volume e intensidade. Antes de apresentar para vocês tais ondulações gostaria de definir alguns conceitos importantes que são as unidades de treinamento, microciclo, mesociclo e macrociclo. UNIDADE DE TREINAMENTO: planejamento diário de treinamento. (treino do dia) MICROCICLO: planejamento de semanal de treinamento. 5 MESOCICLO: planejamento de cada 4 a 6 semanas de treinamento. MACROCICLO: planejamento semestral ou anual de treinamento. Conhecendo esses conceitos podemos construir poderosos programas de treinamento, fazendo variações de volume semanalmente e mensalmente, organizando tudo isso dentro de um semestre ou ate mesmo de 1 ano. EXEMPLO 1 - MODELO LINEAR SEMANAL 1 2 3 4 0 1 2 3 4 60 70 80 85 SEMANAS DE TREINAMENTO X INTENSIDADE EM % No gráfico 1 podemos observar relação entre as semanas de treinamento e a intensidade, seguindo o mesmo pensando adicionei o volume em séries no gráfico 2 para que assim possamos entender bem como é feita a manipulação das variáveis dentro de um mesociclo de treinamento. Esse exemplo segue os conceitos do princípio da interdependência entre volume e intensidade. Na prática fica um pouco difícil manipular com exatidão a intensidade por porcentagem, mas podemos fazer uma medida indireta utilizando o número de repetições em detrimento da carga. Para ser mais claro vamos a mais uma sequência de exemplos. 45 35 28 24 60 70 80 85 1 2 3 40 10 20 30 40 50 60 70 80 90 1 2 3 4 VOLUME EM SERIES INTENSIDADE SEMANAS Na tabela fica claro sobre como determinar as margens de intensidade a partir da margem de repetição usando a seguinte logica: quanto menor o número de repetições maior será o percentual de carga utilizado e vice e versa. Podemos extrapolar a mesma lógica para o volume em séries. Quanto mais carga (intensidade) você utilizar, menos séries convencionais você será capaz de fazer mantendo a mesma carga (intensidade). 4X SEMANA SEG TER QUA QUI SEX SAB MICROCICLO 1 TREINO A 15-20 REPS 60% RM TREINO B 15-20 REPS 60% RM TREINO C Descanso TREINO A 15-20 REPS 60% RM TREINO B 15-20 REPS 60% RM TREINO C Descanso MICROCICLO 2 TREINO A3 8-12REPS 70% RM TREINO B3 8-12REPS 70% RM TREINO C Descanso TREINO A 8-12REPS 70% RM TREINO B 8-12REPS 70% RM TREINO C Descanso MICROCICLO 4 TREINO A 3-5 REPS 85% RM TREINO B 3-5 REPS 85% RM TREINO C Descanso TREINO A 3-5 REPS 85% RM TREINO B 3-5 REPS 85% RM TREINO C Descanso MICROCICLO 3 TREINO A 6-8 REPS 80% RM TREINO B 6-8 REPS 80% RM TREINO C Descanso TREINO A 6-8 REPS 80% RM TREINO B 6-8 REPS 80% RM TREINO C Descanso Outros modelos podem ser aplicados, como alternar o número de repetições dentro da mesma semana. Com isso conseguimos modular os dias de treinos mais fortes e mais “fracos” de acordo com a demanda nutricional de cada dia para aqueles que fazem dieta com perfil de carboidratos ondulatórios. Segue o exemplo abaixo: EXEMPLO 2 - MODELO ONDULATORIO POR UNIDADES DE TREINAMENTO. Treino 1 – membros inferiores Treino 2 – membros superiores Treino 3 – descanso 4X SEMANA SEG TER QUA QUI SEX SAB MICROCICLO 1 TREINO A 12-15 REPS 65% RM TREINO B 12-15 REPS 65% RM TREINO C Descanso TREINO A2 10-12 REPS 75% RM TREINO B2 10-12REPS 75% RM TREINO C Descanso MICROCICLO 2 TREINO A3 3-5 REPS 85% RM TREINO B3 3-5 REPS 85% RM TREINO C Descanso TREINO A4 3-5 REPS 65% RM TREINO B4 3-5 REPS 65% RM TREINO C Descanso MICROCICLO 3 TREINO A5 10-12 REPS 75% RM TREINO B5 10-12 REPS 75% RM TREINO C Descanso TREINO A6 6-8 REPS 80% RM TREINO B6 6-8 REPS 80% RM TREINO C Descanso Plotando as ondulações semanais obedecendo os descansos a cada dois dias de treinamento vamos ter o gráfico abaixo: • Compõem a 1 semana de treinamento os treinos 1,2,3,4,5e 6. Treino 1 – membros inferiores Treino 2 – membros superiores Treino 3 – descanso Treino 4 – membros inferiores Treino 5 – membros superiores Treino 6 – descanso 65 65 0 75 75 0 85 85 0 65 65 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 110 10 20 30 40 50 60 70 80 90 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 intensidade em % treino • Compõem a 2 semana de treinamento os treinos 7,8,9,10,11 e 12 Treino 7 – membros inferiores Treino 8 – membros superiores Treino 9 – descanso Treino 10 – membros inferiores Treino 11 – membros superiores Treino 12 – descanso Gostaria de deixar claro que não existe melhor modelo para isso ou para aqui aquilo, o ideal sempre vai ser análise individual de cada caso para que assim possamos aplicar os conceitos estudados nos capítulos 1,2,3 e 4 e ter a partir de então uma visão critica sobre cada prescrição e evitar copias e mais copias de modelos prontos como eu mesmo apresento aqui. Sobretudo vale a pena ressaltar que não existem apenas esses dois modelos, mas julgo esses modelos elementares para que novas ideias que possam surgir na cabeça do treinador, atleta e praticante de exercício físico. FAZENDO A CORRETA COMBINAÇÃO ENTRE EXERCÍCIOS E MÉTODOS. A seleção dos exercícios para a maioria parece algo bem obvio, porém na prática vejo tantas combinações sem sentido que resolvi colocar aqui um capítulo dedicado unicamente a esse tema. Em minha humilde opinião a seleção dos exercícios deve ser feita com base na especificidade da modalidade ou de acordo com a modulação estética que se busca. Não adianta treinar costas todos os dias e querer que seus bíceps cresçam por isso, as remadas e puxadas são ótimas opções para dorsais, mas para bíceps não. O mesmo acontece para glúteos. Existem ótimos exercícios multiarticulares que trabalham tal região, mas não abro mão dos exercícios isoladores na maioria dos casos. Os exercícios isoladores que basicamente uso são os seguintes: elevação pélvica, glúteo no cabo na polia baixa, cadeira abdutora e abdução com caneleira na polia baixa. Esses exercícios somados a métodos de treinamento e bons exercícios como agachamento, leg 45, avanço e levantamento terra formam um verdadeiro arsenal na construção dos glúteos dos sonhos. Seguem abaixo o conceito do princípio da prioridade muscular e alguns modelos de prescrições com métodos mais usuais como bi-sets e tri-sets. 6 PRIORIDADE MUSCULAR: este princípio busca da ênfase aos grupos musculares menos desenvolvidos, mais fracos ou menos aptos. Na maioria das vezes isso significa começar o treino por tal musculatura ou ate mesmo só treinar aquele musculo em um determinado treino. • TREINO 1 – começando pelos glúteos. 1. Elevação pélvica 2. Cadeira abdutora 3. Glúteo no cabo 4. Leg 45 5. Agachamento Note que nesse treino começamos por exercícios que trabalham isoladamente os glúteos para depois entrar em exercícios que não têm essa propriedade. A vantagem de treinar dessa maneira é a alta intensidade (carga) que podemos utilizar na elevação pélvica por exemplo. Ou até mesmo na estabilização da perna ao fazer um glúteo no cabo na polia baixa. Onde o mesmo se for feito após um agachamento com certeza pode sofrer redução na intensidade por uma fadiga momentânea nos quadríceps. Não quero dizer com isso que um exercício se torna melhor que o outro, apenas que a ordem de escolha pode influenciar em fatores que geralmente alguns não dão importância. Ainda seguindo os princípios da prioridade muscular podemos optar por treinar os glúteos em um dia isolado onde podemos trabalhar com múltiplos exercícios ou um único exercício TREINO 2- glúteo isolados 1. Elevação pélvica 2. Abdução na polia baixa 3. Glúteo no cabo na polia baixa Usando um dia totalmente isolado consequentemente o volume em séries dos meus exercícios deve ser aumentado já que não temos tantas opções. Alguns métodos básicos podem ser utilizados aqui, são eles: contração de pico, bi-set e tri-sets. TREINO 3 – glúteo isolado com um único exercício 1. Elevação pélvica O treino 3 como vocês podem ver é composto por apenas uma única série e digo assim de passagem que é pouco usual, mas muito efetivo principalmente em ciclos de choque durante uma periodização. Métodos que caem muito bem aqui são: GVT e rest- pause e cluster set. EXEMPLOS UTLIZANDO MÉTODOS DE TREINAMENTO Bi-sets 1. leg 45 + elevação pélvica 2. avanço com halteres + elevação pélvica 3. cadeira abdutora + Avanço com halteres Tri-sets 1. avanço com halteres + cadeira abdutora + elevação pélvica 2. cadeira abdutora + elevação pélvica + levantamento terra 3. leg 45 + avanço com halteres + elevação pélvica As margens de repetições, intervalos e intensidade são ajustadas de acordo com o momento da periodização que o indivíduo se encontra. Vamos a mais alguns exemplos incluindo mais de um método de treinamento de maneira bastante segura e eficaz. EXEMPLOS UTLIZANDO MAIS DE UM MÉTODOS DE TREINAMENTO Bi-sets + contração de pico 1. leg 45 + elevação pélvica (contração de pico) 2. avanço com halteres + elevação pélvica (contração de pico) 3. cadeira abdutora (contração de pico) + Avanço com halteres Tri-sets + contração de pico 1. avanço com halteres + cadeira abdutora (contração de pico) + elevação pélvica (contração de pico) 2. cadeira abdutora (contração de pico) + elevação pélvica (contração de pico) + levantamento terra 3. leg 45 + avanço com halteres + elevação pélvica esses são apenas alguns métodos simples e de fácil manipulação que julgo pertinentes na maioria dos casos. Pode parecer simples, e é. Mas nem sempre o sucesso está em algo extremamente difícil. Eu costumo dizer que construímos corpos e títulos com somas de coisas simples que dentro de uma cadeia cada uma tem sua complexidade. . SEGUNDA TERÇA QUARTA QUINTA SEXTA QUADRICEPS E GLUTEOS DORSAIS , DELTOIDES E BRAÇOS POSTERIORES E GLUTEOS DORSAIS , DELTOIDES E BRAÇOS GLUTEOS VOLUME POR SESSÃO DE TREINAMENTO 17 / 8 SERIES 11/ 16 / 10 SERIES 26/ 10 SERIES 11/ 16 / 10 SERIES 23 SERIES MARGEM DE REPETIÇÃO 8-12 REPS 8-12 REPS 8-12 REPS 8-12 REPS 8-12 REPS SEGUNDA TERÇA QUARTA QUINTA SEXTA GLUTEOS CARDIO ALOGAMENTOS POSTERIORES GLUTEOS CARDIO ALOGAMENTOS GLUTEOS VOLUME POR SESSÃO DE TREINAMENTO 24 SERIES 16- 8 SERIES 24 SERIES MARGEM DE REPETIÇÃO 8-12 REPS 8-12 REPS 8-12 REPS Para finalizar deixei acima para vocês 2 exemplos totalmente distintos de atletas que competem na mesma categoria assim fica fácil compreender que mesmo campeonatos que buscam padrões de físicos parecidos os esforços para se alcançar tais padrões são totalmente diferentes. Espero assim ter contribuído com vocês não só do lado técnico, mas também do lado questionador para que vocês percebam que não existe fórmula mágica e se existisse eu seria mágico e não professor de educação física. OSS!
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