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Transtornos do Espectro Autista o que o pediatra deve saber

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O QUE UM PEDIATRA GENERALISTA DEVE SABER?
MAYRA VIEIRA MAIA – R1 PEDIATRIA – HOSPITAL INFANTIL MARIA LUCINDA
Agosto/2016
HISTÓRIA
• 1912, Eugene Bleuler: AUTISMO = fuga da realidade (sintoma de 
Esquizofrenia).
• Descrita pela primeira vez em 1943, pelo médico austríaco Leo Kanner, em 
seu artigo Autistic disturbance of affective contact na revista Nervous Child, vol. 
2, p. 217-250.
• 1943 – Hans Asperger (Áustria) – Psicopatia Autista da Infância: autismo de 
alto desempenho. Passou a ser conhecida como Sd de Asperger em 1970.
• Hoje, acredita-se que o autismo esteja ligado a causas genéticas associadas a 
causas ambientais.
EPIDEMIOLOGIA
• 5-15 casos:10.000 indivíduos.
• Preferência pelo sexo masculino.
• Sexo feminino tende a apresentar quadro mais severo.
• Uma em seis crianças é diagnosticada com problemas de comportamento 
e desenvolvimento.
• Uma em cada 166 = .
O QUE É O TEA?
• Grupo de desordens do desenvolvimento cerebral (pré, peri e pós-natal).
• Inclui transtorno autístico, transtorno de Asperger, transtorno desintegrativo da 
infância e transtorno global ou invasivo do desenvolvimento sem outra 
especificação.
• Características comuns:
• Dificuldade na comunicação social;
• Habilidades sociais.
• Intensidade VARIÁVEL.
• Condição PERMANENTE.
Grupos de interesse
Comportamentos 
repetitivos
COMO SE APRESENTA?
• Prejuizo no uso de 
comportamentos não 
verbais;
• Pobre contato visual.
• Falta de reciprocidade 
social ou emocional;
• Isolamento, 
comportamentos 
impróprios.
• Atraso/falta de 
linguagem;
• Dificuldade em 
iniciar/manter 
conversas;
• Linguagem repetitiva, 
estereotipada. 
• Rotinas/rituais inflexiveis, 
maneirismos;
• Resistência a mudanças;
• Apego excessivo a 
objetos.
COMO SE APRESENTA?
• Sensibilidade sensorial (em qualquer dos 05 sentidos) – hiper ou hipo.
• Bons aprendedores visuais.
• Podem se destacar em habilidades visuais, música, arte e matemática.
• Memória elevada.
• Muita atenção aos detalhes; exatidão.
• Paixão pela rotina.
PODE ESTAR ASSOCIADO COM:
• Deficiência intelectual;
• Dificuldades de coordenação motora e de atenção;
• Distúrbios do sono e gastrointestinais;
• Síndrome de deficit de atenção e hiperatividade;
• Dislexia ou dispraxia;
• Ansiedade;
• Depressão.
DIAGNÓSTICO
• Para melhor caracterizar o quadro, devem ser utilizados os seguintes 
especificadores: 
• Presença ou ausência de deficiência intelectual; 
• Presença ou ausência de comprometimento de linguagem; 
• Associação com condição médica ou genética ou com fator ambiental 
conhecidos; 
• Associação com outra desordem do desenvolvimento, mental ou 
comportamental; 
• Presença ou ausência de catatonia.
DIAGNÓSTICO
O TEA pode se manifestar já nos primeiros meses de vida ou se apresentar 
após período inicial de desenvolvimento aparentemente normal seguido por 
regressão do desenvolvimento (autismo regressivo), o que ocorre em cerca 
de 30% dos casos diagnosticados. 
DIAGNÓSTICO
Nas crianças muito jovens, antes dos 3 anos, em geral, não é possível 
estabelecer o diagnóstico de TEA; todavia, em boa parte dos casos, poderão 
ser identificados sinais compatíveis com essas condições, o que autoriza o 
início precoce do tratamento até que se confirme ou afaste a doença.
DIAGNÓSTICO
• Escala de rastreio precoce de TEA: MCHAT.
• DSM-V: nova classificação e novos critérios diagnósticos.
DIAGNÓSTICO
• DSM-V : Transtorno do Espectro do Autismo
• Deve preencher os critérios 1, 2 e 3 abaixo:
• Déficits clinicamente significativos e persistentes na comunicação social e nas interações sociais, manifestadas de todas as maneiras 
seguintes:
• Déficits expressivos na comunicação não verbal e verbal usadas para interação social;
b. Falta de reciprocidade social;
c. Incapacidade para desenvolver e manter relacionamentos de amizade apropriados para o estágio de desenvolvimento.
• Padrões restritos e repetitivos de comportamento, interesses e atividades, manifestados por pelo menos duas das maneiras abaixo:
• Comportamentos motores ou verbais estereotipados, ou comportamentos sensoriais incomuns;
b. Excessiva adesão/aderência a rotinas e padrões ritualizados de comportamento;
c. Interesses restritos, fixos e intensos.
• Os sintomas devem estar presentes no início da infância, mas podem não se manifestar completamente até que as demandas sociais 
excedam o limite de suas capacidades.
TRATAMENTO
A intervenção precoce, baseada na análise do comportamento, é 
fundamental, pois tem como objetivo a melhor adaptação do sujeito, com 
foco na diminuição de comportamentos identificados como inadequados e 
no aumento de comportamentos mais adaptativos e funcionais para o 
desenvolvimento da criança.
TRATAMENTO
• Análise Aplicada do Comportamento (Applied Behavior Analysis - ABA) 
• Intervenção Comportamental Intensiva Precoce (Early Intensive Behavioral 
Intervention – EIBI)
• Individual;
• Carga horária ideal: 30-40h/semana;
• Definição de metas tendo como ponto de partida a linha de base;
• Reavaliações frequentes para acompanhar processo;
• Modificações a depender dos resultados.

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