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Cruz das Almas - BA Setembro de 2022 UNIVERSIDADE FEDERAL DO RECÔNCAVO DA BAHIA (UFRB) GCET826 – FÍSICA EXPERIMENTAL II (2022.1 – T06) Docente: Ariston de Lima Cardoso RELATÓRIO 1 – PRINCÍPIO DE ARQUIMEDES Discente: 2018205128 – Eder Brito Queiroz E-mail: eder.brito@aluno.ufrb.edu.br Discente: 2020217707 – João Pedro Cerqueira Santos E-mail: joaopedroc@aluno.ufrb.edu.br Discente: 2018202000 – Maycon Josué Nascimento Oliveira E-mail: mayconasc122@gmail.com mailto:eder.brito@aluno.ufrb.edu.br mailto:joaopedroc@aluno.ufrb.edu.br mailto:mayconasc122@gmail.com SUMÁRIO 1. Introdução ............................................................................................... 3 2. Obejetivo ............................................... Erro! Indicador não definido. 3. Fudamentação teorica ............................................................................. 4 4. Materias ultilizados ............................... Erro! Indicador não definido. 5. Métodos experimentais .......................................................................... 8 6. Tratamentos de dados ............................................................................. 9 7. Resultados ............................................. Erro! Indicador não definido. 8. Conclusão .............................................. Erro! Indicador não definido. 9. Referencias ............................................ Erro! Indicador não definido. 1. INTRODUÇÃO Arquimedes nasceu na cidade grega de Siracusa, na atual Itália, em 287 aC. e foi assassinado em 212 aC. Ele foi um importante físico grego, matemático, inventor e astrônomo. No entanto, sua descoberta mais famosa foi a flutuabilidade. Segundo a lenda, o rei Heron II de Siracusa pediu a Arquimedes que investigasse a composição de uma coroa que ele ordenou feita de ouro, mas ao recebê-la suspeitou que outros materiais poderiam ter sido usados. Costuma-se dizer que Arquimedes encontrou a solução para seu problema no chuveiro. Reza a lenda que Arquimedes teria observado que, ao entrar em uma banheira, uma quantidade de água correspondente ao seu próprio volume transbordaria e, por método semelhante, poderia comparar o volume da coroa com o volume do peso de ouro, que ou seja, coloque a água é o suficiente para entrar na banheira e medir a quantidade de líquido derramado de ambos. Assim, com essa descoberta e experimento, Arquimedes correria nu pelas ruas e gritaria "eureka" (grego, é claro). Com base nessa suposição, o experimento foi importante para Arquimedes, mostrando que um objeto imerso em um meio fluido sofre uma força igual ao peso do fluido deslocado pela presença do objeto. Portanto, ele disse que a flutuabilidade atua verticalmente e para cima em um objeto que está total ou parcialmente imerso em um fluido. Portanto, de acordo com o princípio de Arquimedes: "Qualquer objeto que esteja total ou parcialmente imerso em um fluido ou líquido é impulsionado por uma força igual ao peso do fluido expelido pelo objeto." Assim, as forças descritas pelo princípio de Arquimedes explicam como icebergs e navios podem flutuar no oceano, O corpo parece mais leve na água, mesmo como o balão sobe e desce no ar. Experimentos para determinar a massa específica de um fluido são projetados para determinar experimentalmente a existência de flutuabilidade, verificar a precisão da definição de Arquimedes e verificar a correlação da flutuabilidade com a densidade do líquido deslocado. Portanto, os resultados esperados deste experimento devem ser consistentes com a teoria. 2. OBJETIVOS 2.1. OBJETIVOS GERAIS Observar o princípio de Arquimedes e fazer um comparativo dos resultados do experimento. Determinar como a força resultante nos corpos imersos no fluido sofre influência da força de empuxo. 2.2 OBJETIVOS ESPECIFICOS • Identificar o empuxo como aparente diminuição da força peso de um corpo submerso num líquido. • Reconhecer a veracidade da afirmação:” Todo corpo mergulhado em um fluído fica submerso a ação de uma força vertical, orientado de baixo para cima, denominada empuxo, de módulo igual ao peso do volume do fluído deslocado”. • Reconhecer a dependência do empuxo em relação á densidade do líquido deslocado (mantendo o mesmo corpo submerso). • Determinar experimentalmente a densidade de um sólido através do empuxo sofrido por ele ao ser submerso na água. 3. FUDAMENTAÇÃO TEORICA A Figura 1 mostra uma estudante em uma piscina, manuseando um saco plástico muito fino (de massa desprezível) cheio d’água. A jovem observa que o saco e a água nele contida estão em equilíbrio estático, ou seja, não tendem a subir nem a descer. A força gravitacional para baixo 𝐹⃗ 𝑔, a que a água contida no saco está submetida é equilibrada por uma força para cima exercida pela água que está do lado de fora do saco. A força para cima, que recebe o nome de força de empuxo e é representada pelo símbolo 𝐹⃗ 𝑒, se deve ao fato de que a pressão da água que envolve o saco aumenta com a profundidade. Assim, a pressão na parte inferior do saco é maior que na parte superior, o que faz com que as forças a que o saco está submetido devido à pressão sejam maiores em módulo na parte de baixo do saco do que na parte de cima. Algumas dessas forças estão representadas na Figura 2a, em que o espaço ocupado pelo saco foi deixado vazio. Note que os vetores que representam as forças na parte de baixo do saco (com componentes para cima) são mais compridos que os vetores que representam as forças na parte de cima do saco (com componentes para baixo). Quando somamos vetorialmente todas as forças exercidas pela água sobre o saco, as componentes horizontais se cancelam e a soma das componentes verticais é o empuxo 𝐹⃗ 𝑒 que age sobre o saco. (A força 𝐹⃗ 𝑒 está representada à direita da piscina na Figura 2a). A força de empuxo que age sobre o saco plástico cheio d’água é igual ao peso da água. Figura 1 – Um saco plástico, de massa desprezível, cheio d’água, em equilíbrio estático em uma piscina. A força gravitacional experimentada pelo saco é equilibrada por uma força para cima exercida pela água que o cerca Como o saco de água está em equilíbrio estático, o módulo de 𝐹⃗ 𝑒 é igual ao módulo 𝑚𝑓𝑔 da força gravitacional 𝐹⃗ 𝑔 que age sobre o saco com água: 𝐹⃗𝐸 = 𝑚𝑓𝑔. (O índice 𝑓 significa fluido, no caso a água.) Em palavras, o módulo do empuxo é igual ao peso da água contida no saco. Na Figura 2b, substituímos o saco plástico com água por uma pedra que ocupa um volume igual ao do espaço vazio da Figura 2a. Dizemos que a pedra desloca a água, ou seja, ocupa o espaço que, de outra forma, seria ocupado pela água. Como a forma da cavidade não foi alterada, as forças na superfície da cavidade são as mesmas que quando o saco plástico com água estava nesse lugar. Assim, o mesmo empuxo para cima que agia sobre o saco plástico agora age sobre a pedra, ou seja, o módulo 𝐹⃗𝐸 do empuxo é igual a 𝑚𝑓𝑔, o peso da água deslocada pela pedra. Ao contrário do saco com água, a pedra não está em equilíbrio estático. A força gravitacional 𝐹⃗ 𝑔 para baixo que age sobre a pedra tem um módulo maior que o empuxo para cima, como mostra o diagrama de corpo livre da Figura 2b. Assim, a pedra sofre uma aceleração para baixo e desce até o fundo da piscina. Vamos agora preencher a cavidade da Figura 2a com um pedaço de madeira, como na Figura 2c. Mais uma vez, nada mudou com relação às forças que agem sobre a superfície da cavidade, de modo que o módulo 𝐹⃗𝐸 do empuxo é igual a 𝑚𝑓𝑔, o peso da água deslocada. O pedaço de madeira, como a pedra, não está em equilíbrio estático, mas, nesse caso, o módulo 𝐹⃗𝑔 da força gravitacional é menor que o módulo 𝐹⃗𝐸 do empuxo(veja o diagrama à direita da piscina), de modo que a madeira sofre uma aceleração para cima e sobe até a superfície. Figura 2 – (a) A água que está em volta da cavidade produz um empuxo para cima sobre qualquer material que ocupe a cavidade. (b) No caso de uma pedra de mesmo volume que a cavidade, a força gravitacional é maior que o empuxo. (c) No caso de um pedaço de madeira de mesmo volume, a força gravitacional é menor que o empuxo. Os resultados que obtivemos para o saco plástico, a pedra e o pedaço de madeira se aplicam a qualquer fluido e podem ser resumidos no princípio de Arquimedes: Quando um corpo está total ou parcialmente submerso em um fluido, uma força de empuxo 𝐹⃗ 𝑒 exercida pelo fluido age sobre o corpo. A força é dirigida para cima e tem um módulo igual ao peso 𝑚𝑓𝑔 do fluido deslocado pelo corpo. De acordo com o princípio de Arquimedes, o módulo da força de empuxo é dado por 𝐹⃗𝐸 = 𝜌. 𝑉𝑆. 𝑔 (1) em que 𝜌 é a massa específica do fluido, 𝑉𝑆 é o volume de um sólido e 𝑔 é a aceleração da gravidade. A força de empuxo é uma consequência da força da água. Como a força resultante é para baixo, a pedra é acelerada para baixo. Como a força resultante é para cima, o pedaço de madeira é acelerado para cima b c a 4. MATERIAS ULTILIZADOS • Tripé universal horizontal com sapatas niveladoras e haste para fixação; • Cilindro de Arquimedes dotado de recipiente e êmbolo; • 01 corpo de prova de alumínio; • 01 dinamômetro de 2 N; • 01 uma seringa sem agulha; • Béquer de 250 ml; • Paquímetro; • Álcool; • Água. Figura 1 – Materiais utilizados na realização do experimento. 5. MÉTODOS EXPERIMENTAIS • Utilizamos o paquímetro para obter as medidas do diâmetro e da altura do duplo cilindro de Arquimedes. • Calibramos o zero do dinamômetro, e montamos o equipamento de acordo com as instruções. Penduramos o êmbolo na parte inferior do cilindro e penduramos o recipiente (cilindro oco) no dinamômetro e anotamos o peso. Logo após, enchemos o béquer com água e mergulhamos o êmbolo no béquer ainda conectado a parte inferior do cilindro oco, anotamos o peso. • Submergimos a metade do êmbolo na água e anotamos o valor de empuxo. Com o êmbolo submerso completamente, enchemos o cilindro oco com água e anotamos o peso observado no dinamômetro. • Dissolvemos uma quantidade de sal no béquer até obtermos uma solução levemente saturada de água e sal. Logo após mergulhamos o êmbolo no béquer e anotamos o valor de empuxo. • Esvaziamos o recipiente contendo água e sal, e adicionamos o álcool com água no béquer, novamente mergulhamos o embolo. Então, submergimos o êmbolo na água com álcool e anotamos o que observamos no dinamômetro. • Utilizamos novamente o paquímetro para obter as dimensões do cilindro de alumínio. • Descartamos a solução de água e álcool, e completamos o béquer novamente com água. Em seguida substituímos o duplo cilindro de Arquimedes pelo cilindro de alumínio, submergimos o e corpo na solução e anotamos o seu peso, posteriormente medimos o cilindro de fora do liquido, para encontrar o empuxo sofrido pelo corpo. 6. TRATAMENTOS DE DADOS Com o auxílio do dinamômetro foram verificados os valores dos pesos e com um paquímetro os valores das dimensões do duplo cilindro de Arquimedes e do corpo de prova. Estes resultados estão descritos nas tabelas conseguintes. Tabela 01: Análise das medidas de peso do conjunto formado pelo cilindro e seu êmbolo. Medidas Pesos ± Incerteza 1 0,82 ± 0,01 N 2 0,82 ± 0,01 N 3 0,82 ± 0,01 N 4 0,82 ± 0,01 N 5 0,82 ± 0,01 N Média 0,82 ± 0,01 N Desvio Padrão 0 Demonstração Desvio Padrão: δ= [(0,82 -0,82) ² + (0,82 -0,82) ² + (0,82 -0,82) ² + (0,82 -0,82) ² + (0,82 -0,82) ²] / 5 δ= 0,00 Tabela 02: Análise das medidas de peso do cilindro de Arquimedes com o êmbolo imerso na água contida no becker. Medidas Pesos ± Incerteza 1 0,68 ± 0,01 N 2 0,68 ± 0,01 N 3 0,68 ± 0,01 N 4 0,68 ± 0,01 N 5 0,68 ± 0,01 N Média 0,68 ± 0,01 N Desvio Padrão 0 Tabela 03: Análise das medidas de peso do cilindro de Arquimedes contendo água na cavidade oca e com o êmbolo imerso na água contida no becker. Medidas Pesos ± Incerteza 1 1,08 ± 0,01 N 2 1,08 ± 0,01 N 3 1,08 ± 0,01 N Média 1,08 ± 0,01 N Desvio Padrão 0 Tabela 04: Análise das medidas de peso do cilindro de Arquimedes contendo água na metade da cavidade oca e com o êmbolo imerso em metade da água contida no becker. Medidas Pesos ± Incerteza 1 0,60 ± 0,01 N 2 0,60 ± 0,01 N 3 0,60 ± 0,01 N Média 0,60 ± 0,01 N Desvio Padrão 0 Tabela 05: Análise das medidas de peso do cilindro de Arquimedes com o êmbolo imerso na água com sal contida no becker. Medidas Pesos ± Incerteza 1 0,66 ± 0,01 N 2 0,66 ± 0,01 N 3 0,66 ± 0,01 N Média 0,66 ± 0,01 N Desvio Padrão 0 Tabela 06: Análise das medidas de peso do cilindro de Arquimedes com o êmbolo imerso no álcool etílico contido no becker. Medidas Pesos ± Incerteza 1 0,65 ± 0,01 N 2 0,65 ± 0,01 N 3 0,65 ± 0,01 N Média 0,65 ± 0,01 N Desvio Padrão 0 Tabela 07: Análise das medidas de peso do corpo de prova fora e dentro da água contida no becker. Medidas Alumínio fora da água Alumínio água 1 0,25 ± 0,01 N 0,20 ± 0,01 N 2 0,25 ± 0,01 N 0,20 ± 0,01 N 3 0,25 ± 0,01 N 0,20 ± 0,01 N Média 0,25 ± 0,01 N 0,20 ± 0,01 N Desvio Padrão 0 0 Tabela 08: Análise das medidas de peso do corpo de prova fora e dentro da água contida no becker. Medidas Plástico fora da água Plástico na água 1 0,16 ± 0,01 N 0,01 ± 0,01 N 2 0,16 ± 0,01 N 0,01 ± 0,01 N 3 0,16 ± 0,01 N 0,01 ± 0,01 N Média 0,16 ± 0,01 N 0,01 ± 0,01 N Desvio Padrão 0 0 Tabela 09: Análise das medidas de peso do corpo de prova fora e dentro da água contida no becker. Medidas Latão fora da água Latão na água 1 0,86 ± 0,01 N 0,80 ± 0,01 N 2 0,86 ± 0,01 N 0,80 ± 0,01 N 3 0,86 ± 0,01 N 0,80 ± 0,01 N Média 0,86 ± 0,01 N 0,80 ± 0,01 N Desvio Padrão 0 0 Tabela 10: Análise das medidas das dimensões da cavidade oca do cilindro de Arquimedes. Medidas Diâmetro ± Incerteza Altura ± Incerteza 1 28,10 ± 0,01 mm 72,60 ± 0,01 mm 2 28,11 ± 0,01 mm 72,60 ± 0,01 mm 3 28,10 ± 0,01 mm 72,59 ± 0,01 mm Média 28,10 ± 0,01 mm 72,60 ± 0,01 mm Desvio Padrão 0,0047 0,0047 Tabela 11: Análise das medidas das dimensões do êmbolo do cilindro de Arquimedes. Medidas Diâmetro ± Incerteza Altura ± Incerteza 1 28,11 ± 0,01 mm 72,60 ± 0,01 mm 2 28,12 ± 0,01 mm 72,60 ± 0,01 mm 3 28,11 ± 0,01 mm 72,59 ± 0,01 mm Média 28,11 ± 0,01 mm 72,60 ± 0,01 mm Desvio Padrão 0,0047 0,0047 7. RESULTADOS De acordo com as medições observadas e descritas em tabelas, percebemos que os valores se coincidem em todas as cinco medições para cada caso. Logo, o valor médio de cada medida foi o próprio valor medido, tendo então seus respectivos desvios padrão tomados como zero. A incerteza da medida foi considerada aquela que consta no equipamento utilizado, ou seja, o erro da régua milimétrica e do paquímetro. Tendo estas medições em mãos, é necessário calcular o volume de cada corpo utilizado, a partir da seguinte equação: 𝑉 = 𝜋. 𝑑2. ℎ Onde 𝑉 é o volume, 𝑑 é o diâmetro e ℎ e a altura de cada corpo. Assim, obtemos os seguintes resultados: • Volume do duplo cilindro (cavidade oca): 𝑉 = 𝜋. (0,28)2. (0,726) 𝑉 = 0,045 𝑚𝑚3 • Volume do corpo de prova de alumínio: 𝑉 = 𝜋. (0,18)2. (0,4) 𝑉 = 0,0102 𝑚𝑚3 Calculando agora a densidade de cada corpo utilizado, a partir da seguinte equação: 𝑚 𝜌 = 𝑉 Onde𝜌 é a densidade, 𝑚 é a massa e 𝑉 é o volume de cada corpo. A massa pode ser encontrada a partir da seguinte manipulação algébrica: 𝑃 = 𝑚. 𝑔 𝑃 𝑚 = 𝑔 Logo, para encontrarmos a densidade de cada corpo, utilizaremos a seguinte equação: 𝑔 𝜌 = 𝑉 Assumindo 9,8 𝑚/𝑠2 para a constante da aceleração da gravidade, é possível então calcular a densidade de cada corpo. • Densidade do duplo cilindro de Arquimedes com o êmbolo fora da água: 𝜌 = 0,82 9,8 0,045 𝜌 = 1,86 𝑔/𝑐𝑚3 • Densidade do duplo cilindro de Arquimedes com o êmbolo na água: 𝜌 = 0,68 9,8 0,045 𝜌 = 1,54 𝑔/𝑐𝑚3 • Densidade do corpo de prova de alumínio: 𝜌 = 0,25 9,8 0,0102 𝜌 = 2,50 𝑔/𝑐𝑚3 • Densidade do álcool etílico = 0,79 𝑔/𝑐𝑚3 • Densidade da água = 1 𝑔/𝑐𝑚3 Essas duas medidas estão associadas a erros relativos que dependem das grandezas envolvidas, podendo não ser tão significativos, porém é necessário empregar esse erro através da divisão do erro absoluto pelo valor aproximado. Erro Relativo da densidade do álcool etílico: = 0,0126 𝑔/𝑐𝑚3 Erro relativo da densidade da água: = 0,01 𝑔/𝑐𝑚3 8. CONCLUSÃO A existência de flutuabilidade foi determinada experimentalmente a partir dos experimentos para determinar a força de empuxo do corpo. Conforme observado em experimentos, o empuxo é uma força que atua na direção vertical e ascendente, criada quando um corpo de prova é inserido em um fluido, sempre atuando em direções iguais e opostas ao peso do corpo imerso. De acordo com o princípio de Arquimedes, a força de empuxo sobre um objeto é igual ao peso do líquido deslocado pela submersão do objeto. Esta força é inteiramente dependente do volume de fluido que foi deslocado, bem como da densidade do fluido. A partir dos dados encontrados e constatados nas tabelas, é possível afirmar que: “Todo corpo mergulhado em um líquido sofre uma força chamada de empuxo que corresponde ao peso do volume de líquido deslocado”. Por tanto, o princípio de Arquimedes foi confirmado pelo experimento, no qual utilizou-se da sua teoria para demonstrá-la na prática, levando em consideração que se utilizou água como fluido. 9. REFERENCIAS MARTINS, Roberto Andrade. Arquimedes e a coroa do rei: problemas históricos. Caderno Brasileiro de Ensino de Física, v. 17, n. 2, p. 115- 121, 2000. HALLIDAY, David; RESNICK, Robert; WALKER, Jearl. Fundamentos de Física, volume 2: gravitação, ondas e termodinâmica. Tradução de Ronald Sérgio de Biasi – 10. ed. – Rio de Janeiro: LTC, 2014.
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