Distúrbios de Crescimento Celular

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Distúrbios de Crescimento e da Diferenciação 
Celular 
 
Patologia Humana 
 
Profa. Dra. Aline 
Roteiro de Aula 
• Processos de: 
 Hiperplasia 
 Hipertrofia 
 Atrofia/Hipoplasia 
 Metaplasia. 
• Eventos, processos fisiológicos e patológicos e a compreensão 
dos seus mecanismos. 
 
 Análise de artigos científicos distribuídos em sala de aula  
discussão dos processos de adaptações. 
 
Adaptações celulares 
• As células podem responder a estresse fisiológicos excessivos ou estímulos 
patológicos. 
• Sofrem uma variedade de adaptações celulares fisiológicas ou 
morfológicas. 
• Atingem o estado alterado preservando a viabilidade da célula e 
modulando sua função em resposta a tais estímulos. 
 
 As adaptações são respostas estruturais e funcionais reversíveis, tanto a 
estresses fisiológicos mais excessivos, como a alguns estímulos 
patológicos diferenciados, que permitem que as células sobrevivam e 
continuem a funcionar. 
 
 Capacidade da célula de se adaptar a alterações no seu meio ambiente e 
sobreviver em condições adversas. 
 
• Adaptações de crescimento, tamanho ou diferenciação celular: 
 Hiperplasia, Hipertrofia, Atrofia/Hipotrofia, Metaplasia, Neoplasia. 
 
• Dicionário de termos médicos: 
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• Imagens de patologia 
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Análise dos artigos 
• Etiologia 
• Patogenia 
• Alterações morfológicas e moleculares 
• Fisiopatologia 
 
 Comparação dos processos adaptativos. 
Fixando os Conceitos Abordados 
Hiperplasia 
• Aumento do número de células em um órgão ou tecido, que 
então pode ser aumentado de volume. 
• Divisão celular. 
• A Hiperplasia e a Hipertrofia podem ocorrer juntas e ser 
desencadeadas pelo mesmo mecanismo. 
• Hiperplasia Fisiológica e Hiperplasia Patológica. 
Hormonal 
Ex.: mamas 
(puberdade) 
Compensatória 
Ex. Hepactomia 
parcial 
A maioria causada por excessos de hormônios ou 
de fatores de crescimento atuando em células-alvo. 
Ex. Hiperplasia do endométrio 
Ex. HPV – Papilomavirus humano 
Causa verrugas cutâneas e lesões em mucosa 
Patológica 
Hiperplasia endometrial : aumento de estrógeno 
Hiperplasia causada pelo HPV 
Verrugas genitais 
Hipertrofia 
• Aumento do tamanho das células e, com essa alteração, 
aumento de tamanho do órgão. 
 
• O órgão hipertrofiado não possui células novas (não há 
divisão) e sim células maiores. 
 
• Não há tumefação celular, mas síntese de mais componentes 
estruturais. 
 
• Hipertrofia Fisiológica ou Patológica  causada por aumento 
de demanda funcional ou por estimulação hormonal específica 
A: aparência macroscópica de um útero grávido (esquerdo) e um útero normal (lado 
direito). B: Células fusiformes pequenas do músculo liso uterino de um útero normal. 
C: Células roliças e grandes de um útero grávido. 
Adaptado 
(hipertrofia miocárdica) 
 
 
 
 
Normal 
 
 
 
 
 
 
 
 
Morte celular 
(necrose isquêmica) 
Cardiomiócitos 
 
Aumento da 
espessura da 
parede do 
ventrículo 
 
 
Cotran, et al.; 2000 
No decorrer do tempo, a célula atinge um limite depois do qual o aumento da 
massa muscular deixa de ser capaz de compensar a sobrecarga e sobrevém a 
insuficiência cardíaca. 
Atrofia 
• Diminuição do tamanho da célula por perda de substância celular. 
• Diminuição da população celular em um órgão, tecido ou parte do corpo. 
• Atrofia Fisiológica e Atrofia Patológica. 
 
 
• Causas comuns: 
 Redução da carga de trabalho (atrofia por desuso) 
 Perda da inervação (atrofia por desnervação) 
 Diminuição do suprimento sanguíneo 
 Nutrição inadequada 
 Perda da estimulação endócrina (ex. menopausa) 
 Envelhecimento (atrofia senil) 
 Pressão (compressão tecidual)  isquemia. 
Estruturas embrionárias Depende da cauda e pode ser local ou generalizada 
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Atrofia 
A: Atrofia fisiológica em um homem de 82 anos. B: Cérebro normal de um homem de 36 anos. 
Hipoplasia ou Aplasia 
• Diminuição da população celular de um tecido, órgão ou parte do 
corpo. 
• Fisiológica: Ex.: Involução do Timo e das gônadas no climatério. 
 
 
 
 
 
 
• Patológica: Hipoplasia da medula óssea por agentes tóxicos ou 
infecções (AIDS, Leucemina Linfoíde Aguda(LLA) e febre amarela) 
 
 
Medula óssea normal 
Medula óssea aplásica 
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Metaplasia 
• É uma alteração reversível na qual um tipo celular diferenciado (epitelial ou 
mesenquimal) é substituído por outro tipo celular. 
 
• Representa uma substituição adaptativa de células sensíveis ao estresse, por tipos 
celulares mais capazes de suportar um ambiente hostil. 
 
• A metaplasia epitelial mais comum é a colunar para escamosa, como ocorre no trato 
respiratório em resposta à irritação crônica. 
 
• Metaplasia é geralmente comum em: 
 
 Trato respiratório -> de epitélio colunar para escamoso: mucosa brônquica de fumantes; 
endocervice em cervicites. 
 
 Trato Gastro Intestinal -> de epitélio escamoso para colunar: gastrites crônicas; refluxo 
gastresofágico (Síndrome de Barrett). 
 
 
 
 
 
 
 
De Carvalho, 2010. 
De Carvalho, 2010. 
Exame Especular Ginecológico: Cérvice uterino (endo e ectocervice) 
 
Metaplasia colunar para escamosa e (B) transformação 
metaplásica do epitélio escamoso estratificado esofágico 
(esquerda) para epitélio colunar madura (S. Barret) 
A importância do Controle do ciclo 
celular 
Fase G1: Importante 
checkpoint: Proteínas 
inibitórias ou pró-
apoptóticas - P53, P57, 
P16 e P21. 
• Quando uma célula sofre mutações que a fazem perder a 
capacidade de regular seu ciclo celular adequadamente e de 
acionar o programa de apoptose, pode se tornar naquilo que 
chamamos de célula transformada. 
 
O controle do ciclo celular e a origem 
do câncer/neoplasia 
Displasia: células com tamanho, forma e características alteradas, decorrente de uma alteração do 
crescimento e diferenciação celular. 
Fixação de conteúdo 
• Descrever os processos de adaptações celulares e 
diferenciação discutidos em aula, bem como as alterações 
morfológicas, moleculares e a fisiopatologia. 
Referência Bibliográfica 
• KUMAR, Vinay; ABBAS, Abul K.; FAUSTO, Nelson. Robbins Patologia básica . 
Rio de Janeiro: Elsevier, 2008. 
 
• BRASILEIRO FILHO, Geraldo. Bogliolo, patologia geral. Rio de Janeiro: 
Guanabara Koogan, 2009. 
 
• COTRAN, KUMAR, COLLINS. Patologia Estrutural e Funcional. Rio de 
Janeiro: Guanabara Koogan, 2000. 
 
• IARC: International Agency for Research in Cancer – World health 
Organization. 
 
• Departamento de Anatomia Patológica da FCM-UNICAMP: 
www.anatpat.unicamp.br