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COMPLICAÇÕES NO PERÍODO DA RECUPERAÇÃO PÓS-ANESTÉSICA E ALTA

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COMPLICAÇÕES NO PERÍODO DA RECUPERAÇÃO PÓS-ANESTÉSICA E ALTA DA RPA. 
FACULDADE ANHANGUERA DE MACEIÓ-AL
ÁDYLLA LAYANNE A. S. SILVA 
ELIEÍDE SOARES
CRHISSYE S. CERQUEIRA 
MACEIÓ-AL
NOVEMBRO-2022
PROF.ENF. LEANDRO
INTRODUÇÃO
A Sala de Recuperação Pós-Anestésica(SRPA), é o local onde o paciente submetido ao procedimento anestésico-cirúrgico deve permanecer, sob observação e cuidados constantes da Equipe de Enfermagem. 
Recuperação Anestésica (RA)
Sala de Operação (SO)
Alta da RA
Sala de Recuperação Pós- Anestésica(SRPA )
No período de RA, o paciente fica vulnerável às complicações dos sistemas respiratório, cardiovascular, termorregulador, tegumentar, sensorial, locomotor, urinário, digestorio e imunológico, além do estado emociona. Desta forma, o paciente pode apresentar alterações da pressão arterial sistêmica, da frequência cardíaca e dos movimentos respiratórios, bem como temperaturas anormais, processo mental alterado, dor, náusea e vômito.
COMPLICAÇÕES 
As complicações apresentadas pelos pacientes em período de RA foram hipotensão e hipertensão arterial, bradicardia e taquicardia, bradipneia, hipotermia, alteração na respiração, hipoxemia, alteração do nível de consciência, náusea, vômito e dor.
A hipotermia, definida como temperatura central corporal menor do que 36 °C, é um evento comum ao paciente submetido a este processo.
O controle da hipotermia é de extrema importância para a Enfermagem por este quadro acarretar não apenas um desconforto térmico ao paciente, mas também causar outras complicações, tais como: aumento da morbidade cardíaca; arritmias; elevação das catecolaminas; alterações hormonais; coagulopatias; aumento da infecção de sítio cirúrgico, bem como prolongamento da recuperação do paciente
A dor é umas das complicações mais comuns na SRPA e deve ser tratada prontamente, uma vez que pode ser responsável por desconforto, agitação, alterações hemodinâmicas e prolongamento da hospitalização.
A hipoxemia, na maioria das vezes, está relacionada à anestesia. O paciente pode apresentar depressão respiratória pela ação residual de opióides e bloqueadores neuromusculares, pela perda de reflexos vasoconstritores, pelo aumento de consumo de oxigênio e pelos tremores musculares, fato que pode ocasionar, dentre outros, sonolência, e aumentar o tempo para recuperação e alta da SRPA
Hipotensão e hipertensão arterial 
A hipotensão arterial é experimentada por aproximadamente 3% dos pacientes no pós-operatório
A taquicardia e a bradicardia, caracterizadas por valores de batimentos cardíacos por minuto superiores a 100 e inferiores a 60, respectivamente, têm relação direta com presença de dor, hipoxemia, hipotermia, aumento da temperatura e ansiedade.
Grau de dependência de cuidados e disritmias cardíacas- Os pacientes portadores de doença cardiovascular prévia e com idade acima de 60 anos estão mais propensos a apresentar disritmias na SRA
Os fatores de riscos para taquicardia sinusal são: • anestesia geral (droga como sulfato de atropina); 
• extubação traqueal; 
• dor ao despertar; 
• náuseas e vômitos;
 • hipertermia. 
O fator de risco para bradicardia sinusal é: 
• a anestesia geral.
 Para extrassístoles ventriculares e extrassístoles atriais: 
• extubação traqueal e 
• agitação ao despertar.
A bradipneia é caracterizada por um número de incursões respiratórias inferior a 12, durante um período de um minuto, sendo considerada normal de 12 a 22 irpm
Alteração do nível de consciência;
Náusea e vomito. 
PAPEL DO ENFERMERIO 
A atuação da equipe de enfermagem é fundamental nesse período de instabilidade, no qual os riscos podem desencadear problemas, sendo de grande importância a estabilidade do nível de consciência e dos sinais vitais do paciente
REFERÊNCIA 
NUNES ETAL. Análise das complicações em pacientes no período de recuperação anestésica. PUBLICADO EM 2014. DISPONIVEL EM: https://doi.editoracubo.com.br/10.4322/sobecc.2014.020 
RIBEIRO ETAL. COMPLICAÇÕES NA SALA DE RECUPERAÇÃO ANESTÉSICA, FATORES DE RISCOS E INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM: REVISÃO INTEGRATIVA. PUBLICADO EM : 2017. DISPONIVEL EM: https://docs.bvsalud.org/biblioref/2017/12/876632/sobecc-v22n4_pt_218-229.pdf

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