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GENÉTICA - PADRÕES DE HERANÇA (1)

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PADRÕES DE HERANÇA 
 
Genótipo: constituição genética individual 
Fenótipo: Manifestação do genótipo física e clinicamente (laboratorial, bioquímica, psicológicas, 
comportamental) 
Recessiva: manifestação clínica só é observada em indivíduos homozigotos para o alelo mutante (recessivo). 
Dominante: basta a presença de um só alelo para se manifestar que pode ser herdado de qualquer um dos 
genitores. 
 
 
 Dominante 
Um fenótipo é expressado da mesma maneira em homozigotos e heterozigotos. Toda pessoa afetada em um 
heredograma possui um genitor afetado. 
O fenótipo aparece em todas as gerações, e toda pessoa afetada tem um genitor afetado. Qualquer filho de 
genitor afetado tem um risco de 50% de herdar o fenótipo. Familiares fenotipicamente normais não 
transmitem o fenótipo para seus filhos. Ambos os sexos têm a mesma probabilidade de transmitir o fenótipo 
aos filhos 
 Recessiva 
Os distúrbios autossômicos recessivos expressam-se apenas em homozigotos, que, portanto, devem ter 
herdado um alelo mutante de cada genitor. O fenótipo é encontrado apenas na irmandade do probando e o 
fenótipo salta gerações. O risco de recorrência para cada irmão do probando é de 25%. Os pais do indivíduo 
afetado em alguns casos são consanguíneos. Ambos os sexos têm a mesma probabilidade de serem afetados. 
 
 
 
 
 Sexual 
Por causa da inativação do X, metade das células em uma mulher heterozigota expressará o alelo da doença 
e a outra metade das células o alelo normal. Então, a mulher heterozigótica produzirá cerca de 50% do nível 
normal do produto do gene - normalmente, isto é suficiente para um fenótipo normal. Se um homem herdar 
um gene de uma doença recessiva no cromossomo X, ele será afetado pela doença, porque o cromossomo Y 
não porta um alelo normal para compensar os efeitos do alelo da doença. 
 Incidência maior em homens. 
 Mulheres heterozigotas geralmente não afetadas – depende de qual X foi inativado. 
 Gene afetado é transmitido para todas as filhas mulheres. 
 
 Genética II – Padrões de Herança 
 
 
 Filhos homens dessas filhas têm risco de 50% de herdá-lo. 
 O alelo mutante nunca é transmitido diretamente de pai para filho, mas sim do homem afetado para 
todas as filhas. 
 Risco de recorrência variável. 
 
 Doenças recessivas ligadas ao sexo 
 
 Hemofilia A 
 Distrofia muscular de Duchenne 
 Incapacidade de enxergar as cores vermelha e verde 
Um pai pode transmitir apenas o Y para o seu filho, os genes ligados ao X não são passados de pai para filho 
 
 Doenças dominantes ligadas ao sexo 
Localizam nos cromossomos X. Se tiver expressão regular em heterozigotas. Não transmite de homem para homem. 
Homens afetados casados com mulheres normais têm todos filhos afetados e nenhuma filha normal 
Padrão semelhante a herança autossômica dominante – prole de uma mulher portadora tem 50% de herdar as 
características2x mais mulheres afetadas, mas expressão leve do fenótipo. 
O alelo mutante nunca é transmitido diretamente de pai para filho, mas sim do homem afetado para todas as filhas. 
Risco de recorrência variável. 
 
 Mitocondrial 
Somente as mulheres transmitem a mutação da doença para suas proles. Penetrância completa da mutação. 
Heteroplasmia frequentemente resulta em penetrância incompleta para as doenças mitocondriais. 
Todos os filhos e filhas de mulheres homoplasmáticas para uma mutação a herdarão. Filhos e filhas de 
homens portadores da mutação quase sempre não herdarão. Mulheres heteroplasmáticas transmitem para 
filhos e filhas - Risco de gravidade varia. 
 
 Pequeno, porém significativo, número de doenças pode ser causado por mutações no DNA mitocondrial. 
 Codifica dois RNAs ribossômicos (rRNAs), 22 RNAs transportadores (tRNAs) e 13 polipeptídeos envolvidosna 
fosforilação oxidativa. 
 Genes do mtDNA não contêm íntrons. 
 mtDNA é herdado exclusivamente da linhagem materna. 
 Homens não transmitem o mtDNA para sua prole. 
 Mutação do mtDNA é 10x maior - falta de mecanismos de reparo no mtDNA e dano proveniente dos 
radicaisde oxigênio liberados durante a fosforilação oxidativa. 
 Cada célula contém uma população de mtDNA, de modo que uma única célula pode abrigar 
algumasmoléculas que apresentam uma mutação no mtDNA e outras moléculas que não apresentam - 
Heteroplasmia. 
 Quanto maior o percentual de moléculas de mtDNA mutantes, mais grave é a expressão da doença 
 
FATORES QUE AFETAM A INTERPRETAÇÃO DO HEREDOGRAMA 
 
 Mutação 
Qualquer modificação súbita e hereditária no conjunto gênico de um organismo, que não é explicada pela 
recombinação. 
 
 
 
 
 Mosaicismo 
Presença em um indivíduo ou tecido de ao menos duas linhagens celulares geneticamente distintas, mas 
derivadas do mesmo zigoto. 
 
 Penetrância 
É a probabilidade de um gene ter qualquer expressão fenotípica 
 
 Expressividade 
É o grau de expressão do fenótipo, que pode ser manifestado variavelmente em cada indivíduo. 
 
 Heterogeneidade 
Inclui diversos fenótipos que são semelhantes mas determinados por genótipos diferentes. 
 
 
 Pleiotropia 
Quando um único gene ou par de genes anormal produz efeitos fenotípicos diversos, diz-se que sua 
expressão é pleiotrópica. 
 
 
Quando alguns indivíduos têm o 
genótipo apropriado e não o 
expressam de modo algum, diz-se 
que o gene exibe penetrância 
reduzida (ou incompleta) e que há 
falta de penetrânciado gene nestes 
indivíduos. 
 
 
DOENÇAS GENÉTICAS 
 
Distúrbios cromossômicos – causado por alterações estruturais e numéricas no conjunto de cromossomo de um 
indivíduo 
• Distúrbios monogênicos (Mendeliano) – causado por mudanças ou mutações que acontecem na sucessão de DNA 
de um único gene 
• Distúrbios multifatoriais (complexo) – causado por uma combinação de fatores ambientais e mutações em genes 
múltiplos. 
• Distúrbios mitocondriais 
 Características combinadas de vários genes: poligênicas 
 Fatores ambientais também causam variação na característica: multifatorial 
 
BASES DO ACONSELHAMENTO GENÉTICO 
 
1) Anamnese - heredograma 
2) Exame clínico - cariótipo, moleculares, bioquímicos 
3) Exames complementares 
 4) Hipóteses diagnósticas - estabelecer se o problema é cromossômico, monogênico, poligênico ou multifatorial, ou 
ambiental 
5) Laudo - Relatório com o diagnóstico da doença e informações relevantes sobre: - o quadro clínico, a causa, o 
prognóstico e evolução da doença e tratamentosdisponíveis. - risco de recorrência e necessidade de investigação de 
outros membros da família ou de diagnóstico pré-natal em futuras gestações. 
Geralmente feito por médicos especializados em genética. 
• Avaliação meticulosa: exame dos pacientes, a entrevista de parentes e a análise deestatísticas sobre nascimentos, 
mortes e casamentos. 
• Dados acumulados respaldam a determinação de seu mecanismo de herança. 
• A avaliação do risco requer conhecimento de probabilidade, estatística e genética 
• Saber qual é o risco de que os filhos herdem determinado distúrbio, principalmente se houveroutros parentes 
afetados. 
 Idade materna avançada (mais de 35 anos) 
 Idade paterna avançada (mais de 55) • História familiar de doença cromossômica 
 Pais portadores de alterações cromossômicas 
 Filho anterior malformado falecido sem diagnóstico 
 História familiar de erros inatos do metabolismo 
 Hstória familiar de doenças gênicas que tenham testes moleculares definidos para DPN 
 Translucência nucal aumentada 
 Anomalia fetal na ultrassonografia 
 Triagem sérica materna alterada (rastreamento bioquímico positivo) 
 Abortos/perdas fetais repetidas 
 Ansiedade materna excessiva. 
 Consanguinidade 
 Casal em que pelo menos um dos cônjuges foi ou está exposto a radiações. 
 Casal em que pelo menos um dos cônjuges foi ou está exposto a produtos químicos diversos, 
inclusive o uso dedrogas ou medicamentos para doenças crônicas. 
 
 
 
PROBLEMAS DACONSANGUINIDADE 
Casais não aparentados: ~4% anormalidades congênitas e 3% para deficiência intelectual 
Casais aparentados terceiro grau: >3% deficiência intelectual 
Casais aparentados segundo grau: 5-15% de anormalidades genéticas 
Casais aparentados primeiro grau: 40% de um descendente com anormalidade significativa 12% de um distúrbio 
autossômico recessivo 16% de uma anomalia congênita 10-15% de comprometimento cognitivo significativo

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