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POS BIÓCO RAS AM MELI AL 1 O QUE É? QUAL SEU PRINCIPAL OBJETIVO? ▸processos bioquímicos, ramo da ciência que se preocupa com a composição e metabolismo dos constituintes das células - as moléculas metabolismo → conjunto de transformações que estas moléculas sofrem mudança → manter o funcionamento do corpo → ENERGIA O QUE MANTÉM O ORGANISMO ANIMAL VIVO? → capacidade das células produzirem energia → nutrientes - substância indispensáveis para o metabolismo → no organismo animal ocorre oxidação (quebra) de nutrientes (carboidratos, lipídios e proteínas) para obtenção de energia → vitamina e sais minerais NÃO são produzidas sozinhas → ao serem oxidados, os nutrientes perdem prótons e elétrons (H+ e E-) e seus átomos de carbono podem ser convertidos em gás carbônico = geração de energia em forma de ATP FUNÇÕES BIOMOLÉCULAS: função estrutural: → compartimentalizando os processos bioquímicos → construir o esqueleto ou o envoltório ex: membranas função energética: → degradação de moléculas ► energia química contida nas ligações covalentes entre os átomos é liberada ► síntese de ATP ATP = intermediário de alta energia ADENOSINA TRIFOSFATO nucleotídeos: utilizados para armazenar e transferir energia química POS BIÓCO RAS AM COENZIMAS: compostos orgânicos, não protéicos, derivados das vitaminas participam de uma reação enzimática atuam junto da enzima são receptoras e doadoras de elétrons intermediários de energia NAD + é = NADH NAD e FAD NADH + NAD+ = nicotinamida adenina dinucleotídeo FADH² e FAD: flavina adenina dinucleotídeo NADPH e NADP+: nicotinamida adenina dinucleotídeo fosfato receptores de elétrons (é) e prótons (H+) oxidam = perdem é reduzem = ganham é contínua oxidação/redução das coenzimas = produção de energia (imagem) anabolizante = cresce = construção = consome ATP catabolizante = quebra = libera ATP METABOLISMO = *estas reações são responsáveis pelos processos de síntese e degradação dos nutrientes na célula e constituem a base da vida, permitir o crescimento e reprodução das células * transformações que as moléculas sofram, captando ou liberando energia POS BIÓCO RAS AM DITÃ E BÇÃO AL 2 AS: IM OS: BOTO alimentos: substâncias complexas: milho, soja, carne nutrientes: substâncias simples (macro e micro): aminoácidos, açúcares, ácidos graxos, minerais, vitaminas ➥ indispensáveis para o metabolismo ➥ não se produz vitaminas e minerais, é necessário ingerir digestão: CHO, proteínas → QUEBRA → enzimas absorção: água, minerais, aminoácidos, ácidos graxos… CECO - fermentação de carboidrato rúmen - fermentação ´´QUEBRAR´´ PARA ABSORVER ➥ entrar no sangue fígado recebe a maior parte dos nutrientes 1. DIGESTÃO 2. ABSORÇÃO 3. METABOLIZAÇÃO 4. EXCREÇÃO *fezes *urina *suor *respiração POS BIÓCO RAS AM HIDROLÍTICA X FERMENTATIVA OMNÍVOROS/ CARNÍVOROS X HERBÍVOROS HIDROLÍTICA: produtos da hidrólise → absorção FERMENTATIVA: proteína microbiana → absorção FERMENTAÇÃO ANAERÓBICA: ác. acético AGV ác. propiônico AGCC ác. butírico produção do fim CO² + CH4 = produtos de excreção DITÃ E RIR: ▸ monossacarídeos são os mais simples ▸ dissacarídeos: união de 2 monossacarídeos ▸ polissacarídeos: união de milhares de monossacarídeos monossacarídeo para absorver boca: amilase salivar ruminante secreta urina (usa para fazer proteína) estômago: acidez inativa amilase *digestão de proteínas começa aqui (amnoácidos) duodeno: enzimas pancreáticas ESTÔMAGO: ▸função de misturar as partículas dos alimentos com as secreções gástricas ▸não possui enzimas específicas para a quebra de CH PEPSINOGÊNIO → PEPSINA HCL quimo chega no estÔmago → gastrina estimula produção de ➥células parentais (células do estÔmago que secretam ácido gastrico) HCL ph 1,6 a 3,2: desnaturação da proteína *pepsina destrói estrutura terciária e quaternária da proteína, aumentando a suscetibilidade dos aminoácidos a ação das enzimas pancreáticas (aumentando a ação de quebra) PÂNCREAS: POS BIÓCO RAS AM endócrino: hormônio exócrino: enzimas digestivas ➥ suco pancreático: desemboca no duodeno *amilase *lipase *tripsinogênio = tripsina *quimotripsinogênio = quimotripsina *carboxipeptidases e elastase ph~=7 enzimas trabalham HCO² para neutralizar no intestino entra tripeptídeos e dipeptídeos no sangue só entra aminoácidos DIGESTÃO: INTESTINO DELGADO enzimas da mucosa: *sacarose *maltase, isomaltase *lactase *oligo 1,6-glicosidase *aminopeptidases *dipepdases *enteropeptidase oligossacarídeos e pequenas peptidases são oxidados em monossacarídeos e aminoácidos INTESTINO: sacarase: sacarose = glicose + frutose lactase: lactose = glicose + galactose POS BIÓCO RAS AM maltase: maltose = glicose + glicose ▸ absorção como açúcar simples (glicose) SUCO PANCREÁTICO: produzido no pâncreas, secretado no duodeno ▸ contém enzimas para degradação do alimento + NAHCO³ duodeno: enzimas pancreáticas e suco pancreático (NAHCO³) SUCO BILIAR: *colesterol produzido pelo fígado armazenado na vesícula biliar função: desdobrar gorduras (quebra) alcolizante (bicarbonato) lama biliar: expressa a bile DITÃ E BÇÃO D ÍDI ação de lipases lingual e gástrica em lactantes intestino - 4 fases 1. emulsificação 2. hidrólise ou digestão 3. formação de micelas 4. absorção 1. EMULSIFICAÇÃO: quebra da gordura em gotas menores, facilitando para as lipases quebrarem BILE: ▸solução aquosa produzida pelo fígado, feita de sais biliares, fosfolipídios, colesterol, bilirrubina conjugada, eletrólitos e água ▸bile viaja pelo fígado por ductos e uma série de canalículos até a vesícula biliar, que é concentrada e armazenada ▸quando estimulada pelo hormônio colescitocinina, a vesícula biliar se contrai e empurra a bile até o lúmen duodenal ▸o hormônio secretina, quando as células ductulares e pancreáticas a secretar bicarbonato e água na presença de ácido no duodeno, a secretina expande o volume da bile no duodeno ▸ no ID os ácidos biliares facilitam na digestão e a absorção de lipídios (aprox. somente 5% desses POS BIÓCO RAS AM ácidos são excretados), maioria é reabsorvido efectivamente do ílio, secretada no sistema venoso portal e retomada no fígado (recirculação enterohepática) 2. HIDRÓLISE OU DIGESTÃO TAG sofre ação das lipases co-lipase retira os sais biliares que recobre lipases quebra TAG 3. FORMAÇÃO DE MICELAS os produtos da digestão dos lipídios e outras moleculas (colesterol, lipoproteínas, vitaminas lipossolúveis) se juntam e formam as MICELAS DIGESTÃO: INTESTINO GROSSO ▸absorção de água (maioria é absorvida no ID) ▸absorção de eletrólitos ▸fermentação de fibras ▸absorção de AGV (ácidos graxos voláteis ou de cadeia curta) ▸absorção de vitaminas MELI RIN: câmara fermentativa: amaso, abomaso, rúmen, retículo câmara anaeróbica: CO², CH4, N², H², H²S, e teores de O² POS BIÓCO RAS AM ESOFAGO: ▸ regurgitação da digesta pela ruminação ▸escape de gases pela eructação RÚMEN: ▸digestão de celulose, hemicelulose, amido ▸fermentação de açucar e acetato, propionato e butirato ▸ oxidação e absorção de acetato, propionato e butirato ▸assimilação de açúcares, minerais, nitrogênio no corpo microbiano INTESTINO GROSSO: ▸absorção de água INTESTINO DELGADO: ▸absorção típica de microorganismos ABOMASO: ▸ secreção HCl, mata os microorganismos ▸ digestão peptídica de microorganismos OMASO: ▸ absorção de água, acetato, butirato e propionato RETÍCULO: ▸ regurgitação na ruminação ▸ eructação CADAS RU CTE ▸equivalente ao dos monogástricos ▸até que o rúmen se desenvolva anatomicamente e bioquimicamente dependeda ingestão forragens CELULOSE ➾ INSOLÚVEL ➾ QUEBRAR??? CELULASE: microorganismos do rúmen intestino grosso dos cavalos e coelhos ⇾ rúmen ambiente propício para microorganismos ⇾ falta de oxigênio favorece o crescimento de bactérias que transformam a celulose em glicose ⇾ microrganismos fermentam a glicose, produzindo energia e durante o processo de fermentação produzem AGV ⇾ AGV pode atravessar a parede ruminal, PROPIONATO principal fonte de energia dos rum digestão de carboidratos produz AGV, CO², CH4 POS BIÓCO RAS AM propionato = sangue ⇾ fígado = GLICOSE FERMENTAÇÃO: ▸libera energia através de açucares e outras moléculas orgânicas ▸não requer O², CK ou fosforilação oxidativa ▸produz pequena quantidade de ATP DITÃ OTÍ: ▸ amônia, nitratos e ureia ▸fontes baratas de nitrogênio derivadas do petróleo ▸são usados pelo rúmen para síntese de proteínas no rúmen ▸enzimas proteolíticas parecida com a tripsina ▸síntese de proteína microbiana no rúmen ▸no intestino sofrem hidrólise através das enzimas pancreáticas ▸aminoácidos são absorvidos ▸ após síntese por parte da microbiota ruminal o processo é como o dos monogástricos POS BIÓCO RAS AM BAÇ ENÉTO NOL HON inna ca GLICEMIA- concentração de glicose no sangue (-mia=sangue) ↓hipoglicemia ↑hiperglicemia no pâncreas insulina (célula alfa, anabólico, momento riqueza (após a alimentação) glucagon (células beta, catabólico, quebra) insulina: hormônio pancreático 51 aminoácidos - para ser proteína precisa 50 diferente entre espécies circula no organismo - 6min (humano) hormônio se liga no receptor (e manda - líder) - enzima trabalha glicose e aminoácidos estimulam a síntese de insulina pós prandial- após comer função: ajuda na captação de glicose em outras células (hipoglicemiante) glicose nas células ⇾ energia mecanismo que permite a entrada da glicose = GLUT4 (células adiposas e musculares) necessário que a insulina se liga no seu e avisa que para o GLUT4 que tem glicose querendo entrar (se deslocar) nem todos tecidos precisam de insulina para entrar glicose tecidos adiposos e muscular ⇾ dependentes de insulina *aumenta quantidade e atividades de enzimas ⇾ glicoquinase, acetil coa, carboxilase, ácido graxo sintase POS BIÓCO RAS AM ↑captação de glicose ↑síntese de glicogênio ↑síntese proteica ↑síntese de lipídios ↓gliconeogênese ↓glicogenólise ↓lipólise fígado ´´guarda´´= síntese de glicogênio baixa glicose ⇾ pâncreas ⇾ glucagon (hiperglicemiante) ⇾ fígado, quebra glicogênio e libera glicose glucagon: ↑glicogenólise ↑gliconeogênese ↑cetogênese ↑lipólise alimentado - insulina jejum - glucagon exercício - adrenalina glicose no sangue tempo todo proteína - aminoácidos → fígado → proteína muscular ↓ insulina → fuga, jejum muita insulina → sem glicose no sangue porque estava tudo sendo absorvida balanço energético negativo → quebra → falta de glicose nas células cérebro exige captação de glicose TAG-glicerol → glicose ↦ácidos graxos (fonte de energia) → corpos cetônicos → cérebro encéfalo em jejum - em muita falta glicose (aceita corpos cetônicos) tipo 1 - insulina dependente - pâncreas falha na hora de produzir insulina tipo 2 - insulina não se liga no receptor insulina independente POS BIÓCO RAS AM produz + insulina que o normal dificuldade de agir em animais obesos excesso de gordura esconde os receptores *4P´s - poliúria (muita urina), polidipsia (excesso de sede), polifagia (fome), perda de sede *urina em locais inadequados (sem condição de segurar a urina) *letargia (apatia) *cataratas *catabolismo *neuropatia diabética: lesões em nervos periféricos *glicosúria-glicose puxa muita água *células do cristalino rompidas →muita água→muito sorbitol→muita glicose sistema imune mata células alfa ou beta insulina independente-célula resistente a insulina CÉLULA ADIPOSA EM JEJUM: CÉLULA MUSCULAR EM JEJUM: ENCÉFALO EM JEJUM: POS BIÓCO RAS AM FÍGADO EM JEJUM: MELI D ABAT: glicose→GLUT4 (transportador) →foi para dentro da célula série de reações bioquímicas (quebra da glicose) produto = PIRUVATO 1. GLICOLISE ANAERÓBICA produto=lactato, rende pouca energia, hemácia (não tem mitocÔndria) 2. GLICÓLISE AERÓBICA (necessário oxigênio e mitocôndria), respiração celular e muita produção de energia GLICOLISE quanto + lactato = - acostumado com o exercício processo de degradação da glicose no citoplasma, não precisa de O2 2 fases: 1. fase de investimento de energia: glicose é fosforilada e clivada no meio reações de 1 a 5 2. fase de rendimento de energia: moléculas de 3 carbonos são convertidas em PIRUVATO reações de 6 a 10 consumo = 2 ATP rendimento = 4 ATP ( -2ATP) = 2ATP *no citoplasma músculo em exercício, eritrócitos e microorganismos qualquer célula que não estiver recebendo O2 adequadamente sem enzima não acontece anemia-pouca hemácia (não é doença, apenas sinal de algum problema) deficiência genética de PK no eritrócito deficiência genética de PK (mutação) → atividade da enzima é reduzida → velocidade da glicólise também é reduzida (pouca energia para manter a integridade da membrana do eritrócito) → alterações da POS BIÓCO RAS AM membrana → organismo não reconhece o eritrócito alterado → eritrócito fagocitado → ANEMIA (defeito enzimático) GLICOSE AERÓBICA glicose → 2 PIRUVATOS → acetil-coa = iniciadora do ciclo de Krebs Ciclo de Krebs: 8 reações conversão dos átomos de carbono em CO2 produz coenzimas reduzidas na matriz mitocondrial (meio) membrana interna da mitocôndria 8NADH=20ATP 2GTP=1ATP 3FAD=3ATP (1FADH=1,5ATP) = 25ATP METABOLISMO DO HEME anemia hemolítica: imunomediada (AIHM) hemácia sendo destruído pelo sistema imune → autoimune (do nada), normalmente em fêmeas sangue é vermelho por causa da hemoglobina → proteína colorida → se transforma em bilirrubina (amarela) hemoglobina faz o transporte de oxigênio → transformada em bilirrubina quando morre eritrócito cheio de hemoglobina = vermelho pulmão (O2) → mitocôndria → pulmão (CO2) estado catabólico = jejum → quebrando nutrientes para ter energia anemia = baixo eritrócito, consequentemente baixa hemoglobina → abaixo do valor de referência HEMOGLOBINA aminoácidos 4 cadeias polipeptídicas = heme muito raro deficiência de ferro hemácias senescentes = velhas eritrócito → conduzir hemoglobina *transportar o2 aos tecidos *células flexíveis *da médula óssea (leucócitos, plaquetas) *não tem mitocôndria POS BIÓCO RAS AM *perde o núcleo antes de sair da médula *96% de globinas 4% grupo prostético (porfirina (succinil-ca + glicina) e ferro) PORFIRINA + FERRO = heme + aminoácidos = hemoglobina biossíntese do heme glicina + succinil-coa → síntese produção do heme → medula óssea clorofila: hemoglobina das plantas (ao invés de Fe= Mg) milhões de hemoglobina destruídas no sangue → hemocaterese (macrófago fagosita) equilíbrio = eritrócito sendo formado = eritrócito sendo destruído → fígado, medula óssea, baço (+ células fagositárias) não sai do vaso sanguíneo bilirrubina no macrófag = não conjulgado (hidrofóbica) no fígado = bilirrubina conjulgada (albumina leva do macrófago até fígado) cavalo sangue amarelo (não tem vesícula biliar = + concentração de bilirrubina) aves excretam biliverdina = raro icterícia moléculas: porfirina doença: porfiria (problema de síntese) hereditárias ou adquidiridas deficiência de enzimas que participam da síntese do heme → gera acúmulo dos precursores químicos → vão para baixo da pele (queimaduras) GLICOGÊNIO glicose sanguínea = dieta, degradação do glicogênio ou gliconeogênese várias glicoses juntas ramificada (quebrada pelas extremidades) depósitos: fígado e músculos forma de estoque de energia (glicose) guarda: momentopós-prandial (alimentação) oxidação: jejum, exercício GLICOGÊNESE glicose → glicogênio hormônio: insulina POS BIÓCO RAS AM ativador alostérico (glicose 6P) enzima: glicogênio sintase alto nível de glicose alta energia, após alimentação glicoquinase = igual hexoquinase GLICOGENÓLISE glicogênio → glicose hormônio: adrenalina, glucagon inibidores alostéricos: alta glicose 6P alta energia (ATP) hiperglicêmico enzima: glicogênio fosforilase hiperglicêmico adrenalina: glândulas adrenais: supra-renais prepara para grandes esforços físicos fuga de luta (reação de medo) estimula o coração (taquicardia) → levar oxigênio para os tecidos (cérebro, músculos) eleva pressão arterial, dilata pupilas, vasoconstrição ligação glucagon e adrenalina 1- hormônio liga no receptor glucagon = receptor no fígado adrenalina = receptor fígado e músculos 2- ativa enzima transmembrana adimilato ciclase quebra ATP POS BIÓCO RAS AM GLICONEOGÊNESE fazer gliconeo *lactato/piruvato *glicerol *cadeias carbonadas (aminoácidos) *propionato (ácido graxo volátil), rum manutenção de glicemia em BLN estimulado pelo glucagon glicose → piruvato (glicólise) piruvato → glicose (gliconeo) precursores: glicerol: proveniente da quebra de TAGs no adipócito lactato/piruvato: lactato produzido na glicólise anaeróbica, é liberado no sangue pelo músculo esquelético em exercícios e pelas células que não possuem mitocôndria (eritrócitos). no ciclo de cori = esse lactato é captado pelo fígado e oxidado, produzindo piruvato, que é reconvertido em glicose, o qual é liberada de volta à circulação aminoácidos: catabolismo protéico: aminoácidos produzidos pela hidrólise de proteínas teciduais são a principal fonte de glicose durante o jejum seu metabolismo produz alfa-cetoácidos (como piruvato), que é convertido em glicose, ou como o alfa-cetoglutarato, que pode entrar no CK e formar oxaloacetato, um precursor direto do fosfoenolpiruvato tem reações irreversíveis da gliconeo animais que fazem gliconeo em primeira opção = ruminantes, felinos - fígado mantém glicose por gliconeogênese enzimas (7 reversíveis e 3 irreversíveis) irreversíveis: *hexoquinase → GLICOSE-6-FOSFATASE *fosfofrutase quinase-1 → FRUTOSE-6-DIFOSFATASE POS BIÓCO RAS AM *piruvato quinase → PIRUVATO CARBOXILASE (carboxilação do piruvato, na mitocôndria) *malato desidrogenase (OAA→MALATO), mitocôndria/citosol *fosfoenolpiruvato → descarboxilação do OAA (citosol) ALANINA → PIRUVATO transaminação (ALT=alanina aminotransferase) LACTATO → PIRUVATO (lactato desidrogenase) GLICEROL: glicerol → glicerol 3P → dihidroxiacetato → gliceraldeído 3p 1. glicerol quinase (só no fígado) 2. glicerol 3p desidrogenase 3. aldolase DHAP e gliceraldeído contém 3C, precisam se unir para formar as mléculas de 6P que entram na via de síntese da molécula de glicose destinos do piruvato: em exercício: lactato → ciclo de cori pós-prandial: acetil-coa → CK e CTE alanina → síntese proteica jejum: OAA → gliconeogênese piruvato → alanina, acetil-coa, ciclo de cori (lactato), gliconeo filhotes não nascem com a enzima fosfoenolpiruvato carboxilase (consequentemente não fazem gliconeo) → nos primeiros dias de vida, filhotes tem baixa disponibilidade energética, glicogênio hepático se esgota rapidamente → aleitamento frequente esgotamento rápido das reservas hepáticas de glicogênio suínos = ninhada grande → número inadequado de mamas MMA: → consumo inadequado de leite hipoglicemia - MMA - suínos POS BIÓCO RAS AM (síndrome metrite mastite agalaxia) ite = inflamação (não necessariamente tem agente infeccioso), temperatura alta, higiene deficiente, excesso, umidade infecção (agente infeccioso) leitões = não recebem leite suficiente → hipoglicemia (morte dos filhotes) METABOLISMO DOS RUMINANTES fermentação ruminal → AGV´s (propionato, acetato e butirato) principal AGV precursor da gliconeo: propionato dietas ricas em amido (grãos) produzem maior proporção de ácido propiônico a via de conversão do propionato via succinil coa ocorre na mitocôndria mediada por enzimas que utilizam minerais como cofatores succinil é convertido a malato, que sai da mitocôndria, é convertido a OAA e seguq a via gliconeogênica glicose (amido, milho, soja) → piruvato (metano, acetil-coa, a-succinil) os ruminantes não absorvem glicose no TGI. a glicose é completamente fermentada em AGVs no rúmen a manutenção da glicemia depende da gliconeo alimentação → fermentação → AGVs (propionato) → abs ruminal → fígado → gliconeogênese relação glicólise e gliconeogênese rota da glicólise ao contrário, transformando piruvato em glicose, com algumas enzimas diferentes que não são reversíveis, a partir do lactato, alanina ou glicerol destinos do piruvato em carnívoros = acetil-coa, lactato, alanina POS BIÓCO RAS AM ruminantes = lactato (propionato), acetil-coa (butirato, acetato) explicação para sensibilização dos filhotes á hipoglicemia filhotes não fazem gliconeogênese, pois não tem a enzima fosfoenolpiruvato carboxilase, não tem a terceira via de alimentação onde ocorre a gliconeogênese? quais órgãos e em que parte da célula? no fígado, uma parte no citosol e outra na mitocôndria (piruvato → malato) LIPOGÊNESE síntese lípideos = orgânicos, pouco solúveis em água, mas solúveis em solventes não polares hidrofóbicos funções: 1. energética (beta-oxidação → energia) 2. estrutural (fosfolípideos) 3. detergência (bile → colesterol, micelas) emulsificação 4. hormonal = colesterol 5. vitamínica (vitamina k) ÁCIDO GRAXO: natureza anfipática → região hidrofílica (polar) (ponta redonda), região hidrofóbica (apolar) = cadeia carbônica triacilglicerol = 3 ác. graxos + glicerol lipídios = compostos orgânicos apolares, com TAGs e sem ácidos (esteróides e vitaminas) colesterol: lipídio sem AG exclusivo animais POS BIÓCO RAS AM funções: estrutural (membrana), precursor dos ácidos biliares e dos hormônios esteróides e vitamina D → componente das lipoproteínas insulina e esteroides ativam a síntese de colesterol acetil-coa → colesterol → corticoide, progesterona, testosterona lipoproteínas plasmáticas se juntam com proteína → livre para andar pelo sangue (colesterol +fosfolipídeos + apolipoproteínas) *glucagon fosforilisa tornando inativa *insulina retira o fósforo, tornando ativa LIPOGÊNESE TAG → excesso (muito rica, hiperglicemiante, pós prandial, insulina alta) não tem limite para estocar anaeróbica, cara $$$ molécula final = ácido palmítico no citoplasma da célula → fígado (monogástricos), tecido adiposo (ruminantes), glândulas mamárias (ativa) obs: mas fazem os dois acetil-coa sai do CK (já está satisfeito de ATP) glicose alta → piruvato piruvato + acetil-coa se juntam na mitocôndria = excesso de ATP vai bloquear isocitrato desidrogenase → rota vai voltando até citrato (tinha parado em alfa-cetoglutarato) citrato sai da mitocôndria e se quebra → OAA e acetil-coa acetil-coa → malonil coa (acetil-coa carboxilase (AAC), insulina retira o fósforo e ativa) → malonil vai formar a cadeia dos ácidos graxos já o Oxaloacetato → malato (malato desidrogenase) → piruvato *quando tiver citrato → ativa acetil-coa carboxilase = síntese de lípideos POS BIÓCO RAS AM insulina → estimula citrato liase e AAC glucagon → inativa AAC fosforilada = inativa a cada malonil = 2NADPH a primeira molécula é um acetil-coa (primer) - resto malonil coa mitocôndria é impermeável a acetil-coa, por isso só sai em citrato primeiro ácido graxo a ser formado é o palmitato ACC= acetil coa carboxilase → inativa em forma de dímeros → o aumento da concentração de citrato estimula a polimerização da ACC tornando ativa enzima que catalisa a formação da cadeia: ácido graxo sintase (AGS), 7 enzimas ácido palmítico = 7 ciclos excesso de malonil bloqueiaa beta-oxidação (consumo de ácidos graxos), pois inibe a enzima CAT 1 (responsável por adicionar carnitina ao AG e coloca-lo para dentro da mitocôndria onde ocorre a beta-oxidação) ALTAMENTE ENDERGÔNICA = precisa de muita energia se consome: 8 acetil-coa 7 malonil coa (ocorrem 7 ciclos da AGS) 7 ATP 14 NADPH TAG principal local de síntese é o REL enzima: glicerol 3P desidrogenase OBESIDADE causa resistência a insulina gatos obesos (50 a 70%) tecido adiposo → adipocinas (em excesso causam problemas), endócrino adipócito secreta: leptina → hormônio da saciedade (resistência, tem mas não funciona) adiponectina → sensibilidade a insulina (baixo) POS BIÓCO RAS AM resistina → aumento a resistência de insulina (alto) citocinas pró-inflamatórias → resposta inflamatória → baixa sensibilidade a insulina estado inflamado DIGESTÃO DE LIPÍDEOS NO RUM sofrem hidrólise no rúmen 2 etapas: hidrólise (lipólise) + biohidrogenação (saturação dos AGs) AGs insaturados vão para o ID onde são absorvidos AGVs absorvidos no rúmen vão pra corrente sanguínea acetato → principal precursor dos AGs em rum local: adipócito e g. mamárias ativa acetato → acetil-coa → AGs, TAG LIPÓLISE E BETA-OXIDAÇÃO quebra de ácido graxo BEN lipólise = quebra da gordura (quebra de TAG no adipócito) (lipase hormônio sensível) beta-oxidação = oxidação de ácidos graxos na membrana mitocondrial do fígado e músculo TAG + 3H2O = 3 AG + glicerol a molécula de glicerol é direcionada pro fígado onde é fosforilada pela enzima glicerol quinase (presente no fígado) formando glicerol 3p que é convertida em dihidroxiacetona que é direcionado ou pro CK (ATP!) ou para a via gliconeogênica (manutenção de glicemia) as moléculas de AG devem ir para mitocôndria lipase hormônio sensível (LHS) = responsável pela quebra dos TAG no adipócito, removendo o AG sensível a glucagon/adrenalina ativa a enzima adenilato ciclase POS BIÓCO RAS AM proteína quinase (dependente de de AMPc fosforila a ACC e a torna inativa → desliga lipogênese quando quebra o AG é necessário que se junte com a albumina para transportar até o fígado BETA-OXIDAÇÃO quebra do ácido graxo PALMITATO = 16C sofre 7 ciclos de beta-oxidação molécula restante é a acetil-coa funções: fornecer acetil-coa para CK (abastecer) fornecer carreadores de elétrons para CTE AG com número ímpar: a molécula final é o propionil coa → pode ser convertido em succinil coa (intermediário do CK) CETOGÊNESE continuação da beta-oxidação BALANÇO ENERGÉTICO NEGATIVO!!!! precisa quebrar ácido graxo → menos ruminantes exclusivo do fígado (rúmen) substrato (comida de célula) fonte de energia para o coração, cérebro (fonte vital de energia em casos de jejum prolongado), músculo a partir de acetil-coa (se sobrar) acetil não encontra oxaloacetato → corpos cetônicos BEN → fígado fazendo gliconeo → acetil em excesso → acetil não encontra oxalo → ACETONA, ACETOACETATO, B-HIDROXIBUTIRATO (são solúveis em água) formação espontânea, sai pela urina, respiração fonte de energia fígado não usa, nem hemácia cérebro começa utilizar depois de dias de jejum POS BIÓCO RAS AM corpos cetônicos voltam a ser acetil-coa hemácia não utiliza pois não tem mitocôndria para fazer ck precisa da enzima tioforase (fígado não tem) quando ocorre? situações de BEN, inanição, diabetes mellitus *situações patológicas que promovem a gliconeo (deixam o corpo em BEN) tal qual diabetes melitus levam a produção de corpos cetônicos, já que há aumento na beta-oxidação e direcionamento de oxalo para a gliconeo, desacelerando o CK onde ocorre? matriz mitocondrial do hepatócito *por que o fígado não utiliza corpos cetônicos como fonte de energia? falta a enzima TIOFORASE 2 acetil-coa (2c) = 1 acetoacetato (4c) acetoacetato (4c) = acetona (3c) → excreção acetoacetato (4c) = beta-hidroxibutirato (4c) problemas: a velocidade de corpos cetônicos é maior que a velocidade de utilização cetonúria - CC na urina cetonemia - excesso de CC na corrente sanguínea cetoacidose - excesso de CC baixa o ph do sangue → excesso de íons H no sangue DIABETES MELLITUS: pouca insulina baixo ingresso de glicose nos tecidos lipogênese cessa lipólise aumenta → enviando Ag para o fígado oxidar pouca insulina entrando nas células → vias catabólicas ativas → catabolismo proteico ativo e beta-oxidação acelerada → tem-se muito acetil-coa sendo produzido → deficiência de insulina e pouca entrada de glicose nas células → gliconeo POS BIÓCO RAS AM aumenta → desvio de OAA do CK para a síntese da glicose → o acetil excedente levá a produção de CC *o excesso de CC no sangue leva à cetoacidose diabética → hiperglicemia (captação de glicose não ocorre) + cetose + cetonúria SÍNDROMES DE CETOSE BOVINA: 1. cetose tipo 1 ou de subconsumo: ingestão insuficiente de alimento para suprir demanda energética glândula mamária demanda de muita energia (lactose) - agressividade metabólica da g. mamária, relacionada a lactação, pode ser secundária a doenças como anorexia necessidade de glicose → capacidade hepática de gliconeogênese → produção de CC → cursa com hipoglicemia 2. cetose tipo 2: animal obeso → acúmulo de lipídeos no fígado (lipidose hepática) → capacidade hepática de gliconeo e cetogênese não são estimuladas ao máximo ao mesmo tempo, a obesidade leva a resistência à insulina → hiperglicemia (logo após o parto, antes do período de lactação) 3. cetose butírica/cetose alimentar ruminante se alimenta com feno rico em ácido butírico (em decomposição/mal conservado) ácido butírico → precursor de acetil-coa → cetogênico CETOSE NOS PEQUENOS RUMINANTES (toxemia da gestação) podem ter 2 fetos (alta demanda energética) → rúmen pressionado → fetos não se alimentam bem (déficit energético), ou algum motivo de estresse (manejo), estresse eleva adrenalina → adrenalina POS BIÓCO RAS AM ativa LHS que libera AGs para serem oxidados em acetil-coa no fígado → excesso de acetil-coa → cetogênese pouca ingesta e alta demanda (aumenta acetil-coa, diminui OAA, desacelera CK) → eleva produção de CC → cetose SÍNTESE DE PROTEÍNAS ruminantes consegue fazem síntese de proteíca AA = compostos simples que contém um agrupamento amina (NH2) e um grupamento ácido carboxílico excesso de amônia mata → - ruminantes reverte compostos nitrogenados em proteína proteína bacteriana → não precisa digerir alanina → piruvato aspartato → oxaloacetato são reversíveis alfa-cetoglutarato → sempre pega o grupamento amina → grande receptor → glutamato TRANSAMINAÇÃO 1. ASPARTATO AMINOTRANSFERASE (AST) POS BIÓCO RAS AM não é hepato específica, tem no músculo e eritrócito, enzimas de extravasamento aspartato → glutamato aspartato → oxaloacetato 2. ALANINA AMINOTRANSFERASE (ALT) hepato específica alanina → glutamato alanina → piruvato *em casos de lesão, ALT e AST estarão elevadas na corrente sanguínea *desanimar no sangue ou desanimar no fígado glutamato = baixa amônia fígado = amônia → uréia (lixo) 1) desaminação oxidativa glutamato → alfa-cetoglutarato 2) glutamina - 2 grupos aminas (glutamina sintase) muita amônia = encefalopatia hepática (NH3) muita uréia = uremia lipidose hepática: gatos obesos ácido graxo → fígado BEN falta aminoácidos essenciais fígado com muita gordura está associado a doença ou estresse hepatomegalia repor e ajudar o fígado eliminar gordura (beta-oxidação) *glutamato é o grande responsável por levar esse grupamento amina para o fígado, no fígado sofre desaminação (glutamato desidrogenase) → ciclo da ureia ciclo da ureia acontece em dois locais: matriz mitocondrial e citosol ciclo de krebs se comunica com o ciclo da ureia pelas moléculas de aspartato (que chaga) e fumarato (que vai) ureia eleva → problema nos rins possíveis destinos do glutamato: POS BIÓCO RAS AM 1.guardar o grupamento amina e doar no processo de síntese proteica 2. sofrer desaminação oxidativa, liberando amônia para o ciclo da úreia 3. receber mais uma amina e tornar-se GLUTAMINA que transporta amônia até o fígado de maneira não tóxica (glutamina sintase) FELINOS ESTRITOS: → mantém glicemia por gliconeo → não apresentam necessidade por carboidrato, desde que a dieta seja rica em proteínas → glicemia mais constante, liberação contínua de glicose (gliconeo), PEP carboxiquinase é constante → catabolismo gliconeogênico proteínas → menor adaptação evolutiva a ingestão de carboidratos, não tem amilase salivar e amilase pancreática é mínima → concentração de transaminases hepáticas em gatos é maior → menor atividade de glicoquinase (enzima da glicólise) e da glicogênio sintase (glicogênese) → não tem interesse em armazenar glicose pois a gliconeogênese é a partir do catabolismo proteico
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