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Universidade Federal de Campina Grande - UFCG Centro de Ciências e Tecnologias – CCT Unidade Acadêmica de Física – UAF Curso: Engenharia Civil Disciplina: Física Experimental Professor; Wilton Pereira da Silva Turma: 02 PRINCÍPIO DE ARQUIMEDES: EMPUXO Discente: Ana Paula Travassos Fernandes - Matrícula: 119210910 Campina Grande - PB, 18/09/2021 1 INTRODUÇÃO Empuxo é uma força na qual realiza em relação a objetos que são parcialmente ou completamente submergidos em fluidos, como por exemplo o ar e a água. Ele é uma grandeza vetorial medida em newtons, que é determinada em uma mesma direção e em sentido oposto ao peso do corpo imerso. Conforme o princípio de Arquimedes, a força de empuxo em um corpo tem uma magnitude igual ao peso do fluido que foi deslocado devido à imersão do corpo. Um exemplo sobre o empuxo é quando entramos em uma piscina, nos sentimos mais leves do que quando estamos fora da mesma. Isto ocorre através da força vertical para cima que é exercida pela água. 1.1 OBJETIVO Definir na prática o empuxo efetuado pela água de um recipiente sobre um corpo com um formato cilíndrico. Verificar o valor experimental do empuxo com o valor previsto pela teoria. 1.2 MATERIAL - Bandeja; - Massas padronizadas; - Balança; - Paquímero; - Cilindro metálico; - Corpo com água; - Linha de nylon;- Cordão; - Suporte fixo. Figura 01 – Montagem 2. PROCEDIMENTOS E ANÁLISES 2.1 PROCEDIMENTOS Usando o paquímetro para fazer a medição da altura L e o diâmetro d do cilindro metálico, obtemos os seguintes resultados L = 55, 81 mm e d = 18,89 mm. No qual foi possível obter o volume do cilindro, o qual será de suma importância para os seguintes passos. Com o auxílio do fio de nylon podemos pendurar o cilindro metálico em umas das extremidades da barra (que está sendo representa na figura 02), na outra extremidade foi colocado uma bandeja com massas. Com isso foi nos fornecido o peso real do cilindro Pc = 122,60gf. Através da obtenção dos dados foi possível determinar o volume do cilindro, Vc= 15,6 cm3 e a massa específica do cilindro ρ = 7,86 g/cm3. A barra foi devagar abaixada, mantendo sempre na direção horizontal, até a completa imersão do cilindro em água. A mesma foi reequilibrada na mesma direção, para haver a retirada das massas que estavam na bandeja. Figura 02 – Animação do experimento Peso real do cilindro Cilindro for a d’água Suporte fixo de suspensão (A demonstração foi realizada através de uma demonstração computadoriza O cilindro está em estabilidade, a soma das forças verticais que atuam sobre ele é zero. Depois de ter imerso o cilindro em um béquer com água, foi apurado que o peso do cilindro aparente é de PaC = 106,70 gf. 2.2 ANÁLISES As forças que atuam no cilindro são: o peso do cilindro, a tensão exercida pelo cordão que está preso na balança, e as forças exercidas devido à pressão da água nas seções retas superior e inferior. As forças exercidas na seção inferior são maiores do que na seção superior, resultando o empuxo sobre o corpo. De agora em diante, obtêm as expressões para as forças exercidas nas seções retas superiores e inferiores do cilindro. Supondo que a seção reta superior está a uma altura h1 e a seção reta inferior está a uma altura h2, tem – se que: P1 = ρ líq. * g * h1 F1 = P1 * A Onde A é a área da seção reta. Daí temos que: F1 = ρ*g*h1*A F2 = ρ*g*h2*A Onde F2 é a força exercida na seção inferior do cilindro. Já que h2 é maior que h1 temos que F2 » F1.. Podemos deduzir a expressão para a força total exercida pelo líquido sobre o cilindro totalmente imerso. Esta força chama – se empuxo. Assim é dada a seguinte expressão; E teo = F2 – F1 = ( ρ*g*h1*A) - ( ρ*g*h2*A) Eteo = (ρ*g*A) * (h1 – h2) Eteo = ρ*g*A*L Ereo = ρlíq*g*Vs Tendo as expressões, e todos os dados obtidos no experimento, consegui-se calcular, no C.G.S, o volume do cilindro (Vs) e o valor do empuxo (Eteo) exercido pela água no cilindro. Vs = 15,6 cm3 e Eteo = 15288 dyn Experimentalmente o empuxe pode ser calculado, ou seja, através das medidas anotadas. Verifica – se que o valor do empuxado é dado através da diferença entre o peso real e o peso aparente do cilindro. Eexp = 15582dyn De modo que se tem uma grande diferença do valor experimental do empuxo (Eexp) e o valor do empuxo obtido (Eteo), é provável que durante o experimento teve uma ocorrência de erros. Utilizando os dados obtidos no experimento foi calculado o erro percentual. Ep = 1,92% 3. CONCLUSÃO Concluímos que o empuxo é uma força contraria ao peso, que tenta expulsar o corpo do líquido e é dado por: E = ρlíq*g*Vs. Observamos que o empuxo na verdade é o peso do líquido deslocado, pois ρlíq*Vs é a massa do líquido deslocado, que multiplica pela gravidade, dar o seu peso. Se o cilindro estive sendo imerso parcialmente em água, expressão teórica do empuxo continuaria a mesma, porém, deve-se ter cuidado na hora de utilizar o volume do líquido deslocado, que será precisamente o volume do corpo submerso no líquido. Pelos cálculos da densidade do cilindro, em anexo, é possível deduzir que ele é feito de ferro já que o valor experimental foi de ρFe = 7,86 * 103 Kg/m3 e o valor tabelado é ρFe = 7,874 g/cm3, com erro percentual de 0,01%, isto é a diferença entre o valor experimental é de menos de um por cento, o que nos garante confiabilidade na afirmação. Se o cilindro for solto em um béquer com mercúrio Hg de densidade ρHg = 13,6 g/cm3, não haveria imersão completa do cilindro, já que o mercúrio é mais denso que o ferro. Consequentemente, a medida experimental do empuxo exercido sobre o corpo, deveria ser realizado em um local onde não tenha ar atmosférico, ou seja, no vácuo. Pois além do ar atmosférico também exerce força sobre o cilindro, e, por o peso real do cilindro medido no começo do experimento na verdade não é o peso real. O peso real seria aquele obtido se o cilindro fosse peso no vácuo sem a intervenção do ar atmosférico. Como já visto anteriormente o empuxo independe da profundidade em que o corpo está imerso, mas pela altura, incluindo assim na importância do volume. 4. ANEXO • Cálculo do volume do cilindro no C.G.S Vc = 𝜋𝑟2 × L Vc = 𝜋 ( 𝑑 2 ) 2 × L Vc = 𝜋 ( 1,889 2 ) 2 × 5,581 Vc = 15,6𝑐𝑚3 • Cálculo da densidade 𝜌 = 𝑚 𝑉𝑠 𝜌 = 122,60 15,6 𝜌 = 7,86𝑔/𝑐𝑚3 • Erro percentual entre o valor experimental e o valor tabelado 𝐸𝑝𝑒𝑥 = |𝐸𝑡𝑒𝑎 − 𝐸𝑒𝑥𝑝| 𝐸𝑡𝑒𝑜 × 100 𝐸𝑝𝑒𝑥 = |15288 − 15582| 15288 × 100 𝐸𝑝𝑒𝑥 = 1,92 Cálculo do valor teórico do empuxo Eteo = 𝜌gVs Eteo = 1 x 980 x 15,6 • Erro percentual entre o valor do empuxo experimental e o teórico 𝐸 = 𝑃𝑐 − 𝑃𝑎𝑐 𝐸 = (122,60 − 106,70)𝑔𝑓 𝐸𝑒𝑥𝑝 = 15,90 𝑔𝑓 Como 1 gf = 980 dyn temos: 𝐸𝑒𝑥𝑝 = 15,90 × 980 𝐸𝑒𝑥𝑝 = 15582 𝑑𝑦𝑛 Universidade Federal de Campina Grande - UFCG Centro de Ciências e Tecnologias – CCT Unidade Acadêmica de Física – UAF Curso: Engenharia Civil Disciplina: Física Experimental Professor; Wilton Pereira da Silva Turma: 02 PRINCÍPIO DE ARQUIMEDES: DENSIDADE E VOLUME Discente: Ana Paula Travassos Fernandes - Matrícula: 119210910 Campina Grande - PB, 18/09/2021 1. INTRODUÇÃO Pelo o princípio de Arquimedes, todo corpo, parcial ou totalmente imerso em um líquido, fica sujeito a uma força de empuxo E do líquido, de direção vertical de baixo para cima, e com intensidade igual ao peso líquido deslocado. 1.1 OBJETIVO Temos como objetivo definir a densidade e o volume de sólidos dais quais essas formas dificultam os cálculos dos volumes no decorrer das medidas das suas medidas. 2. MATERIAIS - Bandeja; - Massas padronizadas; - Balança; - Roldana; - Copo comágua; - Linha de nylon; - Cordão; - Suporte fixo. Figura 01 – (Montagem) 3. PROCEDIMENTO Foi utilizado uma parte da linha de nylon para pendurar a roldana de modo direto em uma extremidade da barra que está sendo representada na figura 02, na outra extremidade foi posicionado a bandeja com as massas. Foi medido o peso da roldana PR = 62,50 gf. Figura 02 (Animação do experimento) A barra foi abaixada devagar, e sustentada na direção horizontal, até a roldana ser integralmente imersa na água, anteriormente colocada em um recipiente (mostrado na figura 03). A barra foi reequilibrada na direção horizontal, foi retirado as massas que estavam na bandeja. Figura 03 (Animação do experimento feita através da demonstração computadorizada) O peso aparente da roldana PaR = 43,00 gf. Peso real da roldana Roldana fora d’água Suporte fixo de suspensão A roldana está em equilíbrio então as forças verticais que atuam sobre ela é zero. 4. ANÁLISE Primeiramente, fez-se um diagrama de corpo livre para a rolda na imersa (Figura 04). Observando que nele atuam as forças: o próprio peso, a força feita pelo fio e pela balança, e as forças exercidas devido ás pressões do liquido. Figura 04 (Representação do diagrama) Como a rolda na está em equilíbrio, o empuxo vai ser exatamente a diferença entre a o peso da roldana e o seu peso aparente: E = P r - P ar Com a expressão: = M / Vr E sabendo que: E = 𝜌 * g * V Fazemos para achar o volume da roldana: Pr = 62,50 gf, transformando para dinas (dyn) temos que Pr é igual à: 61291 dyn Par = 43,00 gf, transformando para dinas (dyn) temos que Par é igual à 42168 dyn P r - P ar = líq. * g * V 61291 – 42168 = 1*980*V 19123= 980V 𝑉 = 19123 980 V = 19,51 cm3 Com isso encontramos a densidade da roldana: = M/Vr = 62,50 19,51 = 3,20 g/cm3 5. CONCLUSÃO Como foi demostrado o valor do empuxo na roldana totalmente submersa na água é: E = líq.*g*Vs, onde Vs é o volume do corpo submerso. Esse valor é igual ao valor do volume do líquido deslocado, e a equação pode ser reescrita da seguinte forma: E = g*líq.*Vlíq. deslocado. Nota-se que o produto do volume do líquido deslocado pela sua densidade é exatamente igual à massa do líquido deslocado, então temos: E = Mlíq. deslocado*g. Pode-se notar que este valor é igual ao peso líquido deslocado (P = M*g). Portanto, temos que o empuxo exercido sobre um corpo submerso num fluido é igual ao peso do fluido deslocado por esse corpo. Para deduzir o material da roldana temos que ela tem que possuir alumínio, pois a sua densidade é de 3,20 e o único metal de densidade menor é o alumínio que é 2,7. Então sabemos que o outro metal pode ser qualquer um de densidade maior que 3,16, mas como a liga de alumínio mais comum é a de dele mesmo e ferro concluiu-se que ela é bastante provável no caso. Se soltássemos a roldana em um recipiente com mercúrio, que tem 13,6 g/cm3 ela flutuaria, pois, sua densidade é menor que a do mercúrio. O volume também poderia ser encontrado através da medição do volume deslocado do líquido. Poderíamos diminuir erros sistemáticos inerentes as medidas dos pesos real e aparente da roldana com uma balança mais precisa.
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