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INSPEÇÃO DE CARNE COMPLETO

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PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS 
 
Aulas ministradas pela professora Paula Lobato 
 
 
 
 
 
APOSTILA DISCIPLINA DE INSPEÇÃO DE CARNES E DERIVADOS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Material elaborado pela aluna Ana Caroline e Júlia Campos 
 
 
INSPEÇÃO DE CARNE 
Para entender sobre a inspeção de alimentos, precisa-se saber como é feita a produção 
dos alimentos, que é uma área nobre dentro da medicina veterinária. 
O que quer dizer inspeção? 
São medidas e programas que para se tornarem seguros e não causarem riscos a 
população, ou seja, inocuidade alimentar, que significa garantir um alimento inócuo, 
que são, produtos e serviços colocados no mercado de consumo que não representam 
risco a saúde da população. Além disso, cabe ressaltar que qualidade é essencial, pois 
uma vez que este produto é considerado e é inócuo, à aumento o tempo de vida de 
prateleira, consequentemente aumenta o ganho que o empresário vai ter e também a 
qualidade do produto. 
Responsabilidades 
 Aumento da produtividade nos rebanhos 
Dessa forma teremos um aumento de produtos gerados e disponibilizados de proteína 
animal em escala condizente com a necessidade mundial. Sendo assim, quanto maior é 
o aumento da produtividade dos rebanhos, mais aumentará a geração dos alimentos, 
pois aumenta o número de pessoas o que leva o aumento de demanda por alimento, 
principalmente o consumo de carne. 
Produção de alimentos em quantidade e qualidade 
É o acompanhamento do produto desde o início da cadeia produtiva (nascimento do 
animal) até a industrialização, que envolve a transformação da matéria prima em 
alimento, seu armazenamento, transporte, comercio e consumo. 
Inspetor sanitário ou fiscal sanitário 
É o responsável por decidir sobre o que é apropriado para consumo e condenar o que é 
improprio, além de verificar as condições higiênicas sanitárias dos estabelecimentos e 
parecer final sobre os produtos inspecionados. 
HISTÓRIA DA INSPEÇÃO 
 
 
 A inspeção surgiu na primeira guerra mundial em 1914, e foi quando teve início 
da importação dos alimentos principalmente dos países da américa do sul para 
Europa. Os produtos que mais eram importados era carne e enlatados. 
 A criação do SIF (sistema de inspeção federal) ocorreu em 1915. 
 A lei da mãe da inspeção foi criada em 1950 e foi o primeiro regulamento 
brasileiro de inspeção, composto por 23 artigos. 
 O principal motivo para a criação do SIF foi a exportação, principalmente de 
carne. 
1915 a 1920: Aumento da exportação internacional de carnes e enlatados. 
1917 e 1921: atuação dos primeiros médicos veterinários e engenheiro agrônomo. 
 Foi criado também o ministério da agricultura em medicina veterinária. 
1933: decreto n° 23.133 de 09 de setembro, torna a inspeção uma atividade privativa do 
mundo. 
2° guerra mundial: regulamentou a legislação sanitária principalmente no setor de 
carne. 
Lei mãe da inspeção: Lei 1.238 de 18 de dezembro de 1950 
 Institui a obrigatoriedade da inspeção sanitária de produtos de origem animal no 
Brasil, atribuindo a responsabilidade de execução da inspeção do governo 
federal, estadual e municipal. OBRIGAÇÃO DO GOVERNO. 
Regulação da inspeção industrial e sanitária de produtos de origem animal 
(RIISPOA): Decreto 30.691 de 29 de março de 1952. 
 Código higiênico sanitário tecnológico. 
 Legislação relativa a carne, aves, leite, ovos, pescado, mel, cera de abelha. 
1968: Nova regulamentação do médico veterinário, além da criação do conselho 
regional e conselho federal de medicina veterinária, para ajudar na regulamentação de 
forma geral. Principalmente da área da inspeção de produtos de origem animal. 
Lei 5.517 de 23 de outubro de 1968: Decreto 64.704 de julho de 1969. 
 
 
 Dispõe o médico veterinário o caráter privativo, ou seja, a inspeção de outros 
produtos de origem animal não pode ser feita por outro profissional, deve ser 
feito apenas pelo médico veterinário. 
Decreto 69.502 de 05 de novembro de 1971: Competência do ministério da agricultura 
até hoje, que realiza a inspeção, os registros e a padronização do produtos de origem 
animal e vegetal. 
1971: Federalização da inspeção 
 A lei 5.760 mudou o artigo da lei mãe, atribuindo apenas o governo federal. 
Qual o problema? As leis federais são mais rígidas, por isso pequenas e médias 
industriais não conseguem acompanhar e cumprir todas as obrigações que os 
estabelecimentos maiores fazem. 
 Consequentemente houve uma pressão no congresso nacional que promoveu a 
segunda reforma da lei mãe. 
Lei 7.889/89: Estabelece três níveis de inspeção 
Federal: Comercio interestadual e internacional> SIF (sistema de inspeção federal) 
Estadual: Comercio intermunicipal > IMA (instituto mineiro de agropecuária) 
Municipal: Comercio municipal > SIM (sistema de inspeção municipal) 
Como funciona? O estabelecimento, quando vai começar a trabalhar de forma correta, 
ele tem que se registrar em alguma das esferas. EX: Irei montar um frigorifico de abate 
em suínos, e para comercializar a carne, ela deve ser inspecionada e só vou 
comercializar na região de Betim, então não precisa fazer o registro no ministério da 
agricultura que é o SIF e nem no estado que é o IMA, posso fazer na prefeitura que 
nesse caso vai ser no SIM. 
Como ficou definido? O município pode fazer a inspeção? Pode! Porém, os 
estabelecimentos inspecionados pelo município, só podem ser comercializados dentro 
do município. 
Depois de um tempo começou a comercializar em regiões próximas, então nesse caso 
não posso ficar no SIM, tem que cadastrar no IMA, ou seja, conciliar meu produto 
dentro do estado. Só pode comercializar o produto fora do estado se há cadastro no SIF. 
 
 
SISBI: Sistema Brasileiro de Inspeção. 
 Decreto 5.741 de 30 de março de 2006, que ocorre a mudança da inspeção de 
produto de origem animal, ou seja, o município ou o estado que for julgado 
equivalente no ministério após auditoria, poderá indicar o estabelecimento 
necessário. 
SUASA: Sistema unificado de atenção a sanidade agropecuária. 
 Possui o objetivo de inspecionar os produtos de origem animal. Sistema de 
defesa agropecuária, organizado sob coordenação do poder estadual, federal, 
municipal, ou seja, SUASA, é organizado pelo ministério da agricultura, mas 
delega algumas funções para os estados e municípios para garantir saúde e 
sanidade dos animais, os insumos e dos serviços utilizados na agropecuária, 
além da identidade e qualidade e segurança higiênico sanitária e tecnológica dos 
produtos finais destinados ao consumo. 
 Independentemente do local que seu produto vai ser comercializado, a 
inocuidade deve ser respeitada. 
 O IMA é credenciado pelo SISBI, ou seja, é optativo e não obrigatório. O estado 
de MG, acha conveniente se credenciar pelo SISBI, porque aumenta, muito 
mais naus a competitividade das indústrias mineiras. 
 Para o IMA ser credenciado ao SISBI, o ministério da agricultura tem que 
avaliar para ver se o trabalho é o mesmo, e o que passa a valer? O IMA vai 
continuar avaliando a indústria e agora com o direito de comercializar em 
território nacional. 
Qual a diferença? A fiscalização é feita pelo IMA, o ministério da agricultura 
audita o IMA, para estabelecer de o órgão anterior está cumprindo o que foi 
acordado. 
Quais os princípios e obrigações? Garantir a sanidade e qualidade são de 
responsabilidades de produtores, fabricantes e autoridades competentes. 
Qual a importância? Fortalecer o foco no controle de qualidade sanitária dos 
alimentos, facilitando a produção e a inspeção dos produtos da agricultura familiar, 
levando a democratização do sistema da inspeção com a participação do governo e 
 
 
da sociedade, além da descentralização do serviço, fortalecimento, municípios, 
aumentando a integração e o desenvolvimento local. 
Observação: O IMA tem SISBI, mas nem todo SISBItem IMA. 
Aderir ao SISBI, significa dizer que os procedimentos de fiscalização assegura a 
qualidade e inoquidade dos produtos de origem animal, possuindo a mesma eficiência 
do ministério da agricultura. 
Observação: SISBI é equivalência de inscrição, isso não quer dizer que seja igual, 
nem sempre o estabelecimento com SIFI e outro com SISBI as exigências serão as 
mesmas, mas o que o ministério pede? Que tenha equivalência de expressão 
(inscrição, não entendi), e é claro que existe uma lista de prioridades que tem itens 
que são obrigatórios, ou seja, que deve ser cumpridos. SEMPRE equivalência de 
inscrição. 
 Relembrando: o que o ministério quer, é garantir que os procedimentos que é exigido 
seja cumprido, pois sempre será baseado na segurança alimentar e consequentemente a 
saúde do consumidor. 
 O reconhecimento da equivalência é base para adesão dos serviços ao SUASA. 
Ex: foi solicitado a adesão ao SISBI, o ministério foi a região e realizou a 
auditoria, supondo que não teve reconhecimento de equivalência, não terá 
adesão ao SISBI. 
Normalmente tudo começa com a auditoria do ministério, no serviço de inspeção ou 
municipal ou estadual, para estabelecer se vai passar ou não. Caso não tenha 
equivalência o ministério dará um tempo, para que o local consiga se organizar, ou seja, 
eles precisam fazer um plano de ação com a correção das normidades, após um tempo o 
ministério volta, e corrigirá o status (caso esteja corrigido terá adesão, senão o local 
precisa começar novamente da estaca zero, etc.) 
Reconhecimento da equivalência do serviço de inspeção terá adesão ao SISBI o que 
garante segurança, qualidade e inoquidade dos produtos de origem animal, garantindo 
acesso aos mercados. 
Qual a grande intenção do SISBI? Garantir que pequenos produtores, consigam 
atender, fazer a comercialização em todo o território nacional, mas com o máximo de 
segurança a saúde pública. 
 
 
Equivalência, o que significa? 
Não necessariamente ser igual, sendo assim SISBI e SIFI não são iguais, mas sim 
equivalentes de modo a atingir os mesmos objetivos, ou seja, segurança e....sempre. 
Lembre-se que a adesão ao SISBI é voluntaria, sendo assim, a empresa não 
necessariamente deve aderir ao SISBI, a questão é, “é importante para mim?; é 
importante para o estado?; é importante para o município? ” Geralmente quem exige são 
locais que vivem propriamente disso, pois por trás disso, tem um investimento 
econômico também, tem contratação de funcionários, de médicos veterinários, vários 
princípios que dever ser feitos. 
Minas Gerais é credenciada ao SISBI pois acharam interessante fazer isso (se 
credenciar), pois tem um número muito grande de laticínios de frigoríficos, mas isso 
pode ser inviável para outro estado, por exemplo. 
Os estados, os distritos federais, os municípios, deverão adequar seus processos e 
procedimentos de inspeção e fiscalização, ficando obrigados a seguir a legislação 
federal ou de regulamentos equivalentes, isso quer dizer, principalmente quanto ao 
município e ao estado, quando o ministério “ vem “, eles exigem ver a legislação base 
que são utilizadas para fabricação de alimentos, se eles não disporem de uma legislação 
base para o ministério consultar e ver se ela é compatível com a empresa, eles são 
obrigados a usar a legislação federal, que é a do ministério da agricultura. 
O IMA usa muito a legislação federal como base, até porque fazer uma nova legislação 
requer mão de obra e causa muitos conflitos de interesse, porem existe algumas 
particularidades, exemplo: analise microbiológica de produto, o IMA tem uma 
legislação especifica deles, cobram inclusive muito mais parâmetros obrigatórios 
principalmente de agua do que o ministério da agricultura. 
Formas de adesão 
 Através do serviço de inspeção estadual, municipal ou através de consórcios 
organizados entre os municípios. 
Auditoria de equivalência 
 Se aderir ao SISBI, como eles fazem? Envia primeiro toda a documentação do 
ministério, que será verificado, sendo que a parte documental é a mais 
 
 
complicada, definitivamente não é fácil. Depois dos documentos estarem tudo 
OK, é que tem a auditoria de equivalência. 
 Auditoria de equivalência: é realizada pelo ministério, para estados ou 
consórcios entre municípios, que não são aderidos ao SISBI; sendo assim o 
ministério vai, faz auditoria de equivalência, está tudo OK, ai o município está 
aderido ao SISBI e assim as empresas que vão começar solicitar a adesão ao 
SISBI, e para que que as empresas solicitam ao SISBI? Exemplo: uma empresa 
do laticínio que quer aderir ao SISBI e ele é IMA, sendo assim tem que pedir 
adesão do SISBI para o ministério da agricultura ou para o IMA? Para o IMA, 
não esqueça que a autonomia do estado continua, o ministério vai auditar o 
estado e o estado continua auditando a empresa? (não entendi). 
 Passou da auditoria de equivalência, eles liberam uma nota “a partir de hoje, o 
município X está aderido ao SISBI, ou o estado de MG está aderido ao SISBI” 
quando as empresas recebem essa notícia eles tendem a querer aderir o SISBI, e 
dessa forma, pedirão a adesão para o município (se municipal), se é inspeção 
estadual deverá pedir adesão ao estado. Então a auditoria de equivalência da 
empresa é o estado ou o município. Nem que seja uma vez no ano o ministério 
vai para auditar o estado ou o município. 
Requisitos para obtenção de equivalência 
 Infraestrutura administrativa: é o seguinte, “tem pessoal suficiente para atender 
as demandas?”; é a montagem de um departamento visando a mão de obra 
(gestão de pessoas). 
 Inoquidade de produtos de origem animal, ou seja, o que o município ou o 
estado fará para manter essa inoquidade? (Analise mensal? Semestral?) Que tipo 
de análise será feita. 
Observação: a empresa tem obrigação de mensalmente de fazer algumas 
analises para controle de qualidade delas, mas além disso, o sistema que 
fiscalizar a auditorias e uma dessas auditorias contem analise microbiológica 
de produtos e de agua. No caso do ministério da agricultura, no mínimo a cada 
6 meses, ele vai na empresa só para coletar uma amostra de agua e uma 
amostra de algum produto que está sendo fabricado, para verificar se há 
 
 
presença de algum patógeno. OBS: se o estado ou o município aderiu ao SISBI 
ele também terá que fazer. 
 Qualidade dos produtos de origem animal 
 Intervenção e combate à fraude econômica 
 Controle ambiental: resíduos principalmente, toda indústria tem geração de 
resíduos, o que é feito desse resíduo é responsabilidade tanto da empresa 
quanto do município ou estado que gerencia aquilo ali. Destino adequado 
 2desse resíduo. 
Competências do SIFI relacionado ao ministério da agricultura 
 Responsabilidades privativas do ministério da agricultura 
 Política estratégica: quem fará a gestão e controle da doença. Toda política 
estratégica é quando envolve a expansão do país, mas se a disseminação for 
dentro do estado de MG quem fará a política estratégica é o IMA, mas 
dependendo dessa doença que está sendo disseminada ter um impacto no 
Brasil, o ministério da agricultura participa. Ele participa, pois pode ser que 
influencie até na exportação de carne. Ex: febre aftosa. Faz desde o campo, 
industrialização, comercialização, etc. 
 Normativa reguladora: publicação de legislações e regulamentação no 
âmbito nacional, sendo assim toda legislação relacionada a produção de 
alimentos, em âmbito nacional pede responsabilidade do ministério da 
agricultura. 
 Responsabilidade coordenadora, auditora, supervisora, fiscalizadora, 
inspetora, incluindo atividades de natureza operacional: Ex: eles vão 
inspecionar o setor público, agencias estaduais e o setor privado produtores 
de produtos de origem animal. (Parte operacional do ministério) além de 
fiscalizar o setor privado que são, frigoríficos, laticínios, tudo relacionado a 
produto de origemanimal, ele também fiscaliza o setor público, ou seja, 
agencias estaduais relacionadas ao setor agropecuário, que nada mais é, o 
próprio IMA, etc. 
 Regulamentação, regularização, implantação e coordenação de atividades 
referentes a educação sanitária: são as três instancias do sistema federal, 
 
 
estadual e municipal. Sua responsabilidade é referente as atividades 
sanitárias, fazer cartilha, etc. 
 Vigilância de fronteiras portos, aeroportos e postos de fronteiras 
internacionais. Todo aeroporto que faz viagem internacional deve ter um 
fiscal do ministério da agricultura, pois faz vigilância das fronteiras. 
Comercialização de produtos de origem animal, de um pais para o outro 
pode ter como consequência algum patógeno no qual o país já se encontra 
livre. 
 Representação em um país: o ministério da agricultura tem representante em 
cada embaixada de outros países, então, como o país é exportador, todos os 
países que faz exportação, apresenta um representante do ministério da 
agricultura lá na embaixada. 
 Aprimoramento do SUASA: sistema de atendimento a saúde animal. 
 Estudos epidemiológicos é função e obrigação do ministério da agricultura, a 
ANVISA também (porém ainda é ineficaz) (o sistema de vigilância 
epidemiológica ainda é muito falho). (Notificação precisa partir do hospital 
onde a pessoa passou mal, com intoxicação alimentar, a partir daí a 
vigilância sanitária tem que ir atrás da fonte alimentar, recolhe a amostra, faz 
a analise necessária para identificar o patógeno, etc.). 
 Aprovação de produtos veterinários e agronômicos: todo agrotóxico, 
medicamento veterinário, entre outros precisam tem aprovação do ministério 
da agricultura para ser comercializado. 
Objetivo da inspeção sanitária no ministério da agricultura: 
 Segurança dos alimentos 
 Saúde publica 
 Vigilância epidemiológica 
 Agregar valor ao produto de origem animal 
 Garantir exportação 
 Combate à fraude 
Metodologia de trabalho/ ações fiscais 
 Apreensão e destinação do produto, sendo que a destinação é o descarte do produto 
mesmo, garantindo que este produto não será consumido (joga liquido como formol, 
 
 
etc) e após tudo isso o alimento é incinerado para não ter problema nenhum. (Isso 
também pode ser feito dentro da indústria, por exemplo, tem auditoria e é observado 
algum produto que não está conforme). 
 Notificações: ex: chega no estabelecimento e analisa umas não conformidades, mas 
estas as vezes não são suficientes para interditar o estabelecimento, ou multar, sendo 
assim, vai gerar uma notificação para a empresa, escrevendo a não conformidade, e 
depois a empresa deverá realizar um plano de ação de como ela irá corrigir isso. A 
notificação nada mais é que um relatório do que foi visto de errado. 
 Relatório de não conformidades (descreve todas as não conformidades que ele viu) 
 Auto de infração que pode ser uma advertência ou diretamente uma multa. O auto 
de infração nem sempre gera uma multa. 
 Interdição do estabelecimento, parcial ou total: se tiver tudo errado, ex: abatedouro, 
sem condições sanitárias nenhuma, acontece a interdição do estabelecimento, eles 
são proibidos a produzirem e tudo que foi produzido será descartado. Ex: está tudo 
ok, mas no setor da triparia tá tudo zoniado, será feito então uma interdição 
parcial, ou seja, o abate e os lugares que estão corretos podem funcionar, mas a 
triparia não, sendo que todas as tripas a partir daquele dia serão descartadas até 
voltar ao normal. 
 Regime especial de fiscalização: estabelecimento começa a mandar analise 
semanal para o laboratório, semanalmente vai um auditor no lugar, etc. 
A indústria é responsável pela qualidade dos produtos, inoquidade dos produtos 
alimentares. A garantia da qualidade da segurança é sempre da indústria 
Obrigação do governo: verificar o que tem dentro da legislação. Ex: a legislação 
manda que haja ausência de salmonela em produtos in natura, e o governo tem que 
garantir isso, mas se ele libera produto que deu presença de salmonela, ele não está 
fazendo o trabalho dele. A responsabilidade do governo é fazer o cumprimento da 
norma. 
É obrigatório que os estabelecimentos de produtos de origem animal tenham um 
responsável técnico, e que este seja obrigatoriamente um médico veterinário. 
RT: Profissional capacitado, responsável por impedir que os produtos que não sejam 
aptos ao consumo cheguem a mesa do consumidor. Além disso ele responde civil e 
criminalmente pelo estabelecimento (está no código civil). 
 
 
Artigo 5 da lei 5517 de 1968: é de competência privada do médico veterinário o 
exercício das seguintes funções: - direção técnica sanitária dos estabelecimentos 
industriais e sempre que possível dos comerciais onde estejam permanentemente em 
exposição em serviço ou para qualquer outro fim animais ou produtos de sua origem. 
Ou seja, é de caráter privado que o responsável técnico das empresas que trabalham 
com animais ou com produtos de sua origem, sejam médicos veterinários. 
Atribuições do responsável técnico no campo: 
 Orientação do produtor rural em relação a manejo sanitário, alimentação e profilaxia 
dos animais. 
 Utilização de agrotóxicos, pesticidas e medicamentos que podem levar dano a saúde 
do consumidor, respeitar o período de carência (obrigatório boletim sanitário na 
hora do abate e ver o dado de período de carência). 
Programa nacional de controle de resíduos e contaminantes (programa do 
ministério da agricultura) 
 Verificar o uso seguro dos medicamentos veterinários e conscientizar o produtor 
sobre o período de carência, por isso que no caso de carne é obrigatório no boletim 
sanitário, falar dos medicamentos que foram administrados, se foram respeitados ou 
não o período de carência 
Dentro das industrias, qual a reponsabilidade constante do RT? 
 Revisão constante das normas, verificar se o estabelecimento está conseguindo 
cumprir, exigir que as indústrias sigam rigorosamente os memoriais da elaboração 
dos produtos. 
 Memorial econômico e sanitário: onde é descrito as instalações do estabelecimento, 
ou seja, a localização, quantos metros quadrados que tem, a quantidade de 
funcionário e descreve como irá trabalhar. 
Classificação dos estabelecimentos de carne 
Deve-se saber qual atividade que o estabelecimento faz, se industrializa, se abate, se ele 
apenas manipula, para que possamos saber qual a classificação do estabelecimento e 
também saber rotular. 
 
 
Essa classificação acompanha o estabelecimento durante todo o processo produtivo 
dele, então desde o registro no órgão de fiscalização, já será feito o registro e a 
classificação desse estabelecimento. A partir disso, se pega a classificação do RISPOA 
Artigo 17 e 18, para estabelecimento de carne de forma geral. 
Para carne existe duas classificações, sendo que no passado, no antigo RISPOA havia 5 
classificações, sendo assim, nos dias atuais deu uma simplificada muito boa existindo 
apenas duas classificações que vai diferenciar basicamente é se o estabelecimento abate 
ou não abate. O estabelecimento de abate tem a classificação mais completa que tem 
dentro do RISPOA. Se ele não abate, se só industrializa será outra classificação. Mas 
independente da classificação que o estabelecimento vai entrar ambas podem processar 
carnes e derivados e subprodutos. 
Porque tem que classificar os estabelecimentos? 
Principalmente para a padronização, pois sem uma padronização, cada estabelecimento 
vai se classificar de uma forma sendo que as vezes eles desenvolvem a mesma 
atividade. 
É uma exigência legal, para a realização do registro do estabelecimento do órgão 
fiscalizador. TODO estabelecimento deve ter o registro, sendo que a primeira coisa que 
deve-se fazer é o memorial econômico sanitário, onde descreverá a empresa de forma 
geral que também é um memorial descritivo, onde ele vai descrever o estabelecimento, 
ondeele está localizado, a metragem do terreno, a construção do estabelecimento, das 
instalações e descreve a classificação dele conforme a norma. Pois isso estará 
relacionado a atividade que será feito lá. 
Além da classificação inicial para registro, é necessário definir as espécies de animais 
que serão abatidos ou industrializados. Para a classificação de abate, deve-se relatar a 
espécie, se é apenas suíno, se é de suíno e bovino, se é de aves ou só de bovinos, isso 
deve ser definido. Para estabelecimentos industrializadores isso já não vem ao caso, (do 
nada), ou só desossa, ou faz alguma linguiça, algum embutido, porque nesse caso é 
considerado um estabelecimento derivados de carne de modo geral então não vai 
influenciar na classificação. Porém no memorial econômico sanitário da hora de 
descrever as operações, deve ser descrito com qual matéria prima que vai trabalhar, se é 
só com bovino, só com suíno ou se é com as duas. 
 
 
Se o estabelecimento é de abate de suínos e bovinos, a classificação será “abatedouro 
frigorifico de suínos e bovinos”. Essa classificação é igual a denominação de venda de 
produto que tem que ser conforme o RTIQ (não sei se é isso, ela fala embolado), então 
se será feito lá um corte cárneo não pode colocar o nome de qualquer forma, deve ir lá 
na resolução 01, olhar o nome oficial do corte cárneo e colocar no rotulo. A mesma 
coisa é para os estabelecimentos, não pode falar que é apenas um abatedouro. Na 
rotulagem vai nessa forma “abatedouro frigorifico e ai vem a espécie “. 
A classificação vai definir as atividades que poderão ser realizadas no estabelecimento. 
Então uma classificação é abatedouro frigorifico (envolve várias atividades, é a mais 
completa) e a outra que é a unidade de beneficiamento de carne e produtos cárneos. 
Abatedouro frigorifico 
É o estabelecimento destinado ao abate dos animais produtores de carne, a recepção, a 
manipulação, o acondicionamento, rotulagem, armazenagem, e expedição oriundos do 
abate. 
Como saber se o estabelecimento é ou não é abatedouro frigorifico? Se não tiver 
atividade de abate não é abatedouro frigorifico. Se o estabelecimento abate e 
industrializa ele vai continuar sendo abatedouro e frigorifico. Porque? O abatedouro 
frigorifico contempla também a industrialização. Mas se faz apenas uma das operações 
isoladas ai ele é considerado unidade de beneficiamento. 
Todo abatedouro e frigorifico ele pode só abater e expedir a carcaça, sem ter 
industrialização nenhuma ou ele pode abater e também industrializar. 
Ele deve ser dotado de instalações industrial, podendo realizar o recebimento de matéria 
prima, a manipulação, a industrialização, o acondicionamento, a rotulagem, 
armazenagem e expedição de produtos comestíveis ou não comestíveis. 
Dentro do frigorifico pode ter também unidade de manipulação de produtos não 
comestíveis, como: sebo, unidade de manipulação do couro, etc. 
Permite ter um maior número de atividades e operações, por isso que mesmo se fizer 
abate e algo a mais ele continua na mesma categoria. 
Deve conter: 
 O abate propriamente dito, sala de abate 
 
 
 Sessão de miúdos 
 Triparia 
 Sessão de cabeça e mocotó 
TEM QUE TER A SALA DE ABATE COM OS DETERMINADOS ANEXOS DA 
SALA DE ABATE. 
Além do abate pode ter a desossa, a industrialização, processamento de subprodutos 
comestíveis (ex: sangue, banha suína) ou não comestível (ex: processamento do couro, 
farinha de carne e para fins de consumo animal, etc). Se a graxaria está dentro do 
abatedouro VAI SER TUDO ABATEDOURO FRIGORIFICO PELO AMOR DE 
DEUS. 
SE ESTA CACETA ESTÁ FORA DO ABATEDOURO AI ELA VAI SER UNIDADE 
DE BENEFICIAMENTO DE SUBPRODUTOS NÃO COMESTIVEIS. 
Unidade de beneficiamento de carne e produtos cárneos 
Se tem um estabelecimento que não abate mas ele faz qualquer outra atividade de 
beneficiamento da carne ou produto cárneo, ele vai entrar nessa classificação, e não 
necessita falar a espécie. Ela é liberada para manipular de origens distintas. 
Estabelecimento destinado a recepção, a manipulação, ao acondicionamento, a 
rotulagem, armazenagem e expedição dos subprodutos cárneos. 
Essa unidade é para fins alimentícios, de alimentação humana. Se tiver a graxaria, 
somente a graxaria para fazer, que pega o subproduto dos frigoríficos em geral para 
fazer farinha para alimentação animal, antigamente era conhecida como graxaria, 
AGORA é chamada de unidade de beneficiamento de subprodutos de origem animal. 
Ela pode realizar também além da industrialização, recebimento, manipulação, 
acondicionamento, rotulagem, armazenagem, expedição de produtos não comestíveis, 
so que quando vai entrar unidade de beneficiamento de carne e de produtos cárneos e 
ele fizer o processamento de produtos não comestíveis para fim comestível (29 minutos 
e 50 segundos do áudio) ele entra na unidade de beneficiamente de carne e produtos 
cárneos, , porque no final das contas, o que ele vai processar vai ser para a alimentação 
humana. 
Estabelecimentos de armazenagem (produto de origem animal em geral) 
 
 
Este estabelecimento não manipula, é proibida a manipulação. 
1. Entreposto de origem animal: estabelecimento destinado exclusivamente a 
recepção, armazenagem e expedição de produtos de origem animal comestível 
ou não comestível, que necessitem ou não de conservação do frio com 
instalações especificas para realização de reinspeção. Não pode fazer nenhuma 
alteração de manipulação, não pode fracionar, reembalar, etc. é uma câmara fria 
ou CENTRO DE DISTRIBUIÇÃO. O máximo que pode ter lá é a reeinspeção, 
ou seja, quando um fiscal chega para conferir se os produtos estão realmente 
adequados. Eles podem armazenar produtos de forma geral, ou seja, não precisa 
ser só o produto que ele produziu, pode ser produtos de outras marcas também, 
ou seja, ela terceiriza o espaço de armazenamento. 
 
2. Casas atacadistas: estabelecimento registrado no órgão regulador da saúde, 
recebe e armazena produtos de origem animal, procedentes de comercio 
interestadual ou internacional, prontos para a comercialização, só serão 
acondicionados ou rotulados em efeito de reinspeção. Na verdade é como se ela 
fosse um supermercado, porque a única diferença é que ele vai armazenar o 
produto, vai deixar ele exposto para a comercialização, o consumidor 
(supermercado) entra na casa atacadista para poder comprar. Ela pode ser 
registrada também no ministério da agriculta por as vezes ter necessidade de 
atividade de reinspeção (quando importam produtos de origem animal). Não 
são obrigadas a serem registradas no ministério da agricultura, somente no 
ministério da saúde. O ministério da agricultura entra ai, só se tiver a 
necessidade da reinspeção (quando importam os produtos de origem animal, 
uma vez que precisa de uma rotulagem com os dizeres legais na nossa 
linguagem/ português no nosso caso). 
Tanto no entreposto de origem animal quanto na casa atacadista, poderão armazenar os 
produtos de origem distinta, então podem armazenar produtos de origem animal, 
vegetal, etc. desde que sejam comtemplado que o produto está devidamente embalado, 
etc. 
OBS: o peixe acaba sendo armazenado em locais mais frios que os outros produtos pela 
sensibilidade do “material”. 
 
 
LOGISTICA NO CENTRO DE DISTRIBUIÇÃO 
Recebimento da mercadoria, movimentação, que é onde será endereçado (são feitos por 
ruas) sendo visado para qual local da câmaras será mandado, armazenagem, seleção do 
pedido, se precisar fazer uma embalagem secundariamente e etiquetagem pode-se fazer, 
mas desde que seja externo (não pode ter contato com o produto não). Não tem 
nenhuma atividade de manipulação primário. 
UNIDADE DE BENEFICIAMENTO DE PRODUTOS NÃO COMESTIVEIS 
É o estabelecimento destinado a recepção, manipulação e processamento de matérias 
primas e de resíduos de animais, destinado ao preparo exclusivo de produtos não 
utilizados na alimentação humana.Que eram conhecidas como as antigas graxarias. 
 
 
Construção e instalação de produtos de origem animal 
Instalações: é o que diz respeito ao setor de construção civil da indústria como: sala de 
processamento, currais ou pocilgas se for o caso de suínos e seus anexos, envolvendo o 
conjunto sanitário, sistema de agua e esgoto e vapor. 
Sendo assim, quando se fala de instalação é a parte de construção civil propriamente 
dita do estabelecimento. 
OBS: memorial descritivo econômico sanitário: onde fará a descrição de todas as 
instalações, ou seja, descreve a sala de abate e seus anexos, sala de processamento, 
sanitário, escritório, etc. descrevem desde a metragem até o acabamento de cada 
instalação, existem algumas normas para se fazer construção e acabamento das 
instalações frigorificas. 
Os equipamentos: é o maquinário da indústria, sendo que as plataformas metálicas, as 
mesas e os demais utensílios e apretechos utilizados fazem parte dos equipamentos, 
sendo assim todo o equipamento são: os maquinários utilizados no processamento sendo 
que a plataforma também faz parte, a trilhagem aérea, como também mesa, faca, etc. 
(equipamento é o maquinário e utensilio são os objetos que são precisos para fazer o 
processamento: faca, tabua de corte, afiador de faca, esterilizador, etc). 
LOCALIZAÇÃO 
 
 
A indústria deve ser em zonas isentas de odores indesejáveis, e possíveis poluentes 
como: fumaça, poeira, ou outros contaminantes e que não seja exposta a inundação. 
CUIDADO COM CONTAMINANTES. 
Vias de transito 
Vias de transito interno (pátio): superfície compacta e/ou pavimentada, apta para o tráfego de 
veículos. Devem possuir escoamento adequado, assim como meios que permitam a sua limpeza. 
Vias de transito: Fácil acesso, bem localizado, proximidade dos pontos de origem dos animais 
para abate 
Terreno: Área delimitada e suficiente para construção das instalações industriais e das 
demais dependências; 
Rede de abastecimento de água com volume suficiente para atender às necessidades 
industriais e sociais e, quando for o caso, instalações para tratamento de água; 
 Localização: Evitar proximidade a lixões, indústrias poluidoras. Localização em pontos 
distantes de fontes emissoras de mau cheiro e de potenciais contaminantes. 
 
10/02/20 
REQUISITOS DE ROTULAGEM GERAL DE POA 
 ROTULAGEM: Procedimento para promover identificação do alimento através 
do rótulo. Todo alimento pré-embalado deve ser rotulado, ou seja, é proibido a 
comercialização de alimento que contenha a embalagem sem a rotulagem. 
Porque? Até mesmo as carcaças são obrigatórias sair com etiqueta. 
A rotulagem é OBRIGATÓRIA porque é nela que contém as informações que o 
consumidor precisa saber a respeito do produto que ele está comprando, pois não 
pode comprar um produto em que não se sabe a data de fabricação, origem, não 
se sabe nenhuma informação. Sendo assim, por esse motivo é obrigatória a 
rotulagem. 
 INSTUÇÃO NORMATIVA Nº22, 24/11/2005: Regulamento técnico para a 
rotulagem de produtos de origem animal embalado. 
EX: O ministério da agricultura não fala nada sobre produtos de origem animal. 
Quem irá falar sobre informação nutricional? ANVISA, então, nesse caso tem 
 
 
que buscar normativas da ANVISA como: O que é obrigatório na informação 
nutricional, qual os ingredientes necessários e como fazer uma tabela 
nutricional. 
- Conteúdo líquido: O ministério da agricultura só fala que é obrigatório o 
conteúdo líquido, porém o tamanho de conteúdo e como tem que está descrito, 
irá encontrar em normativa do IMETRO. 
- A nº22 é a base para iniciar o processo de rotulagem, porém deve-se buscar em 
outros locais que irão dar o apoio para montar o processo de rotulagem. 
 
 RÓTULO OU ROTULAGEM: É toda inscrição, legenda, imagem ou toda 
matéria descritiva ou gráfica, escrita, impressa, estampada, gravada em relevo ou 
litografada (embalagem que já sai escrita), ou coladas sobre embalagens de 
POA. 
-Porque temos que tomar cuidado? A rotulagem pode até ser colada, porém a 
indústria tem que garantir essa rotulagem até chegar ao consumidor final, porque 
muitas vezes na indústria cola a etiqueta de forma que no primeiro transporte do 
produto as etiquetas vão soltar, e se chega ao consumidor sem a rotulagem isso é 
de responsabilidade da empresa que produziu. 
 
 INTRODUÇÃO 
-Os estabelecimentos só podem expedir ou comercializar matérias primas e POA 
registrados pelo departamento de inspeção de POA e identificados por meio de rótulos, 
dispostos em local visível, ou seja, só podem comercializar ou expedir. Todo produto só 
pode ser comercializado quando for registrado, e aprovado pelo órgão competente que é 
aquele responsável por fazer a fiscalização. 
EX: Se for no ministério da agricultura, o produto tem que ser registrado pelo RIISPOA 
que é um processo de aprovação de rotulagem. Ou se for lançar um novo produto sem 
antes passar pelo processo de rotulagem e aprovação do órgão competente. 
RIISPOA 2017: Produtos que possuem regulamento técnico de identidade e qualidade 
porque já são padronizados, eles não precisam mais de aprovação previa, ou seja, eles 
precisam do registro, então a empresa entra no ministério da agricultura e coloca toda a 
informação de registro daquele produto como: Qual a forma de fabricação? Formulação 
 
 
do produto, Croqui de rotulagem do produto. Caso comercialize o produto sem antes 
registrar, a empresa é submetida ao auto de infração. 
- Quando o produto não é regulamentado, precisa da aprovação do ministério da 
agricultura. O que é produto regulamentado? Hambúrguer, Linguiça, Salsicha (produtos 
que já possuem RTIQ regulamento técnico de identidade e qualidade) que informa o 
que é o produto, qual a % de amido posso acrescentar, esses produtos não precisam 
mais de aprovação prévia, e sim que faça o registro. Já os produtos regulamentados é 
necessário uma aprovação técnica. 
- O que é produção regulamentada? A indústria vai criar um produto novo porque o 
ministério ainda não tem um regulamento para aquele produto. EX: Rocambole de 
frango, porém o ministério não tinha normativa para a produção do produto, esse tempo 
pode demorar de 6 – 8 meses para a liberação e isso é um impacto muito grande na 
indústria, porque ela precisa lançar o produto, mas só pode fazer isso depois que o 
ministério aprova, ou seja, só depois de passar por Brasília. 
- O ministério da agricultura é o mais comum; 
- IMA: Todo processo de rotulagem é eletrônico no ministério da agricultura e os 
produtos regulamentados não precisam de aprovação prévia, só precisa do lançamento. 
Já no IMA não é assim, pois tudo que vai ser produzido tem que passar por um processo 
físico, mandar para o IMA para ser analisado para só depois conseguir produzir. 
- Todo POA precisa de uma aprovação prévia do órgão competente, ou vai ser o IMA, 
ou é o SIM, ou é o Ministério da Agricultura. No ministério, os produtos 
regulamentados só precisam do registro, pois a aprovação já e automática. 
 APROVAÇÃO AUTOMÁTICA: SE VOCÊ ERRAR, VOCÊ JÁ É INFRATOR. 
- O que o ministério fez? Se já está descrito, que para linguiça cozida o máximo que eu 
posso usar de CMS é 20%, se durante o processo de registro colocar 30%, você é 
infrator porque sabia que o valor não era o mesmo. 
- As informações constantes nos rótulos devem ser visíveis, com caracteres legíveis em 
cor e contraste. 
 
 
O processo de rotulagem, se a impressão não sair nítida, isso é problema da indústria, 
então antes de sair da fábrica é importante que faça a inspeção do produto e certifique se 
as informações estão nítidas ou não. 
 A função principal é a segurança do alimento 
 EMBALAGEM: É o recipiente, o pacote, ou embalagem destinada a garantir a 
conservação e facilitar o transporte e manuseio dos POA. 
Porém, a embalagem tem um sentido comercial muito grande, pois s empresas 
cada vez mais buscaminovar as embalagens porque é isso que atrai o 
consumidor. Então, a primeira coisa que temos que saber? A embalagem é 
resistente? Garante que vai conservar o produto? Não transporte nenhuma 
substância tóxica? 
Se a embalagem é bonita ou não, isso já é de responsabilidade do PID (pesquisa 
e desenvolvimento). 
-TIPOS DE CLASSIFICAÇÃO: Embalagem primaria e Embalagem 
secundária 
 
 EMBALAGEM PRIMÁRIA OU ENVOLTÓRIO PRIMÁRIO: É a embalagem 
que está em contato direto com POA, ou seja, entra em contato direto com o 
produto, ou seja, garante que ele seja atóxico, e nesse caso o rótulo vai na 
embalagem primária. 
 EMBALAGEM SECUNDÁRIA OU PACOTE: É a embalagem que contém a 
(s) embalagem (s) primárias (EX: caixa de papelão). Lembrando que não pode 
entrar em contato direto com o alimento porque ele não é atóxico, mas como é 
embalagem secundária não tem problema, ou seja, é destinada para conter a 
embalagem primária. 
- OBJETIVOS DA ROTULAGEM 
 EXIGÊNCIA LEGAL: Segurança alimentar rastreabilidade e confiabilidade nas 
relações comerciais (OBRIGATÓRIO) 
- Como sei se a origem do meu produto não tem rótulo? Como sei o que estou 
comprando não tem rotulagem? 
Hoje, se fala muito de rastreabilidade, então se compra o produto preciso saber 
de onde comprei, qual foi o estabelecimento? E o estabelecimento produtor que 
recebe o produto tem que saber toda a informação como: data de fabricação, 
 
 
quem foi o fornecedor de matéria prima, quem foi o fornecedor da embalagem 
para saber de todo processo produtivo e identificar possíveis erros. 
 IMPORTÊNCIA COMERCIAL: Promove o reconhecimento do produto e a 
diferenciação do produto no mercado, porque 
Cada vez mais a indústria usa o rótulo para vender, porque as pessoas compram 
com os olhos, porque se a embalagem é atrativa, o consumidor acaba não 
selecionando. 
 RÓTULO: Não podem apresentar vocábulos, sinais, denominações ou 
representações gráficas que possam tornar a informação falsa, incorreta, 
insuficiente ou que possa induzir o consumidor o equívoco. EX: “O 
ORIGINAL”, “CASEIRO”, NÃO PODE USAR! É PROIBIDO! 
-Em relação a natureza, composição, procedência, tipo, qualidade, quantidade, 
validade, rendimento ou forma de uso do alimento. EX: NATURAL (NÃO 
PODE USAR). 
- Não devem indicar propriedades terapêuticas ou medicinais; 
- Não devem aconselhar o consumo do produto como estimulante para melhorar 
a saúde, prevenir doenças ou ação curativa. EX: COMPOSTOS A BASE DE 
MEL- SEU PULMÃO AGRADECE OU LEITE FFERMENTADO 
FORTALECE SEU SISTEMA IMUNOLOGICO. 
 ESTRUTURA: Rótulo é formado por painéis 
- O que são painéis? É o que está vendo, ou seja, pode ser formado apenas por 
um painel ou pode apresentar dois ou mais painéis. 
Os painéis dos rótulos são: painel principal (FRONTAL), painel lateral, painel 
secundário. 
 
 PAINEL PRINCIPAL: É a parte da rotulagem onde se apresenta de forma mais 
relevante a denominação de venda e a marca ou logotipo caso exista. 
Normalmente é um painel frontal. 
 PAINEL SECUNDÁRIO: É a parte do rótulo não habitualmente visível, nas 
condições de exposição a venda, onde deverão estar expresso as informações 
facultativas e não obrigatórias, a critério da autoridade competente, bem como 
etiquetas ou outras informações escritas na embalagem. 
 
 
 
 INSTUÇÃO NORMATIVA Nº 22/2005 
 
-INFORMAÇÕES OBRIGATÓRIAS 
 
1) DENOMINAÇÃO DE VENDA DO PRODUTO: Não é critério da 
empresa! Ela é conforme o RTIQ (REGULAMENTO TÉCNICO DE 
IDENTIDADE E QUALIDADE) ou no RIISPOA. Só será critério da 
empresa quando NÃO possuir o RTIQ e nesse caso, irá precisar de uma 
aprovação prévia, porque o ministério não vai deixar comercializar um 
produto que não é igual o nome de identificação. 
Como vai vender produto? EX: CORTE (CONRA FILÉ), como eu sei que o 
corte é contra filé? É resfriado? É congelado? Como descrevo o produto? Na 
resolução 01 mostra como deve ser feita a identificação. 
 
2) LISTA DE INGREDIENTES: OBRIGATÓRIO! Todo rótulo tem que 
conter a lista de ingrediente, EXCETO carne in natura porque não tem 
processamento, não tem nada. 
- A nº 22 fala sobre o conteúdo liquido, mas o TAMANHO do conteúdo ela 
não informa, quem informa é a rotulagem do IMETRO. 
 3) IDENTIFICAÇÃO DE ORIGEM: De onde veio o produto? Normalmente 
no rótulo vem escrito INDÚSTRIA BRASILEIRA. 
 4) NOME OU RAZÃO SOCIAL E ENDEREÇO DO 
ESTABELECIMENTO 
 5) NOME OU RAZÃO SOCIAL DO ENDEREÇO DO IMPORTADOR: 
Você importa um produto, mas quando chega na indústria você reimbala o produto. 
Normalmente quando reimbala vem escrito “produzido por”, ou pode vir 
“comercializado por”. 
 6) CARIMBO DE INSPEÇÃO FEDERAL OU ESTADUAL 
 7) CATEGORIA DO ESTABELECIMENTO: Se é abatedouro ou frigorífico, 
ou se é fábrica de processamento de POA. 
 8) CNPJ DA EMPRESA 
 
 
 9) CONSERVAÇÃO DO PRODUTO: Refrigeração? Congelamento? 
Temperatura ambiente? 
 10) MARCA OFICIAL DO PRODUTO 
 11) DATA DE FABRICAÇÃO E DATA DE VALIDADE: Deve ser informado 
sempre dia mês, prazo de validade. 
 12) INSPEÇÃO DE REGISTRO DO PRODUTO: Como todo produto tem que 
está registrado no ministério da agricultura ou em outro local, sempre que for registrar 
deve criar uma operação desse registro, e normalmente quem vai criar é a empresa. 
Normalmente a empresa cria números sequenciais, e sempre de quatro dígitos. 
EX:0001, 0002; Então vem escrito o número/ nº do registro do SIF. Toda vez que 
comprar produtos de origem animal vem com essa denominação. 
- Registros no ministério da agricultura SIF/DIPOA sob nº xxxx/ nº SIF 
 13) COMPOSIÇÃO DO PRODUTO: POA condições de gordura vegetal, deve 
indicar no painel principal do rótulo logo abaixo do nome. 
- Deve vir instruções de preparo 
 DENOMINAÇÃO DE VENDA: Conforme estabelecido no regulamento técnico 
de identificação e qualidade ou RIISPOA. O que quer dizer? Primeiro, buscar se 
tem o regulamento técnico; Se não tem procura no RIISPOA; 
- A denominação de venda tem que aparecer no painel principal do rótulo em 
caracteres destacados, uniformes, em corpo e cor, sem intercalação de outros 
dizeres. 
- RESUMINDO: A denominação de venda aparece no painel principal, em 
caracteres destacados (caixa alta ou negrito) e deve estar uniforme a marca do 
produto. 
- Quando os POA são fabricados segundo características de diferentes lugares, 
para obter produtos com propriedades sensoriais semelhantes ou parecidas com 
aquelas que são típicas de zona desconhecida, para venda deve vir denominado 
“TIPO”. 
 O que quer dizer? Quando usamos um processo de fabricação que é semelhante 
e que é reconhecido fisicamente em uma zona EX: SALAMINHO TIPO 
ITALIANO, porque o salaminho italiano mesmo é produzido na Itália. Podemos 
 
 
sim produzir os produtos em outras regiões com o processo parecido, mas não 
posso colocar o nome só salaminho italiano, o certo é colocar TIPO ITALIANO. 
TODA VEZ QUE EXISIR UM PRODUTO QUE É PADRONIZADO, EM 
UMA REGIÃO ESPECÍFICA, E QUE EU VOU PRODUZIR EM OUTRA 
REGIÃO, FORA DO QUE É RRECONHECIDO, TEM QUE COLOCAR 
A EXPRESSÃO “TIPO”, SENDO TAMBEM TEM QUE ESTAR 
DESCRITA EM DNOMINAÇÃO DE VENDA. 
 
 CATEGORIA DO ESTABELECIMENTO CONFORME REGISTRO DIPOA: 
O estabelecimento vai entrar em abatedouro frigorífico ou unidade de 
beneficiamento de carne e produtos cárneos. 
 EXPRESSÃO DE REGISTRO DO RÓTULO: Todo POA, tem que ser 
registrado no departamento de inspeção dele (SIM, SIE, SIF). Normalmente o 
registro vem acompanhado de 4dígitos/ nº SIF, e como isso é feio normalmente? 
Em uma planilha você descreve todos os produtos da empresa, como? Ela cria 
um código para cada produto, e vi registrar no ministério da agricultura. 
- COMPOSIÇÃO: 
POA com adição de gordura vegetal, tem que indicar no painel principal do 
rótulo logo abaixo do nome em caracteres uniforme de corpo e com sem 
intercalação de outrosdizeres em caixa alta e negrito contém gordura vegetal. 
Se, eu tenho uma formulação de linguiça e nela vai gordura vegetal tenho que 
rotular no painel principal em destaque. 
 
 CARIMBO DO SIF: OBRIGATÓRIO no rótulo, e sempre será encontrado no 
ART 467/RIISPOA. PORQUE? Nesse artigo fala de todos os carimbos que 
existem, pois existe carimbo de produtos de alimentação humana, carimbo de 
subproduto animal, caça, produto embalado, produto sob tratamento condicional 
entre outros. O mais comum quando se trata de alimentação humana e 
embalados para consumo é o modelo 3. 
-MODELO 3: Sempre vai ser formato circular, seguindo um padrão: ministério 
da agricultura, Brasil, Inspecionado na horizontal e os tamanhos que vão variar. 
2-3 cm: aplicado nas embalagens de peso até 1kg; 
4 cm: aplicado nas embalagens de peso até 10 kg; 
5 cm: aplicado nas embalagens de peso acima de 10 kg 
 
 
 INFORMAÇÕES OBRIGATÓRIAS NO PAINEL PRINCIPAL: Denominação 
de venda, marca e conteúdo líquido, pois é visível ao comprador em condições 
habituais de exposição de venda. O que é isso? Nem sempre o painel principal as 
vezes vai ser o da frente, ou seja, tem que imaginar como o produto vai estar 
exposto no mercado. 
As demais informações podem estar distribuídas na embalagem de forma geral, 
lembrando que está no painel principal. 
 CARIMBO DE INPEÇÃO FEDERAL: ÚNICO! Deve ser inserido na 
rotulagem. 
Digo que é único, pois não existe dupla fiscalização, mas existe uma exceção e 
qual é? PARA ESTABELECIMENTOS QUE TEM SISBI 
O estabelecimento que contém SISBI vai os dois carimbos porque pode ser ou a 
prefeitura adquirir o SISBI ou o estado. Então, a empresa que tem o SISBI, se 
ela for finalizada pelo estado igual o IMA, sempre virá o carimbo do IMA e o 
selo do SISBI. Se a empresa está dentro do SIM, vai o carimbo do SIM e a 
logomarca do SISBI (ÚNICA EXCEÇÃO) 
- O SISBI não tem carimbo, ele só tem a logomarca, e o que vai garantir a 
fiscalização é o carimbo do IMA ou SIF. 
 
 LISTA DE INGREDIENTES NO RÓTULO: A lista dos produtos aparece de 
forma decrescente, ou seja, do maior para o menor. 
EX: LINGUIÇA 
COMPOSIÇÃO: Carne suína (80%), Gordura ou toucinho (10%), Sal (2%), 
Pimenta (1%) e Conservante (1%), água (5%). 
 
 INGREDIENTES : Carne suína, Gordura, água (5%) Sal, Pimenta e 
conservante (corante e aditivos). 
- CONSERVANTES: Adicionados sem propósito nutritivo para mudar a 
durabilidade do produto. Sendo assim os aditivos são obrigatórios aparecer no 
final da lisa de ingrediente. Deve informara função principal do aditivo e em 
seguida seu nome completo, ou seu nº/ MS que é o sistema operacional de 
numeração ou ambas. 
Como vai funciona? Conservante: Nitrito de sódio... Corante: Urucum/ MS ou 
não. 
 
 
- RELEMBRANDO: O primeiro passo é a composição e colocar em ordem 
decrescente no final correlacionando os aditivos em ordem decrescente também 
sempre colocando aditivo, + IMS ou ambos. 
- A água está com 5% na frente por que? Toda vez que tiver água ou POV, 
OBRIGATOIMENTE tem que colocar a % na frente da lista de ingredientes. E 
no caso de água vai também no painel principal (contém x % de água); 
- Vamos supor que coloquei nos ingredientes proteína isolada de soja, tem que 
colocar o % na lista de ingredientes, mas não precisa colocar no painel principal 
contém proteína de soja. 
- Aparece no rótulo porque é alergênico e aparece no final do rótulo. 
Ex: Soja, Glúten, leite (sempre em negrito e caixa alta). 
- Posso colocar ingredientes ou ingr. 
- A água deve der ciada também exceto quando for salmora, molhos ou xaropes. 
Se vem só água descreve a quantidade; Se é água mais alguma coisa é 
denominado de ingrediente composto, ou seja, utiliza ingrediente e ele não é 
único. 
 
 
 
02/03/20 
 REQUISITOS PARA CONSTRUÇÃO E INSTALAÇÕES 
 
O fluxograma deverá ser construído de forma a evitar contra fluxos, ou seja, evitar o 
cruzamento de etapas, sendo um processo com FLUXO CONTÍNUO seguindo essa 
ordem entrada do produto, processamento e expedição sem cruzamento de etapas. 
Por exemplo, no abate tem área limpa e área suja, então não é ideal pessoas da área 
limpa tenham comunicação com a área suja, então precisa-se avaliar “será que aquela 
pessoa da área limpa tem que passar antes pela área suja?”, porque se existe esse contra 
fluxo pode existir CONTAMINAÇÃO CRUZADA. E nesses locais sempre tem 
BARREIRA SANITÁRIA em que o funcionário daquele setor especifico vai lavar as 
botas e as mãos para poder ter acesso ao local. Isso ocorre principalmente no setor de 
 
 
embalagem primária. Na embalagem secundária normalmente trabalha com papelão, 
por isso também não pode ter contato com a embalagem primária. 
A planta tem que ser construída de forma que impeça a entrada de insetos, roedores ou 
pragas, e contaminantes ambientais. 
Como tem que ser feito isso? Na planta TODAS as janelas devem ser teladas, para não 
ter entradas de moscas, e não pode ter abertura para área externa, ou seja, que não tenha 
excesso de porta, só quando for realmente necessário, ou seja, pessoas, porque o 
produto não passa por porta e sim no ÓCULO em que se comunica um setor com outro 
através de uma janela. 
EX: Tem área de produção, e esse produto tem que ir para a área de embalagem 
primária, SÓ O PRODUTO! Caso tenha porta o ideal é que seja com acionamento 
automático (vai e vem em que a pessoa passa e a porta fecha para evitar entrada de 
insetos e tudo mais ou aquelas portas de correr e ela tem um dispositivo que assim que a 
pessoa passa ela fecha). 
 
 
 
 
O ideal é que não tenha janela, mas se tem que seja aquelas menores com tela de 
proteção ou então a saída de ar faz com exaustores. Mas é importante ter janela por 
conta da iluminação natural desde que siga todos os requisitos. 
-Ralos: Deve- se tomar muito cuidado, pois o ideal é que seja ralo sifonado pois previne 
o retorno de esgoto, ou seja, não retorne o cheiro para dentro da indústria e também 
previne a entrada de pagas, ou se não tiver esse mecanismo de fechar que seja telado. 
* O RIISPOA fala que a declividade do ralo deve ser no mínimo 3%, ou seja, o piso é 
em direção ao ralo, porque o ideal é que a água não acumule no piso, porque fica mais 
difícil de higienizar. 
 
 
 
 
 
- Pisos: Deverão ser de materiais resistentes ao impacto, impermeáveis, laváveis, e 
antiderrapantes não podendo apesentar rachaduras e devem facilitar a limpeza e a 
desinfecção. O que quer dizer isso? O piso tem que ser resistente pois tem que aguentar 
impacto, o piso impermeável é que NÃO vai absorver água. Muitas pessoas perguntam 
se pode usar cerâmica, ela é lavável e impermeável, mas não é industrial (é assim 
quando o local de produção é muito pequeno). Com o passar do tempo o piso vai 
apresentar rachadura, não tem como, por isso a empresa deve ter um plano de ação 
preventivo. 
- Paredes: As paredes deverão ser construídas e revestidas com material não absorventes 
e laváveis e apresentar cor clara, pois é mais fácil visualizar sujeira. Lembrando que o 
mínimo de revestimento deve ser 2 metros de altura. 
* Na legislação fala que tem que ser lavável mas não especifica o material. 
As paredes devem ter uma altura apropriada para as operações, deverão ser lisas, sem 
fendas e fáceis de limpar e desinfetar. Os ângulos entre as paredes e os pisos e entre as 
paredes e os tetos ou forros deverão ser de fácil limpeza, ou seja, não pode ter ângulo de 
90 graus. 
 ANEXOS DA INDÚSTRIA: Escritório, vestiário, sanitário. 
 
 
Qual a função da barreira sanitária? Barrar a contaminação. E qual é a contaminação? 
Tem contaminação da área externa, e existe bactérias também da área de contaminação. 
O que é obrigatório ter na barreira sanitária? Lava botas, pia para lavagem das mãos de 
acionamento que não seja manual, ou seja, o acionamento pode ser por sensor, joelho, 
pedal, portapapel toalha, ou exaustores par secar a mão, lixeira, porta para ter a saída de 
ar. 
- Abastecimento de água: É importante observar se no terreno em que vai construir se 
existe a possibilidade de fazer um poço artesiano, a menos que o setor produtivo seja 
muito pequeno. Então devo pensar em quantidade e qualidade, e fazer uma análise da 
água, pois pode existir contaminação por E.coli, para evitar essa contaminação pede- se 
que a água seja clorada, em que o mínimo é 0.2 a no máximo 2 bpm e que diariamente 
seja feito a dosagem através do dosador clorimétrico. 
 
 
O volume diário mínimo de água disponível é calculado em função do número máximo 
de abate de animais/dia. 
Ex: 850 L por suíno abatido para um abate de 500 suinos/dia: 500X 850L: 425.000L/dia 
Devo analisar se o abastecimento vai ser público ou privado; Se for público o 
abastecimento é pela copasa, se for privado se esse abastecimento vai ser através de 
águas de superfície (curso d’agua, açudes e fontes ou se vai ser de profundidade (poços 
artesianos). 
 Água de superfície vai depender de: instalação de estação de tratamento de água 
(floculação, decantação, filtração e cloração) 
 
O ideal é que os reservatórios sejam elevados, porque, vai ser a gravidade que vai 
influencia na pressão e no setor produtivo. 
-Esgoto: Deve- se fazer um tratamento prévio antes de lançar nos cursos d’agua, porque 
a quantidade de resíduo orgânico é muito grande. E quem determina como é feito é o 
engenheiro ambiental. 
- Na indústria deve conter as seguintes instalações: 
* Lavagem das mãos em dependência de fabricação; 
* Limpeza e desinfecção; 
* Iluminação e instalações elétricas (LÂMPADA DE LED); 
* Ventilação; 
* Barreira sanitária. 
ESTUDO DIRIGIDO: 
 
 
 
 
 
 
 
RESPOSTA: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
INSPEÇÃO ANTI MORTEM E POST MORTEM EM SUÍNOS 
De acordo com o RIISPOA (capítulo 1- art 85 a 101 explica sobre anti mortem, o art 
102 a 104 fala do abate normal e o art 105 a 111 ala sobre abate de emergência em todas 
as espécies) a inspeção e fiscalização dos suínos, os POA abrangem entre outros 
procedimentos a avaliação anti mortem e pós mortem dos animais. 
Segundo RIISPOA o que é exame anti mortem? Avaliação do animal antes dele entrar 
para o abate propriamente dito, porque se visualiza alteração nesse animal, faz a 
separação para depois fazer uma inspeção post mortem mais adequada porque qualquer 
alteração pode interferir na qualidade da carne no final do procedimento. 
A inspeção é feita através da avaliação documental, do comportamento e do aspecto do 
animal, e de doenças de interesse de saúde animal e humana. 
RESUMINDO em outras palavras: A inspeção ante mortem vai ser a avaliação 
documental, comportamento do animal, sintomas de doenças relacionadas a saúde 
pública ou só de interesse veterinário. O animal chegou, como funciona? Na POCILGA 
 
 
DE CHEGADA E SELEÇÃO ocorre o desembarque, e a primeira seleção dos animais 
em que ocorre a separação por lotes, e é nessa pocilga que acontece a inspeção ant 
mortem, porque após inspeção eu direciono o animal para a POCILGA DE 
MATANÇA, que são os animais direcionados para o abate normal, ou vou ter que 
direcionar para NECROPSIA, que é nos casos em que o animal já chegou morto, ou 
para os animais que chegam em situações tão precárias que dependendo da forma o 
animal é abatido de emergência no próprio local, ou então o animal pode ir para a 
POCILGA DE SEQUESTRO, em que detecto alguma anormalidade no animal 
(comportamental ou alteração clínica) e ele vai ter que ser segregado ou seja separado e 
destinado para o abate de emergência em que vou dizer se é de caráter mediato ou 
imediato. 
 
 
 
 
 
 
 
 
EXAME ANT MORTEM 
-POCILGA DE SEQUESTRO: Chegada dos animais, pesagem e classificação 
(formação de lotes formada por tipo e procedência). Destina-se receber os animais que 
foram excluídos da matança normal. 
Se localiza próximo da pocilga de chegada e seleção porque assim fica mis fácil o fluxo. 
Possui entrada e saída independente, porque caso tenha uma animal com alguma doença 
infecto contagiosa, essas saídas permite eu não tenha o fluxo de pessoas no local, ou 
seja, não corre o risco de contaminação dos outros animais. 
Deve ser distante no mínimo 3 metros da pocilga de matança. 
* Em hipótese nenhuma o lote pode ser misturado!! 
 
 
Dentro da mesma origem, se eu quiser segregar por tamanho, classificar por peso 
aí eu posso misturar. 
O que é a avaliação documental? Quais são os documentos exigidos por lei? GTA (guia 
de trânsito animal) e BOLETIM SANITÁRIO. 
 São documentos OBRIGATÓRIOS a serem apresentados quando o animal 
chega, pois sem esses documentos os animais não podem ser destinados para o 
abate. 
 Feita a avaliação documental, é realizado em seguida a avaliação comportamental do 
animal, em que observa se o animal está estressado, ou não está, se apresenta alguma 
síndrome (síndrome do estresse, principalmente no suíno que é muito grande), se o 
animal está mancando ou não, se está vocalizando ou não. Se ele está vocalizando, é 
porque está estressado ou está com dor? Tudo isso deve ser avaliado, além do aspecto 
geral do animal, em que possa estar apresentando sintomas de interesse (influenza, febre 
aftosa, peste suína, todas de notificação obrigatórias que devem ser avaliadas). 
A inspeção ant mortem deve ser realizada no menor tempo possível, entre a chegada dos 
animais no estabelecimento até o abate, porque caso algum animal esteja precisando 
matança de emergência, se tiver um animal em sofrimento, quem faz essa destinação é 
somente o fiscal, ou seja, somente o pessoal do SIF. Porque a matança de emergência 
imediata vai acontecer porque o animal está em sofrimento, sendo uma atividade 
específica acompanhada do veterinário da inspeção, ou do servidor competente do SIF, 
e se não tiver essa pessoa la, mesmo que seja o veterinário o procedimento não pode ser 
realizado. 
Os casos suspeitos deverão ser avaliados pelo fiscal com formação em MED VET. 
(alteração 711 RIISPOA). Nesse artigo fala que só pode ser realizado pelo veterinário 
do serviço de inspeção, mas o RIISPOA já foi atualizado, e fala que a avaliação ant 
mortem pode ser realizada por um fiscal competente do SIF, desde que casos suspeitos 
seja separados e segregados e que a avaliação seja fita por um médico veterinário. Então 
o agente do SIF pode fazer a inspeção ant mortem, avaliação documental, avaliação dos 
animais, se não teve nada o abate acontece, porém, uma vez segregado, foi para a 
pocilga de sequestro, somente o veterinário pode fazer a avaliação e a liberação. 
 
 
- BOLETIM SANITÁRIO: São informações importantes relacionada a parte sanitária 
de determinada granja, vai está escrita no boletim sanitário. EX: Origem, qual a granja, 
localização da granja, informações vacinais, se apresentou algum sintoma clínico 
quando estava aguardando para o abate, se houve alguma medicação, e se respeitou o 
período de carência dos medicamentos. Tem que ir com o carimbo e a assinatura pelo 
RT da granja. 
Outra informação que tem que estar presente é a data e a hora da retirada da ração, 
porque? Tem que ter o jejum mínimo, e qual o tempo de jejum? 8 horas e tempo 
máximo 24 horas. Descanso, qual o mínimo no frigorífico? 8 horas, dependendo do 
caso pode ser reduzido para 6 horas. 
 
- GTA: Hoje em MG, retira-se o documento no IMA, só pode ser realizado a retirada 
por veterinário credenciado para fazer isso, e caso a granja não tenha o veterinário para 
fazer isso tem que pessoalmente o escritório do IMA para o servidor do IMA retirar o 
documento. O que vem descrito no documento? Contém as informações sanitárias, que 
tem como finalidade o transporte, porque na verdade a GTA é um documento de guia de 
trânsito, então qual a grande finalidade desse documento? Levar as informações de 
origem, de onde o animal veio, e para onde ele tá indo,por que a importância da GTA, é 
que caso o animal seja parado em alguma fiscalização tenho que saber, porque ele saiu 
da granja? Pra onde ele ta indo? Então nesse caso a finalidade do GTA é ABATE. 
Quantidade de animais também é muito importante, porque isso é dado zootécnico. 
 
 
 O ministério da agricultura, prevê no decreto 50.741 a fiscalização do trânsito de 
animais, sendo qual for a via de trânsito a apresentação da documentação é obrigatória, 
ou seja, via de trânsito rodoviário, seja aquático (navio) ou terrestre independente da 
finalidade. 
O estabelecimento deve apresentar previamente ao abate a duração do abate a 
documentação referente ao manejo e ao lote. Oque quer dizer? O estabelecimento deve 
apresentar ao ministério da agricultura uma fiscalização prévia do abate no mínimo 24 
horas de antecedência e o abate sanitário, ou seja, o que ele vai abater no dia seguinte 
tem que avisar no dia anterior. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
09/03/20 
Qual a diferença da GTA para o boletim sanitário? A GTA possui informações mais 
direcionadas a procedência, quantidade de animais, e o trânsito do animal. Já o boletim 
sanitário complemente o GTA, ou seja, não pode ir só um ou outro documento, tem que 
ir os dois para que ocorra a liberação para que possa realizar o abate, e no boletim 
sanitário vai informações relativas a sanidade do animal. 
No boletim sanitário tem a descrição se o animal é imuno castrado ou se tem castração 
cirúrgica. E por que isso é importante para o suíno? Porque para suínos é PROIBIDO o 
abate de animais inteiros, então tem que castrar os animais, mas atualmente tem se 
 
 
usado a imunocastração, e o que é isso? VACINA. Não tem a remoção cirúrgica do 
testículo, então o animal vai chegar para o abate e vai achar que é um animal inteiro, 
mas sabe- se que a imuocastração leva a hipotrofia do testículo, porque a vacina inibe a 
liberação do hormônio (testosterona), então o animal não tem o desenvolvimento 
testicular completo, ou seja, ele fica pequeno, mas se mesmo assim teve dúvida o fiscal 
pode segregar a carcaça e fazer a avaliação hormonal. 
Outro documento a ser apresentado é a comunicação de abate, e esse documento é de 
responsabilidade de frigorífico. O que é isso? O estabelecimento deve apresentar 
previamente ao abate a programação do abate (identificação, manejo, procedência). 
Então o que acontece? O controle de qualidade do frigorífico, tem que informar com 
pelo menos 24 horas de antecedência a fiscalização a programação do abate informando 
a quantidade de animais que serão abatidos no dia seguinte, e mais ou menos o horário 
em que os animais irão chegar. E porque disso? Programação. 
Para realiza essa inspeção, o inspetor do SIF tem que ter a PAPELETA DE INSPEÇÃO 
ANTE MORTEM. 
 
 
 
 
 
 
- Nos casos suspeitos de uso de substância proibida, ou falta de informação sobre 
período de carência, um medicamento que não pode ser utilizado é o (clofernicol)? Ou 
quando não respeita esse período, o veterinário da inspeção pode segregar o lote. Depois 
de analisar novamente, pode ser realizado o abate, mas mesmo assim o lote ainda fica 
segregado, para só depois que chegar um laudo comprovando que não tem risco de 
contaminação o lote pode ser liberado para comercialização. 
O que é essa papeleta? Está descrita no art 711 dos suínos e seus anexos. Seu 
preenchimento é feito pelo SIF. 
 CLASSIFICAÇÃO: Mancando? Dor? Hematoma? 
 TIPO DE CARNE: Banha ou não (Animal muito gordo) 
 
 
 REFUGO: Muito pequeno e muito magro. (Pensar em doença) 
 LEITÃO: Quantidade 
 HORA CHEGADA/SAÍDA, Nº POCILGA, Nº DO LOTE, PROCEDÊNCIA E 
ATESTADO SANITÁRIO (Compromete rastreabilidade). 
O que é o exame ante mortem? Exame visual, observando-se com cuidado o 
comportamento dos animais. Deve-se colocar os animais na pocilga de sequestro, e que 
aqueles que por motivo de ordem sanitária necessitem do exame individual. 
Então, animal chegou, apresentou qualquer alteração no comportamento ou alteração 
física (lesão) vai ser encaminhado para pocilga de sequestro. Tais animais que estão na 
pocilga de sequestro a critério do médico veterinário poderão ficar retidos em 
observação e destinação ao abate de emergência mediata ou imediata. 
O que é o abate de emergência? Olhou não tem nada, animal vai para a pocilga de 
matança, e vai para o abate normal. Observou algum animal morto, vai para necropsia 
Não tem animal morto, mas tem animal com alguma alteração comportamental ou 
física, nesse caso ele vai para a pocilga de sequestro, ou seja, vai ficar segregado e vai 
passar por uma avaliação o médico veterinário, e é ele que vai dar o destino. Porque? 
Todos os animas que estão na pocilga de sequestro vão para o abate de emergência 
porque apresentou alguma anormalidade. 
O abate de emergência é divido em: EMERGÊNCIA MEDIATA E EMERGÊNCIA 
IMEDIATA; 
Na emergência MEDIATA, o animal fica por último para ser abatido depois da matança 
normal, e nesses casos o animal pode esperar até dois dias para ser abatido, por 
exemplo, o veterinário pode falar “vamos aguardar para ver se esses sintomas vão 
melhorar, porque se somente um suíno apresentar os sinais, o veterinário pode segregar 
o lote todo, por que pode ser uma doença contagiosa”, por isso é uma emergência 
mediata, ou seja, fica por último. 
Na emergência IMEDIATA o animal precisa de abate naquele momento. 
CONCEITO 
 
 
EMERGÊNCIA IMEDIATA: Destina-se ao sacrifício, logo após o desembarque dos 
animais incapacitados de locomoção, em que seu estado clínico recomende seu 
sacrifício imediato. 
 Se já tiver iniciado o abate, os animais vão para o abate normal. 
EMERGÊNCIA MEDIATA: É o abate dos animais não liberados da pocilga de 
sequestro após o exame clínico, devendo ser efetuado DEPOIS da matança normal. 
Porque? Evitar contaminação. Ex: Hérnia 
Nos casos de hipertermia ou hipotermia a matança deve ser realizada na sala de 
necropsia destinando as carcaças e vísceras a condenação total. 
Ex: Animal com alteração de temperatura, acidose metabólica (animal chega com 
hipertermia). O que faz normalmente? Abate na sala de necropsia e é avaliado no 
mesmo local (teoria), na pratica como não é todo estabelecimento que tem sala de 
necropsia, o procedimento ocorre na sala de abate. Depois do abate o animal vai para o 
DIF (Departamento de infecção final). 
Como ocorre o processo? O animal chegou na linha de abate, quando chega na área de 
inspeção ele é desviado para o DIF, ele não continua na linha normal de abate. Se ele 
estava na emergência seja mediata ou imediata, o animal fica marcado e é desviado. 
- Na legislação, fala que as marcações podem ser tatuagens, brincos, carimbos. 
Inspeção ante mortem – Desvio para a sala de sequestro – Matança de emergência 
(mediata ou imediata). Se é um animal com fatura e estado de sofrimento ele é 
classificado como IMEDIATA, e é realizado ANTES da matança normal. Se é um 
animal com suspeita de doença infecto contagiosa? MEDIATA, DEPOIS da matança 
normal. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Exemplos: 
- ART 94: Erisipela; Casos agudos de eritema cutâneo difuso, devem ser abatidos por 
último. Classificado como matança de emergência MEDIATA, porque? É uma suspeita 
de doença infecto contagiosa. 
- ART 104: Proibido abate de animais não castrados ou que mostrem sinais de castração 
recente. Poderá ser permitido o abate de animais castrados por meio de métodos não 
cirúrgicos, desde que o processo seja aprovado pelo órgão competente do MAPA. 
Proibidos o abate de animais inteiros. Se chega animal inteiro ele é segregado para a 
matança de emergência mediata, porque provavelmente vai condenar a carcaça toda. A 
única exceção que tem é quando o animal é imunocastrado. 
Após o animal que não era castrado ser abatido, a legislação permite eu seja realizado 
teste de cocção da carne, em que se retira pedaços da carcaça coloca dentro de 
elermeyer,fecha e cozinha. Após um tempo destampava e observava qual era o odor. 
Não deu cheiro, mas ainda estou na dúvida, então a carcaça fica retida mais um dia e faz 
o teste novamente, pois falam que após 24 hs de refrigeração o hormônio concentra 
mais na carne. 
- ART 97: Animais mortos, ou impossibilitados de locomoção em veículos já vai ser 
encaminhado para a sala de necropsia, mas o SIF tem que estar ciente porque o 
procedimento só pode ser realizado pelo médico veterinário, e de preferência rápido, 
pois se identifica algo errado pode condena todo o lote. 
 SAMUZINHO: Carrinho eu leva os animais impossibilitados de locomoção. 
PRINCIPAIS OCORRÊNCIAS OBSERVADAS NO EXAME ANTE MORTEM: 
 Suínos incapacitados não lesionados (cansados); 
 Suínos incapacitados lesionados (fraturas, contusões); 
 Suínos “DOWNERS”: Animais em estado de exaustão provocado pelo excesso 
de ácido lático (acidose metabólica); 
 Suínos com incapacidade de locomoção: Tremores, aumento de TC, FC e FR, 
manchas avermelhadas na pele cianose, colapso e óbito. 
 Suínos mortos (pisoteamento no caminhão); 
 Suínos com prolapso retal: Teoricamente classificado como abate de emergência 
mediata, mas se tiver mais algum animal para ficar na pocilga com ele, como o 
suíno é muito curioso, outro animal começa a comer, então para não correr esse 
risco, animais com prolapso retal são abatidos como emergência imediata, pois 
assim não corre o risco de contaminar a sala de abate. 
 Suínos com hérnia. 
 
 
- SALA DE NECROPSIA 
 Área mínima: 20 m²; 
 Forno crematório/ autoclave: Mínimo 125° C (se tiver algum animal com 
doença infecto contagiosa já é incinerado) 
 Produtos: fins industriais (adubo): Quando abate animal, não tem doença 
infecto contagiosa, então posso colocar para adubo ou destinar para graxarias. 
 Realizado pelo médico veterinário e auxiliares do SIF 
 ART 99: Confirmada a suspeita, o animal morto e seus resíduos devem ser 
incinerados ou autoclavados em equipamentos próprio, que permita a destruição 
do agente. Se o frigorífico não tem equipamento parra incinera o animal caso 
seja confirmado uma doença contagiosa, ele manda para uma empresa 
terceirizada e essa empresa tem que mandar um laudo confirmando que o 
animal foi incinerado. 
- QUAIS OS OBJETIVOS DA INSPEÇÃO ANTE MORTEM 
 Examinar o estado sanitário dos suínos e auxiliar com dados informativos a 
inspeção post mortem 
 Refuga de no mínimo 10 dias as fêmeas quando diagnosticado parto recene ou 
aborto. Só poderão ser abatidas no mínimo 10 dias contados da data do parto, 
desde que não seja portadoras de doenças infectocontagiosas. 
 Fêmeas em gestação adiantada ou sinais de parto recente, não portadoras de 
doenças podem ser retiradas do estabelecimento pra melhor aproveitamento, 
observados os procedimentos definidos pelo serviço de saúde animal. 
 Verificar quando for o caso, peso, classificação e procedência. 
 Certificar as condições higiênicos sanitárias. 
 Fêmeas que saíram, foram condenados, podem retornar para a granja? Não, 
porque corre o risco de contaminação, então após o refuga de 10 dias elas são 
abatidas normalmente. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RESPOSTA: 
1) NECROPSIA 
2) MATANÇA DE EMERGÊNCIA IMEDIATA 
3) MATANÇA DE EMERGÊNCIA MEDIATA 
Explicação do exercício 
1) NECROPSIA. O animal chegou, tem a rampa de desembarque, e essa 
rampa já dá acesso a pocilga de chegada e seleção, então, todos os animais 
vão passar pela pocilga de chegada e seleção. Se o animal já chegou morto, 
ele já vai para a sala de necropsia, não passa por nenhuma pocilga. 
2) POCILGA DE SEQUESTRO – ABATE DE EMERGÊNCIA IMEDIATA. 
Exceção: Ele deveria ser abatido e levado para a sala de necropsia? Só se 
ele tivesse HIPERTERMIA. Então, quando tem hipotermia ou hipertermia, 
a legislação determina que o animal seja sacrificado na sala de necropsia. 
Nesse caso, o animal não é abatido na sala de abate. 
3) POCILGA DE SEQUESTRO – ABATE DE EMERGÊNCIA MEDIATA. 
Durante o tempo que ele vai ficar segregado, o que eu tenho que observar? 
Avaliar comportamento, porque? As vezes ele a magro e apático por que do 
lote era o que não se alimentava direito, então você vai observar até o final 
do abate como ele vai se comportar. Mas se ele estava magro, apático e com 
o comportamento normal, talvez ele estava doente De qualquer maneira ele 
vai ser abatido por último e vai ser desviado para o DIF. Nesse caso, se o 
fiscal quiser e falar “a não ele está doente” eu vou deixar pra abater ele 
amanhã e vou segregar todo o lote. Ele pode fazer isso? PODE! Porque se 
um animal apresentou algum sinal para determinada doença, talvez todo o 
lote venha apresentar. 
O QUE EXAME POST MORTEM – RIISPOA ART 126 
Exames pós mortem 
É o exame da carcaça e das partes da carcaça, da cavidade, dos órgãos, dos tecidos, de 
linfonodos realizado por visualização, palpação, olfação e incisão (cortar os linfonodos, 
língua, coração), sendo assim o exame pós mortem é macroscópico, somente em casos 
duvidosos, em que não se tem certeza que pode-se complementar com exame 
 
 
microscópico. Quando necessários demais procedimentos (exames complementares) 
definidos em órgãos complementares podem ser realizados. 
Faz-se o exame macroscópico do conjunto de cabeça, vísceras torácicas, vísceras 
abdominais, pélvicas, lado externo e interno da carcaça na parte cranial e caudal da 
carcaça, linfonodos facilmente acessível e arcada dentaria (usada mais em bovinos). 
Quem faz a inspeção pós mortem? Servidores competentes do SIFI fazem inspeção ante 
mortem na linha de inspeção. Dessa forma tanto a inspeção ante mortem quanto a pós 
mortem é exclusiva e especifica do departamento de inspeção. 
Na linha de inspeção, quem faz a inspeção pos mortem são os servidores do SIFI, então 
durante o abate quem ficará abrindo os órgãos, abrindo as carcaças, e abrindo os 
linfonodos, servidores competentes do SIFI que normalmente são os agentes de 
inspeção. Detectou alguma anormalidade é desviado para o DIF, e quem vai fazer a 
avaliação final é médico veterinário para estabelecer a destinação da carcaça, mas os 
servidores são treinados para identificar lesão. 
O auditor com formação em medicina veterinária é o responsável final pela liberação e 
o agente de inspeção faz o serviço na linha de inspeção. 
Como acontece? 
Lesões ou anormalidades sem comprometer a carcaça e outros órgãos – a parte afetada é 
condenada – o restante da carcaça e outros miúdos são liberados. 
Lesões ou anormalidades eu comprometem carcaças e outros órgãos – a carcaça e os 
miúdos são desviados ao DIF – São examinados e julgados – Vão para a destinação 
adequada. 
 
FASE PREPARATÓRIA DA LINHA INSPEÇÃO 
- É o abate do animal! É a fase que os funcionários da empresa vão fazer, para na hora 
que chegar a inspeção já estiver limpo. É feita pelos funcionários da empresa durante a 
linha de abate. 
EX: Coação. Só consigo avaliar se ele estiver fora da carcaça, e quem faz essa retirada é 
o funcionário da empresa. 
 
 
Ex: Abertura da papada (tem a parte de inspeção de papada), então quando chegar na 
inspeção em que tá tudo pronto já. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
- APROVEITAMENTO PARCIAL: Quando condeno uma parte da carcaça (ex: 
condenei dianteiro, mas liberei traseiro); 
- APRROVEITAMENTO CONDICIONAL: Essa carcaça pode ser aproveitada se for 
destinada ao calor, ou seja, vai ter que passar por um processo de cozimento ou pode ser 
totalmente condenada. 
 Qualquer anormalidade vai para o DIF, ao menos que seja uma coisa muito 
pequena, ai tira na própria linha de abate. 
 
FLUXOGRAMA DE INSPEÇÃO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 A partir da abertura torácica é de interesse da inspeção, em que é o início da área limpa, 
em que tem abertura abdominal torácica – oclusão do reto – abertura da papada – 
Ocorre a primeira inspeção da linha que é inspeção de cabeça e papada e é denominada 
A1.

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