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ESTUDO DIRIGIDO – SAUDE DO ADULTO
1. Quais as diferenças entre morbidade e mortalidade? 
R: Morbidade - A prevalência de uma doença específica em uma população em um momento particular é conhecida como estatísticas de morbidade.
Mortalidade- descrevem a incidência ou o número de indivíduos que morreram num período específico de tempo.
2. Quais as definições de emergência e urgência?
R: URGÊNCIA – ocorrência imprevista de agravo à saúde com ou sem risco potencial de morte, cujo portador necessita de assistência médica rápida. 
EMERGÊNCIA – constatação médica de condições de agravo à saúde que impliquem em risco iminente de morte ou sofrimento intenso, exigindo portanto, tratamento médico imediato.
3. Por que o enfermeiro deve conhecer as causas de morbidade e mortalidade?
R: Analisar variações geográficas da mortalidade, identificando tendências e situações de desigualdade;
Contribuir na avaliação dos níveis de saúde e de desenvolvimento;
Subsidiar processos de planejamento, gestão e avaliação de políticas e ações de saúde.
4. O que são as doenças crônicas não transmissíveis e qual sua importância no cenário atual da saúde?
R: São, globalmente, as principais causas de mortalidade. As que mais acometem a população são as doenças do aparelho circulatório, neoplasias malignas, diabetes mellitus e doenças respiratórias crônicas. (Hipertensão, Asma, Diabetes, Câncer, AVC, Insuficiência renal, Depressão, DORT, Colesterol alto entre outras). As	DCNT	são
responsáveis	por	63%	dos	óbitos	no mundo e 72% dos óbitos no Brasil.
5. Qual o conceito de síndrome metabólica ?
R: Conjunto de	fatores	que aumentam	o risco de ocorrência de hipertensão e diabetes tipo II tendo como fatores a obesidade, hipertensão, a resistência à insulina, hipoglicemia, dislipidemia e triglicerídeos.
6. Quais os mecanismos fisiopatológicos envolvidos no aparecimento das complicações da
- Obesidade: é caracterizada pelo acúmulo excessivo de gordura corporal no indivíduo.
-Dislipidemia: é caracterizada pela presença de níveis elevados de lipídios (gorduras) no sangue. Colesterol e triglicérides estão incluídos nessas gorduras.
-Hipertensão: A pressão sanguínea é o resultado da multiplicação do débito cardíaco pela resistência vascular periférica. O diâmetro dos vasos afeta acentuadamente o fluxo sanguíneo. Quando há uma diminuição do diâmetro (como ocorre na aterosclerose) a resistência e a pressão aumentam.
-Diabetes: Disfunção crônica, autoimune, caracterizada pela deficiência ou disfunção na produção de insulina envolvendo o metabolismo da glicose no sangue, onde o pâncreas é o órgão responsável pela produção deste hormônio
7. Como pode ser definido o paciente crítico?
R: Risco iminente de perder a vida ou função de órgão/sistema do corpo humano
Aquele em frágil condição clínica decorrente de trauma ou outras condições relacionadas a processos que requeiram cuidado imediato clínico, cirúrgico, gineco-obstétrico ou em saúde mental.
8. O que é um departamento de emergência e quais os recursos necessários para seu funcionamento?
R: É o conjunto de elementos para atendimento, diagnóstico e tratamento de pacientes acidentados ou acometidos de mal súbito, com ou sem risco de vida.
É necessário ter uma boa:
localização - Local de fácil acesso ao público, ambulâncias.
Entrada independente;
Fácil acesso ao Centro Cirúrgico e Obstétrico e Unidades de Exames diagnósticos.
Estrutura física- Salas amplas; Teto, piso e paredes de fácil limpeza; Lavatórios;
Instalações elétricas (bivolts); Iluminação e ventilação naturais.
Recursos humanos: Médicos de diversas especialidades, principalmente clínicos e cirurgiões, pediatras, neurologistas e traumatologistas;
Equipe de enfermagem bem treinada (Enfermeiros, Técnicos e Auxiliares de Enfermagem); Pessoal administrativo.
Recursos materiais- Equipamentos de suporte básico e avançado: prancha longa, talas para imobilização, colar cervical, cânula de Guedel, ressuscitador manual, sondas, cateteres, aspiradores, material para pequena cirurgia, medicação de emergência, oxímetros de pulso, ventiladores mecânicos, desfibrilador, bombas de infusão.
Outros serviços: Serviço de Diagnóstico por Imagem; Laboratório; Agência
Transfusional; UTI.
SALA DE RESSUSCITAÇÃO CARDIOPULMONAR/REANIMAÇÃO: Provida de recursos que possam favorecer a assistência aos pacientes com risco de vida e que propiciem uma forma de trabalho desejável.
Deve ser ampla e destinada a atender pelo menos dois pacientes simultaneamente em box separados.
Sua utilização fica limitada àquelas situações realmente emergenciais durante o tempo necessário e suficiente para que os ciclos de desequilíbrios funcionais que levam à morte sejam interrompidos.
SALA DE RESSUSCITAÇÃO CARDIOPULMONAR - Todo material de consumo deverá estar discriminado em uma relação facilitando o trabalho da pessoa encarregada;
Fazer “Check List” a cada início de plantão.
9. O que é e para que serve um sistema de triagem?
R: É um processo de gestão do risco clínico que tem por objetivo estabelecer prioridade para o atendimento dos cidadãos que acessam os serviços de urgência e emergência. 
Serve para Personalizar o atendimento; Avaliar o cidadão logo na sua chegada;
Identificar prontamente urgências e emergências - condições de risco de perder a vida, reduzindo o tempo para o atendimento: o cidadão atendido no tempo certo de acordo com a sua gravidade;
Determinar a área de atendimento adequada: o cidadão deve ser encaminhado ao setor ou ponto de atenção adequado; 
Gerenciar o tempo de espera; Retornar informações ao cidadão/familiares;
Organizar processo de trabalho e espaço físico do Pronto Socorro;
Diminuir a superlotação;
Informar a pacientes e familiares a expectativa de atendimento e tempo de espera;
Esclarecer à comunidade a forma de atendimento de urgências e emergências.
10. Quais são os fundamentos avaliados pela classificação de risco?
R: Fundamenta-se em 3 variáveis:
1. Gravidade (risco)
2. Recurso necessário
3. Tempo de resposta
11. Explique, de forma reduzida, como são classificados os doentes no protocolo do humaniza SUS e como acontece o atendimento após cada nível de prioridade.
R: São classificados com pulseiras de cores que tem por objetivo avaliar o grau de urgência das queixas dos pacientes, colocando-os em ordem de prioridade para o atendimento.
Azul: Ambulatório- Queixas sem alterações aguda; curativos; trocas ou requisições de receita médica, avaliação de resultado de exames. (Agendamento em UBS, PSF).
Verde: Urgência relativa- Mais de 60 anos; deficiente físico; Enxaqueca; Asma fora de crise; Dor abdominal sem alteração dos sinais vitais, Diarreia sem desidratação. (Encaminhamento para especialidades). 
Amarelo: Urgência maior- Dor torácica intensa, História de convulsão; Alteração de sinais vitais em pacientes sintomáticos; Dor forte de qualquer natureza; Febre alta 39/40 graus. (Atendimento médico). “sério mas pode esperar um pouco”
Vermelho: Emergência- Politraumatismo, TCE; Queimaduras grandes; Lesão de coluna; Crise convulsiva; Parada cardiorrespiratória; Fraturas; Hemorragias sem controle.. ( Atendimento médico imediato) “não pode esperar” 
12. Explique, de forma reduzida, como são classificados os doentes no protocolo de 
Manchester e como acontece o atendimento após cada nível de prioridade.
13. Cite os fatores de risco para doença cardiovascular
R: Obesidade, Tabagismo, Diabetes, Falta de atividade física/sedentarismo, Idade (incidência aumenta depois de 30 anos), Sexo masculino, Níveis elevados de colesterol e triglicérides, Período prolongado de tensão/frustração/hostilidade, Uso de contraceptivo oral por mulheres com mais de 40 anos. 
14. Quais são os tipos de angina e qual a diferença entre elas?
R: Angina Instável (angina pré-infarto ou crescente): aumento progressivo na frequência, intensidade e duração das crises anginosas.
 Angina Estável: previsível, acontece ao esforço e é aliviada pelo repouso
15. O que caracteriza o infarto agudo do miocárdio, explique o mecanismo fisiopatológico envolvido
R: Necrose de célula miocárdicadecorrente de inadequada oferta de oxigênio ao músculo cardíaco. Fisiopatologia: Uma Placa aterosclerótica instável é rompida, forma um trombo e causa uma oclusão da artéria coronária, diminuindo a oferta de oxigênio levando a uma isquemia, assim causando a necrose do músculo cardíaco. 
16. Como pode ser feito o diagnostico diferencial do IAM ?
R: Histórico do paciente e familiar; Eletrocardiograma (Possibilita determinar a localização e o tamanho relativo do infarto); Elevação de enzimas.
Enzimas, isoenzimas e proteínas marcadoras de lesão miocárdica:
CPK – lesão muscular
CKMB – lesão muscular cardíaca 
TGO – enzima intracelular
DHL – atividade anaeróbica 
Troponina - proteína presente no miócito que participa fisiologicamente na contratilidade cardíaca
17. Quais são os tratamentos para o IAM
R: ECG; Obtenção dos sinais vitais: PA, frequência cardíaca e exame físico;
Oxigênio por cateter ou máscara ≤ 94% se a saturação ; Obtenção de acesso venoso;
Monitorização do ritmo cardíaco e da saturação de O2 não invasiva;
Administração de 200mg de aspirina via oral;
Nitrato sublingual 5mg;
Administração endovenosa de morfina quando a dor é muito intensa e não melhora com nitrato.
Abordagem terapêutica: Promover Vasodilatação (Nitratos, bloqueadores de canais de cálcio); 
Reperfusão (oclusão total) (Trombólise, angioplastia);
Remodelamento
(Inibidores da ECA...); 
Reduzir chance de recorrência (Repouso, controle PA, β-bloqueio.); 
Prevenir trombose (Antiagregante plaquetário, antitrombínico); 
Tratar e prevenir complicações da isquemia / necrose (Β-bloqueadores, antiarrítmicos).
18. Discuta os cuidados de enfermagem ao paciente vítima de IAM
R: Aliviar a dor precordial: administração de medicamentos.
Ofertar oxigênio: 2 a 4 l/min.
Avaliar SSVV a cada 2 horas nas primeiras 72 horas pós IAM.
Repouso absoluto nas primeiras 72h pós infarto.
Monitorar temperatura da pele, perfusão periférica e pulsos.
Monitorar função renal.
Promover alívio da ansiedade: estimular verbalização de sentimentos e dúvidas; estabelecer relação terapêutica; mantê-lo informado.
19. Qual o quadro clínico associado a cada uma das quatro classificações de Killip, utilizada no IAM
R: 1- Ausência de estertores e B3; 2- Estertores até 50% campos pulmonares , B3; 
3- Edema agudo; 4- Choque. 
20. Cite quais são e explique o aparecimento das enzimas e marcadores cardíacos
R: Enzimas, isoenzimas e proteínas marcadoras de lesão miocárdica:
CPK – lesão muscular
CKMB – lesão muscular cardíaca 
TGO – enzima intracelular 
DHL – atividade anaeróbica 
Troponina - proteína presente no miócito que participa fisiologicamente na contratilidade cardíaca
21. Quais as manifestações clínicas do IAM?
R: Caracterizada por dor Torácica; Persistente, geralmente sobre a região inferior do esterno e abdome superior; Pode irradiar-se para ombros e braço esquerdo, pescoço e mandíbula; Não alivia com o repouso ou nitroglicerina.
Sintomas associados: Taquipnéia, Palidez, Sudorese fria, Tonteira, Confusão, Náuseas e Vômitos
22. O que são e quais os cuidados relacionados a
-Angioplastia
A angioplastia coronária é um procedimento que permite abrir uma artéria do coração muito estreita ou que ficou bloqueada pelo acúmulo de colesterol, melhorando a dor no peito e evitando o surgimento de complicações graves como o infarto.
	ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM PRÉ ANGIOPLASTIA
	- Explicar em detalhes o procedimento previamente ao paciente.
	- Obter do paciente ou pessoa responsável, a autorização assinada para a realização do procedimento.
	- Realizar a conferência completa de todos os dados clínicos como:
Medicação em uso (anticoagulantes); presença de arritmias (ECG); infecções; exames laboratoriais ( creatinina, coagulograma).
	- Administrar o ansiolítico uma hora antes do procedimento (Diazepam 10 mg)
	- Orientar jejum de 8 horas;
	- Verificar freqüência cardíaca e pressão arterial;
	- Realizar tricotomia inguinal bilateral 30 minutos antes do procedimento;
	- Realizar punção venosa com cateter calibroso no membro superior esquerdo.
	- Retirar objetos pessoais e colocar camisola hospitalar com abertura frontal.
	- Orientar e verificar quanto a alergias ( iodo).
	- Checar a disponibilidade de leito em UTI.
	- Chegar à disponibilidade da sala cirúrgica.
	- Orientar para iniciar aspirina e clopidogrel dois dias antes do procedimento.
 Orientações para assistência de enfermagem no pós angioplastia com implante de Stent.
	ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM PÓS ANGIOPLASTIA
	- Orientar o paciente para manter-se em repouso absoluto no leito por 24 horas.
	- Orientar para não fletir o MID, não sentar e elevar a cabeceira do leito até 45 graus.
	- Controlar a infusão de nitroglicerina em bomba de infusão contínua.
	- Controlar a infusão contínua de heparinização, observando sangramento.
	- Verificar pressão arterial e pulso radial a cada 30 min na primeira hora e a cada 60 min a partir da primeira hora.
	- Verificar a região inguinal e o introdutor a cada 60 min.
	- Prescrever dieta leve.
	- Retirar o introdutor após 6 horas do início da heparina, comprimir o local por 15 min. para hemostasia e realizar curativo compressivo.
	- Atentar-se para reação vasovagal.
	- Verificar o local da punção, pulso pedioso, cor e temperatura do MID a cada: 15 min. na primeira hora; 30 min. na segunda hora e a cada 60 min. nas três horas seguintes.
	- Se houver sangramento:
Comprimir o local com firmeza, até cessar, realizar curativo compressivo e comunicar equipe médica.
	- Orientar o paciente e familiar quanto aos riscos em se mexer ou dobrar o membro.
	- Realizar ECG após o procedimento.
	- Orientar o paciente para retirar o curativo após 24 horas.
-Cateterismo cardíaco
O Cateterismo Cardíaco - também conhecido como Cinecoronariografia ou Angiografia Coronária ou Estudo Hemodinâmico - é um exame invasivo que pode ser realizado de forma eletiva, para confirmar a presença de obstruções das artérias coronárias ou avaliar o funcionamento das valvas e do músculo cardíaco.
Os cateteres são removidos e o introdutor é retirado por profissionais do Laboratório de Hemodinâmica. A seguir é realizada compressão manual - de 15 a 20 minutos – ou o fechamento por dispositivos hemostáticos (como “plug” de colágeno ou sutura).
A seguir é realizado curativo compressivo local. No caso do exame ser realizado pelo braço, será realizado somente fechamento e curativo local. O curativo será checado periodicamente, para averiguar a presença de sangramento local.
O repouso após o cateterismo será realizado na unidade de recuperação, onde o paciente terá suas frequências cardíaca e respiratória e pressão arterial checadas constantemente por, pelo menos, 2 horas.
O tempo mínimo de repouso absoluto será de 4 a 6 horas. A cabeceira do leito não poderá ser erguida a mais que 30º. Não tente se levantar do leito durante esse período.
A administração de soro e líquidos por via oral, após o exame, será realizada para facilitar a retirada do contraste do organismo.
Por ocasião da liberação do paciente para sua residência, será obrigatório o acompanhamento de familiar ou responsável.
A necessidade de novos procedimentos, medicações, dieta e atividades diárias serão discutidas antes da alta hospitalar com o médico do paciente e com o cardiologista intervencionista.
O procedimento, muitas vezes, demora menos de 30 minutos. No entanto, o processo de preparo e repouso deverá ser considerado. Sugerimos que o paciente planeje dispor de 5 a 9 horas do seu dia para a realização do exame.
-Stent
Um stent é um tubo de malha metálica que é inserido sobre um dispositivo condutor metálico e posicionado no ponto da estenose ou da oclusão.
23. O que é a Insuficiência cardíaca
É a incapacidade do coração em adequar sua ejeção às necessidades metabólicas do organismo, ou fazê-la somente através de elevadas pressões de enchimento.
24. Quais as principais diferenças nas manifestações clínicas da IC direita e IC esquerda?
Insuficiência cardíaca Esquerda: Se o coração não tiver força de contração para impulsionar o sangueque chega dos pulmões para o organismo, a tendência é hipertrofiar provocando acúmulo de sangue no pulmão ⇒ edema pulmonar
Insuficiência cardíaca Direita: Se não houver força suficiente para levar o sangue que chega dos tecidos aos pulmões, ocorrerá dilatação do VD, prejudicando a oxigenação e o sangue tenderá a retornar para os locais de onde veio (acúmulo de líquido em órgãos de grande circulação)
25. Quais são os fatores de risco para a insuficiência cardíaca?
Acidose (metabólica ou respiratória) 
Anormalidades eletrolíticas 
Arritmias cardíacas
Taxa metabólica (febre) 
Hipóxia 
Anemia (Ht < 25)
26. Quais são os estágios e classificação da Insuficiência cardíaca?
Estágios:
A (Paciente de alto risco) -alto risco de desenvolver IC pela presença de fatores de risco.
B (Disfunção ventricular assintomática) -disfunção sistólica ventricular esquerda assintomática
C (IC sintomática) - disfunção sistólica ventricular esquerda sintomática
D (IC Refratária) ICC refratária cardiopatia estrutural e sintomas acentuados de IC em repouso, apesar da terapia clínica máxima, e que requerem intervenções especializadas
Classificação:
Classe funcional I sintomas ocorrem aos esforços maiores que os habituais
Classe funcional II sintomas ocorrem aos esforços habituais 
Classe funcional III sintomas ocorrem aos esforços menores que os habituais 
Classe funcional IV sintomas ocorrem aos mínimos esforços e em repouso mortalidade anual de 30 a 70%.
27. O que representa a classe funcional da insuficiência cardíaca?
Representa a sintomatologia baseada nos esforços do doente.
28. Qual os objetivos terapêuticos do tratamento da ICC?
Visa melhorar a força e a eficiência da contração do miocárdio.
29. Quais os cuidados de enfermagem na assistência de um paciente com ICC descompensada?
• avaliação dos efeitos da terapêutica - melhoria da eficiência cardíaca: redução das necessidades metabólicas do corpo repouso 
• realizar balanço hídrico 
• avaliação do nível de consciência 
• avaliação função respiratória 
• exame físico: ausculta, FC, sudorese, inquietude, fadiga 
• aliviar ansiedade 
• restrição Hídrica, 
• avaliação edema: peso jejum, circunferência abdominal 
• dieta hipossódica
30. Explique como ocorre o edema agudo de pulmão, seus sintomas e tratamentos.
O edema pulmonar é uma condição caracterizada pelo acúmulo de líquido no interior dos pulmões.
A Insuficiência Respiratória súbita e progressiva é o principal sintoma sendo acompanhando de: 
▪ taquipnéia
▪ tosse 
▪ escarro espumoso esbranquiçado e depois róseo (sanguinolento) 
▪ ansiedade 
▪ sudorese 
▪ palidez 
▪ taquicardia 
▪ PA aumentada 
▪ creptações finas e roncos bilaterais
Tratamento:
▪ Cabeceira elevada + MMII em declive 
▪ Oxigênio – venturi 
▪ Nitroglicerina: Diminui pré – carga (cardiopatia Isquemica) 
▪ Diurético de alça IV – furosemida (40 a 80mg) diminui pré- carga (associado a HAS) ▪ Dobutamina: Efeito inotrópico positivo Efeito vasodilatador menos intenso
▪ Morfina (2 a 4 mg, iv) Diminui pré-carga, reflexos pulmonares, ansiedade e efeitos adrenérgicos 
▪ Nitroprussiato de sódio Diminui pré e pós – carga 
▪ Digoxina (IC sistólica – 0,75-1,0 mg, IV, 15 min)
▪ Ventilação não-invasiva com pressão positiva (CPAP ou BIPAP) 
▪ Ventilação mecânica – desconforto respiratório grave, hipoxemia grave, acidose respiratória severa, instabilidades, arritmias 
▪ Corrigir as doenças de base
30. Qual o quadro clínico característico do EAP?
▪ dispneia rapidamente progressiva 
▪ taquipnéia 
 tosse 
▪ escarro espumoso esbranquiçado e depois róseo (sanguinolento) 
▪ ansiedade 
▪ sudorese 
▪ palidez 
▪ taquicardia 
▪ PA aumentada 
▪ creptações finas e roncos bilaterais.
31. Quais os cuidados de enfermagem ao paciente em EAP?
• Monitorização cardíaca, Oxímetro de pulso, Controle de SSVV, Coleta de gasometria arterial 
• instalar máscara de oxigênio ou CPAP 
• nível de consciência 
• obs. padrão e freqüência respiratórios 
• obs. perfusão periférica (tempo de enchimento capilar) 
• posicionar o paciente sentado com MMII pendentes (⇓ pré carga e no trabalho respiratório) 
• oferecer apoio emocional e estimular verbalização de sentimentos para diminui a ansiedade.
32. Quando e indicado a cirurgia de revascularização do miocárdio?
A cirurgia de revascularização do miocárdio é indicada para pacientes com cardiopatia isquêmica, principalmente os que apresentam infarto do miocárdio (com falha da angioplastia com persistência de isquemia refratária à instabilidade hemodinâmica, isquemia refratária à terapêutica medicamentosa e choque cardiogênico). É indicada também na angina instável, na isquemia silenciosa com acometimento multiarterial, na persistência da isquemia mesmo com terapia medicamentosa, ou em pacientes que não obtiveram sucesso com outros tipos de cirurgia.
33. Como é a preparação para uma cirurgia de revascularização do miocárdio?
Depende da urgência do procedimento. 
Se o procedimento for eletivo, o paciente poderá fazer os exames pré-operatórios sem estar internado e internar na véspera ou no dia da cirurgia. Normalmente, suspendem-se as drogas que possam influenciar a coagulação, como aspirina, clopidogrel e anticoagulantes. 
Quando se trata de um procedimento de urgência, o paciente é preparado durante a própria internação. 
PROCEDIMENTOS PRÉ-OPERATÓRIOS 
Jejum de 12 horas
Medicação pré-anestésica
Ampla tricotomia local
Antibiótico preventivo (Profilático).
34. Discuta, brevemente, como deve ser a assistência de enfermagem no centro cirúrgico
A equipe de enfermagem do C.C. é composta pelo enfermeiro responsável pelo serviço, pelo enfermeiro assistencial e pelos técnicos e auxiliares de enfermagem.
Também pode fazer parte da equipe o instrumentador cirúrgico (técnico de enfermagem com formação em instrumentação).
A equipe de enfermagem deve estar devidamente preparada e capacitada para atuar numa cirurgia cardíaca, o que inlui total domínio de instrumentos necessários no procedimento e saber agir em possíveis intercorrências que possam colocar a vida do doente em risco.
35. O que deve ser observado e quais os cuidados de enfermagem no pós operatório de cirurgia cardíaca?
Cuidados de biossegurança e infecção do paciente 
Mudança de decúbito Exercício respiratório /Tosse Alimentação 
Sinais vitais 
Monitoramento cardíaco Balanço hídrico
Sentar paciente assim que possível 
Infusão de líquido 
Densidade urinaria _ urodensímetro 
Oxigênioterapia 
Higiene 
Cuidados com Drenos
Cuidados com Sondas 
Curativos 
TOT e SNG 
Terapêutica medicamentosa 
Atenta a qualquer mudança de comportamento e sintoma de dor

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