Uma Visão Geral da Hipercapnia

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Uma Visão Geral da Hipercapnia.
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Com o tempo e com a prática, muitas pessoas aprendem a ficar alerta aos sinais de seu
corpo, fazer boas perguntas ao cuidador principal e se tornar seu melhor defensor. 
Essas são habilidades valiosas para qualquer condição, mas particularmente com
hipercapnia. Este é o nome para ter muito dióxido de carbono (CO2) no sangue. 
Algumas pessoas nem percebem que têm a condição. Pode acordá-los no meio da noite.
Mas tudo o que eles fazem é rolar e voltar a dormir. No entanto, hipercapnia grave pode
ser uma crise de saúde com risco de vida. 
Este artigo explica a diferença nos sintomas entre hipercapnia leve e grave, algumas das
possíveis causas subjacentes e como a condição é tratada. 
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Como seus pulmões funcionam? 
O sistema respiratório é simples e complexo em simultâneo: ao inspirar, o ar entra nos
pulmões e o oxigênio se move para o sangue. 
Uma vez que esta missão é cumprida, você exala o dióxido de carbono do produto
residual. Este processo simples é chamado de troca gasosa.
O processo pode ficar complexo e rápido quando não entra oxigênio suficiente nos
pulmões. A maior ameaça é quando não é exalado dióxido de carbono suficiente e o nível
de CO2 do corpo aumenta como resultado. 
Esse estado é conhecido como hipercapnia – às vezes chamado de hipercapnia ou
retenção de dióxido de carbono. 
Existem muitas razões pelas quais esse desequilíbrio pode ocorrer. 
Hipercapnia leve, sintomas leves 
Muitas pessoas não sabem que têm hipercapnia leve. Quando você considera a natureza
comum e cotidiana dos sintomas, você pode entender o porquê. Eles podem incluir: 
Tontura 
Fadiga 
Lavagem 
Dores de cabeça 
Incapacidade de se concentrar ou pensar com clareza. 
Aumento da pressão arterial 
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Contrações musculares 
Respiração rápida (taquipneia) 
Falta de ar (dispneia) 
Considere o último sintoma e como alguém dormindo profundamente pode acordar de
repente, virar e retornar ao seu padrão respiratório normal. 
Isso acontece quase sem problemas, porque quando os níveis de CO2 se tornam elevados,
receptores especiais em seu cérebro detectam o aumento do nível sanguíneo. 
Esses receptores enviam mensagens para seus pulmões para fazer você respirar mais
profundamente e/ou mais rápido até que seu CO2 atinja um nível normal. 
Como uma máquina intuitiva e bem lubrificada, o corpo automaticamente cuidou de si
mesmo; ele devolveu o nível de CO2 a um nível saudável sem necessidade de atenção
médica – talvez nunca. 
Pode ser uma história muito diferente com hipercapnia grave. Uma condição de saúde
subjacente é muitas vezes a culpada, afetando tanto a respiração quanto o sangue. 
Seu nível de CO2 pode estar muito alto, mesmo que seu nível de oxigênio esteja normal. 
Hipercapnia Grave, Complicações Graves. 
A hipercapnia grave pode causar efeitos perceptíveis e angustiantes. Ao contrário da
hipercapnia leve, o corpo é incapaz de restaurar o equilíbrio de CO2, o que
pode levar a sintomas urgentes: 
Paranoia aguda, depressão ou confusão
Coma 
Dilatação (alargamento) dos vasos sanguíneos na pele 
Desmaio 
Hiper-ventilação 
Ataque de pânico 
Parada respiratória 
Apreensão 
Inchaço do nervo óptico (papiledema) 
Casos graves de hipercapnia podem levar à insuficiência respiratória e coma se não forem
tratados. Portanto, ligue para a emergência se tiver algum desses sintomas. 
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Causas 
A hipercapnia resulta da produção excessiva de CO2 ou da redução da exalação de CO2
dos pulmões. Alguns problemas de saúde podem estar na raiz dessa dinâmica, e vários
fatores de risco podem aumentar as chances de desenvolvimento da doença. 
Por exemplo, a hipercapnia pode resultar de doenças pulmonares crônicas, como
DPOC, bronquiectasia, enfisema, doença pulmonar intersticial e fibrose cística. Também
pode resultar de algumas doenças neurológicas e musculares. 
É raro que alguém saudável desenvolva hipercapnia grave (também conhecida como
“medicamente significativa”). Mas quatro tipos de problemas de saúde podem
desencadear a condição. 
Alterações metabólicas. 
Doenças, infecções e traumas graves podem causar uma alteração no metabolismo do
corpo, resultando em produção excessiva de CO2.
Se sua respiração não consegue acompanhar sua necessidade de exalar CO2 do seu corpo,
você pode desenvolver um nível elevado de CO2 no sangue. 
As causas do excesso de produção de CO2 incluem: 
Doença grave, infecção ou trauma. 
Hipotermia (temperatura corporal muito baixa) 
Mergulho (devido a mudanças de pressão) 
Configurações impróprias no av entilator 
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Início da doença pulmonar 
A doença pulmonar pode interferir na remoção de CO2. Uma situação chamada
incompatibilidade de ventilação/perfusão (V/Q) ocorre quando você tem danos
pulmonares graves que impedem o fluxo de sangue e/ou ar em seus pulmões. 
Certas condições crônicas podem fazer com que o gás CO2 se acumule no corpo: 
Bronquiectasia 
DPOC
Fibrose cística 
Enfisema 
Doença pulmonar intersticial (incluindo fibrose pulmonar) 
A DPOC é uma das principais causas de hipercapnia. Mas mesmo as pessoas com DPOC
grave ou em estágio terminal podem não desenvolver hipercapnia. 
Fraqueza muscular. 
As doenças neuromusculares, como a esclerose lateral amiotrófica (ELA) e a distrofia
muscular, podem dificultar a respiração, resultando no aumento dos níveis de CO2 no
sangue. A miastenia gravis é outra causa neuromuscular de hipercapnia. 
Distúrbios cerebrais. 
Condições que prejudicam a capacidade, do cérebro de regular a respiração podem
resultar no acúmulo de CO2 no sangue (hipoventilação central). Seu controle respiratório
pode ser prejudicado por uma overdose de narcóticos, um acidente vascular cerebral ou
uma doença cerebral degenerativa, como: 
Acidente vascular cerebral 
Overdoses de medicamentos, como opioides ou benzodiazepínicos (usados para
tratar a ansiedade). 
Doenças do sistema nervoso, como encefalite (uma infecção cerebral) ou um grande
derrame. 
É mais provável que seu nível de CO2 seja elevado durante o sono. 
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Diagnóstico 
Frequentemente, os sintomas da hipercapnia leve são simples o suficiente para serem
tratados por um profissional de saúde experiente. Vale a pena monitorá-los,
principalmente se persistirem ou piorarem. 
A hipercapnia grave requer uma abordagem mais assertiva. Os esforços geralmente se
concentram na busca pelo gatilho subjacente. E a busca começa com uma história
cuidadosa e um exame físico. 
Provavelmente, você precisará de um exame de sangue que meça o seu nível de CO2. Um
teste de gasometria arterial (ABG) mede o oxigênio do sangue, CO2, bicarbonato e pH. 
Normalmente, os exames de sangue usam amostras de sangue retiradas de uma veia. Um
teste ABG requer uma amostra de sangue de sua artéria. 
Você também pode precisar de outros testes de diagnóstico. Nesse ínterim, você pode
precisar de intervenção com medicação e / ou assistência para respirar por meio de
máscara respiratória ou ventilador mecânico.
A hipercapnia é geralmente diagnosticada quando a pressão de CO2 mede 45 mm Hg
(milímetros de mercúrio) ou mais. 
Testes de diagnóstico. 
Além dos testes de sangue, alguns testes go incluem: 
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Exames de imagem: exames como radiografia de tórax e tomografia
computadorizada (TC) de tórax podem ajudar a avaliar a gravidade de doenças
pulmonares como enfisema e pneumonia. Se o seu médico achar que a causa pode estar
relacionada ao cérebro, você pode precisar de um teste de imagem do cérebro, como uma
ressonância magnética (MRI). 
Testes de função pulmonar (TFP): várias medidas de sua função respiratória podem
ajudar seu médico a avaliar sua função pulmonar. Isso inclui sua capacidade vital (a
quantidade máxima de ar que pode ser inspirado ou expirado do pulmão) e o volume
expiratório forçado em 1 segundo (FEV1). Este teste mede a quantidade de ar que você
pode expirar com força em 1 segundo.Oximetria de pulso: seu nível de oxigênio pode ser normal mesmo quando você tem
hipercapnia, mas a oximetria de pulso é um teste não invasivo que pode ser usado para
monitorar mudanças repentinas. 
Tratamento 
O tratamento da hipercapnia se concentra em melhorar a ventilação para que você possa
se livrar do excesso de CO2. O tipo de tratamento usado depende da gravidade da
doença. 
As opções incluem: 
A intubação requer que um tubo endotraqueal seja colocado em sua boca e em suas vias
respiratórias. Você não consegue respirar ou falar enquanto está intubado. Você pode
precisar desse tipo de assistência respiratória temporariamente, enquanto uma doença
grave está sendo tratada. 
A ventilação mecânica envolve o uso de um ventilador mecânico que assume o ato de
respirar por você invasiva, fornece suporte respiratório por meio das vias aéreas
superiores. Uma máscara bem ajustada é colocada sobre seu rosto ou nariz. A máscara é
conectada a uma máquina que fornece pressão de ar suave e oxigênio de um gerador de
fluxo, embora você ainda possa respirar por conta própria. 
A oxigenoterapia lhe dá liberdade de movimentos enquanto você está sendo tratado
para hipercapnia. Você deve usar um dispositivo que se pareça com uma bolsa de ombro
ou mochila com um tubo (cânula) que fornece oxigênio para o nariz.
A reabilitação pulmonar é outra opção de tratamento. Pode variar muito de um
paciente para outro, mas pode incluir uma combinação de exercícios respiratórios,
exercícios físicos e consultas de dieta e nutrição. 
Resumo
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A hipercapnia leve pode ser difícil de detectar. Ter muito dióxido de carbono no corpo
pode causar sintomas inespecíficos, como dor de cabeça, fadiga e espasmos musculares.
Frequentemente, ele desaparece rapidamente por conta própria. 
Com hipercapnia severa, entretanto, o corpo não consegue restaurar o equilíbrio de CO2 e
os sintomas são mais sérios. Uma condição de saúde subjacente geralmente desencadeia
hipercapnia e, quanto mais cedo for identificada, mais cedo você poderá receber
tratamento. 
Conclusão
É comum que seu nível de oxigênio permaneça em primeiro lugar quando você tem
doença pulmonar. Mas seu nível de CO2 também pode ser afetado por condições
respiratórias. A hipercapnia também pode se desenvolver devido a doenças musculares e
neurológicas. 
A linha inferior é: se você está em risco de hipercapnia, é crucial aprender sobre as
bandeiras vermelhas da condição para que você possa obter supervisão médica adequada.
Sintomas leves podem se tornar sintomas graves, e estes podem ser fatais.
Fontes
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