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1 Valentina Santiago – T16 
ARQUITETURA E ÁREA FÍSICA 
Definição CC 
É um espaço físico hospitalar adequadamente equipado onde se processam as intervenções 
cirúrgicas. 
Atender a legislação 
sanitária vigente 
A vigilância sanitária é o órgão municipal que regulamenta e fiscaliza todo e qualquer 
estabelecimento da área da saúde e alimentos. 
Dimensionamento → 
Demanda 
O CC deve suprimir a demanda da comunidade pela qual ele atende, a capacidade de leitos 
para internamentos e também a quantidade de leitos cirúrgicos; recomendação é uma sala 
cirúrgica a cada 50 leitos. 
Local de fácil 
acesso/interligado; 
ambulatório, UTI, 
emergência, internação 
O CC deve ficar afastado dos locais de maior circulação de pessoas, porém adequadamente 
conectado às outras áreas hospitalares. 
Piso, teto, paredes; 
resistentes e fácil para 
lavagens e uso de 
desinfetantes 
Não poroso, resistente ao contato com antisséptico, bom condutor de eletricidade, 
acabamento arredondado nos cantos. Não deve ter frestas ou depressões que facilitem o 
acúmulo de poeira e dificultem a limpeza. Cores claras e suaves que transmitam um ar de 
repouso. Ausência de janelas. 
Iluminação 
Não deve ser utilizada luz fria, pois dificulta a percepção de cianose. Não deve produzir 
sombras. 
Gerador 
Pelo risco de queda de energia elétrica. 
Fluidos mecânicos; vácuo, 
oxigênio (verde), ar 
comprimido e óxido 
nitroso 
Instalados preferencialmente fora do CC pelo risco de explosões e evitar o trânsito de 
torpedos no CC. Todos os gases devem ter cores padronizadas para evitar erros. 
Planta 
• Sala de pequena cirurgia 
• Sala média de cirurgia geral 
• Sala grande de cirurgia 
• Sala de apoio às cirurgias especializadas/subesterelização – por exemplo, se algum 
material caiu no chão e é imprescindível para a continuidade da cirurgia, pode ser 
re-esterilizado nesta sala 
• Área de prescrição médica 
• Posto de enfermagem 
• Sala de recuperação pós-anestésica 
• Sala de utilidades (bisturi, foco auxiliar, microscópio cirúrgico, respiradores, etc) 
• Vestiário com banheiros 
• Sala administrativa 
• Laboratório para revelação de radiografias (in loco ou não) 
• Sala de preparo de equipamentos e materiais 
 
2 Valentina Santiago – T16 
• Sala de gazes para guardar cilindros 
• Sala de distribuição de hemocomponentes (in loco ou não) 
• Copa 
• Sala de espera com sanitários para acompanhantes, anexa a unidade 
• Sala de estar para funcionários/conforto 
• Áreas de guarda macas e cadeira de rodas 
• Áreas de biópsia de congelamento (in loco ou não) 
• Área de recepção de pacientes 
• Sala de guarda e preparo de anestésicos 
• Sala de indução anestésica 
• Área de escovação 
• Corredores 
 
Zonas 
• De proteção (ou não crítica): vestuários. 
• Limpa (ou semi-crítica): todos os demais componentes do agrupamento do centro 
cirúrgico, que não se enquadram na zona de proteção ou na zona estéril. 
• Estéril (ou crítica): sala de operação, lavabo (Magalhães) e sala de sub-esterilização 
(Segundo o Goffi, trata-se de uma sala dotada de uma autoclave de alta pressão e 
alta velocidade destinada a rápida e segura esterilização de instrumentos metálicos 
que acidentalmente se contaminam durante a cirurgia, cuja utilização seja 
imprescindível; serve também como local de acondicionamento temporário de roupa 
estéril e complementos para as mesas de instrumentos. 
Áreas de transferência de pacientes são aquelas em que os pacientes são passados das macas 
de circulação no hospital para as macas de circulação exclusiva no CC. 
Áreas 
• Irrestrita; os profissionais podem circular livremente por estas áreas com roupas 
próprias (secretaria, vestiário e corredor de entrada) 
• Semi-restrita; aquela que permite a circulação de pessoal e de modo a não intervir 
nas rotinas de controle e manutenção da assepsia da área restrita (expurgo, onde se 
elimina secreções vindas da sala de cirurgia, descarta coisas sujas), sala de estar e 
sala de preparo de material – usa capote cirúrgico 
 
3 Valentina Santiago – T16 
• Restrita; além da roupa do próprio CC, é onde devem ser usadas máscaras (se na zona 
estéril) e gorros conforme normas da unidade e as técnicas assépticas devem ser 
utilizadas de maneira rigorosa, a fim de diminuir os riscos de infecção (sala de 
cirurgias, lavabos, sala de recuperação pós-anestésica, sala de depósito e corredor 
interno). 
RECOMENDAÇÕES GERAIS 
Temperatura 
Em torno de 25C. Umidade relativa do ar entre 45 e 55%. 
Muito seco → favorece perda de líquidos do paciente 
Muito úmido → favorece proliferação de microrganismos e oxidação dos aparelhos 
eletrônicos 
Pressão positiva dentro da 
sala 
O ar deve ter pressão maior dentro da sala e menor fora dela, para permitir a não entrada de 
ar na sala de operações e consequentemente partículas contendo microrganismos. 
Filtros de ar de alta 
eficiência (HEPA) 
Filtra as impurezas e evita a entrada de microrganismos na sala de operações. 
Ar condicionado 
Central. 
Portas de correr com 
visores 
Portas; que provoquem a menor turbulência de ar possível, providas de vidros para que não 
possa haver aberturas desnecessárias. 
Montagem e 
desmontagem da sala de 
operação e circulação 
neste ambiente 
Evitar idas e vindas desnecessárias e ausentar-se da sala durante o ato operatório.

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