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RESENHA CRÍTICA NISE O CORAÇÃO DA LOUCURA

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RESENHA CRÍTICA “NISE O CORAÇÃO DA LOUCURA”
O filme “Nise o coração da loucura”, um longa metragem brasileiro, lançado em 21 de abril de 2016, dirigido por Roberto Berliner, acompanha Nise (Glória Pires) psiquiatra pioneira da terapia ocupacional no Brasil.
Após sair da prisão, a Dra. Nise da Silveira voltou a trabalhar em um hospital psiquiátrico da periferia do Rio de Janeiro, onde se recusa a utilizar choques elétricos e lobotomias para tratar esquizofrenia. Isolada pelos médicos, ela tem que assumir o departamento de terapia ocupacional abandonado, onde inicia uma revolução regida pelo amor, pela arte e pela loucura.
Nise coloca o bem-estar dos usuários do serviço como prioridade, principalmente aqueles considerados sem esperança de recupeação. Aos poucos, seu trabalho vai progredindo positivamente, e ela vai estabelecido uma relação íntima com todos, pois consegue perceber os pontos fortes e fracos de cada cliente, realizando técnicas de recuperação para cada um deles, e se afastando do paradigma de que todos devem ser tratados da mesma forma.
Em meio às dificuldades e aos desafios de possuir um projeto tão importante e arriscado nas mãos, Nise persistiu no seu trabalho e provou para muitos que, mesmo não sendo perfeito, já que os esquizofrênicos apresentaram ainda alguns casos de comportamento violento quando os cachorros que tinham adotado morreram, seu método de tratamento possuía resultados incríveis. Trouxe esperança e humanidade para a vida de pessoas que antes eram tão mal tratadas, passando por cima de preconceitos e mostrando que, no fim, o amor sempre ganha.
Diante de um projeto tão importante e arriscado, Nise trabalhou incansavelmente para provar a muitos que, apesar do método imperfeito, uma vez que os esquizofrênicos ainda podem mostrar alguma violência quando se trata de seus cães adotivos mortos, seu tratamento funcionou incrivelmente bem, com resultados muito positivos. O método traz esperança e humanidade para a vida de pessoas que foram tão maltratadas antes, supera preconceitos e mostra que no final o amor sempre vence.
Desta forma, é nítido os benefícios o uso da arte no tratamento de esquizofrênicos, pois, sendo utilizada de maneira terapêutica, entra como forma de auxílio, buscando o conforto e bem-estar do paciente. A arte-terapia proporciona mudanças nas áreas afetivas, interpessoais e relacionais, melhorando o equilíbrio emocional, qualidade de vida, autoconsciência e autoconfiança dos pacientes no decorrer do tratamento.

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