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LIVE 4 0 A advocacia em planejamento sucessório e em leilões público

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LIVE - Estagiário 4.0: "A advocacia em planejamento sucessório e em leilões 
públicos" 
Nome: Vanessa de Oliveira Martins Matricula: 201701258358 
 
Live ministrada pelo Dr. Carlos Ramon Marçal Gonçalves, o primeiro ponto abordado 
concerne no estudante que sai da faculdade para ser advogado litigante e há pouco 
fomento na faculdade para o direito consultivo. Explicou professor o que é leilão público, 
vejamos, um leilão é uma venda pública onde qualquer pessoa física ou jurídica com mais 
de 18 anos pode participar, sendo que o vencedor do certame é aquele que ofertar o maior 
lance acima do valor mínimo definido em cada lote. Hoje em dia, é possível participar de 
leilões que são realizados apenas pela internet para adquirir os mais diversos bens tanto 
para o seu uso pessoal como para a sua empresa. Além dessa modalidade online, também 
existe a modalidade mista, realizada online e presencialmente ao mesmo tempo, e a 
modalidade somente presencial, realizado em local físico e no qual lances pela internet 
não são aceitos. Em linhas gerais, um leilão funciona quase exatamente da maneira que o 
vemos representado em filmes e obras de ficção: o item leiloado é apresentado, o valor 
mínimo anunciado e então começa uma rodada de lances, em que quem der o maior lance 
leva o produto. Uma vez que o vencedor é definido, ainda é necessário passar por alguns 
processos antes da venda ser concretizada, como, por exemplo, verificar se o lance 
realizado é igual ou superior ao lance mínimo desejado pelo vendedor. Isso acontece 
porque nem sempre o lance mínimo é conhecido pelos interessados antes da abertura da 
audiência de leilão. Por esse motivo, é sempre muito importante avaliar os parâmetros de 
negócio para ter firmeza quanto à decisão de um lance mínimo. O leilão e o pregão são 
muito parecidos e é natural que possa haver confusões em relação aos dois termos. 
Enquanto no pregão eletrônico a administração pública está comprando bens e serviços, 
no leilão, a administração está vendendo bens apreendidos ou que não são mais 
necessários para o funcionamento de um órgão público ou então fazendo a concessão de 
aparelhos públicos. O professor também explicou sobre o leilão de primeira praça e o de 
segunda praça, vejamos, por que há a divisão em primeira e segunda praça? O primeiro 
passo para conhecer as diferenças entre a primeira e a segunda praça é entender por que 
os leilões de imóveis são divididos por elas. Os leilões judiciais, o tipo mais comum de 
leilão, se originam de um processo judicial, geralmente quando o expropriado se recusa 
a solucionar alguma dívida de forma amigável. Nessa modalidade de leilão, quem está 
executando a venda do imóvel é o Poder Judiciário. Para que a venda se conclua, são 
estipuladas duas datas: a primeira praça, que coincide com a abertura do leilão, e a 
segunda, que ocorre três dias após a abertura da primeira. Na primeira praça, ou seja, logo 
quando o leilão começa, o imóvel é oferecido pelo preço da respectiva avaliação 
executada por um oficial de justiça. Como não há nenhum desconto, a chance de 
arrematar é muito maior do que na segunda, já que a concorrência é significativamente 
menor. Em alguns leilões, é possível que o valor do lance na abertura seja superior ao 
preço do imóvel no mercado o que o torna atrativo logo no início. Essa é uma estratégia 
de alguns investidores; arrematar na primeira praça quando o preço está interessante e 
garantir o imóvel sem concorrência, ao passo que na segunda praça, em virtude do preço 
ficar muito baixo, atrai muita concorrência e no calor da disputa acaba-se pagando mais 
do que na primeira praça. segunda praça Após três dias da abertura do leilão começa a 
segunda praça, que majoritariamente dura por 20 dias. Nesse período, é aplicado um 
desconto (previsto no edital do leilão) que pode chegar a até 50% do preço de avaliação 
do imóvel. A segunda praça configura uma ótima oportunidade de investimento, seja para 
moradia ou para revenda do imóvel, porém a concorrência é bem maior se comparada 
com a primeira. Os lances dados pelos participantes diminuem, gradativamente, o 
desconto aplicado, em alguns casos chegando próximo da avaliação inicial. 
 
Por isso para arrematar em segunda praça, é preciso estar bem empenhado em superar os 
lances da concorrência e adquirir o imóvel, lembrando que é sempre importante fixar um 
valor máximo que se está disposto a pagar, para não correr o risco de não fazer um bom 
negócio. É importante também contar com a assessoria de um advogado, tanto para a 
compreensão do edital quanto para os processos pós arremate. O professor também 
abordou o tema ITMCD e sobre vendas de imóveis de causa mortis, vejamos, O 
Imposto sobre Transmissão Causa Mortis e Doação (ITCMD) é um tributo brasileiro 
aplicado sobre heranças e doações que tenham sido recebidas. Ele é de competência 
estadual e do Distrito Federal e, assim, sua aplicação, alíquotas, cálculos e procedimentos 
podem variar de estado para estado, dentro das margens previstas em lei. Apesar dessa 
particularidade, o imposto está previsto na Constituição Federal, mais precisamente no 
artigo 155, e também no Código Tributário Nacional, aparecendo entre os artigos 35 e 
42. O fato gerador do ITCMD é a transmissão causa mortis de imóveis e doação de 
qualquer bem ou direito. Ou seja, sempre que os herdeiros recebem um imóvel (casa, 
apartamento ou outra edificação ou terreno) em decorrência do falecimento do 
proprietário, eles devem recolher o tributo nas alíquotas previstas em seu estado. Além 
disso, quando há doação de dinheiro ou outros bens entre pessoas, o ITCMD também 
deve ser calculado e recolhido. O Imposto sobre Transmissão Causa Mortis e Doação 
pode incidir sobre previdência privada, de acordo com o estado de origem da aplicação. 
Em alguns planos, o saldo remanescente do investimento pode ser herdado por familiares 
do investidor. Assim, o valor recebido por eles será tributado pelo ITCMD. Contudo, essa 
não é uma regra. Recentes decisões judiciais estão derrubando a cobrança do imposto 
sobre o investimento em aposentadoria complementar. E a explicação é simples. Segundo 
a SUSEP, Superintendência de Seguros Privados que fiscaliza e regulamenta os planos 
de previdência privada, o PGBL é visto como um tipo de investimento enquanto o VGBL 
é considerado um seguro. No Brasil, seguros não são tributados, logo, os planos VGBL 
não deveriam ter incidência de ITCMD. Foi essa a interpretação da desembargadora e 
relatora Ana Maria Pereira de Oliveira do TJ/RJ quando decidiu que a cobrança do tributo 
sobre planos VGBL seria inconstitucional no estado do Rio de Janeiro. Outras decisões 
semelhantes foram tomadas em estados como Paraná e São Paulo. Assim, é importante 
verificar a situação do recolhimento do ITCMD sobre planos de previdência privada em 
cada um dos estados. Mas a tendência é que a cobrança seja questionada em todo o país. 
Sem a incidência do Imposto sobre Transmissão Causa Mortis e Doação na herança de 
planos, a rentabilidade da previdência complementar fica ainda mais atrativa. Como 
mencionamos, a aplicação do ITCMD é diferente em cada um dos estados brasileiros. 
Mas, basicamente, o tributo deve ser aplicado sempre que uma pessoa receber uma 
herança ou doação de outra. Assim, no ato da regularização e formalização da 
transferência, o imposto já deve ser calculado e recolhido junto aos cofres estaduais. É 
importante esclarecer que o recolhimento do imposto é de responsabilidade de quem está 
recebendo o bem ou direito. De acordo com a legislação, o valor deve ser pago pelo 
contribuinte nas seguintes situações: Na transmissão “causa mortis”: o herdeiro ou o 
legatário, na doação: o donatário, na cessão de herança ou de bem ou direito a título não 
oneroso: o cessionário, no fideicomisso: o fiduciário. Dessa forma, aqueles que recebem 
a herança precisam recolher o ITCMD.No caso de um dos herdeiros abrir mão do seu 
valor, a renúncia também será tributada. Ela entra como doação e os seus beneficiários 
(no caso, os demais herdeiros) devem fazer o pagamento referente ao valor doado.

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