Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
INTRODUÇÃO À GERONTOLOGIA AULA 2 Prof. Cristiano Caveião CONVERSA INICIAL Nesta aula, temos como objetivo abordar os principais conceitos que envolvem o envelhecimento humano, bem como apresentar a evolução histórica que permeia esse tema. Para isso, dividimos a aula nos seguintes tópicos: • Aspectos históricos; • Geriatria; • Gerontologia; • Gerontologia social; • Gerontologia ou Geriatria Preventiva. TEMA 1 – ASPECTOS HISTÓRICOS O principal motivo da evolução das pesquisas que envolvem o envelhecimento e do tema estar em pauta em diversas áreas se deve ao fato do aumento da população idosa no mundo. Esses estudos buscam compreender o envelhecimento nos mais diversos âmbitos, assim, auxiliam na formulação de políticas públicas para manutenção do bem-estar e qualidade de vida elevada dessa população. Essa diferenciação de políticas públicas para cada etapa do ciclo de vida e a necessidade do olhar da sociedade para com os idosos parece ser algo natural e que sempre esteve em discussão, mas isso não foi a realidade por muitos anos, conforme expõe Silva (2008, p. 156): O surgimento de categorias etárias relaciona-se intimamente com o processo de ordenamento social que teve curso nas sociedades ocidentais durante a época moderna. De acordo com Hareven (1995), até o início do século XIX fatores demográficos, sociais e culturais combinavam-se de tal modo que as sociedades pré-industriais não procediam à separação nítida ou a especializações funcionais para cada idade. A diversidade de idades entre as crianças de uma mesma família, a ausência da regulamentação de um tempo específico para o trabalho e a coabitação de famílias extensas são apenas alguns dos fatores que, em conjunto, não favoreciam a fragmentação do curso da vida em etapas determinadas. Essa diferenciação dos ciclos de vida só passou a ser observada no final do século XIX, quando cada faixa etária ganha a sua própria identidade e necessidade de enquadramento etário. Assim, ao mesmo tempo em que se desperta para a necessidade de compreender melhor a infância, torna-se clara também a necessidade de compreender os idosos, mas essa segregação de grupos etários, bem como suas responsabilidades, ocorreu por anos e apenas no século XX foi possível perceber uma estabilização dos grupos etários. Esse reconhecimento de diferentes ciclos de vida se faz importante para “definir, por meio de características de conduta, crenças, hábitos corporais e ideais de satisfação, a experiência de 'habitar' cada uma dessas etapas da vida” (Silva, 2008). E conforme você deve se lembrar dos conteúdos anteriores, os conhecimentos e experiências vividos em cada etapa da vida irá refletir no adulto e idoso que irá se tornar. Mas enfim, quais foram as mudanças decorrentes desse reconhecimento de ciclos de vida? O investimento em mais conhecimento na área médica e a instauração de planos previdenciários, tal como aposentadoria. Esse investimento relacionado à temática do envelhecimento trouxe à tona a necessidade da alteração da percepção do processo, assim, onde antes a medicina trabalhava com a morte como “um obstáculo a ser superado e a longevidade, principalmente nos casos excepcionais de centenários, como um evento tanto fantástico e mágico quanto revelador da racionalidade própria do corpo humano”, atualmente tem-se o conceito de que ela (a morte) é apenas o “resultado de doenças específicas da velhice; a longevidade possui limites biológicos insuperáveis; a velhice é a etapa necessária da vida na qual o corpo se degenera” (Silva, 2008, p. 158). Nesse processo de compreensão da velhice e de modernização dos conceitos e conhecimentos referente à temática, duas vertentes de saber surgiram: a Geriatria e Gerontologia, conforme veremos a seguir. TEMA 2 – GERIATRIA Vimos no tema anterior que a compreensão sobre o processo de envelhecimento foi alterada ao longo dos anos e junto com esse processo nasceu a necessidade de um profissional que se especializasse no estudo da saúde na terceira idade, visto que essa etapa da vida tem suas peculiaridades, demandando abordagens diferenciadas. Assim, surgiu a geriatria, que de acordo com a Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia (SBGG), é conceituada como uma especialidade médica que atua preponderantemente com pessoas idosas, que tem como área de atuação a promoção de um envelhecer saudável, bem como o tratamento e a reabilitação do idoso (SBGG). Pereira, Schneider e Schwanke (2009, p. 160) corroboram com a definição quando mencionam que a Geriatria “refere- se à especialidade médica responsável pelos aspectos clínicos do envelhecimento e pelos amplos cuidados de saúde necessários às pessoas idosas”. Apesar de essa especialidade médica ter ganhado espaço nos últimos anos, a disciplina vem sendo abordado desde o início dos anos de 1900, conforme mencionamos anteriormente, que a mudança de percepção ocorreu na mudança do século XIX para XX, com o norte-americano Ignatz Nascher, pioneiro no trabalho de estabelecer as bases clínicas para a identificação da velhice. Foi esse fisiologista que apontou as caraterísticas biológicas dos idosos, apontou tratamento médico e utilizou pela primeira vez o termo geriatria, que teve origem das palavras gregas Ger(o)n e iatrikos, que corresponde respectivamente a velho e tratamento, assim, tratamento do velho (Silva, 2008; Rodrigues, Rauth; Terra, 2016). Desde então, muito se vem discutindo sobre o tema e a Geriatria ganhou mais espaço. Atualmente, essa especialidade médica “se integra na área da Gerontologia com o instrumental específico para atender aos objetivos da promoção da saúde, da prevenção e do tratamento das doenças, da reabilitação funcional e dos cuidados paliativos.” (SBGG, [S.d.]). Atualmente, o Brasil conta com mais de 1.400 geriatras, um número expressivo, mas que não atende à demanda da população, pois são 24 mil idosos para cada médico especialista, e segundo a Organização Mundial da Saúde, o ideal seria 1 geriatra para cada mil idosos. Se formos considerar aqueles que se encontram cadastrados no Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (CNES), esse quantitativo se reduz ainda mais (869 profissionais) (Ferreira, 2019). Essa diferença é decorrente da falta de planejamento do país para a realidade que se aproxima, visto que, se atualmente o déficit de profissionais é alto, com o passar dos anos será ainda maior, pois a tendência da população idosa é aumentar expressivamente. Alguns especialistas apontam a deficiência de profissionais qualificados atuantes na área para os currículos universitários, que não trazem a ênfase necessária (Ferreira, 2019). Para a presidente da SBGG-SP, a escassez de profissionais para atuar com essa população denota uma sobrecarga ao sistema de saúde, uma vez que pacientes jovens e adultos custam em média R$ 350,00 por internação, enquanto em idosos esse valor pode chegar a R$ 1.400. Esse valor poderia ser reduzido se a população idosa tivesse o acompanhamento adequado (uma avaliação multidimensional e interdisciplinar) (SBGG/SP [S.d].) TEMA 3 – GERONTOLOGIA A Geriatria surgiu em 1910, e a Gerontologia teve seu início antes disso, ainda em 1903, com Elie Metchnikoff, que defendeu a ideia da criação dessa nova especialidade, mas a Gerontologia teve um processo de reconhecimento mais lento, isso porque segundo Silva (2008), suas raízes estavam atreladas à questão da limitação das intervenções médicas que prolongassem a vida, e isso foi alterado ao longo do século XX, dando abertura para que novas ciências fizessem parte de sua estrutura. Assim, com essa junção de áreas, a Gerontologia passou a ser aceita como disciplina científica atrelada à área de saber multidisciplinar. Sua etimologia vem do grego, onde gero corresponde a envelhecimento e logia a estudo, logotem-se: estudo do envelhecimento. Com base nisso, a sua definição é: Campo multiprofissional e multidisciplinar que visa à descrição e explicação das mudanças típicas do processo de envelhecimento e de seus determinantes genético-biológicos, psicológicos e socioculturais. Abrange aspectos do envelhecimento normal e patológico. A Gerontologia é intrinsecamente interdisciplinar, pois o processo de envelhecimento permeia todos os aspectos da vida (Pereira; Schneider; Schwanke, 2009, p. 159) Corroborando com o exposto, a Sociedade Brasileira de Gerontologia e Geriatria (SBGG) conceitua a Gerontologia como “estudo do envelhecimento nos aspectos – biológicos, psicológicos, sociais e outros. Os profissionais da Gerontologia têm formação diversificada, interagem entre si e com os geriatras”. A SBGG salienta ainda a interdisciplinaridade da área quando expõe que a Gerontologia é um “Campo científico e profissional dedicado às questões multidimensionais do envelhecimento e da velhice, tendo por objetivo a descrição e a explicação do processo de envelhecimento nos seus mais variados aspectos” (SBGG [S.d.]). Entre as suas diversas áreas de atuação, destacam-se a prevenção, que visa antever os possíveis problemas decorrentes da idade avançada, propondo ações que minimizem os desconfortos causados pelas doenças comuns dos idosos; a ambientação, que propõe a adequação ambiental para que os idosos possam se locomover com mais facilidade, visando uma melhor qualidade de vida; a reabilitação, que “propõe intervenções quando ocorreram perdas que são resgatáveis e, quando irreversíveis, orienta a criação de condições individuais e ambientais para uma vida digna” (SBGG [S.d.]); e, por fim, nos cuidados paliativos, com propostas de intervenções que minimizem o sofrimento humano e promovam o bem-estar ao paciente e aos familiares, nos casos de doenças progressivas e irreversíveis. Assim, podemos perceber que a Gerontologia possui uma diversidade de influências que vão desde biomédicas até jurídicas, conforme disposto na imagem abaixo: Figura 1 – A diversidade de áreas relacionadas à Gerontologia Fonte: Rodrigues; Rauth; Terra, 2016, p. 15. Diante do exposto, podemos perceber que existem três grandes áreas dentro da Gerontologia, por isso, podemos considerar que a Gerontologia possui três ramos diferentes: a Gerontologia Biomédica, que avalia o envelhecimento do ponto de vista molecular e celular, analisando os aspectos fisiológicos, genéticos etc.; a Geriatria, que vimos no tema anterior, que é uma especialidade médica voltada para o cuidado ao idoso; e a Gerontologia Social, que será o assunto do nosso próximo tema. TEMA 4 – GERONTOLOGIA SOCIAL Conforme vimos anteriormente, a gerontologia possui três grandes ramos de atuação: a Gerontologia Biomédica, que realiza pesquisas envolvendo o envelhecimento humano; a Geriatria, que está atrelada ao cuidado; e a Gerontologia Social, que atua com as questões psicológicas, sociológicas e psicocomportamentais, conforme exposto por Rodrigues, Rauth e Terra (2016, p. 18): A Gerontologia Social estuda as mudanças que acompanham o processo de envelhecimento do ponto de vista psicológico, sociológico e psicocomportamental, a natureza e as modalidades de adaptação do indivíduo em suas transformações e, enfim, a evolução da personalidade e da saúde mental num contexto social concreto. Estuda também o papel do ambiente, da cultura e das mudanças sociais no processo do envelhecimento, da mesma forma que as atitudes, o comportamento e as condições de vida das pessoas idosas. A Gerontologia Social, portanto, está atrelada às questões sociais, econômicas e políticas do idoso, a fim de estabelecer um envelhecer saudável, com qualidade de vida. Sua finalidade é propiciar aos atores envolvidos no processo de envelhecimento (idoso, seus familiares e profissionais da área) soluções para os problemas que atinjam a qualidade de vida dos idosos. Para isso, faz-se necessário que os profissionais atuantes com a Gerontologia Social possuam uma visão multidimensional do envelhecimento, com saber não apenas na área social, mas também biológica e psicológica (Moragas, 2014; Ribeirinho, 2018). Mas quando surgiu a Gerontologia Social? Os primeiros relatos datam em meados do século XX, com Clarck Tibbits, que tinha o intuito de destacar a área da Gerontologia que trata as questões sociais e socioculturais. Atualmente, a Gerontologia Social mantém suas raízes no âmbito socio, econômico, político e cultural, e se faz cada vez mais emergente uma vez que as situações nesse âmbito se apresentam mais complexas, necessitando de representantes para debater, refletir, escutar e intervir em prol dos idosos, para que possam envelhecer com dignidade (Ribeirinho, 2018. Sobre isso, Musial (2019) corrobora com a ideia e expõe que há a necessidade de ampliação de políticas públicas que atendam às demandas dos idosos e que esses debates não podem ficar restritos apenas a uma área, visto que a temática do envelhecimento perpassa por todas as demais políticas públicas, desde a saúde, educação, assistência social, habitação, e tantas outras. E com isso, Musial (2019) conclui que a Gerontologia Social deve atuar para compreender o envelhecimento e fazer despontar aos outros que a velhice deve ser percebida enquanto um potencial humano, buscar desmistificar a ideia de que o idoso deve ser dependente dos outros, ou seja, quebrar os tabus que permeiam a velhice e buscar agregar a essa população expressividade social com garantia dos seus direitos sociais. TEMA 5 – GERONTOLOGIA E GERIATRIA PREVENTIVA Vimos nos temas anteriores que a Geriatria é um dos ramos da Gerontologia, e a diferença entre um geriatra e um gerontólogo é que o primeiro “atua especificamente sobre os aspectos físicos, na promoção e cuidado de saúde ao indivíduo idoso” (Gonçalves, [S.d.]), enquanto a Gerontologia trabalha a questão física, por meio da promoção da saúde, mas também trabalha com outras vertentes do envelhecimento, tais como as sociais, psicológicas, fisiológicas e espirituais, ou seja, todos os ramos que envolvem o bem-estar dos idosos. Mas de acordo com a explicação acima, ainda que cada uma delas tenha sua área de atuação, há um ponto em que as duas áreas se convergem: a promoção da saúde e prevenção de doenças e o conceito de prevenção de doenças não está apenas no fato de minimizar os riscos de agravamento de doenças crônicas ou de evitar adoecer, mas sim de promover qualidade de vida, que envolve a liberdade e independência do indivíduo. Esse conceito de prevenção e promoção de saúde vem da forma como os gerontólogos compreendem o processo de envelhecimento, como uma etapa, mais um ciclo da vida, e não um período de declínio no qual o idoso deve ser privado de sua liberdade e independência, conforme expõem Moriguchi, Bonard e Moriguchi (2014, p. 11): Atualmente, a medicina pensa na doença, mas o geriatra e o gerontólogo devem pensar em prevenir o distúrbio da função, o que significa prevenir a situação de dependência funcional. Deve-se, portanto, fazer com que o idoso tenha saúde com autonomia, independência e participação social. Esse é o verdadeiro pensamento da gerontologia preventiva. Se pensarmos em um idoso com seus 70/80 anos, as características que vamos citar são comorbidades, incapacidades, dificuldades e mortalidade. Essas três caraterísticas deixam o indivíduo vulnerável, assim, um trabalho em conjunto entre a Geriatria e a Gerontologia pode auxiliar o idoso a conseguir uma melhor condição física, tornando-o mais ativo, independente e tendo uma maior longevidade, mas certamente, se esse idoso tivesse começado seu tratamento anos antes de chegar ao estágio da velhice, suas condições seriam bem melhores, e é com base nisso que muitas pessoas atualmente buscam a Geriatria Preventiva (Moriguchi; Bonard; Moriguchi,2014; Almeida, 2019). Conforme já mencionamos anteriormente, a qualidade de vida do idoso inicia desde sua infância, visto que os fatores e escolhas que fazemos ao logo da nossa vida irão determinar a qualidade de vida que teremos ao chegar na terceira idade, por isso, os médicos geriatras têm sido procurados por indivíduos na fase adulta, em média acima dos 30 anos. Os benefícios das ações para um envelhecer saudável são comprovados quando verificamos a expectativa de vida dos idosos de países que investiram nesse processo versus aqueles que não investiram, conforme aponta o quadro abaixo: Tabela 1 – Diferença de expectativa de vida e de vida saudável entre os países Posição País Expectativa de vida ao nascer Expectativa de vida saudável Diferença entre as expectativas 1º Japão 82,5 75,5 7,0 95º Irã 70,0 57,5 12,5 192º Zimbábue 35,5 33,5 2,0 Fonte: elaborado com base em Moriguchi; Nascimento, 2016, p. 78. O quadro aponta o primeiro lugar com melhor expectativa de vida e expectativa de vida saudável, o país que se encontra no meio da tabela mundial (Irã), e o que se apresenta em último lugar (Zimbábue). Perceba a diferença gritante entre cada um deles, enquanto a diferença de expectativa de vida entre o primeiro e o último país é de 47 anos. O Japão possui reconhecimento mundial de suas ações de valorização ao idoso, assim, possui políticas públicas voltadas para atender às necessidades dessa população há anos, enquanto outros países ainda engatinham nessa área (Moriguchi; Nascimento, 2016). Você deve estar curioso para saber em qual posição nos encontramos nesse ranking, certo? Estamos na 88º posição, com uma expectativa de vida de 70,5 anos e expectativa de vida saudável de 59,5 anos, o que dá uma diferença de 11,0 anos. Essa discrepância entre os índices é muito preocupante e pode ser resolvida ou minimizada por meio da Gerontologia Preventiva (Moriguch; Nascimento, 2016). NA PRÁTICA Como vimos no decorrer desta aula, as escolhas realizadas na infância, aliadas aos fatores determinantes, refletem diretamente na qualidade de vida da população na terceira idade. Assim, é necessário que sejam realizadas ações de valorização ao idoso e a criação de políticas públicas voltadas para atender às necessidades dessa população. Para saber verificar se os serviços disponíveis no seu município são suficientes para atender à demanda da população idosa, acesse o site do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística IBGE (para verificar o número de idosos) e o Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde CNES (para verificar os estabelecimentos e serviços disponíveis). Em posse dessas informações, reflita sobre a demanda e a oferta de serviços no seu município. FINALIZANDO Nesta aula, foram abordados os principais conceitos sobre envelhecimento humano e como ocorreu a evolução histórica desse tema. Vimos que, nesse processo de compreensão da velhice e de modernização dos conceitos e conhecimentos referente à temática, duas vertentes de saber surgiram: a Geriatria e Gerontologia. Vimos que a Geriatria é um dos ramos da Gerontologia, e a diferença entre um geriatra e um gerontólogo é que o primeiro atua especificamente sobre os aspectos físicos, na promoção e cuidado de saúde ao indivíduo idoso, enquanto a Gerontologia trabalha a questão física, por meio da promoção da saúde, mas também trabalha com outras vertentes do envelhecimento, tais como as sociais, psicológicas, fisiológicas e espirituais, ou seja, todos os ramos que envolvem o bem-estar dos idosos. Compreendemos ainda que a Geriatria e a Gerontologia têm a sua área de atuação na saúde, porém há um ponto que as duas áreas se convergem: a promoção da saúde e prevenção de doenças e o conceito de prevenção de doenças não está apenas no fato de minimizar os riscos de agravamento de doenças crônicas ou de evitar adoecer, mas sim de promover qualidade de vida, que envolve a liberdade e independência do indivíduo. REFERÊNCIAS ALMEIDA, J. Geriatria preventiva é segredo para um envelhecimento saudável. O Tempo, 26 maio 2019. Disponível em: <https://www.otempo.com.br/interessa/geriatria-preventiva-e-segredo-para- um-envelhecimento-saudavel-1.2186044>. Acesso em: 13 dez. 2021. FERREIRA, C. Número de geriatras não acompanha envelhecimento da população. Câmara dos Deputados, 5 set. 2019. Disponível em: <https://www.camara.leg.br/noticias/581078-numero-de-geriatras-nao- acompanha-envelhecimento-da-populacao/>. Acesso em: 13 dez. 2021. GONÇALVES, T. Geriatria e gerontologia, quais as diferenças entre as duas especialidades? IPEMED [S.d.]. Disponível em: <https://ipemed.com.br/blog/geriatria-e-gerontologia/>. Acesso em: 13 dez. 2021. MAIS idosos, poucos geriatras. Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia [S.d.]. Disponível em: <https://www.sbgg-sp.com.br/mais-idosos- poucos-geriatras/>. Acesso em: 13 dez. 2021. MORAGAS, R. Gerontologia Social: envelhecimento e qualidade de vida. Portal do Envelhecimento e Longeviver, 19 mar. 2014. Disponível em: <https://www.portaldoenvelhecimento.com.br/gerontologia-social- envelhecimento-e-qualidade-de-vida/>. Acesso em: 13 dez. 2021. MORIGUCHI, Y.; BONARD, G.; MORIGUCHI, E. H. Geriatria e gerontologia preventivas: novos conceitos. Porto Alegre: EDIPUCRS, 2014. MORIGUCHI, Y.; NASCIMENTO, N. M. R. Geriatria preventiva. In: SCHWANKE, C. H. A.; SCHNEIDER, R. H. (Org.) Atualizações em Geriatria e Gerontologia: da pesquisa básica à prática clínica. Porto Alegre: EDIPUCRS, 2016. MUSIAL, D. C. A Gerontologia na Assistência Social. Portal do Envelhecimento e Longeviver, 6 dez. 2019. Disponível em: <https://www.portaldoenvelhecimento.com.br/a-gerontologia-na-assistencia- social/>. Acesso em: 13 dez. 2021. O que é Geriatria e Gerontologia? Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia [S.d.]. Disponível em: <https://sbgg.org.br/espaco-cuidador/o- que-e-geriatria-e-gerontologia/>. Acesso em: 13 dez. 2021. PEREIRA, A. M. V. B.; SCHNEIDER, R. H.; SCHWANKE, C. H. A. Geriatria, uma especialidade centenária. Scientia Médica, Porto Alegre, v. 19, n. 4, p. 154-161, out./dez. 2009. RIBEIRINHO, C. O Serviço Social no campo da Gerontologia – desafios e possibilidades. Espaço do Assistente Social, 4 abr. 2018. Disponível em: <https://www.eas.pt/o-servico-social-no-campo-da-gerontologia-desafios-e- possibilidades/>. Acesso em: 13 dez. 2021. RODRIGUES, N. C.; RAUTH, J.; TERRA, N. L. Gerontologia Social. 2. ed. Porto Alegre: EDIPUCRS, 2016. SILVA, L. R. F. Da velhice à terceira idade: o percurso histórico das identidades atreladas ao processo de envelhecimento. História, Ciências, Saúde – Manguinhos, Rio de Janeiro, v. 15, n. 1, p. 155-168, jan./mar. 2008.
Compartilhar