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Procedimentos de Inspeção Ante e Post Mortem em Suínos Curso de Atualização em Inspeção Higiênico-Sanitária e Tecnológica de Carnes para Médicos Veterinários dos Serviços Estaduais e Municipais Leomar Viana AFFA – DIPOA/SDA/MAPA Fortaleza-CE, Março/2020 https://www.google.com/search?q=sisbi&tbm=isch&source=iu&ictx=1&fir=o33Gu0LLYCZGKM:,xsCTOtiAfuHymM,_&vet=1&usg=AI4_-kQayOtaY9Fotm9y1DeZvrV9yWsqRw&sa=X&ved=2ahUKEwiOyO77_ffnAhVbH7kGHXLuAA0Q9QEwAHoECAMQAw#imgrc=o33Gu0LLYCZGKM: Sumário Inspeção Ante Mortem Verificação da documentação pré-abate Verificação “No local” Registros da inspeção ante mortem Inspeção Post Mortem Técnicas de Inspeção de Linha Julgamento e Destinação de carcaças Registros da Inspeção post mortem A Inspeção Industrial e Sanitária de Produtos de Origem Animal é regulamentada pelo Decreto nº 9.013, de 29 de março de 2017 (RIISPOA). Artigo 12: A inspeção e a fiscalização industrial e sanitária de produtos de origem animal abrangem, entre outros, os seguintes procedimentos: I - inspeção ante mortem e post mortem das diferentes espécies animais; A inspeção ante e post mortem tem o objetivo primordial de garantir a segurança do produto entregue ao consumidor, ao prevenir a ocorrência de zoonoses e outras doenças transmitidas pelo alimento; Ao mesmo tempo em que serve como mecanismo de vigilância para as doenças relacionadas à sanidade animal. 3Módulo 3: Suínos Conceitos REFERÊNCIAS LEGAIS • Decreto 9.013/2017 e suas alterações – RIISPOA • Portaria nº 711/ 95 • Demais Ofícios, Circulares e Regulamentos. 4Módulo 3: Suínos OBJETIVOS DA INSPEÇÃO ANTE E POST MORTEM https://drive.google.com/file/d/0ByMYosCyLn0meUlsZFVzY0ZNdDA/view?usp=sharing Ante Mortem Curso de Atualização em Inspeção Higiênico-Sanitária e Tecnológica de Carnes para Médicos Veterinários dos Serviços Estaduais e Municipais https://www.google.com/search?q=sisbi&tbm=isch&source=iu&ictx=1&fir=o33Gu0LLYCZGKM:,xsCTOtiAfuHymM,_&vet=1&usg=AI4_-kQayOtaY9Fotm9y1DeZvrV9yWsqRw&sa=X&ved=2ahUKEwiOyO77_ffnAhVbH7kGHXLuAA0Q9QEwAHoECAMQAw#imgrc=o33Gu0LLYCZGKM: A inspeção ante mortem é uma das atividades mais importantes atribuídas aos médicos veterinários do serviço oficial, não podendo ser negligenciada. O ante mortem bem organizado facilita o trabalho na inspeção post mortem. Inspeção Ante Mortem 6Módulo 3: Suínos ❖ Conhecer a procedência dos animais; ❖ Conhecer e avaliar o histórico do lote; ❖ Avaliar as garantias oferecidas quanto ao uso correto dos insumos pecuários utilizados na criação dos animais; ❖ Avaliar o atendimento dos prazos estipulados para a dieta hídrica e descanso; ❖ Segregar animais e organizar a escala de abate; ❖ Identificar o maior número de sintomas possíveis que não poderão ser identificados no post mortem, por exemplo, febre, dispneia e sinais nervosos; ❖ Identificar, segregar e tomar as providencias cabíveis frente a animais que possam constituir risco à saúde pública ou à saúde animal.. 7Módulo 3: Suínos São objetivos da inspeção ante mortem: A inspeção ante mortem será realizada em duas etapas: No local – Análise visual e clínica dos animais no momento da recepção e anteriormente ao abate. Documental – antes da avaliação dos animais. 1ª 2ª 8Módulo 3: Suínos REGISTRAR TUDO! Verificação da Documentação Pré-abate • No SIF é obrigatória a verificação documental do Boletim Sanitário (BS), normatizado pela Circular nº 5/2009/DICS/CGI/DIPOA . 9Módulo 3: Suínos Finalidade Boletim Sanitário - Saber as doenças detectadas no lote - Utilização de insumos/medicamentos e prazos de carência - Informações obrigatórias - Data de liberação para o abate - Abate de animais castrados por métodos não cirúrgicos Art. 104, do RIISPOA, Memorando Circular 01/2017 https://drive.google.com/file/d/1ObmY2jGM6kTi3_7HuEKRcBEbNy-8Vr95/view?usp=sharing https://drive.google.com/file/d/1ObmY2jGM6kTi3_7HuEKRcBEbNy-8Vr95/view?usp=sharing Verificação da Documentação Pré-abate Finalidade Boletim Sanitário 10Módulo 3: Suínos - A indicação da categoria de animal a ser abatida permite: • planejamento das atividades; • coleta de sangue (vigilância para PSC em reprodutores) - Ofício Circular nº 005/2010/DICS/CGI/DIPOA. - Mortalidade (limite 9%) • Ofício Circular nº 005/2010/DICS/CGI/DIPOA (ver se já houve notificação) - Jejum • Portaria 711, alterada pelo Ofício Circular Nº 011/2009/DICS/CGI/DIPOA • IN 03/2000 – se mantidos por mais de 24 horas devem ser alimentados https://drive.google.com/file/d/0ByMYosCyLn0mc1RyQTRXbThUaG8/view?usp=sharing Verificação da Documentação Pré-abate Boletim Sanitário - Observações: 12Módulo 3: Suínos • Disponível no dia anterior ao abate • Meio digital ou cópia • Preenchimento correto • Sem substituição após entrega ao SIF – declaração complementar BOLETIM SANITÁRIO DE ACOMPANHAMENTO DE LOTE DE SUÍNOS (Anexo Circular 5/2009/DICS/CGI/DIPOA) Produtor: Estabelecimento: Responsável Técnico: Nº Cadastro Órgão Estadual Defesa: Georreferenciamento: Município: UF: Rastreabilidade: Carga de leitões (1) N° leitões alojados 1 250 2 300 Carga de suínos para abate(1) % de mortalidade na emissão do boletim (2) 1 4,00% 2 3 285 Data Vacina administrada 506695 % Mortalidade após finalização do lote (4) Amoxacilina Sinais clínicos/Doenças detectadas pelo responsável técnico do lote (5): Pneumonia Drogas administradas no lote(6) Vacinações Princípio Ativo Data Início Santo Cristo RS 963122 Reprodutores/ Descarte N° de leitões mortos no transporte Responsável pelas informações: Terminador N° GTA dos leitões Proprietário Data e hora da retirada da alimentação na granja: 30/09/2017 às 16:00 25/08/2017 17/09/2017 Sim Sidnei Philipssen Sidnei Philipssen João de Abreu 43116002724 Data de liberação para abate Lat 27º48''35.80 Long 54º47''36.39 Número de suínos remanescente do lote (3) Data de carregamento N° GTA dos suínos para o abate Florfenicol 20/06/2017 Sim29/05/2017 Atendeu o período de carências? (SIM/NÃO) 81 Medico Veterinário Oficial/ Habilitado Médico Veterinário Particular 959518 506756 Ciclo Completo 506719 N° de Leitões declarados na GTA Data da emissão GTA 250 300 Data alojamento N° de suínos na data emissão do boletim 29/05/2017 05/06/2017 01/10/2017 01/10/2017 81 29/09/2017 29/09/2017 29/09/2017 01/10/2017 81 Tiamulina 05/07/2017 05/08/2017 Sim Febendazole 29/05/2017 20/06/2017 Sim x x Santa Rosa, 30/09/2017 (Local) data e hora Santa Rosa, 30/09/2017 Sim Não Sim Não Carimbo Datador O abaixo assinado declara que os registros e documentos relativos a estes animais estão em conformidade com os requisitos legais, e os animais acima identif icados, de acordo com os controles veterinários desenvolvidos na granja , foram considerados saudáveis durante a avaliação prévia ao abate, no momento da emissão do presente documento. Qualquer suspeita/Diagnóstico laboratorial de importância de saúde pública ou animal está notif icado no verso. Carimbo e assinatura do FFA Declaro que as informações contidas neste boletim foram por mim verif icadas, sendo consideradas em acordo com os requisitos sanitários do país a que se destina, conforme as informações adicionais no verso (declarações adicionais e respaldo para certif icação sanitária – no verso) (7) VERIFICAÇÕES OFICIAIS/AÇÕES FISCAIS Apresentação de sinais clínicos compatíveis com doença de notif icação obrigatória no ante mortem Lote Verif icado e Liberado pelo SIF para abate Identif icação e Assinatura do Responsável pelas Informações Outras Observações no verso. USO DO SERVIÇO OFICIAL - SIF (Local) data e hora Carimbo e Assinatura do Médico Veterinário Responsável pela saúde do lote ____________________________ x x Verificação doDocumento de Trânsito ➢Guia de Trânsito Animal (GTA) ✓ D eve ser emitida eletronicamente (e-GTA), conforme IN 35/2014; ✓ Deve acompanhar fisicamente a carga de animais; ✓ Na verificação deste documento, é importante atentar para a correlação deste com o BS, checando a informação relativa à procedência, ao destino e ao número de animais Módulo 3: Suínos 15 16Módulo 3: Suínos ✓ Conferência da quantidade dos animais recebidos; ✓ Ações quando suínos recebidos “a mais” do que o que consta na GTA Ofício Circular DSA 04/2010 e Ofício Circular 71/2010/DAS • Resolução: Contato com o Serviço de Defesa Sanitária do estado, responsável pelo controle de trânsito dos animais há procedimentos diferentes entre eles. ✓ Se não há comprovação da origem – sem saldo documental na propriedade não tem como provar que pertence ao lote ✓ RIISPOA, Art. 86: É vedado o abate de animais desacompanhados de GTA. Verificação do Documento de Trânsito ➢Guia de Trânsito Animal (GTA) file:///C:/Users/elenita.albuquerque/AppData/Local/Microsoft/Windows/INetCache/Content.Outlook/DUXDJQ1X/Divergências%20GTAs.pdf FOTO GTA diferenças de recebimento de animais abaixo de 3% da carga a menos do que descrito na GTA não geram problemas ao abate do lote. A inspeção ante mortem “No Local” compreende os seguintes procedimentos: ❖ desembarque dos animais, identificação para a formação de lotes, avaliação e segregação; ❖ abate de emergência e necropsia. 18Módulo 3: Suínos Imediatamente antes do abate No desembarque de animais Verificação “No Local” A inspeção ante mortem “No Local” ocorre em dois momentos: Avaliação visual: comportamento e aspecto dos animais, tendo em vista os sintomas de doenças de interesse para as áreas de saúde animal e de saúde pública. À medida que os animais são desembarcados, é feita a avaliação e segregação dos mesmos. Desembarque dos animais, identificação para a formação de lotes, avaliação e segregação 19Módulo 3: Suínos • Condição/Lotação do caminhão – sem regulamentação específica – deve estar previsto no autocontrole • Desembarque – imediato ✓ logística, capacidade de pocilgas e ritmo de abate estruturados de forma a não ter espera em caminhão • Tempo de descanso contado somente após o término do descarregamento (mínimo 3 horas – 11/2009/DICS/CGI/DIPOA) • Fluxo adequado, calmo, condução evitando uso de choque • Presença de animais machucados ou em decúbito ✓ Cuidados no desembarque - contemplado no autocontrole ✓ Animais que não atingem a sala de abate por seus próprios meios – deve estar previsto no autocontrole como será o manejo destes animais Desembarque dos animais, identificação para a formação de lotes, avaliação e segregação 20Módulo 3: Suínos Desembarque dos animais, identificação para a formação de lotes, avaliação e segregação 21Módulo 3: Suínos Condução e Alojamento • Densidade nas pocilgas conforme 711/95 – ajustado ao peso de abate médio • Número de bebedouros conforme 711/95 • Manutenção da separação por lote de origem • Conforto térmico • Condução calma, sem injúrias ao animal • Manutenção das instalações de forma que não ofereçam risco de injúria aos animais e permitam a higienização • Animais limpos Desembarque dos animais, identificação para a formação de lotes, avaliação e segregação Desembarque dos animais, identificação para a formação de lotes, avaliação e segregação Desembarque dos animais, identificação para a formação de lotes, avaliação e segregação Bem Estar - Contusões ➢ PROCEDIMENTO: ✓ Animais em descanso, e identificar animais com sinais que possam ter passado despercebidos no momento do descarregamento ou identificar animais que apresentaram sintomas depois do desembarque e lavagem (ex. erisipela) ➢ ESTRUTURA ✓ Deve permitir seu acesso a todos os lotes. ➢ ILUMINAÇÃO ✓ Portaria nº 711/ 95 : 500 lux nas áreas de inspeção (o que inclui as pocilgas de seleção e de sequestro ou observação). ✓ Demais pocilgas, não existe parâmetro na legislação: programas de autocontrole da empresa. ➢ MATERIAIS ✓ termômetro, lanterna, material para proteção pessoal na realização de necropsia. 25Módulo 3: Suínos Verificação “No Local” Suínos Limpos Deverão ser separados para avaliação individual pelo Médico Veterinário, os animais que apresentarem: sintoma de decúbito, ou com dificuldade de locomoção por fadiga ou contusão/ fratura, ou por qualquer causa que faça com que não possam atingir a sala de abate por seus próprios meios; lesões/ feridas abertas, hérnias volumosas ou com necrose da pele, abscessos, prolapsos de reto com necrose, ou outras lesões que possam ser causa de contaminação cruzada no abate; sintomas de doenças infectocontagiosas, como dispneia, cianose das extremidades, lesões de pele hemorrágicas, desorientação, úlceras na pele do focinho e cascos; sinais de crescimento retardado, abdômen distendido, castração recente, ou não castrados; informações da cadeia produtiva em desacordo com as disposições normativas. 28Módulo 3: Suínos Verificação “No Local” ✓ Os animais que na avaliação geral, não apresentarem nenhuma anomalia, serão liberados para o abate normal. ✓ A avaliação clínica individual deve ser feita, pelo menos, em todos os animais sequestrados no momento da descarga. ✓ Os animais sequestrados devem ter a sua temperatura retal medida, sendo o resultado registrado na planilha de ante mortem. abate de emergência imediato abate normal abate de emergência mediato sacrifício 29Módulo 3: Suínos Verificação “No Local” A partir desta avaliação, definimos os destinos destes animais: logo após o desembarque, dos animais incapacitados de locomoção, em que seu estado clínico recomende seu sacrifício imediato”. Abater de imediato os animais em decúbito, com fraturas ou contusões que os impeçam de atingir a sala de abate por seus próprios meios, assim que o MV o autorizar, após avaliação clínica. Emergência Imediata: 30Módulo 3: Suínos Decúbito Conforme Portaria nº 711/95, “é o abate dos animais não liberados da pocilga de sequestro após o exame clínico, devendo ser efetuada depois da matança normal”. • Lesões que possam ser fonte de contaminação cruzada; • Ou que criem dificuldades para a realização das operações de preparo da carcaça; • Ou por apresentarem sintomas de doença que demandem segregação dos produtos. Todos os animais destinados ao abate de emergência são tatuados com a letra “E” e um número sequencial, que deve constar na planilha MOAM 01B e servirá para fazer a correlação entre os achados ante e post mortem. Emergência Mediata: 33Módulo 3: Suínos As doenças de notificação obrigatória definidas pela INSTRUÇÃO NORMATIVA N° 50, DE 24 DE SETEMBRO DE 2013 No caso de não haver o registro que comprove essa notificação, o Médico veterinário deve proceder a notificação seguindo os critérios definidos na IN 50/2013. Notificação imediata de caso suspeito ou diagnóstico laboratorial. Notificação imediata de qualquer caso suspeito. Notificação imediata de qualquer caso confirmado. Notificação mensal de qualquer caso confirmado (esta pode ser feita via Mapa de doenças por procedência no Sistema de Informações do Serviço de Inspeção Federal (SIGSIF). Lista 1 Lista 2 Lista 3 Lista 4 34Módulo 3: Suínos Artigo nº 92 do RIISPOA: “quando houver suspeita de doenças infectocontagiosas de notificação imediata, o SIF deve notificar o serviço oficial de saúde animal, isolar os animais suspeitos e manter o lote sob observação enquanto não houver definição das medidas epidemiológicas de saúde animal a serem adotadas.” Abate de emergência mediata • Doença vesicular Abate de Emergência Mediata • Doença vesicular Achados Post Mortem x Ante Mortem ➢ Este deve ser o destino dado aos animais que, após exame ante mortem, tiverem sua condenação total já definida. ➢ São animais não aptos ao abate, como, por exemplo: ➢ Múltiplos abscessos, caquexia, parto recente, animais não castrados, castração recente, febre,abdômen distendido, sintomas de doenças infectocontagiosas como: ✓ Dispneia, cianose das extremidades, lesões de pele hemorrágicas, desorientação, úlceras na pele do focinho e cascos; ➢ O abate é realizado então na sala de necropsia e seus produtos todos condenados à fabricação de produtos não comestíveis. ➢ Notificação, necropsia, coleta de material se necessário, sequestro do lote se necessário, incineração. Sacrifício: 42Módulo 3: Suínos Necropsia ➢ Todo animal que chegar morto ou morrer nas pocilgas deve sofrer necropsia (artigo 97 do RIISPOA), salvo quando o adiantado estado de decomposição não tornar o exame viável, conforme descrito na Portaria nº 711/95. ➢ Eventualmente, conforme resultado do exame e doença envolvida na suspeita da causa mortis, poderão ser demandados controles adicionais para a contenção de doenças infectocontagiosas. ➢ Fique atento a sua segurança e a dos manipuladores, bem como ao destino dos produtos contaminados! 48Módulo 3: Suínos ➢ Sala apropriada; ➢ Insensibilizador; ➢ Materiais para realização da Necrópsia: ✓ Uniforme Apropriado. ✓ Luva. ✓ Faca. ✓ Material para coleta e armazenamento de tecidos. ✓ Identificação de uso exclusivo. ➢ Execução – pode ser auxiliado por funcionário da empresa; ➢ Objetivo: caracterizar ou não risco de saúde animal; ➢ Frequência ✓ Circular 12/2009 – Mínimo 1 dos mortos por lote Port 711/95 – Estado de putrefação - dispensada . 49Módulo 3: Suínos Necropsia Registros da Inspeção Ante Mortem Guia de Trânsito Animal Boletim Sanitário Registro dos procedimentos do Ante Mortem Finalizada a inspeção ante mortem, devemos ter como registros auditáveis da nossa atividade: 53Módulo 3: Suínos COORDENAÇÃO GERAL DE INSPEÇÃO - CGI Lotes com abate programado para o dia _____/_______/______ TOTAL TOTAL Lotes com abate reprogramado (lote/data reprogramada): (1) Possíveis categorias - Terminado (T), Descarte (D), Reprodutor/Matriz (RM) e Leitão (L) (2) Campo destinado ao numero de animais discrepante entre os números de suínos declarados no documentos de transito e o efetivamente recebido OBS (2) N.º Pocilga(s ) Data e Hora recebimento GTA Responsável pela recepção(SIF) Tatuagem/l otes Total Suínos Tipo Suíno (1) Produtor Procedência Mortos tra nsporte No. de animais seqüestrados SERVIÇO DE INSPEÇÃO FEDERAL Nº______ PLANILHA DE RECBIMENTO E SEQUESTRO (MOAM 01A/DICS/2009) MINISTÉRIO DA AGRICULTURA PECUÁRIA E ABASTECIMENTO - MAPA SECRETARIA DE DEFESA AGROPECUÁRIA - SDA DEPARTAMENTO DE INSPEÇÃO DE PRODUTOS DE ORIGEM ANIMAL - DIPOA DIVISÃO DE INSPEÇÃO DE CARNES E DERIVADOS DE SUINOS - DICS • Observações para registrar diferenças entre o número de animais na GTA e o efetivamente recebido. COORDENAÇÃO GERAL DE INSPEÇÃO - CGI Lotes com abate programado para o dia 6/11/17 100 T 89 31-32 5/11/17 às 18:00 235418 José Luiz Frantz Santo Ângelo - RS 2 GTA de 90 animais 101 T 60 20-21 5/11/17 às 18:30 451322 Lucinda Hammers Santa Rosa - RS 1 101 T 80 21-22 5/11/17 às 19:10 451363 Lucinda Hammers Santa Rosa - RS 102 T 91 4-5-6 5/11/17 às 18:40 323764 Adelmo Ganges Santo Cristo - RS 1 102 T 100 7-8-9 5/11/17 às 19:30 323824 Adelmo Ganges Santo Cristo - RS TOTAL 420 TOTAL 1 3 Lotes com abate reprogramado (lote/data reprogramada): (1) Possíveis categorias - Terminado (T), Descarte (D), Reprodutor/Matriz (RM) e Leitão (L) OBS (2) N.º Pocilga(s ) Data e Hora recebimento GTA No. de animais seqüestrados Tatuagem/l otes Total Suínos Tipo Suíno (1) Produtor Procedência Mortos tra nsporte SERVIÇO DE INSPEÇÃO FEDERAL Nº 2146 PLANILHA DE RECBIMENTO E SEQUESTRO (MOAM 01A/DICS/2009) MINISTÉRIO DA AGRICULTURA PECUÁRIA E ABASTECIMENTO - MAPA SECRETARIA DE DEFESA AGROPECUÁRIA - SDA DEPARTAMENTO DE INSPEÇÃO DE PRODUTOS DE ORIGEM ANIMAL - DIPOA DIVISÃO DE INSPEÇÃO DE CARNES E DERIVADOS DE SUINOS - DICS Animais Liberados; Abate Emergência e Necropsia Podemos registrar achados mesmo em animais liberados, quando são detectados sinais e lesões pequenas, que não sejam consideradas na avaliação do MV como determinantes de sequestro: hérnias pequenas, ou prolapsos de reto pequeno ou recente etc. Demonstram que estas alterações foram identificadas e avaliadas como não impeditivas do abate normal do animal. 56Módulo 3: Suínos SIF: registro planilha MOAM 01B/DICS/2009. Registros da Inspeção Ante Mortem https://drive.google.com/file/d/1MwBH8ppQ0HPjUY67Y4tdzW5Ft0y77Fgv/view?usp=sharing COORDENAÇÃO GERAL DE INSPEÇÃO - CGI Achados Total Achados sequestrados (1) Total Destino (2) Achados post mortem (3) Total Destino (4) Transporte Pocilga Achados de necropsia Causa provável NDN Nada digno de nota (sem sinais aparentes no exame post mortem) 1 Descrição da causa aparente do sequestro (no caso de utilizar código para os achados, identificar com legenda) 2 Destinos possíveis - Liberação (L) ou M atança de Emergência: Imediata (M I) ou M atança M ediata (M M ) Ou Necrópsia (N) 3 Descrição dos achados post mortem na matança de emergencia (no caso de utilizar código para os achados, identificar com legenda) 4 Destinos possíveis do produto Graxaria (GX) ou Tratamento térmico (TT) 5 Quando realizada a co leta de material para anáilise, ou notificação ao SEDESA/SFA relacionar ao número do formulário Legenda: Assinatura e carimbo do M édico Veterinário Oficial NecropsiaAnimais Liberados SERVIÇO DE INSPEÇÃO FEDERAL Nº______ PLANILHA DE ANTE MORTEM (MOAM 01B/DICS/2009) Form (5) Data do ante mortem ____/____/_____ MINISTÉRIO DA AGRICULTURA PECUÁRIA E ABASTECIMENTO - MAPA SECRETARIA DE DEFESA AGROPECUÁRIA - SDA DEPARTAMENTO DE INSPEÇÃO DE PRODUTOS DE ORIGEM ANIMAL - DIPOA DIVISÃO DE INSPEÇÃO DE CARNES E DERIVADOS DE SUINOS - DICS T atuagem/ lo tes Matança de Emergência Animais sequestrados Mortos COORDENAÇÃO GERAL DE INSPEÇÃO - CGI Achados Total Achados sequestrados (1) Total Destino (2) Achados post mortem (3) Total Destino (4) Transporte Pocilga Achados de necropsia Causa provável 100 Hérnia 89 01 - Decúbito TR 38,6ºC 1 MI Fratura 1 TT 100 89 02 - Caudofagia TR 39,2ºC 1 MM Abscesso rabo 1 TT 101 139 03 - Abscessos múltiplos - TR 38,5ºC 1 N abscessos 1 GX 102 190 1 Congestão Estresse NDN Nada digno de nota (sem sinais aparentes no exame post mortem) 1 Descrição da causa aparente do sequestro (no caso de utilizar código para os achados, identificar com legenda) 2 Destinos possíveis - Liberação (L) ou M atança de Emergência: Imediata (M I) ou M atança M ediata (M M ) Ou Necrópsia (N) 3 Descrição dos achados post mortem na matança de emergencia (no caso de utilizar código para os achados, identificar com legenda) 4 Destinos possíveis do produto Graxaria (GX) ou Tratamento térmico (TT) 5 Quando realizada a co leta de material para anáilise, ou notificação ao SEDESA/SFA relacionar ao número do formulário Legenda: Assinatura e carimbo do M édico Veterinário Oficial NecropsiaAnimais Liberados SERVIÇO DE INSPEÇÃO FEDERAL Nº_2146 PLANILHA DE ANTE MORTEM (MOAM 01B/DICS/2009) Form (5) Data do ante mortem _06_/_11_/_2017 MINISTÉRIO DA AGRICULTURA PECUÁRIA E ABASTECIMENTO - MAPA SECRETARIA DE DEFESA AGROPECUÁRIA - SDA DEPARTAMENTO DE INSPEÇÃO DE PRODUTOS DE ORIGEM ANIMAL - DIPOA DIVISÃO DE INSPEÇÃO DE CARNES E DERIVADOS DE SUINOS - DICS T atuagem/ lo tes Matança de Emergência Animais sequestrados Mortos Caso Prático Durante a inspeção ante mortem, você se depara com alta morbidade em um lote apresentando lesões como da foto (Lesões vesiculares). Ao analisar os documentos não há citação sobre a ocorrência de doenças BS a na GTA não tem nenhuma citação em relação ao status sanitário no campo “observação” e nenhum documento do SVO anexado. 1. Qual a suspeita clínica? 2. Quais os procedimentos e/ou ações fiscais a serem adotados pelo Médico Veterinário da inspeção em relação aos animais do lote, ao abate e ao Serviço Veterinário Oficial?Caso Prático 1. Qual a suspeita clínica? Resposta: Doença Vesicular 2. Quais os procedimentos e/ou ações fiscais a serem adotados pelo Médico Veterinário da inspeção em relação aos animais do lote, ao abate e ao Serviço Veterinário Oficial? a) Separação e retenção do lote b) Notificar o Serviço Veterinário do Estado para auxiliar na investigação no estabelecimento de abaete e de origem c) Abater por último, após o atendimento do SVE d) Manter segregado todas as carcaças e vísceras do lote com e sem sinais clínicos, até a conclusão da investigação pelo SVE e) Limpeza e desinfecção da instalações que tiveram contato com os animais do lote
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